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EUTRO À TERRA

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ARTIGO TÉCNICO<br />

Assim é necessário, para evitar danos maiores, que as<br />

protecções intervenham em tempos muito reduzidos. A<br />

legislação impõe que o corte se faça num tempo quando<br />

muito igual a 5 s.<br />

Nestas condições é lícito supor que a transformação<br />

termodinâmica seja adiabática, isto é, que não haja<br />

permutação de calor com o exterior – o calor gerado servirá<br />

apenas para elevar a temperatura do próprio condutor. Esta<br />

é também a situação mais desfavorável, do ponto de vista<br />

das temperaturas atingidas, uma vez que com a passagem do<br />

tempo as trocas com o exterior serão inevitáveis, pelo que o<br />

dimensionamento segundo este pressuposto favorece a<br />

segurança da protecção.<br />

Retomemos a eq. 2<br />

γ ϑ ϑ ϑ ϑ<br />

2<br />

RI dt = V cd<br />

c<br />

+ KSd dt = Slcvd c<br />

+ KSd<br />

dt<br />

Eq. 3<br />

O produto γc, massa específica do material pelo seu calor<br />

específico,é designado por calor específico volumétrico cv.<br />

Onde:<br />

V – volume do condutor<br />

γ – massa específica<br />

S – secção do condutor<br />

c v – calor específico volumétrico<br />

Uma vez que consideramos o aquecimento adiabático, a<br />

parcela correspondente a P2 pode ser desprezada.<br />

ρ0(1 + αθ<br />

c)<br />

S<br />

l I<br />

2<br />

dt<br />

Eq. 4<br />

Eq. 5<br />

= Slc d ϑ<br />

2 2<br />

ρ (1 )<br />

0<br />

+ αθc I dt = S cvdϑc<br />

v<br />

c<br />

Onde:<br />

ρ 0 – resistividade a 0ºC<br />

α - coeficiente de termorresistividade do material<br />

O aquecimento do condutor não depende do seu<br />

comprimento.<br />

2<br />

S cv<br />

dt =<br />

(1 ) dϑ<br />

2 c<br />

ρ + αθ I<br />

0 c<br />

dτ<br />

τ = 1+ αθc dτ = αdϑc dϑc=<br />

α<br />

Eq. 6<br />

2<br />

S c v<br />

2<br />

0<br />

I<br />

dt =<br />

ρ α<br />

Eq. 7<br />

Com a mudança de variável operada podemos prosseguir<br />

para integração:<br />

2<br />

S c v<br />

2<br />

0<br />

I<br />

Eq. 8<br />

em que k 1 é uma constante de integração.<br />

Neste ponto vamos fazer uma hipótese de trabalho que<br />

consiste em considerar que para o instante t=0 de ocorrência<br />

do curto-circuito a temperatura do condutor é a sua<br />

temperatura de regime θz.<br />

Eq. 9<br />

dτ<br />

τ<br />

t = lnτ<br />

+ k<br />

ρ α<br />

2<br />

S cv<br />

2<br />

0<br />

I<br />

0 = lnτ<br />

z<br />

+ k<br />

ρ α<br />

t = 0 ⇒ ϑ = ϑ ⇒ τ = τ<br />

c z z<br />

1<br />

1<br />

8

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