DIVERSAS TÉCNICAS DE RESPIRAÇÃO PARA O CANTO - CEFAC
DIVERSAS TÉCNICAS DE RESPIRAÇÃO PARA O CANTO - CEFAC
DIVERSAS TÉCNICAS DE RESPIRAÇÃO PARA O CANTO - CEFAC
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
MAYRA CARVALHO OLIVEIRA 26<br />
por pressão negativa, existe grande quantidade de ar retirada pelos pulmões.<br />
É muito comum que os atores levantem os ombros antes do grito e esta<br />
atitude fatalmente soltará o cinturão pélvico, deixando obviamente o grito<br />
sem o apoio pélvico e caindo na garganta; logo, recomenda-se muito<br />
cuidado, observação e muito treino.<br />
Se o apoio está a cargo do cinturão pélvico, as costelas são<br />
responsáveis pela pressão de sucção e de expulsão da coluna aérea. O<br />
vento, ao passar pelas pregas vocais faz com estas vibrem, produzindo o<br />
tom fundamental ou som inicial, que será amplificado e modelado na<br />
sequência de percurso de expulsão. Na amplificação sonora, os seios<br />
paranasais e o osso esterno têm grande participação. A modelagem ocorre<br />
por conta dos lábios, da língua, do véu palatino e demais componentes buconasais.<br />
1. Barriga para dentro (quatro dedos abaixo<br />
do umbigo ou, se preferir, logo acima do<br />
osso púbico).<br />
2. Movimento da massa glútea fechando as<br />
nádegas.<br />
3. Os joelhos devem permanecer “bobos”.<br />
4. Ao andar, contrair as nádegas<br />
alternadamente.<br />
Pinho, 1996, concorda que o melhor padrão respiratório para voz<br />
falada e voz cantada é mesmo o costo-diafragmático-abdominal e explica<br />
que para que haja o aumento da intensidade vocal com menor esforço<br />
glótico é necessário que haja um aumento da pressão subglótica. Em<br />
situação de fala usual em forte intensidade, os músculos inspiratórios<br />
(intercostais externos e diafragma) relaxam, ao mesmo tempo que os<br />
músculos intercostais internos e a musculatura da cinta abdominal entram<br />
em atividade. Sendo assim haverá um aumento do fluxo de ar expiratório,<br />
gerando um aumento da pressão subglótica, aliada à adução glótica.