centro federal de educacao tecnologica do parana ... - UTFPR
centro federal de educacao tecnologica do parana ... - UTFPR
centro federal de educacao tecnologica do parana ... - UTFPR
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
CENTRO FEDERAL DE EDUCACAO TECNOLOGICA DO PARANA<br />
Programa <strong>de</strong> Pos-Graduac<strong>do</strong> em Engenharia Eletrica e Informatica Industrial<br />
DISSERTACAO<br />
apresentada ao CEFET-PR<br />
para obtencao <strong>do</strong> titulo <strong>de</strong><br />
MESTRE EM CIENCIAS<br />
Por<br />
MARCOS MENDES ALBANO<br />
CIRCUITO TRANSMISSOR BIOTELEMETRICO MONOESTAVEL<br />
COM CONTROLE REMOTO MULTI-FREQUENCIAL PARA<br />
ACIONAMENTO E LEITURA DE TRES PARAMETROS<br />
FISIOLOGICOS SIMULTANEAMENTE<br />
Banca Exam ina<strong>do</strong>ra:<br />
Presi<strong>de</strong>nte e Orienta<strong>do</strong>r:<br />
Prof. Dr. PAULO JOSE ABATTI<br />
CEFET-PR<br />
Exam ina<strong>do</strong>res:<br />
Prof. Dr. MARDSON FREITAS DE AMORIM<br />
Prof. Dr. PEDRO MIGUEL GEWEHR<br />
Prof. Dr. HUMBERTO REMIGIO GAMBA<br />
PUC-PR<br />
CEFET-PR<br />
CEFET-PR<br />
Curitiba, 31 <strong>de</strong> Outubro <strong>de</strong> 2001
A326c Albano, Marcos Men<strong>de</strong>s<br />
Circuito transmissor biotelemetrico monoestavel corn controle<br />
remoto multi-sequencial para acionamento e leitura <strong>de</strong> tres<br />
parametros fisiologicos simultaneamente / Marcos Men<strong>de</strong>s Albano.<br />
- Curitiba : CEFET-PR, 2001.<br />
x, 75 f. : il. ; 30 cm<br />
Orienta<strong>do</strong>r : Prof. Dr. Paulo Jose Abatti<br />
Dissertacao (Mestra<strong>do</strong>) - CEFET-PR. Curso <strong>de</strong> Pos-Graduacao<br />
em Engenharia Eletrica e Informatica Industrial. Curitiba, 2001.<br />
1. Biotelemetria. 2. Engenharia biomedica. 3. Oscila<strong>do</strong>res eletricos.<br />
4. Filtros eletricos ativos. I. Abatti, Paulo Jose. II. CEFET-<br />
PR. Curso <strong>de</strong> Pos-Graduacao em Engenharia Eletrica e Informatica<br />
Industrial. III. Titulo. CDD : 610.28<br />
CDU : 628
MARCOS MENDES ALBANO<br />
CIRCUITO TRANSMISSOR BIOTELEMETRICO MONOESTAVEL<br />
COM CONTROLE REMOTO MULTI-FREQUENCIAL PARA<br />
ACIONAMENTO E LEITURA DE TRES PARAMETROS<br />
FISIOLOGICOS SIMULTANEAMENTE<br />
Dissertac<strong>do</strong> apresentada ao Programa <strong>de</strong> Ns-<br />
Graduacao em Engenharia Eletrica e Informatica<br />
Industrial <strong>do</strong> Centro Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Educacao TecnolOgica<br />
<strong>do</strong> Parana, como requisito parcial para a obtencao <strong>do</strong><br />
titulo <strong>de</strong> "Mestre em Ciencias" — Area <strong>de</strong><br />
Concentracao: Engenharia Biomedica<br />
Orienta<strong>do</strong>r: Prof. Dr. Paulo Jose Abatti<br />
Curitiba<br />
2001
AGRADECIMENTOS<br />
0 autor Agra<strong>de</strong>ce a todas as pessoas que <strong>de</strong> alguma maneira colaboraram com a<br />
realizacao <strong>de</strong>ste trabalho, em especial ao professor Dr. Paulo Jose Abatti, pelos seus<br />
ensinamentos, confianca e a amiza<strong>de</strong>, permitiram-me a visa° mais extensa e profunda da<br />
Engenharia Biomedica e da Biotelemetria; aos estagiarios <strong>de</strong> iniciacao cientifica Sidarta<br />
Fornari Beltramin (CEFET-PR) e Markus Wahl (SchloBstr. 8a FH Mannheim) pela<br />
significativa colaboracao na implementacao <strong>do</strong> hardware; ao CNPq, pelo financiamento da<br />
bolsa <strong>de</strong> estu<strong>do</strong>s durante a realizacao <strong>de</strong>ste trabalho; ao Prof. Dr. Ivan De Conto e ao<br />
medico veterinario Dr. Luis Henrique Agulham Cit, pela gran<strong>de</strong> colaboracao nos testes <strong>do</strong><br />
novo sistema biotelemetrico em animais; ao Prof. Dr. Humberto Gamba, Prof. Dr. Pedro<br />
Gewehr e Prof. Dr. Heitor Silveri° Lopes (CEFET-PR) pelo incentivo, apoio tecnico e as<br />
opiniOes construtivas durante o processo <strong>de</strong> obtencao <strong>de</strong> creditos; ao Departamento<br />
Aca<strong>de</strong>mic° <strong>de</strong> Eletronica que me permitiu interagir no processo <strong>de</strong> ensino na Disciplina <strong>de</strong><br />
Introducao a Eletronica; aos meus Pais Albertina Men<strong>de</strong>s Voichcoski e Claudio<br />
Voichcoski, que tornaram minha vida aca<strong>de</strong>mica possivel e, finalmente, a minha esposa<br />
Adriana Pellegrino Albano e filhos Giancarlo e Raphaella por me apoiarem durante esta<br />
j ornada.<br />
MENSAGEM<br />
"Ao termino <strong>de</strong> um period() <strong>de</strong> <strong>de</strong>ca<strong>de</strong>ncia sobrevem o ponto <strong>de</strong> mutacao. A luz<br />
po<strong>de</strong>rosa que fora banida ressurge. Ha movimento, mas este nao e gera<strong>do</strong> pela forca.., 0<br />
movimento e natural, surge espontaneamente. Por essa razao, a transformacao <strong>do</strong> antigo<br />
torna-se facil, 0 velho a <strong>de</strong>scarta<strong>do</strong> e o novo é introduzi<strong>do</strong>. Ambas as medidas se<br />
harmonizam com o tempo, nao resultan<strong>do</strong> dai, portanto, nenhum dano".<br />
I Ching<br />
iii
SUMARIO<br />
LISTA DE ILUSTRACOES<br />
LISTA DE TABELAS<br />
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS<br />
RESUMO<br />
ABSTRACT<br />
CAPITULO 1 - INTRODUCAO 1<br />
1.1 Motivacao <strong>do</strong> Trabalho 1<br />
1.2 Objetivo 4<br />
1.3 Organizacao <strong>do</strong> Trabalho 4<br />
CAPITULO 2 - CIRCUITO TRANSMISSOR MONOESTAVEL 7<br />
2.1 Introducao 7<br />
2.2 Circuito Transmissor Operan<strong>do</strong> no Mo<strong>do</strong> Continuo 7<br />
2.3 Circuito Transmissor no Mo<strong>do</strong> <strong>de</strong> Operan<strong>do</strong> Monoestavel 13<br />
2.4 Conclusaes 19<br />
CAPITULO 3 - CIRCUITO DE CONTROLE E ACIONAMENTO 21<br />
3.1 Introducao 21<br />
3.2 Consi<strong>de</strong>racOes Gerais Sobre o Circuito <strong>de</strong> Acionamento 21<br />
3.2.1 Oscila<strong>do</strong>r 22<br />
3.2.2 Filtros 25<br />
3.2.3. Circuito Amplifica<strong>do</strong>r <strong>de</strong> Saida 26<br />
3.2.4. Bobina <strong>de</strong> Acionamento <strong>do</strong> Transmissor 27<br />
3.2.5 Seletivida<strong>de</strong> 27<br />
3.3 Conclus<strong>do</strong> 28<br />
CAPITULO 4 - RECEPCAO E PROCESSAMENTO DE SINAL 29<br />
4.1 Introducao 29<br />
4.2 Mo<strong>de</strong>lamento <strong>do</strong>s Blocos <strong>de</strong> Controle <strong>do</strong> Transmissor Subamorteci<strong>do</strong> <strong>de</strong> RF 29<br />
4.2.1 Circuito <strong>de</strong> Acionamento <strong>do</strong> Transmissor <strong>de</strong> RF Monoestavel 31<br />
4.2.2 Circuito <strong>de</strong> Recepcao e Digitalizacao <strong>do</strong> Sinai Transmiti<strong>do</strong> 31<br />
4.2.3 Interface <strong>de</strong> Aquisicao e ConyersAo 34<br />
4.2.4 Processamento Digital <strong>de</strong> Sinais 34<br />
4.3 Medicao <strong>de</strong> Tres Parametros Simultaneamente 36<br />
4.4 Conclus<strong>do</strong> 38<br />
CAPITULO 5 - RESULTADOS 39<br />
5.1 Introducao 39<br />
5.2 Circuito Transmissor Monoestavel Biotelemetrico 39<br />
5.3 Curva <strong>de</strong> Desempenho <strong>do</strong> Circuito Transmissor Monoestavel Biotelemetrico 39<br />
5.4 Seletivida<strong>de</strong> entre Circuitos Transmissores Monoestaveis Biotelemetricos 41<br />
5.5 Desempenho <strong>do</strong> Ajuste <strong>de</strong> Frequencia Grosso e Fino <strong>do</strong> Circuito <strong>de</strong> Acionamento 41<br />
5.6 Desempenho <strong>do</strong> Circuito <strong>de</strong> Acionamento em Func<strong>do</strong> da Distancia 42<br />
vi<br />
vii<br />
viii<br />
ix<br />
iv
5.7 Transmissao <strong>de</strong> Tres Parametros FisiolOgicos Simultaneos 43<br />
5.7.1 Transmiss<strong>do</strong> <strong>de</strong> Parametro FisiolOgico pelo Perio<strong>do</strong> entre Pulsos 44<br />
5.7.2 Transmissao <strong>de</strong> Parametro FisiolOgico pela Freciiiencia <strong>do</strong> Pulso Transmiti<strong>do</strong> 45<br />
5.7.3 Transmissao <strong>de</strong> Parametro Fisiologico pela Largura <strong>do</strong> Pulso Transmiti<strong>do</strong> 46<br />
47<br />
5.8 Teste In Vitro<br />
49<br />
5.9 Testes In Vivo<br />
54<br />
5.10 ConclusCies<br />
CAPiTULO 6 - CONCLUSAO GERAL<br />
55<br />
6.1 Conclusao Geral <strong>do</strong> Trabalho<br />
55<br />
6.2 Propostas para Novos Trabalhos<br />
56<br />
ANEXO 1— Software <strong>de</strong> Controle e Aquisicao <strong>de</strong> Sinal para o Microcomputa<strong>do</strong>r 57<br />
ANEXO 2 — Software <strong>de</strong> Aquisicao <strong>de</strong> Sinal Via Microcontrola<strong>do</strong>r 60<br />
ANEXO 3 - Circuito Transmissor Subamorteci<strong>do</strong> <strong>de</strong> RF Monoestivel 66<br />
ANEXO 4 - Circuito da Fonte <strong>de</strong> AlimentacAo Simetrica Linear 67<br />
ANEXO 5 - (A) Placa <strong>de</strong> Circuito Impresso Geral <strong>de</strong> To<strong>do</strong> o Sistema (B) Placa <strong>de</strong><br />
Circuito Impresso <strong>do</strong> Sistema - Vista da Serigrafia <strong>do</strong>s Componentes 68<br />
ANEXO 6 - (A) Placa <strong>de</strong> Circuito Impresso <strong>do</strong> Sistema - Vista da Face <strong>de</strong> Solda das<br />
ConexOes (B) Placa <strong>de</strong> Circuito Impresso <strong>do</strong> Sistema - Vista <strong>de</strong> Topo das Conexoes.69<br />
ANEXO 7 - (A) Placa <strong>de</strong> Circuito Impresso <strong>do</strong> Transmissor <strong>de</strong> RF Monoestivel (B)<br />
Vista da Serigrafia <strong>do</strong>s Componentes (C) Vista da Face <strong>de</strong> Solda das Conexoes 70<br />
ANEXO 8 — Tabela com Caracteristicas eletricas <strong>do</strong> NTC Keystone D59 71<br />
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS<br />
73
LISTA DE ILUSTRACOES<br />
Figura 1 - Esquema eletronico <strong>do</strong> transmissor biotelemdtrico mo<strong>do</strong> continuo 2<br />
Figura 2 - Forma <strong>de</strong> onda caracteristica <strong>do</strong> transmissor biotelemdtrico continuo 2<br />
Figura 3 - (A) Diagrama eldtrico <strong>do</strong> circuito transmissor, (B) Diagrama em blocos <strong>do</strong><br />
receptor e controla<strong>do</strong>r remoto (liga / <strong>de</strong>sliga). 8<br />
Figura 4 — Pulso transmiti<strong>do</strong> sem adicao <strong>de</strong> resistor serie corn L 1 no circuito tanque. 12<br />
Figura 5 - Ciclo <strong>de</strong> operac<strong>do</strong> <strong>do</strong> circuito transmissor mo<strong>do</strong> continuo 12<br />
Figura 6 - Ciclo <strong>de</strong> operacao <strong>do</strong> transmissor <strong>de</strong> RF mo<strong>do</strong> monoestavel (14pulsos). 15<br />
Figura 7 - Ciclo <strong>de</strong> operacao <strong>do</strong> transmissor <strong>de</strong> RF mo<strong>do</strong> monoestavel (13 pulsos). 15<br />
Figura 8 - Period° entre pulsos (At2) em funcao <strong>do</strong> nilmero <strong>de</strong> ciclos <strong>de</strong> operac<strong>do</strong> 18<br />
Figura 9 - Pulso transmiti<strong>do</strong> corn a adic<strong>do</strong> <strong>de</strong> 470 em serie corn L 1 no circuito tanque 19<br />
Figura 10 - Diagrama em blocos <strong>do</strong> sistema <strong>de</strong> acionamento <strong>do</strong> transmissor. 22<br />
Figura 11 - Circuito eletronico <strong>do</strong> oscila<strong>do</strong>r Colpitts <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong> 23<br />
Figura 12- Circuito completo <strong>do</strong> oscila<strong>do</strong>r controla<strong>do</strong> por tensao (VCO) <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong> 24<br />
Figura 13- Forma <strong>de</strong> onda <strong>do</strong> sinal <strong>de</strong> acionamento <strong>do</strong> transmissor (754kHz/1,24V). 26<br />
Figura 14- Curva <strong>de</strong> seletivida<strong>de</strong> oferecida pelos transmissores Biotelemdtricos<br />
implementa<strong>do</strong>s <strong>de</strong>ntro da faixa <strong>de</strong> interesse (500kHz-1500kHz). 28<br />
Figura 15- Diagrama em blocos <strong>do</strong> sistema <strong>de</strong> controle <strong>do</strong> transmissor monoestavel 30<br />
Figura 16 - circuito <strong>de</strong> acionamento <strong>do</strong> transmissor <strong>de</strong> RF monoestavel 32<br />
Figura 17 - Circuito receptor <strong>de</strong> sinal <strong>do</strong> transmissor <strong>de</strong> RF monoestavel 33<br />
Figura 18 - Interface <strong>de</strong> aquisicao, convers<strong>do</strong> e processamento <strong>de</strong> sinais. 35<br />
Figura 19 - Forma <strong>de</strong> onda proveniente <strong>do</strong> transmissor que d aplicada ao microcontrola<strong>do</strong>r.<br />
37<br />
Figura 20 — Relava° <strong>do</strong> sinal analogic° transmiti<strong>do</strong> e o sinal converti<strong>do</strong> a forma digital 37<br />
Figura 21- Desempenho <strong>do</strong> transmissor biotelemetrico Monoestavel. 40<br />
Figura 22- Esboco <strong>do</strong> arranjo fisico para o teste da profundida<strong>de</strong> <strong>de</strong> acionamento 42<br />
Figura 23- Transmissor monoestavel corn <strong>de</strong>staque aos parametros eldtricos variantes 44<br />
Figura 24- Grafico <strong>do</strong> distanciamento entre pulsos em func<strong>do</strong> da resistencia <strong>do</strong> NTC. 45<br />
Figura 25 - Grafico da freqiiencia <strong>do</strong> pulso em funcaO da capacitancia <strong>do</strong> circuito tanque.<br />
45<br />
Figura 27 - Arranjo fisico <strong>de</strong> aparatos para o teste in vitro. 47<br />
