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A PRÁTICA DA ESPIRITUALIDADE segundo os Padres do Deserto ...

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sózinh<strong>os</strong>, nós tem<strong>os</strong> um poder<strong>os</strong>o alia<strong>do</strong> na graça de Deus o qual<br />

trabalha em nós e con<strong>os</strong>co atravéz <strong>do</strong> Espírito Santo o qual habita em<br />

nós.<br />

N<strong>os</strong> primeir<strong>os</strong> an<strong>os</strong> da Igreja, <strong>os</strong> Cristã<strong>os</strong> procuravam trabalhar<br />

sua própria salvação atravéz de ofereciment<strong>os</strong> máxim<strong>os</strong> de sacrifício:<br />

o martírio. Durante <strong>os</strong> primeir<strong>os</strong> três sécul<strong>os</strong>, dez grandi<strong>os</strong>as<br />

perseguições concederam à milhões de Cristã<strong>os</strong> a chance de<br />

empenhar-se pela perfeição. Derramar o próprio sangue em nome de<br />

Cristo se tornou o ideal no trabalho para a própria salvação.<br />

Quan<strong>do</strong> Constantino se tornou impera<strong>do</strong>r e publicou seu decreto<br />

de tolerância <strong>do</strong> Cristianismo<br />

(313 D.C.), <strong>os</strong> Cristã<strong>os</strong> tiveram que encontrar uma outra forma de<br />

trabalhar na sua salvação. Muit<strong>os</strong> procuraram suas próprias salvações<br />

na solidão <strong>do</strong> deserto. Como não era mais p<strong>os</strong>sível de derramarem<br />

seu sangue em nome de Cristo, eles procuraram em oferecer à Ele<br />

seus corp<strong>os</strong> como um “sacrifício vivo, santo, agradável à Deus”<br />

(Rom 12:1). Eles pegaram as dicas de vers<strong>os</strong> como: “Pois <strong>os</strong> que são<br />

de Jesus Cristo crucificaram a carne, com as paixões e<br />

conscupicências”. (Gal 5:24) e “...castigo o meu corpo e o mantenho<br />

em servidão, de me<strong>do</strong> de vir eu mesmo a ser excluí<strong>do</strong> depois de eu<br />

ter prega<strong>do</strong> a<strong>os</strong> outr<strong>os</strong>” (1Cor 9:27). Outr<strong>os</strong> vers<strong>os</strong> falam desta<br />

estrada à perfeição como uma competição atlética, “Nas corridas de<br />

um estádio, tod<strong>os</strong> correm, mas bem sabeis que um só recebe o<br />

prêmio. Correi pois, de tal maneira que o consigais”.<br />

(1Cor 9:24) e, “Corram<strong>os</strong> com perseverança ao combate<br />

prop<strong>os</strong>to...(Heb 12:1).<br />

Outr<strong>os</strong> vers<strong>os</strong> ainda falam desta busca para a perfeição como uma<br />

guerra, “Ainda não tendes resisti<strong>do</strong> até o sangue, na luta contra o<br />

peca<strong>do</strong>”. (Heb 12:4) e, “Suporta comigo <strong>os</strong> trabalh<strong>os</strong>, como um bom<br />

sola<strong>do</strong> de Jesus Cristo. Nenhum solda<strong>do</strong> pode implicar-se em<br />

negóci<strong>os</strong> da vida civil, se quer agradar ao que o alistou.” (2Tim 2:3-<br />

4). Outras imagens desta disputa assemelhan-se como uma luta com<br />

animais selvagens, “Sede sóbri<strong>os</strong> e vigiai. V<strong>os</strong>so adversário, o<br />

demônio, anda ao re<strong>do</strong>r de vós como um leão que ruge, buscan<strong>do</strong> a<br />

quem devorar”. (1Ped 5:8).<br />

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