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DIVERSAS TÉCNICAS DE RESPIRAÇÃO PARA O CANTO - CEFAC

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MAYRA CARVALHO OLIVEIRA 18<br />

vibração das pregas vocais. Quando estão "treinando" sua voz, os locutores<br />

ou cantores, frequentemente, focalizam no desenvolvimento do controle<br />

consciente do mecanismo de respiração. Este controle consciente, no<br />

entanto, deve sempre ser consistente com as exigências fisiológicas de ar do<br />

indivíduo. Quando um problema ocorre com a respiração, é, muitas vezes, o<br />

conflito entre as necessidades fisiológicas e as exigências da fala/canto pelo<br />

ar que causa o uso incorreto do mecanismo vocal. Nossa dependência da<br />

renovação constante do suprimento de oxigênio impõe certas limitações<br />

sobre quantas palavras podemos dizer, quantas frases podemos cantar ou<br />

quanta ênfase podemos usar em uma expiração.<br />

Ainda segundo Boone e McFarlane, 1994; Pinho, 1998; Ferreira e<br />

Pontes, 1995; Quinteiro, 1989; Baxter, 1990; Crary e Col., 1996; Casanova,<br />

1992; Sataloff, 1997, o ar inspirado entra pelas narinas e passa pelas<br />

cavidades nasais para a nasofaringe através do pórtico velofaringiano aberto<br />

para a orofaringe. Para quem respira pela boca, o ar entra através da<br />

abertura bucal e passa pela cavidade oral, pela superfície da língua até a<br />

orofaringe. O ar, então, flui pela hipofaringe. Da hipofaringe, a inspiração flui<br />

para a laringe (figura 1), passa entre as pregas vocais ventriculares ou falsas<br />

pregas vocais e passa entre as verdadeiras pregas vocais para baixo, para a<br />

traquéia. Na extremidade inferior da traquéia, a via aérea se divide nos dois<br />

tubos bronquiais e bifurcação traqueal. Os tubos bronquiais ramificam-se<br />

adicionalmente em divisões conhecidas como bronquíolos e eles , por fim,<br />

terminam nos pulmões em pequenos sacos de ar conhecidos como sacos<br />

alveolares.<br />

Figura 1- O Trato Respiratório<br />

Observe o nível de repouso do<br />

diafragma delineado no contorno do<br />

diafragma.<br />

As costelas conectadas às doze vértebras torácicas e seus<br />

músculos associados desempenham um importante papel na respiração. O<br />

tórax pode movimentar-se de vários modos. Por exemplo, a parede da caixa<br />

torácica se expande para a inspiração do ar e cai para a expiração. Às<br />

vezes, os músculos acessórios no pescoço auxiliam na inspiração profunda,<br />

quando contraem, pois elevam os ombros e aumentam a dimensão vertical<br />

do tórax. Na base do tórax encontra-se o importante diafragma, um<br />

composto de músculos, tendão e membrana que separa a cavidade torácica

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