Figura 28- Teste "in vitro", medic<strong>do</strong> <strong>de</strong> temperatura <strong>do</strong> circuito 48<br />
Figura 29 - Grafico <strong>de</strong> correlacfto <strong>do</strong> termometro para o sistema <strong>de</strong> medicao 48<br />
Figura 30 - Teste in vivo <strong>do</strong> transmissor monoestavel corn a medicao <strong>de</strong> <strong>do</strong>is parametros 52<br />
Figura 31- Arranjo fisico utiliza<strong>do</strong> para efetuar-se o teste in vivo 53<br />
Figura 32 - Detalhe <strong>do</strong> novo controle <strong>de</strong> transmissores biotelemdtricos <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong>. 53<br />
Figura 33 - Detalhe <strong>do</strong> transmissor ap6s o encapsulamento corn cera 6ssea 54<br />
vi
LISTA DE TABELAS<br />
Tabela 1 - Mo<strong>do</strong> <strong>de</strong> operac<strong>do</strong> <strong>do</strong> transmissor subamorteci<strong>do</strong> <strong>de</strong> RF em func<strong>do</strong> da relac<strong>do</strong><br />
<strong>de</strong> espiras (L1- L2- L3), fib esmalta<strong>do</strong> <strong>de</strong> (1) = 0,404mm (26AWG).. 14<br />
Tabela 2 - Quadro representativo <strong>do</strong> Desempenho <strong>do</strong>s ajustes grosso e fino,<br />
implementa<strong>do</strong>s. 25<br />
Tabela 3 - Quadro <strong>de</strong>monstrativo <strong>do</strong> <strong>de</strong>sempenho da profundida<strong>de</strong> <strong>de</strong> acionamento 43<br />
Tabela 4 — Parametros eletricos temporais <strong>do</strong> transmissor <strong>de</strong> RF monoestavel 50<br />
Tabela 5 — Da<strong>do</strong>s biometricos temporais <strong>do</strong> animal submeti<strong>do</strong> ao teste in vivo 50<br />
vii
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS<br />
RF - Radio Frequency (Radio Freqiiencia)<br />
VCO - Voltage Control Oscillator (Oscila<strong>do</strong>r Controla<strong>do</strong> por Tens<strong>do</strong>)<br />
AWG - American Wire Gage (Unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Medida da Bitola <strong>de</strong> fins)<br />
NTC - Negative Temperature Coefficient (Coeficiente <strong>de</strong> Temperatura Negativo)<br />
PC - Personal Computer (Computa<strong>do</strong>r pessoal)<br />
RS232C - Protocolo <strong>de</strong> comunicacao serial para a arquitetura PC<br />
viii
RESUMO<br />
Este trabalho <strong>de</strong>screve as modificacCies implementadas em urn sistema transmissor<br />
biotelemetrico que utiliza pulsos subamorteci<strong>do</strong> <strong>de</strong> RF. Originalmente o sistema foi<br />
projeta<strong>do</strong> para operar no mo<strong>do</strong> continuo, transmitin<strong>do</strong> apenas um parametro fisiologico.<br />
Estas modificacCies permitiram operar no mo<strong>do</strong> monoestavel, corn a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
transmitir ate tees parametros fisiologicos simultaneos. Foram tambem implementa<strong>do</strong>s,<br />
utilizan<strong>do</strong>-se filtros ativos, um novo circuito remoto <strong>de</strong> acionamento <strong>de</strong> alta precisao,<br />
basea<strong>do</strong> em urn regula<strong>do</strong>r <strong>de</strong> tensao corn ajuste fino <strong>de</strong> tensao, controlan<strong>do</strong> urn oscila<strong>do</strong>r<br />
Colpitts (VCO), e um novo circuito <strong>de</strong> recepcao corn amplifica<strong>do</strong>res operacionais <strong>de</strong> alto<br />
<strong>de</strong>sempenho. To<strong>do</strong>s os novos circuitos <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong>s sao <strong>de</strong>scritos e discuti<strong>do</strong>s em<br />
<strong>de</strong>talhes. Resulta<strong>do</strong>s experimentais, incluin<strong>do</strong> testes in vivo, <strong>de</strong>monstram o born<br />
<strong>de</strong>sempenho e a viabilida<strong>de</strong> <strong>do</strong> novo dispositivo biotelemetrico <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong>.<br />
ix
ABSTRACT<br />
This work <strong>de</strong>scribes the modifications implemented in a system biotelemetry using<br />
un<strong>de</strong>rdamped RF pulses, which was originally <strong>de</strong>signed to operate in a continuous mo<strong>de</strong>,<br />
allowing the transmission of only physiological parameter. These modifications allow the<br />
transmitter circuit to operate in a monostable mo<strong>de</strong>, with the ability to transmit up to three<br />
physiological parameters simultaneously. It was also implemented, using active filters, a<br />
new high accuracy remote activating circuit, foun<strong>de</strong>d in a voltage regulator with fine<br />
adjustment taking control of a Colpitts oscillator (VCO), and a new receiving circuit<br />
equipped with high performance operational amplifiers. All the new circuits are <strong>de</strong>scribed<br />
and argued in <strong>de</strong>tails. Experimental results, including in vivo evaluations, show the good<br />
performance and viability of the new biotelemetry <strong>de</strong>vice presented.<br />
x
CAPITULO 1<br />
INTRODKAO<br />
1.1 Motivacao <strong>do</strong> Trabalho<br />
Na Engenharia Biomedica existem muitas areas em pleno <strong>de</strong>senvolvimento<br />
tecnologico, sen<strong>do</strong> que <strong>de</strong>ntre estas se po<strong>de</strong> <strong>de</strong>stacar a Biotelemetria. Um <strong>do</strong>s objetivos da<br />
Biotelemetria é a avaliacao continua <strong>de</strong> parametros fisiolOgicos corn um minim() <strong>de</strong><br />
perturbacao, tanto nos processor naturais inerentes aos teci<strong>do</strong>s biolOgicos, quanto no<br />
comportamento psicologico <strong>do</strong> animal <strong>de</strong> laboratorio ou ser humano sob observacao. Para<br />
cumprir este objetivo, procura-se <strong>de</strong>senvolver circuitos transmissores progressivamente<br />
menores, corn consumo <strong>de</strong> energia reduzi<strong>do</strong> e sem perdas comparativas <strong>de</strong> informacao<br />
transmitida. Neste aspecto, dispositivos corn habilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> transmitir mais <strong>do</strong> que urn<br />
parametro fisiologico ao mesmo tempo mostram-se particularmente interessantes nas<br />
aplicacOes em Biotelemetria, pois apresentam melhores relacties entre informacao<br />
transmitida e consumo <strong>de</strong> energia total.<br />
Seguin<strong>do</strong> esta linha <strong>de</strong> raciocinio, foi <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong> um transmissor corn<br />
acionamento remoto, utilizan<strong>do</strong> apenas um transistor, que se mostrou a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong> para<br />
aplicacOes em Biotelemetria, particularmente quan<strong>do</strong> construi<strong>do</strong> no formato <strong>de</strong> capsula<br />
biotelemetrica ingerivel [Abatti & Pichorim 1994; Pichorim & Abatti 1996]. 0 circuito<br />
<strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong> pelos autores cita<strong>do</strong>s esta ilustra<strong>do</strong> na figura 1.<br />
Para este circuito transmissor <strong>de</strong> RF, dito capsula biotelemetrica implantavel ou<br />
ingerivel, sao necessarios poucos componentes: apenas urn transistor <strong>de</strong> use geral, tipo<br />
BC548B; tees bobinas (L1, L2, L3), uma <strong>de</strong>las (Li) em paralelo corn o capacitor C 1 , <strong>de</strong><br />
maneira a gerar um pulso <strong>de</strong> RF subamorteci<strong>do</strong> quan<strong>do</strong> ligada, urn dio<strong>do</strong>, <strong>do</strong>is capacitores<br />
e um sensor resistivo.
2<br />
D1<br />
1N914<br />
— C3<br />
1 uF<br />
/17<br />
/77<br />
Vcc<br />
1,5 V<br />
12<br />
C2<br />
68 nF<br />
0- )<br />
L2<br />
N<br />
nF<br />
—D.<br />
1B<br />
Figura 1 - Esquema eletronico <strong>do</strong> transmissor biotelemetrico mo<strong>do</strong> continuo.<br />
Em resumo o circuito transmissor produz <strong>do</strong>is parnmetros in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes entre si: 1)<br />
onda senoidal exponencialmente amortecida cuja frequencia <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> <strong>do</strong>s valores <strong>de</strong> L i e<br />
C 1 <strong>do</strong> circuito tanque; 2) Perio<strong>do</strong> entre pulsos, cuja periodicida<strong>de</strong>, <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> <strong>do</strong>s valores<br />
nominais <strong>de</strong> R (NTC) e C2. Na figura 2, po<strong>de</strong>-se observar a forma <strong>de</strong> onda produzida pelo<br />
circuito transmissor subamorteci<strong>do</strong> <strong>de</strong> RF operan<strong>do</strong> no mo<strong>do</strong> continuo. 0 sinal foi capta<strong>do</strong><br />
por uma bobina externa.<br />
0,8<br />
0,4<br />
44" 0<br />
-0,4<br />
0 20 40 80 80 100<br />
Tempo (Ns)<br />
Figura 2 - Forma <strong>de</strong> onda caracteristica <strong>do</strong> transmissor biotelemetrico continuo.
3<br />
No projeto <strong>do</strong> transmissor corn acionamento remoto menciona<strong>do</strong> [Abatti &<br />
Pichorim 1994; Pichorim & Abatti 1996], utilizou-se urn sinal chavea<strong>do</strong> (onda quadrada),<br />
para ligar o mesmo <strong>de</strong> forma remota. Especificamente, por meio <strong>de</strong> um multivibra<strong>do</strong>r<br />
monoestavel, aciona-se um rele que, por sua vez, energiza uma bobina, e o trem <strong>de</strong> pulsos<br />
gera<strong>do</strong> (spikes') aciona o transmissor biotelemetrico. Este processo alem <strong>de</strong> apresentar urn<br />
consumo eleva<strong>do</strong>, po<strong>de</strong> produzir resulta<strong>do</strong>s nem sempre satisfatOrios, visto que muitas<br />
vezes mais <strong>do</strong> que urn trem <strong>de</strong> pulsos gera<strong>do</strong> pela comutac<strong>do</strong> <strong>do</strong>s contatos <strong>de</strong> rele<br />
necessario para ligar o transmissor.<br />
Ressalta-se que, pelo exposto anteriormente, a partir <strong>do</strong> momento que o transmissor<br />
biotelemetrico esta energiza<strong>do</strong>, o interior <strong>de</strong> seu circuito, que consiste ern um oscila<strong>do</strong>r <strong>de</strong><br />
bloqueio, emite urn pulso senoidal exponencialmente amorteci<strong>do</strong> <strong>de</strong> RF (burst2) em<br />
intervalos regulares, que <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>m essencialmente <strong>de</strong> R e C2. Desta forma, usan<strong>do</strong>-se<br />
sensores resistivos ou capacitivos, o perio<strong>do</strong> entre os pulsos po<strong>de</strong> ser utiliza<strong>do</strong> para<br />
transmitir informacOes fisiologicas <strong>de</strong> interesse. Observa-se que, em principio, a propria<br />
freqiiencia <strong>do</strong> pulso subamorteci<strong>do</strong> <strong>de</strong> RF po<strong>de</strong>ria ser utilizada para enviar uma segunda<br />
informacao que se <strong>de</strong>sejasse transmitir.<br />
Finalmente, o transmissor po<strong>de</strong> ser <strong>de</strong>sliga<strong>do</strong>, por exemplo, saturan<strong>do</strong>-se o nu<strong>de</strong>()<br />
<strong>do</strong> transforma<strong>do</strong>r, ou seja, interferin<strong>do</strong>-se no acoplamento entre L 1 — L3. Assim, caso o<br />
acoplamento esteja abaixo <strong>de</strong> um valor critico, C3 n'ao sera energiza<strong>do</strong> corn urn valor<br />
a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong>, encerran<strong>do</strong> o ciclo <strong>de</strong> operacao <strong>do</strong> transmissor. Desta forma po<strong>de</strong>-se dizer que o<br />
circuito original [Abatti & Pichorim 1994; Pichorim & Abatti 1996], necessita <strong>de</strong> tres<br />
circuitos externos para sua operac<strong>do</strong>: um circuito gera<strong>do</strong>r <strong>de</strong> sinal <strong>de</strong> acionamento, urn<br />
circuito capaz <strong>de</strong> receber o sinal transmiti<strong>do</strong> e processa-lo e/ou envia-lo a uma estacao<br />
remota e um circuito gera<strong>do</strong>r <strong>do</strong> sinal <strong>de</strong> <strong>de</strong>sligamento.<br />
Apesar <strong>do</strong> born <strong>de</strong>sempenho apresenta<strong>do</strong> por este circuito, o mesmo apresenta<br />
algumas <strong>de</strong>svantagens, <strong>de</strong>ntre elas po<strong>de</strong>-se citar: 1) falta <strong>de</strong> seletivida<strong>de</strong> <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> as<br />
caracteristicas <strong>de</strong> projeto <strong>do</strong> circuito <strong>de</strong> acionamento remoto (liga/<strong>de</strong>sliga); 2) o circuito <strong>de</strong><br />
recepc<strong>do</strong> <strong>do</strong> sinal transmiti<strong>do</strong> riao apresenta versatilida<strong>de</strong>, sen<strong>do</strong> util apenas na<br />
<strong>de</strong>terminacao <strong>do</strong> perio<strong>do</strong> entre pulsos. Assim, caso <strong>do</strong>is transmissores biotelemetricos<br />
estejam prOximos, rid° ha maneira <strong>de</strong> aciona-los <strong>de</strong> forma in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte. Da mesma forma,<br />
spikes — representa uma serie <strong>de</strong> impulsos gera<strong>do</strong>s no momento que a bobina <strong>de</strong> acionamento é energizada.<br />
2 burst — pulso subamorteci<strong>do</strong> <strong>de</strong> RF gera<strong>do</strong> pelo um transmissor <strong>de</strong> bloqueio.
