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Cantico dos Canticos

O mais maravilhoso Estudo de Canatres de Salomão

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Assim é que vamos encontrar a ERVA AMARGA, comida às pressas à hora da partida do<br />

Egito para Canaã. Era um momento por demais solene que marcava o fim da escravidão. É<br />

interessante notar como os mais insignificantes detalhes são até os mais importantes, pois<br />

que muitas vezes passam despercebi<strong>dos</strong>. Quem diria que a erva amarga tem espinhos<br />

semelhantes aos da coroa de Jesus?<br />

Entre os vários tipos de ervas amargas destacam-se dois: a HARHAVINA que no inverno<br />

é macia e adocicada, no verão cheia de espinho e amarga; a dardar saborosa no meio do<br />

inverno cujas folhas são colhidas para salada. No fim do verão as folhas se tornam<br />

barbeadas e em espinhos de cinco pontas. Na páscoa, ambos os tipos são ainda<br />

comestíveis, fibrosas mas não duras ainda. As ervas amargas simbolizavam a amargura <strong>dos</strong><br />

israelitas no Egito. Mas Jesus também se identifica com elas, sua vida no deserto, o destino<br />

que o aguardava na cruz, os mesmos espinhos da coroa que aviltaram sua cabeça. O<br />

sofrimento no Getsemane foi como se ele tivesse provado das ervas amargas, nas horas<br />

que precederam à sua vitória. E estava próxima a Páscoa na qual o Cordeiro de Deus foi<br />

sacrificado. As ervas amargas eram comidas por ocasião da Páscoa, no mês de Aviv, o mês<br />

do renascimento, o mês das chuvas, o mês da primavera, o mês das bênçãos do Espírito, o<br />

Pai <strong>dos</strong> meses e ainda o mês do Pai (Av). O mês da Redenção.<br />

O L I V E I R A S<br />

Quando Jesus nasceu em Belém, todo o vale <strong>dos</strong> pastores estava coberto de oliveira zait ou<br />

etz-zait, nome no original hebraico. Jesus é a oliveira verdadeira.<br />

Há uma característica na folha desta árvore. A parte inferior da folha é coberta por uma<br />

miniatura em escalas esbranquiçadas e prateadas, enquanto que a parte superior é de um<br />

verde escuro. O contraste das sombras produz um brilho prateado único, quando o vento<br />

tange as suas folhas. Os galhos externos movimentam-se na brisa e expõem o lado<br />

prateado de suas folhas, em contraste com a parte verde escuro no topo das folhas do<br />

interior <strong>dos</strong> galhos imóveis.<br />

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