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Cantico dos Canticos

O mais maravilhoso Estudo de Canatres de Salomão

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Acalme-se rabino! Aquieta-te teólogo! Arreda de mim profeta ignorante! Não te desesperes<br />

mestre! Não sou escravo da teologia sistemática. E nem da espiritualização errante. Esse<br />

capitulo não significa que vou reler Cantares com base de alguma doutrina mística, algum<br />

manual de praticas magicas ou percorrer o Caminho de Santiago do conhecimento bíblico,<br />

abraçar ternamente a maçonaria e numa bela visão ecumênica propor uma conciliação entre<br />

a Cabala e o Caminho. Acalme-se, respire fundo e acompanhe-me. Afinal, porque seria eu<br />

como a que caminha errante junto ao rebanho de teus companheiros... Jesus é Senhor, Salvador,<br />

ressurreto ao terceiro dia, manifestado na carne, justificado em espírito, nenhum outro<br />

nome há dado entre os homens pelo qual possamos ser salvos, todo joelho se dobrará e<br />

toda língua confessará que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai. Jesus que<br />

subindo, concedeu dons aos homens, no qual também temos a remissão <strong>dos</strong> peca<strong>dos</strong>.<br />

Pronto. Pode colocar o lenço de volta ao bolso. Toma um analgésico e sigamos.<br />

As Escrituras brotam, qual ramos de uma videira, num mundo absurdamente mágico. O<br />

homem busca dominar as forças naturais desde o início das civilizações. Ele não somente<br />

se curvava em adoração ás divindades da antiguidade, antes desejava em muitos casos<br />

receber dela poderes, virtudes, forças para destruição de seus inimigos. Lemos a batalha de<br />

Moisés contra os magos do Egito instruí<strong>dos</strong> em artes mágicas, em manuais desconheci<strong>dos</strong><br />

por nós no qual invocaram os poderes com os quais realizavam seus atos de magia. Lemos<br />

sobre o encontro com Balaão e sua invocação em meio a rituais desconheci<strong>dos</strong> de espíritos<br />

para lhe concederem o poder de amaldiçoar. Balaão utilizava-se de uma antiga crença em<br />

que cada nação possuía seus espíritos protetores, e que para que uma nação sobrepujasse a<br />

outra na guerra deveria ter deuses mais poderosos, ou negociar através de TRAPAÇA,<br />

COMPRAR a tal divindade da outra nação mediante sacrifícios (irresistíveis) para que a<br />

mesma deixasse de proteger sua nação. Não havia entre os povos na maioria <strong>dos</strong><br />

sacerdócios e crenças vigentes a figura de um Deus supremo, antes de um panteão de<br />

divindades que se equivaliam em força e poder. Mesmo as deidades ou divindades<br />

consideradas as chefes, maiores, as que reinavam sobre as outras de uma determinada<br />

mitologia, egípcia, suméria, acádica, babilônica, persa, grego-romana, semita, védica,<br />

nórdica, não eram soberanas no sentido em que consideramos Deus. O nível de poder<br />

entre elas era muito próximo, dando origem a toda sorte de semi-deuses, deuses<br />

intermediários e poderes que poderiam até impedir a atuação de determinadas divindades.<br />

Grande parte das oblações, ofertas, sacrifícios da antiguidade tinham um caráter de<br />

SEDUÇÃO. Os magos, os pajés, os sacerdotes de toda espécie usavam de artifícios para<br />

“seduzir” os deuses, inebriar seus senti<strong>dos</strong>, mudar suas sentenças, perverter suas ameaças,<br />

distraindo-as, comprando-as, e em ultimo caso, controlando-as. A base da magia antiga e<br />

mesmo moderna é uma tentativa humana de “controlar” os poderes espirituais. Através de<br />

palavras, atos, gestos, rituais. Os egípcios criam, assim como muitas civilizações no “poder<br />

oculto” das palavras. Evitavam citar os seus nomes pessoais na presença de estranhos<br />

porque o nome das pessoas estava conectada a sua essência e se a outra soubesse seu nome<br />

e fosse inimiga poderia usar o “nome” para invocar uma praga ou maldição sobre a pessoa.<br />

Palavras especiais deveriam ser escritas nas paredes <strong>dos</strong> túmulos para proporcionar ao<br />

morto poderes para ultrapassar os perigos do mundo <strong>dos</strong> mortos. Eram essas palavras<br />

mágicas escritas que seriam mais fortes que os delitos cometi<strong>dos</strong>, fazendo com que a<br />

balança da justiça divina pendesse ao seu favor. Veremos a Saul consultando uma pitonisa,<br />

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