4<br />
apesar <strong>do</strong> sinal transmiti<strong>do</strong> po<strong>de</strong>r propagar informacao atraves da freqiiencia <strong>do</strong> pulso<br />
subamorteci<strong>do</strong> <strong>de</strong> RF, este sinal nao po<strong>de</strong>ria ser utiliza<strong>do</strong> como porta<strong>do</strong>r <strong>de</strong> informacao,<br />
pela <strong>de</strong>ficiencia <strong>do</strong> circuito receptor; 3) o transmissor opera no mo<strong>do</strong> continuo, ou seja,<br />
produz pulsos subamorteci<strong>do</strong>s <strong>de</strong> RF em intervalos regulares o que implica um maior<br />
consumo da bateria. No caso da pilha utilizada (Eveready n ° 379 <strong>de</strong> (mid° <strong>de</strong> prata), a<br />
durabilida<strong>de</strong> é <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 20 dias.<br />
1.2 Objetivo<br />
0 objetivo principal <strong>de</strong>ste trabalho é o <strong>de</strong> avaliar urn circuito transmissor<br />
biotelemetrico <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong> anteriormente [Abatti & Pichorim 1994; Pichorim & Abatti<br />
1996] modifican<strong>do</strong>-o para operar no mo<strong>do</strong> monoestavel, dispensan<strong>do</strong> <strong>de</strong>sta forma a<br />
necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> um circuito especifico para <strong>de</strong>sligar o transmissor. 0 meto<strong>do</strong> <strong>de</strong><br />
acionamento <strong>do</strong> transmissor (liga) foi tambem modifica<strong>do</strong> passan<strong>do</strong> a utilizar urn sinal<br />
senoidal puro sintoniza<strong>do</strong> na freqUencia natural <strong>de</strong> oscilacao <strong>do</strong> circuito transmissor. Corn<br />
esta medida, buscou-se melhorar a seletivida<strong>de</strong> <strong>do</strong> processo <strong>de</strong> acionamento, permitin<strong>do</strong> a<br />
operacao in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> transmissores proximos entre si. Finalmente, o circuito <strong>de</strong><br />
recepc<strong>do</strong> <strong>do</strong> sinal foi tambem altera<strong>do</strong>, permitin<strong>do</strong> a leitura <strong>do</strong> perio<strong>do</strong> entre pulsos, da<br />
freqUencia e da largura <strong>do</strong> pulso subamorteci<strong>do</strong> <strong>de</strong> RF.<br />
Como foi observa<strong>do</strong> que urn resistor em serie corn L 1 , <strong>do</strong> circuito tanque, altera a<br />
largura <strong>do</strong> pulso subamorteci<strong>do</strong> <strong>de</strong> RF. Em principio, po<strong>de</strong>r-se-ia transmitir e receber tres<br />
informacoes fisiolOgicas/patolOgicas simultaneamente utilizan<strong>do</strong>-se sensores resistivos,<br />
capacitivos ou indutivos. Ressalta-se que estas modificaceies alem <strong>de</strong> melhorar a eficiencia<br />
<strong>do</strong> sistema, reduzem significativamente o consumo da bateria.<br />
1.3 Organizaeao <strong>do</strong> Trabalho<br />
A dissertacao esta dividida em 6 capitulos e 8 anexos. 0 capitulo 1 apresenta<br />
informacoes gerais sobre a origem <strong>do</strong> presente trabalho e os objetivos <strong>do</strong> mesmo. 0<br />
capitulo 2 apresenta o transmissor biotelemetrico operan<strong>do</strong> no mo<strong>do</strong> monoestavel. 0
5<br />
capitulo 3 apresenta o circuito <strong>de</strong> acionamento (liga) enquanto o capftulo 4 discute o<br />
circuito <strong>de</strong> recepc<strong>do</strong> (medicao) implementa<strong>do</strong>. No capftulo 5, estao apresenta<strong>do</strong>s os<br />
principais resulta<strong>do</strong>s obti<strong>do</strong>s corn o sistema <strong>de</strong> biotelemetria <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong> e, finalmente,<br />
no capftulo 6, sao apresentadas as conclust3es <strong>de</strong>ste trabalho, bem como as perspectivas<br />
para trabalhos futuros.
7<br />
CAPITULO 2<br />
CIRCUITO TRANSMISSOR MONOESTAVEL<br />
2.1 IntroducAo<br />
Neste capitulo <strong>de</strong>screve-se o circuito transmissor no mo<strong>do</strong> <strong>de</strong> operacao continuo.<br />
Na seqiiencia, apresentam-se as modificaceies necessarias para faze-lo operar no mo<strong>do</strong><br />
monoestavel juntamente corn outras alteracOes que permitem ajustar a largura <strong>do</strong> pulso<br />
gera<strong>do</strong>. Finalmente, discutem-se as vantagens e <strong>de</strong>svantagens <strong>de</strong> cada um <strong>do</strong>s mo<strong>do</strong>s <strong>de</strong><br />
operacao <strong>do</strong> ponto <strong>de</strong> vista <strong>de</strong> suas aplicactles em biotelemetria.<br />
2.2 Circuito Transmissor Operan<strong>do</strong> no Mo<strong>do</strong> Continuo<br />
0 circuito transmissor operan<strong>do</strong> no mo<strong>do</strong> continuo, ja se encontra <strong>de</strong>scrito na<br />
literatura [Abatti & Pichorim 1994; Pichorim & Abatti 1996], sua apresentac<strong>do</strong> aqui tem o<br />
objetivo <strong>de</strong> facilitar o entendimento das modificacOes implementadas para po<strong>de</strong>r opera-lo<br />
no mo<strong>do</strong> monoestavel. A figura 3(A) mostra o circuito transmissor operan<strong>do</strong> no mo<strong>do</strong><br />
continuo originalmente <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong> e a figura 3(B) as principais formas <strong>de</strong> onda nos<br />
circuitos <strong>de</strong> recepc<strong>do</strong> e acionamento (liga/<strong>de</strong>sliga), aqui representa<strong>do</strong> na forma <strong>de</strong> diagrama<br />
<strong>de</strong> blocos.<br />
0 circuito ilustra<strong>do</strong> na figura 3(A) consiste <strong>de</strong> urn oscila<strong>do</strong>r <strong>de</strong> bloqueio modifica<strong>do</strong><br />
[Morris, 1976; Strauss, 1977], on<strong>de</strong> inseriu-se um capacitor C I em paralelo com a bobina<br />
L I <strong>de</strong> maneira a gerar urn pulso <strong>de</strong> oscilacOes (na faixa <strong>de</strong> RF) subamortecidas, passivel <strong>de</strong><br />
ser <strong>de</strong>tecta<strong>do</strong> externamente a cada ciclo <strong>de</strong> operacao <strong>do</strong> oscila<strong>do</strong>r <strong>de</strong> bloqueio. 0 period°<br />
<strong>do</strong> oscila<strong>do</strong>r <strong>de</strong> bloqueio ( -•:At2) <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> diretamente <strong>de</strong> R e C2. Portanto, o circuito<br />
<strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong> po<strong>de</strong> trabalhar como urn modula<strong>do</strong>r por posicao <strong>de</strong> pulsos quan<strong>do</strong> um sensor<br />
resistivo ou capacitivo é utiliza<strong>do</strong>. Finalmente, o circuito da base <strong>do</strong> transistor T 1 é
8<br />
alimenta<strong>do</strong> indiretamente por mein <strong>de</strong>: L3, D1 e C3, permitin<strong>do</strong> o acionamento remoto<br />
(liga/<strong>de</strong>sliga) <strong>do</strong> transmissor.<br />
R C3 D 1<br />
1 3<br />
1 itFA 1N914<br />
I<br />
)1+ 2<br />
6811F<br />
1 2<br />
_L -1"<br />
Vcc<br />
ZC4 (1,5 V)<br />
lpF nT7<br />
L 1 C I<br />
• 5,6nF<br />
II 01<br />
I B<br />
(A)<br />
BC 548<br />
IC<br />
T<br />
1 Fonte <strong>de</strong> Corrente<br />
Figura 3 - (A) Diagrama eletrico <strong>do</strong> circuito transmissor, (B) Diagrama em blocos <strong>do</strong><br />
receptor e controla<strong>do</strong>r remoto (liga / <strong>de</strong>sliga).<br />
A analise basica <strong>do</strong> circuito [Abatti & Pichorim 1994; Pichorim & Abatti 1996],<br />
permite escrever:<br />
V, = L — dl, +r1'1 1<br />
dt<br />
(1)<br />
V„ =<br />
dl<br />
Vc2 + M12 dt<br />
(2)<br />
d 2 V„, r, # 13.r,<br />
dt 2 L, dt L 1 .C1 C, dt 11 .C,<br />
dVBE Vc3 — VBE = / B /3m ri dlB<br />
R.C 2 C2 dt<br />
12<br />
dt<br />
dl<br />
Vc3 (pico) = M13 11<br />
dt — VD/ — 13 .r3<br />
B<br />
M 12 dV L1<br />
+m C r d2V L1<br />
dt 12. 1 L dt 2<br />
(3)<br />
(4)<br />
(5)
9<br />
on<strong>de</strong>, VL1 , VL2, VD1, Vc2 e Vo sao as tensOes sobre L 1, L2, D 1 , C2 e C3; r 1 e r3, as<br />
resistencias internas <strong>do</strong>s indutores L1 e L3; M12 e M13, miltuas indutancias entre L 1 - L2 e L 1<br />
- L3, respectivamente; 13 é o ganho <strong>de</strong> corrente e VBE a tensao base-emissor <strong>do</strong> transistor T 1 .<br />
Assumin<strong>do</strong>-se inicialmente que em t=0, VBE atinge o valor da barreira <strong>de</strong> potencial<br />
<strong>de</strong> Ti, VBE = VBEO 0,6 V para transistores <strong>de</strong> silicio), corn VLI = 0, entao I 1 = 0 e Vc2 =<br />
VBEO (ver EquacOes (1) e (2), respectivamente). Substituin<strong>do</strong>-se VBEO = Vc2 na Equacao<br />
(4), po<strong>de</strong>-se <strong>de</strong>monstrar (Pichorim, 1995) que IB varia <strong>de</strong> aproximadamente zero (t
10<br />
n 0-Ati )<br />
Tit —e 24<br />
Li — At 1<br />
1,<br />
• • —.sen<br />
11 CI i• C<br />
(8)<br />
Os pulsos <strong>de</strong> oscilacties subamortecidas (Equacao (8)) sao passiveis <strong>de</strong> serem<br />
capta<strong>do</strong>s individualmente por urn receptor externo, caso a freqUencia das oscilaeOes (f = 1 /<br />
(21c(L1 CO Y)), a amplitu<strong>de</strong> maxima ((Li / CIP.Vcc / r1) e a duracao (proporcional a 2.L 1 /<br />
r 1 ) forem a<strong>de</strong>quadamente especificadas atraves da seleeao <strong>de</strong> Li, C1, r1 e Vcc. Assim, o<br />
perio<strong>do</strong> entre os pulsos <strong>de</strong> oscilaeOes subamortecidas, i = At2 At 1 = At2 (pois At2>> At 1 ),<br />
po<strong>de</strong> ser usa<strong>do</strong> para transmitir a informacao <strong>de</strong>sejada, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que um transdutor resistivo ou<br />
capacitivo seja emprega<strong>do</strong> no lugar <strong>de</strong> R ou C2, respectivamente.<br />
Observa-se que caso o transdutor nao possua uma curva <strong>de</strong> transferencia linear, a<br />
saida po<strong>de</strong> ser linearizada em algumas situaeOes transmitin<strong>do</strong>-se a informacao em<br />
frequencia (f = 1 / t). Por exemplo, se a informacao <strong>de</strong>sejada for a temperatura (T),<br />
empregan<strong>do</strong>-se no lugar <strong>de</strong> R urn termistor (RT e -T) em serie com um resistor (R 1 )<br />
(Cobbold, 1974), a freqUencia entre os pulsos transmiti<strong>do</strong>s po<strong>de</strong> ser dada por:<br />
f = T +b<br />
At, k.(RT + R, ).C 2<br />
(9)<br />
on<strong>de</strong>, k d uma constante <strong>do</strong> circuito e a e b sao constantes empiricas a serem <strong>de</strong>terminadas<br />
quan<strong>do</strong> da calibracao <strong>do</strong> sistema.<br />
Entretanto, para que o circuito possa efetivamente operar <strong>de</strong>sta forma, duas<br />
condieOes basicas <strong>de</strong>vem ser satisfeitas. Primeiro, At2 (Equacao (7)) <strong>de</strong>ve ser sempre<br />
positivo, isto d, Vc20 MI2 VL, / LI > VBEO, caso contrario, no instante que At2 torna-se<br />
negativo, T 1 é leva<strong>do</strong> a conducao, inician<strong>do</strong> um novo ciclo. Esta condicao po<strong>de</strong> ser<br />
satisfeita selecionan<strong>do</strong>-se a<strong>de</strong>quadamente Mu, visto que LI, C1, ri e Vcc sao especifica<strong>do</strong>s<br />
inicialmente em funeao da amplitu<strong>de</strong>, duracao e frequencia das oscilaeOes subamortecidas.<br />
Segun<strong>do</strong>, At2 <strong>de</strong>ve ser muito maior que a constante <strong>de</strong> tempo 2 L1 / r i (ver Equacao (8)) <strong>de</strong><br />
forma a evitar a superposicao <strong>do</strong>s pulsos a serem transmiti<strong>do</strong>s. Assim, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> corn o<br />
transdutor utiliza<strong>do</strong>, o valor minimo <strong>do</strong> produto R C2 <strong>de</strong>ve ser especifica<strong>do</strong> <strong>de</strong> forma que<br />
tambem esta condicao seja satisfeita.
