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“Você viu Trevor?” Eu repeti.<br />

“Ele está em casa.” Ela rosnou.<br />

“Você quer dizer que eu poderia ter ficado em casa também?” eu murmurei. Eu só fui<br />

ao colégio hoje pra encontrar ele.<br />

Ela rolou seus olhos para mim.<br />

Eu imaginei se eu já fosse uma vampira. Eu me transformaria em uma morceguinha<br />

muito sexy e me enroscaria nela e naquele cabelinho loiro impecável.<br />

“Duh. Ele está doente.” Ela disse finalmente. Examinando-me como se eu, também,<br />

tivesse uma doença contagiosa.<br />

Doente? Matt disse que ontem a noite ele estava pálido e não se sentia bem. Minha<br />

cabeça acelerou. Doente de que? Luz do dia? Alho? Jagger e Luna já o haviam levado<br />

ao cemitério de Dullsville. Agora Trevor poderia estar dormindo num caixão vermelhoe-branco.<br />

Eu precisava agir logo.<br />

Eu tinha passado a maioria da minha vida se entrando e saindo de lugares -minha casa, a<br />

Mansão, as escolas elementares e medianas de Dullsville. Mas desde que eu ainda era<br />

uma mera mortal e ainda não possuía os poderes de um morcego, Dullsville High estava<br />

ficando mais difícil de passear, subir, ou qualquer outra coisa. O diretor contratou<br />

seguranças para vigiar todas as entradas o campus, para as criancinhas que saiam para o<br />

almoço e não voltavam mais. Dullsville High estava se tornando um Alcatras, como se<br />

todo campus estivesse rodeado por água frígida e tubarões assassinos.<br />

Em vez de sair furtivamente , eu teria que fazer minha saída conhecida.<br />

Eu abri a porta de escritório da Enfermeira William para achar três outroas crianças<br />

ofegando, tossindo, e espirrando na sala de espera, enquanto olhavam pra mim como se<br />

fosse eu que estivesse doente.<br />

Eu percebi isto poderia levar muito mais tempo do que esperar o sinal tocar.<br />

Eu fiz algumas notas no meu diário Olivia quando a enfermeira William, uma mulher<br />

saudável, saiu de sua sala. Exposta a resfriados sazonais, alergias, e desculpas,<br />

enfermeira William era impérvia a narizes gotejantes. Olhando mais como ela saísse de<br />

um ginásio que um quarto de exame, ela provavelmente poderia tirar a própria pressão<br />

sanguínea com um único bicep.<br />

“Teddy Lerner”, ela chamou, lendo sua caderneta. “É sua vez.” ela disse, dando um<br />

sorriso Colgate.*<br />

”Eu preciso de sua ajuda imediatamente.” Eu disse me levantando e segurando meu<br />

estômago. “Não sei se consigo esperar por muito tempo.”<br />

O Teddy me olhou, o nariz dele tão vermelho quanto o do Rudolph, olhou e espirrou.<br />

Eu quase me senti mal, mas eu sabia que tudo o Teddy precisava era um lenço de papel<br />

grande e uma tigela de sopa de galinha. Se eu não encontrasse logo Trevor Mitchell,<br />

poderia não restar qualquer sangue na cidade.<br />

“Tudo bem, Raven.”<br />

Enfermeira William, como o diretor Reed, me chamavam pela base do primeiro-nome,<br />

desde que eu tinha ido a cada dos escritórios deles em numerosas ocasiões.<br />

Eu a segui até sua sala - um quarto pequeno, estéril, com jarros habituais de depressores<br />

de língua, Band-aids, e uma cama azul.<br />

Eu sentei numa cadeira de metal próxima a mesa dela.<br />

“Eu tenho uns calafrios desde que eu acordei.” Eu menti.<br />

Ela examinou meus olhos com uma pequena caneta-lanterna.<br />

“Ãn-ram.” Ela disse.

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