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O TRABALHO 69<br />

anos que gasta "praticamente um quarto da sua renda<br />

anual de 60.000 dólares... na manutenção pessoal". Outra<br />

mulher "gasta de boa vontade mais de 20.000 dólares<br />

por ano" em aulas de ginástica com um professor famoso.<br />

As poucas mulheres que estão afinal ganhando tanto<br />

quanto os homens são forçadas, pela QBP, a se permitirem<br />

substancialmente menos em valor líquido do que os<br />

seus colegas homens recebem. A QBP engendrou uma discriminação<br />

pela renda aplicada pela própria vítima da<br />

discriminação.<br />

Sempre que é usada contra mulheres de riqueza recente,<br />

a QBP ajuda a pôr em vigor e a racionalizar a discriminação<br />

nos níveis mais altos. Um relatório da Câmara<br />

de Comércio dos Estados Unidos, de 1987, concluiu que<br />

mulheres em altas posições, de vice-presidente para cima,<br />

ganham 42% a menos do que seus colegas do sexo oposto.<br />

Ruth Sidel afirma que os homens nas vinte profissões<br />

mais bem remuneradas ganham substancialmente mais do<br />

que suas colegas. Essa discrepância é mantida através da<br />

forma pela qual a QBP drena as finanças, o lazer e a confiança<br />

dessa classe em ascensão, permitindo, assim, às empresas<br />

fazer uso do conhecimento das mulheres nos níveis<br />

superiores ao mesmo tempo em que defendem as estruturas<br />

de organizações dominadas pelos homens contra<br />

a potencial invasão de mulheres que pararam de pensar<br />

pequeno.<br />

Ela deixa as mulheres exaustas. À medida que vai<br />

se aproximando o fim do século, as mulheres estão cansadas,<br />

mortas de cansaço de uma forma que seus colegas<br />

do sexo oposto talvez não consigam imaginar. Uma recente<br />

série de pesquisas resumidas na imprensa feminina<br />

"indicam, todas, uma coisa só: as mulheres modernas estão<br />

exaustas". Setenta por cento das executivas de alto<br />

nível nos Estados Unidos citam o cansaço como seu problema<br />

principal; quase metade das americanas entre os<br />

dezoito e os trinta e cinco anos de idade se sentem "cansadas<br />

a maior parte do tempo"; 41% das mil mulheres<br />

dinamarquesas pesquisadas responderam que estão se sen-

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