11<br />
Deve-se observar, ainda, que a primeira oscilacao <strong>de</strong> Vu (II maximo), corn um<br />
valor a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong> <strong>de</strong> M13, d utilizada a cada ciclo <strong>do</strong> oscila<strong>do</strong>r <strong>de</strong> bloqueio para se manter o<br />
circuito <strong>de</strong> base <strong>de</strong> Ti alimenta<strong>do</strong> (Vo > V BEO). Portanto, se a eficiencia <strong>do</strong> acoplamento<br />
L 1 - L3 for perturbada, por exemplo: saturan<strong>do</strong>-se o nUcleo <strong>de</strong> ferrite corn urn campo<br />
magnetic° constante, o circuito po<strong>de</strong> ser <strong>de</strong>sliga<strong>do</strong>. De maneira inversa, urn sinal<br />
eletromagnetico externo po<strong>de</strong> ser usa<strong>do</strong> para carregar C3 (Vc3 > VBEO) ligan<strong>do</strong> o circuito.<br />
Entretanto, o sistema <strong>de</strong> alimentacao indireto <strong>do</strong> circuito <strong>de</strong> base via L3 - D1 - C3,<br />
a<strong>do</strong>ta<strong>do</strong> <strong>de</strong> forma a permitir o acionamento remoto <strong>do</strong> transmissor, reduz a exatidao da<br />
informacao transmitida, pois introduz uma ondulacao (ripple3) em Vc3 corn a consequente<br />
influencia em At 2 (ver Equacao (7)). Para aumentar a exatidao <strong>do</strong> sinal transmiti<strong>do</strong>, C3 <strong>de</strong>ve<br />
ter urn valor tao alto quanto possivel.<br />
Finalmente, d necessario ressaltar que o circuito proposto transmite urn sinal que<br />
po<strong>de</strong> ser <strong>de</strong>scrito como uma porta<strong>do</strong>ra (oscilac<strong>do</strong> <strong>de</strong> RF) sobremodulada em amplitu<strong>de</strong> por<br />
uma subporta<strong>do</strong>ra (envoltoria <strong>do</strong> pulso subamorteci<strong>do</strong>), que, por sua vez, tem sua posicao<br />
relativa (At2) modulada pela informacao a ser transmitida.<br />
Lembran<strong>do</strong>-se que a modulacao por posicao <strong>de</strong> pulso é urn caso particular <strong>de</strong><br />
modulacao em frequencia, o sinal da subporta<strong>do</strong>ra po<strong>de</strong> ser escrito usan<strong>do</strong>-se a seguinte<br />
expressao (Shanmugan, 1979):<br />
GO<br />
CO CO<br />
M=1 n=-.0N=1<br />
f k f — A mN<br />
COS WCO + N0 ,v )t<br />
\<br />
CO mN<br />
(10)<br />
on<strong>de</strong>, ACM e cow sao a amplitu<strong>de</strong> e frequencia angular da M-esima componente da<br />
subporta<strong>do</strong>ra. AmN e comN sao a amplitu<strong>de</strong> e a frequencia angular da N-esima componente<br />
<strong>do</strong> sinal transmiti<strong>do</strong>, respectivamente; kf - uma constante indican<strong>do</strong> o <strong>de</strong>svio em frequencia<br />
em funcao da amplitu<strong>de</strong> da componente da informac<strong>do</strong> a ser transmitida; J„ - sao as<br />
funcoes <strong>de</strong> Bessel <strong>de</strong> primeira classe cujos valores sao tabela<strong>do</strong>s, neste caso, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong><br />
com kf.AmN / cornN (Spiegel, 1973).<br />
A Equacao (10) <strong>de</strong>monstra que o transmissor a capaz <strong>de</strong> enviar uma informacao<br />
<strong>de</strong>s<strong>de</strong> que sua N-esima componente significativa nao cause sobreposicao entre as raias<br />
3 •<br />
ripple — fator <strong>de</strong> ondulacao em onda continua.
12<br />
espectrais da subporta<strong>do</strong>ra. A figura 4 mostra individualmente um <strong>do</strong>s pulsos<br />
subamorteci<strong>do</strong>s gera<strong>do</strong>s por urn transmissor operan<strong>do</strong> no mo<strong>do</strong> continuo. Desenvolvi<strong>do</strong><br />
durante os ensaios iniciais <strong>de</strong> laboratOrio, utilizan<strong>do</strong> os mesmos valores <strong>do</strong>s autores<br />
pesquisa<strong>do</strong>s [Abatti & Pichorim 1994; Pichorim & Abatti 1996].<br />
plitu<strong>de</strong> (A =1V)<br />
.,<br />
ft<br />
•:': f ?, ., ; , - •<br />
II■<br />
LikAA.i.a.i..tir ( 1'1,i 1 , i I i k l: 1111 ilyk1.1%1,kky4s,1.41.1,4,1.4.).1/4.1.4.1.4,1,1<br />
1‘ .,<br />
> .<br />
:: 7•<br />
• : •<br />
f■■<br />
Perio<strong>do</strong> (A=11.(s)<br />
H 11.ts f(—<br />
Figura 4 — Pulso transmiti<strong>do</strong> sem adie<strong>do</strong> <strong>de</strong> resistor serie corn L 1 no circuito tanque.<br />
A figura 5 mostra o aspecto <strong>de</strong> uma seqUencia <strong>de</strong> pulsos gera<strong>do</strong>s pelo mesmo<br />
circuito transmissor operan<strong>do</strong> no mo<strong>do</strong> continuo.<br />
...<br />
Amplitu<strong>de</strong> (A=<br />
...<br />
-I,<br />
1'<br />
ltI.LOILIII11111 1■<br />
1.ILItt"IdtkittItItit111IIIIwt<br />
Perio<strong>do</strong> (A=5ms)<br />
—>1 5ms<br />
Figura 5 - Ciclo <strong>de</strong> operaeao <strong>do</strong> circuito transmissor mo<strong>do</strong> continuo.
13<br />
2.3 Circuito Transmissor no Mo<strong>do</strong> <strong>de</strong> Operacao Monoestavel<br />
A analise apresentada no item 2.2 permite verificar que, caso Vc3 > VBEO o circuito<br />
possui condicaes <strong>de</strong> gerar, quan<strong>do</strong> ativa<strong>do</strong> externamente, pelo menos urn ciclo. Desta<br />
forma, como ja foi <strong>de</strong>stacada, a selecao a<strong>de</strong>quada <strong>de</strong> M13 garante a condic<strong>do</strong> Vc3 > VBEO<br />
nos ciclos subsequentes <strong>do</strong> transmissor, permitin<strong>do</strong> que o circuito opere no mo<strong>do</strong> continuo.<br />
De maneira reversa, se M13 for reduzida a zero, por exemplo, o circuito apresentard ciclos<br />
<strong>de</strong> oscilacao somente enquanto Vc3 > VBEO. A relacao entre M13, L1 e L3 é dada por:<br />
Mo = K 13111, 14 (1 1)<br />
on<strong>de</strong>, K13 representa o fator <strong>de</strong> acoplamento magnetico entre L 1 e L3.<br />
Manten<strong>do</strong>-se L1 constante, pois L 1 CI <strong>de</strong>terminam a frequencia <strong>de</strong> oscilacao natural<br />
<strong>do</strong> circuito, M13 po<strong>de</strong> ser alterada modifican<strong>do</strong>-se as condicaes <strong>de</strong> acoplamento magnetico<br />
(x13), varian<strong>do</strong>-se a distancia entre as bobinas ou as caracteristicas magneticas <strong>do</strong> ntkleo<br />
<strong>do</strong> transforma<strong>do</strong>r. Uma segunda maneira <strong>de</strong> modificar M13 é alterar o valor da indutancia<br />
L3 (modifican<strong>do</strong> o numero <strong>de</strong> espiras ou as caracteristicas <strong>do</strong> nilcleo <strong>do</strong> transforma<strong>do</strong>r).<br />
Como as alteracOes das caracteristicas <strong>do</strong> nu<strong>de</strong>() afetam tambem o valor <strong>de</strong> L 1 e,<br />
portanto, a premissa inicial <strong>de</strong> mante-lo constante, o valor <strong>de</strong> M13 po<strong>de</strong> ser, na pratica,<br />
altera<strong>do</strong> reduzin<strong>do</strong>-se o numero <strong>de</strong> espiras <strong>de</strong> L3 e/ou aumentan<strong>do</strong>-se a distancia L 1 — L3.<br />
Neste trabalho optou-se por alterar o numero <strong>de</strong> espiras <strong>de</strong> L3 (ajuste grosso) e a distancia<br />
L1 — L3 (ajuste fino). Evi<strong>de</strong>ntemente, a reducao excessiva <strong>do</strong> numero <strong>de</strong> espiras certamente<br />
dificultara o acionamento remoto <strong>do</strong> circuito, pois reduzird o valor da tens<strong>do</strong> induzida.<br />
A tabela 1 apresenta os diversos valores <strong>de</strong> L3 (representa<strong>do</strong> pelo seu numero <strong>de</strong><br />
espiras) para os quais o circuito apresenta operacao continua, monoestavel ou se mantem<br />
<strong>de</strong>sliga<strong>do</strong> para urn mesmo valor <strong>de</strong> sinal <strong>de</strong> excitacao externo. Observa-se que o valor <strong>do</strong><br />
sinal <strong>de</strong> excitacao externo n<strong>do</strong> influencia no mo<strong>do</strong> <strong>de</strong> operacao continuo para monoestavel<br />
e vice-versa. Nos transmissores implementa<strong>do</strong>s foram utiliza<strong>do</strong>s diferentes valores para C 1 ,<br />
obviamente esta acao justifica os diferentes valores para a freqiiencia <strong>de</strong> ressonancia<br />
natural.
14<br />
Tabela 1 - Mo<strong>do</strong> <strong>de</strong> operacao <strong>do</strong> transmissor subamorteci<strong>do</strong> <strong>de</strong> RF em func<strong>do</strong> da relac<strong>do</strong><br />
<strong>de</strong> espiras (Li— L2 — L3), fio esmalta<strong>do</strong> <strong>de</strong> 4) = 0,404mm (26AWG).<br />
Melee,<br />
iv<br />
1 Ferrite<br />
Diametro<br />
Miele°<br />
L 1<br />
(ng espiras)<br />
L2<br />
(nc-' espiras)<br />
L3 0.2 espiras)<br />
continuo monoestavel nao liga<br />
Freqiiencia<br />
Natural<br />
4)=10mm 40 20 80 — 60 59 — 56 55 821,12 kHz<br />
4=10nun 40 20 80 — 62 61 — 59 58 882,25 kHz<br />
4)=10mm 40 20 80 — 56 55 — 53 52 831,74 kHz<br />
4=10mm 80 40 160 — 79 78 — 74 73 877,19 kHz<br />
4=40mm 20 40 80 -- 30 29 — 28 27 682,76 kHz<br />
4)=10mm 10 20 40 — 26 25 — 24 23 721,31 kHz<br />
4=5mm 10 20 40 — 29 28 27 1220,9 kHz<br />
4)=5mm 20 40 80 — 38 37 — 36 35 523,76 kHz<br />
4)=5mm 10 20 40 — 25 24 — 23 22 834,70 kHz<br />
No entanto, o valor nominal <strong>do</strong> sinal <strong>de</strong> excitac<strong>do</strong> altera a quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> pulsos<br />
gera<strong>do</strong>s, <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> as caracteristicas prOprias <strong>do</strong> circuito transmissor e das bobinas<br />
<strong>de</strong>senvolvidas. Assim, alteracOes no circuito <strong>de</strong> energizacao das bobinas <strong>de</strong> acionamento e<br />
recepc<strong>do</strong> <strong>de</strong> sinais, bem como modificacOes significativas na distancia entre elas, implicam<br />
na alterac<strong>do</strong> <strong>do</strong> nnmero <strong>de</strong> pulsos gera<strong>do</strong>s pelo transmissor subamorteci<strong>do</strong> <strong>de</strong> RF<br />
monoestavel.<br />
Deve-se ressaltar, ainda, que, a medida que C3 se <strong>de</strong>scarrega, VC3 se modifica,<br />
alteran<strong>do</strong> o period() entre os pulsos gera<strong>do</strong>s, isto é, a medida que Vc3 diminui, Ate aumenta<br />
(ver equacao (7)). A figura 6 mostra o aspecto <strong>do</strong>s pulsos gera<strong>do</strong>s pelo transmissor<br />
biotelemetrico mo<strong>do</strong> continuo (relacao <strong>de</strong> espiras 10:20:40 (L1:L2:L3)) modifica<strong>do</strong> para a<br />
operacao no mo<strong>do</strong> monoestavel (relacao <strong>de</strong> espiras 10:20:28 (LI:L2:L3), geran<strong>do</strong> 14<br />
pulsos), enquanto que na figura 7 esta apresenta<strong>do</strong> o aspecto <strong>do</strong>s pulsos gera<strong>do</strong>s por urn<br />
outro transmissor monoestavel <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong> (relacao <strong>de</strong> espiras 10:20:26 (Li :1 ,2:L3),<br />
geran<strong>do</strong> 13 pulsos). Para a obtenc<strong>do</strong> <strong>de</strong>stes resulta<strong>do</strong>s, utilizaram-se as mesmas bobinas<br />
(recepcao e acionamento) e os mesmos circuitos (filtragem e amplificacao) o unico<br />
diferencial esta na construc<strong>do</strong> das bobinas <strong>do</strong>s transmissores, no primeiro a relac<strong>do</strong><br />
10:20:28 (Li :L2:L3) e no segun<strong>do</strong> 10:20:26 (Li :L2:L3), <strong>de</strong>ve-se ressaltar que apenas L3 foi<br />
alterada. Outrossim, observa-se que os pulsos <strong>de</strong>flagra<strong>do</strong>s pelo transmissor biotelemetrico<br />
monoestavel comecam a ser conta<strong>do</strong>s a partir <strong>do</strong> sinal <strong>de</strong> acionamento indica<strong>do</strong> na figura 6<br />
(4ms) e na figura 7 (13ms).
15<br />
Amplitu<strong>de</strong> (A =0,5V)<br />
•<br />
1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1<br />
un<br />
er<br />
-T-- t .<br />
Perio<strong>do</strong> (A=5ms)<br />
H 5ms<br />
Figura 6 - Ciclo <strong>de</strong> operac<strong>do</strong> <strong>do</strong> transmissor <strong>de</strong> RF mo<strong>do</strong> monoestavel (14pulsos).<br />
• •<br />
.L%<br />
11 11 1 111 1111<br />
Perio<strong>do</strong> (A=5ms)<br />
--->1 5ms<br />
Figura 7 - Ciclo <strong>de</strong> operacao <strong>do</strong> transmissor <strong>de</strong> RF mo<strong>do</strong> monoestivel (13 pulsos).
