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Cantico dos Canticos

O mais maravilhoso Estudo de Canatres de Salomão

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A moça tentará encontrar o jovem, procurando-o em virtude de suas roupas, junto aos<br />

grupos de pastores que estão nas festas.<br />

No inicio imaginei que não Salomão não soubesse quem era ela. Mas a medida que lermos<br />

Cantares veremos que ele investigou profundamente a “vitima” de sua paixão. E<br />

elaborou um estratagema minucioso para ficar com a moça. Usou to<strong>dos</strong> os seus recursos,<br />

sua juventude, seu charme, disfarçou-se e talvez tenha, tocou e cantou para ela em algum<br />

momento.<br />

Sunamita necessita encontrar o sujeito ousado. E da mesma forma ela vai ser ousada.<br />

Sabe-se lá como, a menina ROUBOU um bando de cabritos. Na pior hipótese, na melhor<br />

ela pediu emprestado. Com certeza os cabritos não lhe pertenciam porque cuidar das<br />

vinhas e correr atrás de raposas o dia inteiro não lhe dariam tempo para exercer um<br />

segundo oficio. A doce trapaceira usurpando o grupo de desnortea<strong>dos</strong> cabritos vai até onde<br />

fica o grupo de pastores e lá estará disfarçado Salomão. Ela o encontra com seus amigos.<br />

Tudo armação. A frase em que ela pergunta onde é que ele leva as ovelhas para beber água<br />

é uma desculpa esfarrapada, só para dar uma “cantada” nele. Na primeira frase que ela fala<br />

já insinua que sem não queria ficar “errante”que aos pés de seus companheiros...” sem você<br />

estou perdida”...Salomão percebe a deixa e ESTRATEGICAMENTE imagina um lugar<br />

longe <strong>dos</strong> olhos da multidão, mas que é conhecido de de facílimo acesso cuidando para que<br />

a moça não se perca! Marcarão um encontro entre eles na manhã seguinte, num lugar que<br />

eles escolhem, longe <strong>dos</strong> olhos da multidão, perto de onde ficam os rebanhos, em campos<br />

fora da cidade. Em dado instante em Cantares ela irá elogiar a voz melodiosa do amado.<br />

Salomão cantava para ela um <strong>dos</strong> seus primeiros 60 <strong>Cantico</strong>s...afinal ele ainda estava<br />

começando sua carreira de compositor. Lá o conquistador cantará, dançará e passará com ela<br />

a primeira noite de liberdade, para ambos. Ela, livre de seus afazeres na vinha (ela fugiu!) e<br />

ele das atividades administrativas reais. E ele pela primeira vez em sua vida, tem alguém ao<br />

seu lado não por causa de sua posição ou poder. Sequer conhece seu nome. Ele também<br />

não a chama pelo nome. Ela não sabe quem ele é ou de onde vem, e ele não leva em conta<br />

sua posição social, ou seu passado. Ela o amava de verdade, voluntária e espontaneamente<br />

e ele, apesar de ter um harém, se enamora da humildade, da franqueza, da beleza e da<br />

pureza do amor da Sunamita. Mas amanhece e o “Cinderelo” tem que deixar seu “disfarce<br />

ao contrário” para voltar a sua posição real. Porém marca com ela um segundo encontro.<br />

Um encontro onde a moça decide contra as condições sociais, assumindo riscos absur<strong>dos</strong>,<br />

entregar-se ao seu amado. Para fugir com ele daquela vida de opressão. O que ela fará será<br />

contra a vontade e sem o conhecimento de seus irmãos. Que se descobrirem são capazes<br />

de matá-la.<br />

Nesse interim várias coisas irão acontecer. As raposas farão a festa na vinha desguarnecida.<br />

A menina embriagada dormirá até tarde e só a muito custo Salomão irá acordá-la. A moça<br />

se desencontrará pelo menos duas vezes com Salomão, e duas vezes com os guardas da<br />

cidade, o primeiro de oficiais idôneos e o segundo com policiais truculentos e cruéis. As<br />

meninas de Jerusalém perceberão a beleza do pastor e intentarão paquerá-lo e ela<br />

enciumada usará de artimanhas, invocará mágicas que não sabe realizar para tentar<br />

intimidá-las com maldições inexistentes.<br />

Na noite chuvosa ele vai até o local determinado, mas a moça inventa uma desculpa<br />

esfarrapada para que ele não entre, sem saber que ele também não possui muito tempo<br />

para estar onde está. Quando ela finalmente se dispõe a abrir a porta, para não ser<br />

descoberto, Salomãoterá fugido para uma festividade que haverá no palácio. Ao ver que o<br />

rapaz por quem se apaixonou não está na porta ela vai até cidade mais próxima e o busca,<br />

mas estava vestida ainda do modo que se preparou para receber a Salomão, e é confundida<br />

e tratada como uma prostituta pelos guardas que cercam a cidade. Ela é atacada, fica quase<br />

despida e é ajudada pelas moças da cidade que se ajuntam, ou a encontram após sua<br />

desesperada fuga. É salva justamente pelas moças da cidade que a reconhecem. Ela dá<br />

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