Cantico dos Canticos

que sequer leram as Escrituras foram ao encontro de Cristo, aproximaram-se de alguém
que lhes ministrou o evangelho e foram transformados.
Miserável: Ao limitar a si a capacidade de ordenar, orientar ou dirigir os passos de uma
congregação, tenha ela 1 ou 1750 igrejas, privou-a de VIDA. Limitou seus usos e
costumes, seu modo de vestir-se, seu modo de exercer atividades lúdicas, de dançar, rir,
brincar. E em alguns casos interferiu na vida conjugal e sentimental de milhares. Como a
vida espiritual é maior do que pensamos ou imaginamos, como a vida em Deus é ilimitda,
maravilhosa, e somente o Espírito pode conceder o juízo perfeito sobre as coisas, a cada
um, segundo sua vontade que é única para cada crente, criam mecanismos doutrinários que
“sumarizam”, padronizam condutas, vestimentas, modo de viver! A Vida em Cristo não é
limitada nem mesmo a Palavra Escrita. O profeta, LEGISLA contra sua função,
GOVERNA em nome de revelações e o resultado é a LIMITAÇÃO. Chamando de
pecado e considerando imundo coisas que Deus santifica, transformando cada pedaço das
artes, da literatura, da dança, do teatro, do cinema, da musica, dos esportes e de milhares de
coisas como oriundas do inferno, fazem duas coisas. Não percebem o que de Deus foi
deixado na obra e na vida humana. Deus amou o mundo de tal maneira que o abençoou,
que o encheu de si mesmo, de tal modo que é IMPOSSIVEL a homens não recebam dele
inspiração, em algum momento de suas vidas. Milhares de melodias de cantores seculares
foram dadas para eles por Deus, como um presente de graça. E centenas de milhares de
poesias. Muitos poetas escreveram palavras dignas de estarem nas Escrituras, porque o
Espírito estava com eles, em suas lágrimas, em suas dores, em sua aflição.
Porque Deus não se deixou ficar sem testemunho na terra. Paulo fala da lei divina Escrita
nos corações humanos.
Com nojo da humanidade alguns conclamaram suas congregações e verem malignidade em
tudo e em todos. E por isso tornaram uma multidão de pessoas num patamar de
MISÉRIA. Miséria espiritual, privados das artes, cinema, teatro, televisão, literatura e sabese
lá mais o que, obrigados a comerem e a viverem SOMENTE da porção diluída de
esparsos conhecimentos das Escrituras.
Muito do que é denominado “palavra revelada” de certos ministérios é uma porção de nada
com coisa alguma. Consideram revelação espiritual algo sem valor. Tem nome de quem
está vivo, mas estão mortos, parafraseando João na ilha de Patmos.
Cego. Já não conseguem enxergar seus p´roprios erros. Já não conseguem entender o
muito que não compreendem. Não conseguem ultrapassar os limites doutrinários impostos
e não enxergam suas limitações, os erros que cometem e perpetuam.
Nu. A mistura de humanidade, domínio, sectarismo, desamor, raiva, separação,
divisionismo, soberba espiritual e mentira com coisas excelentes, com vislumbres da
eternidade, gera nudez. Gera fraqueza, despreparo, medo. Era medo que enchia o coração
de Adão e de Eva quando se esconderam no Jardim. Tinham medo. Medo é o que
profetas velhos geram para dominar suas congregações. Vociferam o Apocalipse, a abertura
do poço do abismo mais as pragas do Velho Testamento, unidas às angustias da eternidade
de sofrimento da segunda morte, as invocam como um bruxo que invoca encantamentos e
as CONJURA sobre os que se libertam de seu jugo amaldiçoado.
Sim. Essa parte do Estudo tem endereço.
A submissão a um ministério profético que rejeite a universalidade e a liberdade em
Cristo é sinônimo de morte. Não existe salvação na revelação. Ou na unção. Nem na
operação milagrosa. Não há sonho, visão, que possa salvar o ser humano. O apostolado tão
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