16<br />
A taxa <strong>de</strong> variac<strong>do</strong> <strong>de</strong> Vo por ciclo po<strong>de</strong> ser obtida atraves <strong>de</strong>:<br />
Vc3(t)—Vc2(t)<br />
R<br />
= i(t)<br />
(12)<br />
em qualquer instante <strong>de</strong> tempo "t". Da mesma forma, as relaciies entre i(t) e VC3 e VC2<br />
po<strong>de</strong>m ser escritas como:<br />
1<br />
VC 3 (t) = fi(t) dt<br />
C 3<br />
(13)<br />
e<br />
1<br />
Vc 2 (t) = — i(t) dt (14)<br />
C2 f<br />
respectivamente. Observa-se que o sinal negativo na equacao (13) indica que a corrente<br />
esta sain<strong>do</strong> <strong>de</strong> C3, isto 6, durante este perio<strong>do</strong>, C3 esta se <strong>de</strong>scarregan<strong>do</strong>.<br />
Derivan<strong>do</strong>-se as equaceies (13) e (14) e combinan<strong>do</strong>-as corn a equacao (12) tern-se:<br />
dVc 3 (t) = 1 (Vc 3 (t) — Vc 2 (t))<br />
dt RC,<br />
(15)<br />
e<br />
dVc 2 (t) — 1<br />
dt RC 2<br />
(Vc 3 (t) — Vc 2 (t))<br />
(16)<br />
respectivamente. Finalmente, combinan<strong>do</strong>-se as equaceies (15) e (16) e integran<strong>do</strong>-as,<br />
obtem-se:
17<br />
Vc 3 (t)=— Vc 2 (t)+k, (17)<br />
3<br />
on<strong>de</strong>, k1 é uma constante <strong>de</strong> integracao. Dentro <strong>de</strong> urn ciclo <strong>de</strong> duracao At2, a equacao (17)<br />
po<strong>de</strong> ser reescrita como:<br />
Vc 3 (At 2 )— Vc3 (0) = —( Vc 2 (At2 ) — vc2 (0))— c,<br />
C3<br />
(18)<br />
on<strong>de</strong>, Vc3(At2) e Vc2(At2) Sao os valores das tens'Oes no final <strong>do</strong> ciclo enquanto que Vc3(0)<br />
e Vc2(0) sao os valores no inicio <strong>do</strong> ciclo da oscilacao <strong>do</strong> transmissor. Assumin<strong>do</strong>-se que<br />
Vc2(At2) = 0,6V, Vc2(0) = OV (C2=68flF e C3=lpF), tern-se:<br />
Vc 3 (At 2 ) = Vc 3 (0) — 0.041 (19)<br />
Da figura 6, tern-se que o oscila<strong>do</strong>r gerou 14 pulsos antes <strong>de</strong> <strong>de</strong>sligar-se por<br />
completo. Assim, po<strong>de</strong>-se concluir que para Vc3(0) gerar 14 pulsos <strong>de</strong>ve ser no minimo <strong>de</strong><br />
0,6 + 14x0,041= 1,174V.<br />
Finalmente, usan<strong>do</strong>-se 1,174V como valor inicial, para VC3 po<strong>de</strong>, utilizan<strong>do</strong> a<br />
equacao (7), calcular <strong>de</strong> maneira aproximada At2, pois se esta assumin<strong>do</strong> que Vc3 so muda<br />
<strong>de</strong> forma discreta ao final <strong>de</strong> cada ciclo (<strong>de</strong> fato, Vo se altera <strong>de</strong> maneira continua ao<br />
longo <strong>do</strong> <strong>de</strong>correr <strong>do</strong> ciclo).<br />
A figura 8 mostra a variacao em At 2 em funcao <strong>do</strong> niimero <strong>de</strong> ciclos gera<strong>do</strong>s pelo<br />
transmissor on<strong>de</strong> os valores teoricos foram obti<strong>do</strong>s usan<strong>do</strong>-se a equacao (19), corn Vc3(0)<br />
= 1,174V. Nota-se que nos pulsos iniciais (ate o 3' pulso), o erro introduzi<strong>do</strong> pela variacao<br />
em Vc3 é menor que 3,6%, este valor maxim° foi obti<strong>do</strong> entre os nove transmissores<br />
biotelemetricos monoestaveis implementa<strong>do</strong>s e foram apresenta<strong>do</strong>s na tabela 1. Portanto, o<br />
perio<strong>do</strong> entre pulsos po<strong>de</strong> ser utiliza<strong>do</strong> para transmitir informaceies biolOgicas <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que<br />
erros corn esta magnitu<strong>de</strong> possam ser admiti<strong>do</strong>s.
18<br />
Evi<strong>de</strong>ntemente a precisao <strong>do</strong> sistema vai <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>r da sensibilida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s transdutores<br />
a serem utiliza<strong>do</strong>s, que <strong>de</strong>ve ser suficientemente elevada para que produza variaeOes<br />
significativas nos parametros eletricos <strong>do</strong> sinal transmiti<strong>do</strong>s, mascaran<strong>do</strong> <strong>de</strong>sta forma o<br />
erro intrinseco <strong>de</strong> 3,6% <strong>do</strong> sistema <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> a variae<strong>do</strong> em VC3.<br />
Para medidas on<strong>de</strong> a precisao <strong>do</strong> sistema <strong>de</strong>ve ser maior, po<strong>de</strong>-se usar a freqiiencia<br />
das oscilaeoes <strong>de</strong> cada pulso subamorteci<strong>do</strong> <strong>de</strong> RF (burst) como porta<strong>do</strong>ra da informae<strong>do</strong>.<br />
Finalmente, uma terceira maneira <strong>de</strong> transmitir informaeOes relevantes é atraves da<br />
largura <strong>de</strong> cada pulso subamorteci<strong>do</strong> <strong>de</strong> RF (burst) Ati. Para isto, basta observar a equae<strong>do</strong><br />
(8) verifican<strong>do</strong>-se que a largura <strong>do</strong> pulso é proporcional a r 1 . Assim, aumentan<strong>do</strong> r 1 , a<br />
amplitu<strong>de</strong> <strong>do</strong>s pulsos diminui, mas o perio<strong>do</strong> total das oscilaceies subamortecidas <strong>de</strong> RF<br />
aumenta, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que r 1 nao seja muito gran<strong>de</strong>, modifican<strong>do</strong> as premissas e,<br />
consequentemente, as conclusoes advindas da analise <strong>do</strong> circuito apresenta<strong>do</strong> no item 2.1.<br />
4,5 -<br />
4-<br />
3,5 -<br />
3<br />
E 2,5 -<br />
N 2<br />
1,5 -<br />
1-<br />
0,5-<br />
o<br />
0 5 10 15<br />
Ntimero <strong>de</strong> Ciclos <strong>de</strong> Operagao Monoestavel<br />
Figura 8 - Perio<strong>do</strong> entre pulsos (At2) em tuned° <strong>do</strong> numero <strong>de</strong> ciclos <strong>de</strong> operae<strong>do</strong>.
19<br />
A figura 9 mostra <strong>de</strong>talhadamente, urn pulso subamorteci<strong>do</strong> <strong>de</strong> RF (burst),<br />
transmiti<strong>do</strong> quan<strong>do</strong> urn resistor <strong>de</strong> 47Q esta em serie corn L1 no circuito tanque. 0 sinal foi<br />
obti<strong>do</strong> <strong>de</strong> urn transmissor biotelemetrico modifica<strong>do</strong> para operacao no mo<strong>do</strong> monoestavel<br />
(relacao <strong>de</strong> espiras 10:20:28 (L i :L2:L3)).<br />
Perio<strong>do</strong> (A=lpts) H 4as<br />
Figura 9 - Pulso transmiti<strong>do</strong> corn a adicao <strong>de</strong> 470 em serie corn L i no circuito tanque.<br />
2.4 Conclusoes<br />
Neste capitulo foi apresenta<strong>do</strong> o circuito transmissor inicialmente operan<strong>do</strong> no<br />
mo<strong>do</strong> continuo e, na sua seqUencia, no mo<strong>do</strong> monoestavel. A vantagem da operan<strong>do</strong> <strong>do</strong><br />
circuito monoestavel é que neste mo<strong>do</strong> nab ha necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> coman<strong>do</strong> externo para<br />
<strong>de</strong>sligar o circuito. A <strong>de</strong>svantagem <strong>de</strong>ste mo<strong>do</strong> <strong>de</strong> operan<strong>do</strong> é a <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ncia <strong>do</strong> perio<strong>do</strong><br />
entre pulsos da tens -<strong>do</strong> <strong>de</strong> alimentac<strong>do</strong> <strong>do</strong> circuito <strong>de</strong> base <strong>do</strong> transmissor. Assim, caso a<br />
informacao esteja sen<strong>do</strong> transmitida atraves <strong>do</strong> perio<strong>do</strong> entre pulsos, o mo<strong>do</strong> monoestavel<br />
menos preciso que o correspon<strong>de</strong>nte mo<strong>do</strong> continuo.
20<br />
Deve-se ressaltar, entretanto, que a escolha a<strong>de</strong>quada <strong>do</strong> transdutor, entre outros<br />
cuida<strong>do</strong>s, po<strong>de</strong> reduzir esta influencia permitin<strong>do</strong> o use pratico <strong>do</strong> transmissor operan<strong>do</strong> no<br />
mo<strong>do</strong> monoestavel.<br />
Observa-se ainda que a porta<strong>do</strong>ra da informacao po<strong>de</strong> ser a freqiiencia <strong>do</strong> sinal<br />
subamorteci<strong>do</strong> e/ou a largura <strong>de</strong>ste pulso, que po<strong>de</strong>m ser ajusta<strong>do</strong>s usan<strong>do</strong>-se transdutores<br />
indutivos ou capacitivos, no primeiro caso, e sensores resistivos no segun<strong>do</strong>.<br />
De qualquer forma, em qualquer mo<strong>do</strong> <strong>de</strong> operac<strong>do</strong> o sinal <strong>de</strong> coman<strong>do</strong> é<br />
fundamental. No pr6ximo capitulo (3) discutir-se-a o projeto <strong>de</strong> acionamento remoto, que<br />
sera apresenta<strong>do</strong> em <strong>de</strong>talhes.
21<br />
CAPITULO 3<br />
CIRCUITO DE CONTROLE E ACIONAMENTO<br />
3.1 Introducao<br />
0 circuito <strong>de</strong> acionamento (circuito <strong>de</strong> "liga") sera discuti<strong>do</strong> em <strong>de</strong>talhes neste<br />
capitulo. Em particular, dar-se-d enfase a circuitos <strong>de</strong> acionamento que permitam ligar os<br />
circuitos transmissores <strong>de</strong> maneira seletiva, buscan<strong>do</strong> abrir a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> se acionar<br />
in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente transmissores coloca<strong>do</strong>s relativamente prOximos.<br />
3.2 Consi<strong>de</strong>racties Gerais Sobre o Circuito <strong>de</strong> Acionamento<br />
0 objetivo <strong>do</strong> circuito <strong>de</strong> acionamento e fornecer urn sinal eletromagnetico (ver<br />
figura 3), capaz <strong>de</strong> carregar o capacitor C3 atraves <strong>de</strong> L3 e D 1 . Sen<strong>do</strong> o circuito transmissor<br />
basicamente um oscila<strong>do</strong>r <strong>de</strong> bloqueio [Abatti & Pichorim 1994; Pichorim & Abatti 1996],<br />
e por este motivo apresentan<strong>do</strong> uma frequencia natural <strong>de</strong> oscilacao (f 0), espera-se que a<br />
aplicacao <strong>de</strong> urn sinal eletromagnetico senoidal externo, corn uma freqiiencia "f o" seja o<br />
mais a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong> (melhor acoplamento) para o acionamento <strong>do</strong> transmissor.<br />
Testes preliminares mostraram precisamente este comportamento, isto é, para sinais<br />
<strong>de</strong> amplitu<strong>de</strong>s similares aquele que possui frequencia mais prOxima <strong>de</strong> "f o" sera o mais<br />
efetivo no acionamento <strong>do</strong> transmissor. Esta constatacAo vem <strong>de</strong> encontro aos aspectos <strong>de</strong><br />
seletivida<strong>de</strong> no acionamento aventa<strong>do</strong>s anteriormente.<br />
Desta forma, fica evi<strong>de</strong>nciada a importancia <strong>de</strong> se entregar a bobina usada para se<br />
transmitir o sinal <strong>de</strong> acionamento, uma onda perfeitamente senoidal evitan<strong>do</strong>-se o maxim<br />
possivel a formacao <strong>de</strong> harmonicas. Isto melhora a eficiencia <strong>do</strong> processo e minimiza<br />
multiplos acionamentos que po<strong>de</strong>riam ocorrer <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> a presenca <strong>do</strong>s referi<strong>do</strong>s harrnonicos.<br />
0 diagrama em blocos geral <strong>do</strong> circuito <strong>de</strong> acionamento esta ilustra<strong>do</strong> na figura 10.
22<br />
Oscila<strong>do</strong>r<br />
Controla<strong>do</strong><br />
por Tensio<br />
(VCO)<br />
Filtros<br />
Ativos<br />
<strong>de</strong> Pre<br />
Amplificagio<br />
Correcio <strong>de</strong><br />
"Off Set"<br />
110<br />
Amplificagio<br />
Bobina <strong>de</strong><br />
Acionamento<br />
<strong>do</strong><br />
Transmissor<br />
Figura 10 - Diagrama em blocos <strong>do</strong> sistema <strong>de</strong> acionamento <strong>do</strong> transmissor.<br />
3.2.1 Oscila<strong>do</strong>r<br />
Os criterios iniciais <strong>de</strong> escolha <strong>do</strong> oscila<strong>do</strong>r, como menciona<strong>do</strong>, estipulam que este<br />
<strong>de</strong>veria ter forma <strong>de</strong> onda <strong>de</strong> saida senoidal livre <strong>de</strong> rui<strong>do</strong>s. De fato, os efeitos <strong>de</strong> rui<strong>do</strong>s<br />
interferentes e seus efeitos, foram observa<strong>do</strong>s em experimentos subseqiientes, quan<strong>do</strong> foi<br />
constatada a ocorrencia <strong>de</strong> acionamentos in<strong>de</strong>vi<strong>do</strong>s <strong>do</strong> circuito transmissor monoestavel,<br />
<strong>de</strong>vi<strong>do</strong> a aplicae<strong>do</strong> <strong>de</strong> sinais <strong>de</strong> acionamento sem filtragem.<br />
Em fune<strong>do</strong> da faixa <strong>de</strong> frequencia <strong>de</strong> operae<strong>do</strong> escolhida <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> ao limites <strong>de</strong><br />
estabilida<strong>de</strong> impostos pelo circuito transmissor (500kHz-15001cHz), foram implementadas<br />
varias configuraeCies diferentes. Dentre elas, po<strong>de</strong>-se <strong>de</strong>stacar os oscila<strong>do</strong>res tipo ponte<br />
(Wien Bridge') que apresentam bons resulta<strong>do</strong>s <strong>de</strong> funcionalida<strong>de</strong> ate freqiiencias prOximas<br />
<strong>de</strong> 400k1-1z. Para freqiiencias mais elevadas seria necessario um amplifica<strong>do</strong>r operacional<br />
mais sofistica<strong>do</strong> e <strong>de</strong> maior custo. 0 oscila<strong>do</strong>r "Hartley" tambem apresenta <strong>de</strong>sempenho<br />
satisfatorio, porem é necessaria a implementae<strong>do</strong> <strong>de</strong> duas bobinas <strong>de</strong> valores similares, a<br />
serem utiliza<strong>do</strong>s no circuito tanque, dificultan<strong>do</strong> assim a implementae<strong>do</strong> pratica <strong>do</strong> mesmo.<br />
Desta forma, optou-se pelo oscila<strong>do</strong>r Colpitts, <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> a facilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> construed°,<br />
faixa <strong>de</strong> frequencia <strong>de</strong> operae<strong>do</strong> e a reprodutibilida<strong>de</strong>, pois po<strong>de</strong> ser construi<strong>do</strong> utilizan<strong>do</strong>se<br />
um &tic° transistor <strong>de</strong> use geral (BC548B, por exemplo). 0 circuito possui apenas urn<br />
indutor fixo no circuito tanque e po<strong>de</strong> operar em uma larga faixa <strong>de</strong> freqiiencia corn pouca<br />
distore<strong>do</strong>. 0 oscila<strong>do</strong>r apresenta, no entanto, uma pequena <strong>de</strong>svantagem <strong>de</strong>vi<strong>do</strong><br />
interferencia <strong>do</strong>s capacitores <strong>de</strong> june<strong>do</strong> <strong>do</strong> transistor no circuito tanque, o que causa uma<br />
pequena alterae<strong>do</strong> no valor da freqiiencia <strong>de</strong> ressonancia. A frequencia <strong>de</strong> ressonancia<br />
4 Wien Bridge - arranjo especifico <strong>de</strong> componentes eletronicos que formam urn circuito oscila<strong>do</strong>r senoidal.
