Cantico dos Canticos

na esfera judaica, temos os livros místicos, a cabala e tantos outros narrando realidades
espirituais e profecias que jamais foram emitidas por Deus. Todas imaginadas.
Toda inverdade, limitação, doutrinas expúrias e toscas, interpretações vazias ou repletas de
incredulidade, vieram de mestres que rejeitaram o conselho profético, a voz dos profetas, a
direção da profecia. A Profecia é irmã da Revelação. Neste estudo uso como sinônimo a
palavra Profecia da palavra Revelação, ou Iluminamento. Porque a grande característica do
Profeta é ver as coisas ocultas, enxergar o invisível, deslumbrar os mistérios e expor o que
antes não era de publico conhecimento. Por Profeta vou neste estudo designar ao mesmo
tempo o ministério Profético, a Profecia, a Revelação e o Profeta. Para simplificar.
A teologia humana é muitas vezes DIVINIZADA. Ela aparenta humildade invocando
SUBMISSÃO TOTAL as ESCRITURAS, escravizando os homens aos LIMITES da
PALAVRA ESCRITA em detrimento da INSPIRAÇÂO DIVINA.
Em nome de “sola scripturas” rejeitaram veementemente, absurdamente,
imcompreensivelmente ao Espírito Santo sem o qual não há VIDA ESPIRITUAL.
Neste contexto centenas de escolas de ensino das Escrituras abraçaram a Soberba, a de
desprezarem COMPLETAMENTE ao caráter profético, a necessidade da revelação
complementar as disciplinas de interpretação, amarradas a limitação imposta pela letra.
A PEDAGOGIA do Espírito de Deus só é completa com a ciência da Palavra, e a ciência
profética unidas, entrelaçadas, complementares.
A rejeição da palavra profética de modo continuo, instituída até por interpretações
amaldiçoadas, “os dons espirituais cessaram na época dos apóstolos” e coisas do gênero,
tornaram o ministério profético rejeitado, negado, estigmatizado, DESAUTORIZADO,
impedido de “falar” das coisas da Palavra, das grandezas das Escrituras. Criou-se uma
escola que assassinou outra vez, já não bastavam os fariseus que ornamentavam lindamente
ao túmulo dos antigos profetas mortos por seus pais, ao ministério profético em toda terra.
E por todos os lugares teve festa dos demônios. Que gargalharam intimamente.
A situação chegou aos nossos dias em tal grau que há uma contundente manifestação de
“ódio” ao crente que ensaiar uma interpretação ou entendimento bíblico baseado em
visões. Dezenas de professores de seminário, para minha absoluta vergonha, desprezam
profundamente aos que afirma terem ouvido ou recebido, ou compreendido um trecho das
Escrituras por meio de visitação angelical ou por revelação divina. Como se existisse algum
outro meio pelo qual o Espírito não pudesse falar-nos, sendo Ele o Co-Autor de tudo.
O que traduz no mínimo o cúmulo da ironia. Salomão riria já idoso e diria que não vê
“nada de novo na terra” porque “tudo que nós vemos agora os homens já fizeram em
algum instante da história. Mestres com ódio aos profetas. A revelação é sempre
estigmatizada. Jesus como maior de todos os profetas, reverberava coisas nunca ouvidas e
revelações além de tudo que conheciam. E os sacerdotes e escribas decidiram que ele devia
morrer.
Creio que o Senhor Jesus contempla da eternidade a soberba dos mestres e os viu muita
vezes em oculto adorando a obra de suas próprias mãos.
Cheio de plena certeza da SUPERIORIDADE de suas fabulosas conclusões. Só que não.
O resultado de tal artimanha é a REPRIMENDA profética a igreja de Laodicéia.
Pobre, Miserável. Cega e Nua.
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