23<br />
<strong>de</strong>ste tipo <strong>de</strong> oscila<strong>do</strong>r [Burian, 1972] po<strong>de</strong> ser calculada utilizan<strong>do</strong>-se a seguinte<br />
express<strong>do</strong>:<br />
fo=<br />
27z- x<br />
1<br />
1 x (c1 x C2 )<br />
L 1 CI + C2<br />
(13)<br />
A figura 11 apresenta o oscila<strong>do</strong>r Colpitts <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong> neste trabalho. No projeto<br />
<strong>de</strong> polarizacao DC, foi emprega<strong>do</strong> uma tensao <strong>de</strong> alimentacao <strong>de</strong> +5V, corrente <strong>de</strong> coletor<br />
<strong>de</strong> 3mA e urn fator <strong>de</strong> estabilida<strong>de</strong> termica S=5 (procuran<strong>do</strong>-se garantir urn minimo <strong>de</strong>svio<br />
da freqiiencia <strong>de</strong> operacao <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> a variacties <strong>de</strong> temperatura).<br />
R1<br />
t+VCC<br />
I<br />
RC<br />
J<br />
CC<br />
Li<br />
•___Irrn____.____<br />
B C5 48Bi<br />
Cl - C2 -<br />
R2<br />
I<br />
RE<br />
CE<br />
/7/<br />
Figura 11 - Circuito eletronico <strong>do</strong> oscila<strong>do</strong>r Colpitts <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong>.<br />
Devi<strong>do</strong> as tolerancias <strong>do</strong>s componentes eletrOnicos e aos aspectos construtivos, os<br />
circuitos transmissores biotelemetricos implementa<strong>do</strong>s apresentam valores <strong>de</strong> frequencia<br />
natural <strong>de</strong> ressonancia ligeiramente diferentes entre si. Desta forma, surgiu a necessida<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> que o oscila<strong>do</strong>r fosse variavel para ajustar estes pequenos <strong>de</strong>svios <strong>de</strong> frequencia entre os
24<br />
valores calcula<strong>do</strong>s e os medi<strong>do</strong>s. Preferiu-se no presente trabalho efetuar este ajuste<br />
usan<strong>do</strong>-se niveis <strong>de</strong> tensao, isto é, o circuito foi modifica<strong>do</strong> para urn oscila<strong>do</strong>r controla<strong>do</strong><br />
por tensao VCO5. A figura 12 mostra o circuito completo <strong>do</strong> oscila<strong>do</strong>r Colpitts corn ajuste<br />
<strong>de</strong> freqUencia (VCO) <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong>.<br />
OSCILADOR COLPP%TS<br />
TP4<br />
10k<br />
SLNCIDAL<br />
REGULADOR DE PRECISA0<br />
100 R23 100 R26<br />
TP7<br />
5 1 k<br />
N<br />
V<br />
1 IL.. 2 4C)<br />
4<br />
ammo 0<br />
5,6pF C 16<br />
CC<br />
(S)<br />
N<br />
N<br />
YI<br />
2<br />
Figura 12- Circuito completo <strong>do</strong> oscila<strong>do</strong>r controla<strong>do</strong> por tensao (VCO) <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong>.<br />
Observa-se que o sinal <strong>de</strong> tensao externo (ajustavel atraves <strong>de</strong> Tp 7) permite a<br />
variacao da capacitancia <strong>de</strong> dio<strong>do</strong>s varactores (seis dio<strong>do</strong>s duplos em paralelo) e<br />
conseqiientemente a frequencia <strong>de</strong> ressonancia <strong>do</strong> circuito tanque. 0 controla<strong>do</strong>r integra<strong>do</strong><br />
<strong>de</strong> tensao constante LM723 foi escolhi<strong>do</strong> <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> a simplicida<strong>de</strong> <strong>do</strong> circuito, a alta precisAo<br />
oferecida e ao baixo coeficiente <strong>de</strong> variacAo corn a temperatura <strong>de</strong> 0,06V/°C (National,<br />
1989).<br />
5 VCO — Oscila<strong>do</strong>r Controla<strong>do</strong> por Tensab.
25<br />
Devi<strong>do</strong> as caracteristicas <strong>do</strong>s varactores emprega<strong>do</strong>s, obteve-se na pratica com o<br />
VCO implementa<strong>do</strong>, um ajuste fino na ressonancia <strong>do</strong> oscila<strong>do</strong>r (Af =70kHz) suficiente<br />
para se fazer a sintonia <strong>de</strong> circuitos transmissores subamorteci<strong>do</strong>s <strong>de</strong> RF monoestaveis.<br />
Para se cobrir a faixa <strong>de</strong> freqUencia estipulada (500kHz-1500kHz), os valores <strong>do</strong>s<br />
capacitores e indutores <strong>do</strong> circuito tanque foram altera<strong>do</strong>s <strong>de</strong> maneira a<strong>de</strong>quada, como<br />
mostra a tabela 2.<br />
Tabela 2 - Quadro representativo <strong>do</strong> <strong>de</strong>sempenho <strong>do</strong>s ajustes grosso e fino implementa<strong>do</strong>s.<br />
Frequencia Central Pretendida C1 C2 L1 Faixa <strong>de</strong> FreqUencia Pratica<br />
(Ajuste Grosso, C1—C2 —Li) (pF) (pF) (Intl) (Ajuste Fino, Tp7)<br />
500kHz 680 820 680 (485kHz-555kHz) Af=70kHz<br />
I 000kHz 220 220 270 (991kHz-1072kHz) Af-AlkHz<br />
1500k1-1z 120 100 220 (1485kHz-1582kHz) Af=-97kHz<br />
3.2.2 Filtros<br />
Basicamente foram observa<strong>do</strong>s <strong>do</strong>is tipos <strong>de</strong> rui<strong>do</strong>s que influenciam a qualida<strong>de</strong> <strong>do</strong><br />
sinal <strong>de</strong> acionamento. 0 principal <strong>de</strong>les é o rui<strong>do</strong> <strong>de</strong> 60 Hz oriun<strong>do</strong> da re<strong>de</strong> eletrica. 0<br />
outro rui<strong>do</strong> encontra<strong>do</strong> foi <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> a distorcao harmonica corn freqftencia maior <strong>do</strong> que 4,5<br />
MHz. Desta maneira, implementou-se urn filtro corta-faixa <strong>de</strong> 60Hz (notch6 , corn banda <strong>de</strong><br />
1,7 Hz e atenuacao <strong>de</strong> — 37 dB) e urn filtro passa baixa <strong>de</strong> 2,3 MHz que foram coloca<strong>do</strong>s<br />
na saida <strong>do</strong> oscila<strong>do</strong>r atraves <strong>de</strong> um circuito casa<strong>do</strong>r <strong>de</strong> impedancias (buffer). Os circuitos<br />
foram implementa<strong>do</strong>s usan<strong>do</strong>-se os circuitos integra<strong>do</strong>s CLC414 e CLC411 <strong>de</strong>vi<strong>do</strong><br />
disponibilida<strong>de</strong> e a resposta em uma faixa <strong>de</strong> frequencia superior aos amplifica<strong>do</strong>res<br />
operacionais usuais, enquanto que o amplifica<strong>do</strong>r operacional TSH94 foi utiliza<strong>do</strong> <strong>de</strong>vi<strong>do</strong><br />
ao fato <strong>de</strong> possuir urn controle digital <strong>de</strong> ativacao/corte <strong>de</strong> porta, disponibiliza<strong>do</strong> para o<br />
microcontrola<strong>do</strong>r. Os filtros implementa<strong>do</strong>s estao mostra<strong>do</strong>s na figura 16, no proximo<br />
capftulo.<br />
6Notch — tipo especifico <strong>de</strong> filtro corta-faixa que fiftra sinais <strong>de</strong> freqiiencia da re<strong>de</strong> eletrica.
•<br />
•<br />
•<br />
26<br />
3.2.3. Circuito Amplifica<strong>do</strong>r <strong>de</strong> Saida<br />
0 circuito para ajuste <strong>de</strong> tensao DC <strong>de</strong> saida residual (off-set) e amplifica<strong>do</strong>r <strong>de</strong><br />
saida convencionais foram implementa<strong>do</strong>s, possibilitan<strong>do</strong> o ajuste da tensao <strong>do</strong> sinal<br />
entregue a bobina <strong>de</strong> acionamento em aproximadamente 8 Vpp. Estes circuitos tambem<br />
foram implementa<strong>do</strong>s usan<strong>do</strong>-se o Circuito Integra<strong>do</strong> TSH94. Como este CI possui<br />
controle <strong>de</strong> acionamento digital po<strong>de</strong>-se interromper o sinal entregue a bobina <strong>de</strong><br />
acionamento quan<strong>do</strong> necessario. Os diagramas esquematicos <strong>do</strong>s circuitos implementa<strong>do</strong>s<br />
estao mostra<strong>do</strong>s na figura 16. A figura 13 mostra o sinal senoidal <strong>de</strong> saida utiliza<strong>do</strong> para<br />
acionar o circuito transmissor operan<strong>do</strong> no mo<strong>do</strong> monoestavel, quan<strong>do</strong> este esta calibra<strong>do</strong><br />
para uma saida <strong>de</strong> 1,2 Vpp.<br />
Amplitu<strong>de</strong> (4=0,2V)<br />
1111 tt ttl itt t t t t t t It Ili<br />
i<br />
›.<br />
ei . .<br />
k kkkk kkkkk kkkkkkkkkk<br />
... .4<br />
"i<br />
''.<br />
.i<br />
kkkkkkkkkkkkkk ikkik;tlitt;“11<br />
Perio<strong>do</strong> (A=500T)s)<br />
1500r1sl-<br />
Figura 13- Forma <strong>de</strong> onda <strong>do</strong> sinal <strong>de</strong> acionamento <strong>do</strong> transmissor (7541(Hz / 1,24V).
27<br />
3.2.4. Bobina <strong>de</strong> Acionamento <strong>do</strong> Transmissor<br />
Varias bobinas <strong>de</strong> acionamento para o circuito transmissor foram implementadas<br />
durante o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>do</strong> presente trabalho. Empiricamente observou-se que uma<br />
bobina corn 16 espiras, utilizan<strong>do</strong> fib esmalta<strong>do</strong> <strong>de</strong> (I) = 0,813mm (20AWG) e corn<br />
diametro <strong>de</strong> 35 cm, apresentou resulta<strong>do</strong>s satisfatorios, sen<strong>do</strong> utilizada no restante <strong>do</strong>s<br />
experimentos.<br />
3.2.5 Seletivida<strong>de</strong><br />
Avaliou-se a seletivida<strong>de</strong> <strong>do</strong> circuito <strong>de</strong> acionamento, fixan<strong>do</strong>-se a freqiiencia <strong>do</strong><br />
sinal <strong>de</strong> coman<strong>do</strong> (f0) e verifican<strong>do</strong>-se a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong>ste sinal (corn uma <strong>de</strong>terminada<br />
amplitu<strong>de</strong> pre-fixada) em acionar (ligar) circuitos transmissores com frequencias <strong>de</strong><br />
ressonancia (f0) diferentes <strong>de</strong> fc. A figura 14 mostra as curvas <strong>de</strong> seletivida<strong>de</strong> obtidas, para<br />
os tits transmissores monoestaveis implementa<strong>do</strong>s, on<strong>de</strong> o parametro <strong>de</strong> acionamento<br />
(ligar o transmissor) foi correlaciona<strong>do</strong> corn o numero <strong>de</strong> pulsos gera<strong>do</strong>s pelo circuito<br />
transmissor. A regiao contida <strong>de</strong>ntro da linha tracejada indica que os transmissores<br />
monoestaveis produzem 14 pulsos antes <strong>do</strong> <strong>de</strong>sligamento total; na regiao contida entre a<br />
linha cheia e a tracejada indica que os transmissores monoestaveis produzem 9 a 13 pulsos,<br />
observa-se que nas regiOes restantes o transmissor nao produz nenhum pulso mesmo<br />
receben<strong>do</strong> um sinal <strong>de</strong> excitacao externa.<br />
Observa-se que, quan<strong>do</strong> f0= f0, o maior numero <strong>de</strong> pulsos foi obti<strong>do</strong> (burst corn 14<br />
pulsos). Como espera<strong>do</strong>, a medida que a tensao entregue ao circuito transmissor (VL3)<br />
aumenta, a seletivida<strong>de</strong> diminui, isto é, consegue-se liga-lo, geran<strong>do</strong> 14 pulsos quan<strong>do</strong> a<br />
diferenca entre fo e é comparativamente maior.
28<br />
1,4<br />
Circuito<br />
Transmissor A<br />
Circuito<br />
Transmissor B<br />
• •<br />
Gn<br />
0 •<br />
. •<br />
• 0., •<br />
•zr<br />
Circuito<br />
Transmissor C<br />
• • .0<br />
leg<br />
CA<br />
0,6 •<br />
CI) 0,4 -<br />
Limite da Banda<br />
<strong>de</strong> Acionamento<br />
0,2 -<br />
0 Transmissor Nio Liga<br />
0<br />
300 450 600 750 900 1050 1200 1350<br />
Freqiiencia (kHz)<br />
Figura 14- Curva <strong>de</strong> seletivida<strong>de</strong> oferecida pelos transmissores Biotelemetricos<br />
implementa<strong>do</strong>s <strong>de</strong>ntro da faixa <strong>de</strong> interesse (500kHz-1500kHz).<br />
3.3 ConclusAo<br />
Desenvolveu-se urn circuito <strong>de</strong> acionamento para transmissores cujo sinal <strong>de</strong><br />
acionamento é essencialmente senoidal. Corn este circuito observa-se que para sinais <strong>de</strong><br />
excitacao com amplitu<strong>de</strong>s iguais, o maior numero <strong>de</strong> pulsos <strong>do</strong> trem gera<strong>do</strong> no mo<strong>do</strong><br />
monoestavel ocorre quan<strong>do</strong> a frequencia <strong>do</strong> sinal <strong>de</strong> acionamento iguala-se a freqUencia<br />
natural <strong>do</strong> transmissor (fo lc). A seletivida<strong>de</strong> <strong>do</strong> sistema mostrou-se <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte da<br />
amplitu<strong>de</strong> <strong>do</strong> sinal <strong>de</strong> excitacao, porem, nao sen<strong>do</strong> maior que ±250 kHz, para tensOes <strong>de</strong><br />
2,3V, como po<strong>de</strong>-se observar na figura 21 no capitulo 5. lsto permite, em principio, o<br />
acionamento <strong>de</strong> diferentes transmissores <strong>de</strong> forma seletiva localiza<strong>do</strong>s relativamente<br />
prOximos entre si, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que respeitadas as faixas <strong>de</strong> freqUencia on<strong>de</strong> multiplos<br />
acionamentos simultaneos po<strong>de</strong>riam ocorrer.<br />
No pr6ximo capitulo discutir-se-ao os circuitos <strong>de</strong> leitura e <strong>de</strong> processamento <strong>do</strong><br />
sinal gera<strong>do</strong> pelo transmissor <strong>de</strong> pulsos subamorteci<strong>do</strong>s <strong>de</strong> RF monoestavel <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong>.
29<br />
CAPITULO 4<br />
RECEKAO E PROCESSAMENTO DE SINAL<br />
4.1 IntroducAo<br />
A partir <strong>do</strong> <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> urn circuito transmissor que po<strong>de</strong> atuar <strong>de</strong> forma<br />
monoestavel (<strong>de</strong>scrita no capitulo 2) e que po<strong>de</strong> ser acionada externamente atraves <strong>do</strong><br />
circuito remoto (capitulo 3), tem-se o <strong>de</strong>flagrar <strong>de</strong> uma seqaencia <strong>de</strong> pulsos que contem as<br />
informacOes <strong>do</strong>s parametros fisiolOgicos que se <strong>de</strong>seja avaliar. Neste capitulo, aborda-se os<br />
circuitos necessarios para se extrair estas informacoes. Ressalta-se que, pelas<br />
caracteristicas <strong>do</strong> sinal transmiti<strong>do</strong> (capitulo 2), po<strong>de</strong>-se enviar informacOes atraves da<br />
freqUencia natural <strong>do</strong> pulso subamorteci<strong>do</strong> <strong>de</strong> RF, da largura total <strong>do</strong> mesmo e <strong>do</strong> period()<br />
entre pulsos consecutivos.<br />
4.2 Mo<strong>de</strong>lamento <strong>do</strong>s Blocos <strong>de</strong> Controle <strong>do</strong> Transmissor Subamorteci<strong>do</strong> <strong>de</strong> RF<br />
Devi<strong>do</strong> as caracteristicas <strong>do</strong> circuito transmissor supra-citadas, procurou-se<br />
<strong>de</strong>senvolver um circuito que fosse versatil o suficiente para se extrair as informacties<br />
durante a geracao <strong>de</strong> um burst (perio<strong>do</strong> entre pulsos, freqaencia da porta<strong>do</strong>ra <strong>do</strong> sinal<br />
transmiti<strong>do</strong> e a largura total <strong>do</strong> mesmo). Outrossim, observa-se que, como discuti<strong>do</strong> no<br />
capitulo (2), o perio<strong>do</strong> entre os pulsos <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> da tensao VD, a qual muda da <strong>de</strong>flagracao<br />
<strong>do</strong> primeiro pulso ate o ultimo , terminan<strong>do</strong> quan<strong>do</strong> a tensao VC3 for menor que VBE<br />
minimo (-0,6V). Dessa forma, foram utilizadas para medicao as medias <strong>do</strong>s tees primeiros<br />
pulsos (<strong>de</strong> uma serie <strong>de</strong> 14), visan<strong>do</strong> minimizar a taxa <strong>de</strong> erro inerente ao sinal transmiti<strong>do</strong>,<br />
quan<strong>do</strong> o period() entre pulsos é usa<strong>do</strong> como porta<strong>do</strong>r <strong>de</strong> informacao que se <strong>de</strong>seja<br />
transmitir. Corn estes novos argumentos, foi estabeleci<strong>do</strong> urn circuito, cujo diagrama geral<br />
em blocos esta mostra<strong>do</strong> na figura 15.
30<br />
INTERFACE DE PROCESSAMENTO DE SINAIS<br />
Data<br />
Aciona<strong>do</strong>r<br />
<strong>do</strong><br />
Transmissor<br />
Micro<br />
Controla<strong>do</strong>r<br />
Industrial<br />
89C52<br />
Hors<br />
Modulo<br />
Cristal<br />
Liqui<strong>do</strong><br />
Receptor <strong>de</strong><br />
Sinai <strong>do</strong><br />
Transmissor<br />
Interface <strong>de</strong><br />
Aquisicao e<br />
Conversao<br />
Interface<br />
RS 232<br />
Chaves<br />
<strong>de</strong><br />
Controle<br />
Transmissor<br />
Subamorteci<strong>do</strong><br />
<strong>de</strong> RF<br />
Monoestavei<br />
L<br />
Micro<br />
Computa<strong>do</strong>r<br />
Familia PC<br />
Tecla<strong>do</strong><br />
Monitor<br />
<strong>de</strong> Vi<strong>de</strong>o<br />
Figura 15- Diagrama em blocos <strong>do</strong> sistema <strong>de</strong> controle <strong>do</strong> transmissor monoestavel.<br />
Observa-se que o bloco <strong>do</strong> acionamento ja foi <strong>de</strong>scrito no capitulo 3. Para a leitura<br />
da freqiiencia <strong>do</strong> pulso <strong>de</strong> RF fez-se necessaria a implementacao <strong>de</strong> urn circuito eletronico<br />
analogico, que recebe, amplifica e filtra o sinal e urn outro que se encarrega <strong>de</strong> converte-lo<br />
a forma digital. 0 bloco que envolve o microcontrola<strong>do</strong>r envia o sinal <strong>de</strong> acionamento para<br />
o transmissor, recebe o sinal proveniente <strong>do</strong> mesmo, faz os calculos e encaminha os<br />
resulta<strong>do</strong>s para o modulo <strong>de</strong> cristal liquid° incorpora<strong>do</strong> ao circuito e tambem para o<br />
microcomputa<strong>do</strong>r familia PC, atraves <strong>de</strong> uma interface RS 232C, sen<strong>do</strong> que to<strong>do</strong> este<br />
processo é <strong>de</strong>senca<strong>de</strong>a<strong>do</strong> pelo acionamento <strong>de</strong> chaves conectadas diretamente a seu<br />
barramento.<br />
A seguir to<strong>do</strong>s os blocos individuais s<strong>do</strong> apresenta<strong>do</strong>s <strong>de</strong> maneira a permitir uma<br />
melhor compreensab <strong>do</strong> circuito implementa<strong>do</strong>.
31<br />
4.2.1 Circuito <strong>de</strong> Acionamento <strong>do</strong> Transmissor <strong>de</strong> RF Monoestavel<br />
0 circuito <strong>de</strong> acionamento <strong>do</strong> transmissor biotelemetrico <strong>de</strong> RF mo<strong>do</strong> monoestavel<br />
implementa<strong>do</strong> esta mostra<strong>do</strong> na figura 16. 0 nficleo <strong>de</strong>ste circuito é urn oscila<strong>do</strong>r Colpitts<br />
operan<strong>do</strong> como VCO na faixa <strong>de</strong> 500kHz ate 1,5MHz (jd <strong>de</strong>scrito no capitulo 3). 0 sinal <strong>de</strong><br />
saida <strong>do</strong> oscila<strong>do</strong>r a entao amplifica<strong>do</strong> aproximadamente 5 vezes e filtra<strong>do</strong> atraves <strong>de</strong> urn<br />
filtro passa baixa <strong>de</strong> segunda or<strong>de</strong>m corn frequencia <strong>de</strong> corte <strong>de</strong> 2,3MHz reduzin<strong>do</strong> ao<br />
minimo possiveis distorcOes harm6nicas.<br />
Finalmente, antes <strong>de</strong> ser aplica<strong>do</strong> a bobina <strong>de</strong> acionamento, o sinal é amplifica<strong>do</strong><br />
atraves <strong>de</strong> <strong>do</strong>is circuitos amplifica<strong>do</strong>res inversores simples. Como o nivel <strong>do</strong> sinal <strong>de</strong><br />
excitacAo, para uma <strong>de</strong>terminada distancia da bobina <strong>de</strong> acionamento ate o circuito<br />
transmissor influencia no nomero <strong>de</strong> pulsos gera<strong>do</strong>s, os amplifica<strong>do</strong>res <strong>de</strong> saida possuem<br />
ganhos ajustaveis (atraves <strong>de</strong> TP2 e TP3). Observa-se que o primeiro <strong>de</strong>stes amplifica<strong>do</strong>res<br />
possui urn ajuste <strong>de</strong> tensao <strong>de</strong> offset' <strong>de</strong> maneira a minimizar possiveis distorc'Oes no sinal<br />
a ser aplica<strong>do</strong> a bobina <strong>de</strong> acionamento, caso o limite maxim° <strong>de</strong> tensao <strong>de</strong> saida seja<br />
atingi<strong>do</strong> (Vpleo na bobina < Vfonte <strong>de</strong> ahmentacao )•<br />
Observa-se ainda que em to<strong>do</strong>s estes circuitos foram utiliza<strong>do</strong>s amplifica<strong>do</strong>res<br />
operacionais especiais (TSH94), os quais permitem, atraves <strong>de</strong> um coman<strong>do</strong> digital<br />
externo, o <strong>de</strong>sligamento ou ativacao <strong>do</strong> amplifica<strong>do</strong>r seleciona<strong>do</strong>, particularida<strong>de</strong> esta que<br />
foi explorada utilizan<strong>do</strong>-se coman<strong>do</strong>s advin<strong>do</strong>s <strong>do</strong> microcontrola<strong>do</strong>r.<br />
4.2.2 Circuito <strong>de</strong> Recepcao e Digitalizacao <strong>do</strong> Sinai Transmiti<strong>do</strong><br />
0 circuito receptor <strong>de</strong> sinal <strong>do</strong> transmissor esta apresenta<strong>do</strong> na figura 17.<br />
Basicamente, d composto <strong>de</strong> quatro amplifica<strong>do</strong>res inversores, um filtro corta faixa tipo<br />
notch centra<strong>do</strong> em 60Hz, urn filtro passa baixa <strong>de</strong> 2,3 MHz e urn circuito amplifica<strong>do</strong>r<br />
inversor corn ajuste <strong>de</strong> offset. 0 ganho total <strong>do</strong> circuito a ajustavel (atraves <strong>de</strong> T1 38, TP9,<br />
TP 12, TP13 e TP14), permitin<strong>do</strong> a captacao <strong>de</strong> sinais corn amplitu<strong>de</strong> <strong>de</strong> ate SmVpp. Foram<br />
utiliza<strong>do</strong>s amplifica<strong>do</strong>res operacionais especiais (TSH94) que apresentam <strong>de</strong>sempenho<br />
a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong> na frequencia maxima <strong>de</strong> operacao <strong>do</strong> sistema (1,5MHz).<br />
7 offset — residuo <strong>de</strong> nivel <strong>de</strong> tensao DC aplica<strong>do</strong> a um sinal na saida <strong>de</strong> urn amplifica<strong>do</strong>r operacional.
32<br />
5<br />
ntt oIa,<br />
4 ;-<br />
G<br />
0 3 - —<br />
00 1 SV ,<br />
Figura 16 - circuito <strong>de</strong> acionamento <strong>do</strong> transmissor <strong>de</strong> RF monoestavel.
33<br />
3 2<br />
tea<br />
a WV<br />
AMP LIP ICADO R INVER 9:.)<br />
AUPLIPCADOR INVERSOR<br />
Figura 17 - Circuito receptor <strong>de</strong> sinal <strong>do</strong> transmissor <strong>de</strong> RF monoestavel.
34<br />
4.2.3 Interface <strong>de</strong> AquisicAo e Conversao<br />
A interface <strong>de</strong> aquisicao e convers'Ao a composta basicamente <strong>de</strong> um amplifica<strong>do</strong>r<br />
inversor e urn circuito dispara<strong>do</strong>r Schmitt-trigger 8 (ver figura 18 la<strong>do</strong> esquer<strong>do</strong> superior).<br />
Observa-se que, tipicamente, o sinal a ser entregue a interface <strong>de</strong> conversao <strong>de</strong>ve ser<br />
ajusta<strong>do</strong> (atraves <strong>de</strong> TP16) para estar conti<strong>do</strong> entre 1 e 3 Vpp, para facilitar a digitalizacao<br />
<strong>do</strong> mesmo. Assim, o amplifica<strong>do</strong>r inversor foi implementa<strong>do</strong> utilizan<strong>do</strong>-se o amplifica<strong>do</strong>r<br />
operacional CLC411 que permite ganhos relativamente eleva<strong>do</strong>s (>5), na faixa <strong>de</strong><br />
frequencia <strong>de</strong> operacao <strong>do</strong> sistema (ate 1,5M1-1z).<br />
Finalmente, foram utilizadas portas logicas <strong>do</strong>tadas <strong>de</strong> conversores tipo Schmitttrigger<br />
(74HC 14), para converter o sinal proveniente <strong>do</strong> circuito <strong>de</strong> recepc<strong>do</strong>, em ondas <strong>de</strong><br />
formato quadra<strong>do</strong> (TTL), passiveis <strong>de</strong> leitura pelo circuito microcontrola<strong>do</strong>r.<br />
4.2.4 Processamento Digital <strong>de</strong> Sinais<br />
0 circuito <strong>de</strong> processamento digital <strong>de</strong> sinais esta mostra<strong>do</strong> na figura 18. Devi<strong>do</strong> a<br />
necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> automatizar to<strong>do</strong>s os procedimentos <strong>de</strong> controle e recepcao <strong>de</strong> sinais<br />
provenientes <strong>do</strong> transmissor subamorteci<strong>do</strong> <strong>de</strong> RF monoestavel, alem <strong>de</strong> permitir a<br />
comunicacao corn urn microcomputa<strong>do</strong>r (Familia PC), implementou-se urn cicuito basea<strong>do</strong><br />
no microcontrola<strong>do</strong>r industrial 89C52. Este microcontrola<strong>do</strong>r, em particular, foi escolhi<strong>do</strong><br />
por possuir 4 portas <strong>de</strong> 8 bits (caracteristica que permite conectar varios dispositivos), ser<br />
facilmente programavel (e reprogramavel), e facilmente encontra<strong>do</strong> no comercio.<br />
0 ciclo normal <strong>de</strong> operacao consiste em ligar o circuito <strong>de</strong> acionamento <strong>do</strong><br />
transmissor por 5ms, em seguida habilitar o receptor e converter o sinal recebi<strong>do</strong> <strong>do</strong><br />
transmissor para a forma digital, processar os sinais <strong>de</strong> maneira a obter os tres parametros<br />
fisiologicos <strong>de</strong>seja<strong>do</strong>s e, finalmente, encaminhar, via interface RS232C os resulta<strong>do</strong>s a urn<br />
microcomputa<strong>do</strong>r arquitetura PC.<br />
8Schmitt-trigger- trata-se <strong>de</strong> um circuito que faz a convers<strong>do</strong> <strong>de</strong> um sinal generic° em uma onda quadrada.
35<br />
ON HOU<br />
tunat ZS3<br />
3,416t Ig,<br />
vooL li eS3<br />
-fun , 15,<br />
JoEte. to"<br />
AWL. LV3<br />
J.11tOL 111<br />
1000l * St3<br />
JWeet 1,73<br />
Peet CiO<br />
..47:471 .1tr<br />
e— i —<br />
—11--<br />
.0401 09,D,<br />
e4mrt 6fD<br />
wr)<br />
—If-<br />
,ueol CEO<br />
.:1.1Wat 9f0<br />
SCD<br />
Figura 18 - Interface <strong>de</strong> aquisicAo, conversAo e processamento <strong>de</strong> sinais.
36<br />
Corn a intencao <strong>de</strong> permitir uma maior precisao nas medidas em relacao a data e<br />
horario, implementou-se urn relOgio integra<strong>do</strong> (CI DS1307) que no momento da efetivacao<br />
<strong>de</strong> cada medida, incorpora hora-minuto-segun<strong>do</strong>, alem <strong>do</strong> dia-mes-ano, permitin<strong>do</strong> uma<br />
avaliacao temporal da evolucao <strong>de</strong> qualquer parametro biologico <strong>de</strong>seja<strong>do</strong>.<br />
Utilizou-se urn microcontrola<strong>do</strong>r industrial na sua freqUencia maxima <strong>de</strong> operacao<br />
(24MHz), mesmo assim nao foi possivel a medicao da freqiiencia <strong>do</strong> pulso <strong>de</strong> RF para<br />
transmissores sintoniza<strong>do</strong>s em freqiiencias maiores que 730kHz. Para resolver este<br />
problema, houve a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> implementarem-se alguns conta<strong>do</strong>res digitais sincronos<br />
(74HC 164, 74HC 161) no circuito <strong>de</strong> maneira a permitir que o programa complete todas as<br />
awes em tempo habil sem perda <strong>do</strong> sinal digitaliza<strong>do</strong> proveniente <strong>do</strong> transmissor.<br />
Desenvolveu-se o software <strong>de</strong> controle em linguagem C em quatro etapas: ativacao<br />
<strong>do</strong> transmissor, recepcao <strong>do</strong> sinal, processamento <strong>do</strong> sinal e amostragem <strong>de</strong> valores. Nesta<br />
etapa implementou-se uma interface RS232C, utilizan<strong>do</strong>-se o CI MAX232C, para enviar<br />
os resulta<strong>do</strong>s ao microcomputa<strong>do</strong>r <strong>de</strong> arquitetura PC. 0 software <strong>de</strong> controle <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong><br />
encontra-se nos anexos (1) e (2).<br />
0 circuito <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong> tambem foi <strong>do</strong>ta<strong>do</strong> <strong>de</strong> urn modulo <strong>de</strong> display <strong>de</strong> cristal<br />
liqui<strong>do</strong>, para que seja possivel uma exibicao <strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s ou status <strong>de</strong> qualquer<br />
parametro <strong>do</strong> sistema <strong>de</strong> controle. Optou-se por fazer o projeto <strong>de</strong>sta maneira para<br />
possibilitar que o circuito pu<strong>de</strong>sse tornar-se "auto-suficiente", permitin<strong>do</strong>, por exemplo,<br />
medidas biological em animais em seu habitat natural, sem a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> um<br />
microcomputa<strong>do</strong>r externo para controle <strong>do</strong>s eventos. Observa-se que para melhor<br />
visualizacao implementou-se no modulo <strong>de</strong> display <strong>do</strong>is ajustes: urn para controlar a<br />
intensida<strong>de</strong> <strong>do</strong> display (TP 1 8), e outro, para a iluminacao da tela <strong>do</strong> display (TP17).<br />
4.3 Medieao <strong>de</strong> Tres Parametros Simultaneamente<br />
A figura 19 mostra, em <strong>de</strong>talhes, os 3 parametros (X, Y, Z) passiveis <strong>de</strong> serem<br />
medi<strong>do</strong>s. 0 inverso <strong>do</strong> parametro "X" indica a freqUencia natural <strong>do</strong> pulso subamorteci<strong>do</strong><br />
<strong>de</strong> RF; "Y" o perio<strong>do</strong> entre bursts consecutivos e "Z" <strong>de</strong>termina a largura <strong>do</strong> burst.<br />
Para a medicao da freqi,iencia natural <strong>do</strong> pulso subamorteci<strong>do</strong> <strong>de</strong> RF monoestavel o<br />
microcontrola<strong>do</strong>r toma o sinal <strong>do</strong> burst digitaliza<strong>do</strong> (armazena<strong>do</strong> nos conta<strong>do</strong>res digitais) e
37<br />
calcula a media <strong>do</strong> intervalo <strong>de</strong> tempo entre os tres primeiros pulsos <strong>de</strong> RF <strong>de</strong>flagra<strong>do</strong>s. 0<br />
inverso <strong>de</strong>ste valor fornece a "freqiiencia natural <strong>do</strong> pulso <strong>de</strong> RF" (1/X). Para a medica'o da<br />
largura <strong>do</strong> pulso subamorteci<strong>do</strong> <strong>de</strong> RF monoestavel, toma-se a media da quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
pulsos <strong>de</strong>flagra<strong>do</strong>s entre os tres primeiros pulsos <strong>de</strong> RF <strong>do</strong> trem, obten<strong>do</strong>-se a "largura <strong>do</strong><br />
pulso subamorteci<strong>do</strong> <strong>de</strong> RF" (Z). Para a medicao <strong>do</strong> perio<strong>do</strong> entre pulsos subamorteci<strong>do</strong>s<br />
<strong>de</strong> RF calcula-se a media entre os tees primeiros pulsos <strong>de</strong>flagra<strong>do</strong>s, obten<strong>do</strong>-se o "period°<br />
entre pulsos subamorteci<strong>do</strong>s <strong>de</strong> RF".<br />
z<br />
X<br />
Y<br />
Figura 19 - Forma <strong>de</strong> onda proveniente <strong>do</strong> transmissor que a aplicada ao microcontrola<strong>do</strong>r.<br />
A figura 20 apresenta a relacao entre a forma analOgica <strong>do</strong> sinal envia<strong>do</strong> pelo<br />
transmissor e a conversao <strong>do</strong> sinal a forma digital, note-se que o numero <strong>de</strong> pulsos <strong>de</strong>ntro<br />
<strong>do</strong> burst digital <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> <strong>do</strong> nivel <strong>de</strong> corte <strong>do</strong> dispara<strong>do</strong>r Schmitt trigger indica<strong>do</strong> por uma<br />
linha tracejada, este valor po<strong>de</strong> ser ajusta<strong>do</strong> no circuito <strong>de</strong> conversao.<br />
Z<br />
Y<br />
Figura 20 — Relacao <strong>do</strong> sinal analogico transmiti<strong>do</strong> e o sinal converti<strong>do</strong> a forma digital.
38<br />
4.4 Conclusao<br />
Desenvolveu-se urn circuito <strong>de</strong> medicao e controle para o transmissor<br />
subamorteci<strong>do</strong> <strong>de</strong> RF monoestavel, cujo sinal transmiti<strong>do</strong> d uma serie <strong>de</strong> pulsos<br />
subamorteci<strong>do</strong>s <strong>de</strong> RF (bursts). Apos a convers<strong>do</strong> analogico/digital o sinal é processa<strong>do</strong><br />
em um circuito basea<strong>do</strong> no microcontrola<strong>do</strong>r industrial 89C52. Depois <strong>do</strong> processamento<br />
as informacOes <strong>de</strong>sejadas sac) apresentadas por modulo <strong>de</strong> display LCD e tambem enviadas<br />
a urn computa<strong>do</strong>r familia PC. Observa-se que to<strong>do</strong>s os blocos <strong>de</strong> medicOo e controle foram<br />
<strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong>s <strong>de</strong> forma in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte e <strong>de</strong>pois integra<strong>do</strong>s para formar um circuito<br />
eletronico anico.<br />
No proximo capitulo, a partir <strong>do</strong> sistema completo, apresentar-se-ão os resulta<strong>do</strong>s<br />
praticos.
39<br />
CAPITULO 5<br />
RESULTADOS<br />
5.1 Introducao<br />
Neste capitulo apresentam-se os resulta<strong>do</strong>s gerais <strong>do</strong> sistema <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong>:<br />
<strong>de</strong>sempenho <strong>do</strong> circuito transmissor monoestavel (capitulo 2), resposta <strong>do</strong> circuito <strong>de</strong><br />
acionamento remoto (capitulo 3) e o <strong>de</strong>sempenho <strong>do</strong> circuito <strong>de</strong> medicao <strong>de</strong> sinais<br />
(capitulo 4), incluin<strong>do</strong> testes in vivo.<br />
5.2 Circuito Transmissor Monoestavel Biotelemetrico<br />
Para o levantamento da forma <strong>de</strong> onda <strong>de</strong> resposta caracteristica <strong>do</strong> transmissor <strong>de</strong><br />
RF monoestavel biotelemetrico implantavel ou ingerivel, construiu-se urn transmissor corn<br />
nacleo <strong>de</strong> ferrite com diametro 5mm, fib esmalta<strong>do</strong> <strong>de</strong> 4) = 0,404mm (26AWG) e relacao<br />
<strong>de</strong> espiras 10:20:28 (L1:L2:L3). Observa-se que o sistema apresenta distanciamento<br />
progressivo ate o <strong>de</strong>flagrar <strong>do</strong> Ultimo pulso <strong>do</strong> trem, <strong>de</strong>monstra<strong>do</strong> pelo comportamento <strong>de</strong><br />
At2 (ver equacao (7)). As figuras 6 e 7 no capitulo 2 mostram a forma <strong>de</strong> onda <strong>de</strong> resposta<br />
tipica <strong>do</strong>s transmissores implementa<strong>do</strong>s (sen<strong>do</strong> que a primeira possui 14 pulsos<br />
<strong>de</strong>flagra<strong>do</strong>s e a segunda 13, a partir <strong>do</strong> pulso <strong>de</strong> acionamento).<br />
5.3 Curva <strong>de</strong> Desempenho <strong>do</strong> Circuito Transmissor Monoestavel Biotelemetrico<br />
0 <strong>de</strong>sempenho <strong>do</strong> circuito transmissor monoestavel <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> basicamente da<br />
freqiiencia e <strong>do</strong> nivel <strong>de</strong> sinal senoidal aplica<strong>do</strong> pelo circuito <strong>de</strong> acionamento. Observa-se<br />
que a medida que aumenta a tensao aplicada, aumenta tambem a faixa <strong>de</strong> passagem <strong>de</strong>
•anyisaouow oop[lawalaw!ci loss!wsuwi op oquadwasau z wn.44<br />
(ZH 31) eplq,nbo.1.4<br />
088 081. 089 089 0817 08£ 09Z 081,<br />
•JOSSIUISUE1i<br />
o mud owaumuope ap ou5wa<strong>do</strong> ap owod Joillaw o Jallloosa supwa0 sviuno sup<br />
Jpiud u a nwawaidwi w!anb as anb saioss!wsuwl so mud owatueuo!or ap rogspalowro<br />
umno u imuunal as-anap topumnsai saioqpw Jaw as wrd `w!ssanno<br />
•apep!A9aps u awaturAgeogla!s tquawnr ri!allsa stow (OH) op5 -wa<strong>do</strong> ap tx •j. gum<br />
anb as-vmascio •anylsaouow ioss!wsumn ol!nmo op minim u!oupuossal ap u!ouanbag<br />
pnO! no utwxold oitnw v!ouanbag a lAg`z aim AE9`0) oprnbapr spw °usual ap pnw wn<br />
uoli<strong>de</strong> as anb wa owawow ou 311000 owimo op papi or5wa<strong>do</strong> ap mod o anb as-utuasqo<br />
VETzl: II) 8Z:OZ:0 I su.t!dsa ap oe5gpi) op!monuasap 13AWS3OUOW 031119W01310Ici<br />
loss!wsumi o 'End apepoliaps ap risodsai ap unnno u WILIOSaldU 1Z wnOlj v<br />
-tI !oj 011.13LIMUOIOU 0 SOU sopptionuasap SpAV1S30110W SALOSSIWSUW1<br />
sopd somo sosind ap ow!xyw ()lamp o oqpqw.3 awasaid<br />
•sosind ap opuu!uualap<br />
olaunju wn woo nin2a1 isdnq um ri!tua au:twos `Ioss!wsue.ni o anb nin5asse ap<br />
oilnwi o woo `supunbapg u!ouanbaJj a ()usual ap lama um woo owaumuo!or ap lopulaiwoo<br />
ol!nolp o iwq!po as-anap onpow alsa nod •.loidaoal op apumpuolounj u laiatuoldwoo<br />
°pod anb opj `Joss!wsuRn opd opulaS want op °map sosind ap alatutw .101.10U1<br />
um anOasuoo as apuo `owawguo!or ap sao!23.1 wals!xa anb as-muascio `awawpwA<br />
-Ioss!wsum op minim u!oupuossai ap utouatibaJj u Jo!njui<br />
no lopadns u!ouanbag woo owaturuo!or ap louts wn moll& as-apod `alas no `owawruo!ov<br />
017
L9`Z8 =3o ap lopuposo op r!ouruossal ap r!ouanboij vu o!paw o!Asop<br />
um as-opuaigo 191 gan2g) ouspoid rite op orsuol op Jopuin2aa ou oprzilvool (41 ) lodwui<br />
wn ap o!ow iod ol!aj out' aisnfu a anbum oi!nago op saJoi!orduo sop -cowl up xplud e oitaj<br />
`ossoi2 Ns* :solugsm salsnfu s!op ariruuad U ui!auctu ap opuuo!sualum !oj owoumuo!or<br />
op °lc:km.1°o ap °imago o `E oputduo ou opuuo!ouow if owop .(z}ploog I-4m0g)<br />
assoniur op u!ouarlbaij ap rxtuj upoi .1pcoo mud salsnfr ap opup!!!cussod r as<br />
-anap `(0DA) ovsloald rim ap orsuoi. ap JopuinBal wn iod opulaquoo su!dioD Jopulloso urn<br />
a temoo owatuala ofno `owatuuuo!ou op wimp op ()Irmo op oquadwasap wog o<br />
oplatueuopv ap onnaiD op ouu a ossoi9 upu,a,nbaag ap aisnry op oquadwasaa g.g<br />
1z1-1100g I-411000 ossaiow! op uxtuj up °mop t!ongisoouow<br />
ap soppopowugns saloss!wsuau stew Jewowaldw! op sapupg!g!ssod Ju -wasaidai apod<br />
anb oluj `o1uawunguotilu2Is !nultulp sowaturuo!ou op lanissud uxtej E uwawnu Joss!wsumu<br />
op maim ulouanbaJj U anb up!pow anb as-umasclo tz wag eu opuwasaidaa a<br />
oguadwasop ofno Joss!wsur.w~ auoutpd op pump!!r opulinsai ou upeasug tpundso uxtuj<br />
weluasol<strong>do</strong>i tu!ago suiuno su anb owunbuo `oogrid owoutupodwoo o utuluosaidai suiuno<br />
sup supufoou.0 sound sy - 17 1 -wag eu opausow Also topunbopu owoureuo!ou ap °usual<br />
op s!aniu WOO `tuituuu r!ouruossol ap u!ouanbalj up iontssod ouqxpid stew o owoutuuo!ou<br />
ap uwals!s o opoj .rwa<strong>do</strong> noinooid as opuo toluatupodxa saisop opulinsal<br />
•aioss!wsumu sop<br />
su!ouanbali sup or6uw!xoidu ep opuopuodap tpArfasopu! sowaturuo!ou Jam000 opuapod<br />
oluowuuo!ou op uxtuj n muatunu supunalo so,osual Op osn o `stud lantssod upenbapu slau<br />
oluautuuo!ou op ousual n nozon as waqwui -sopuznio sowautuuo!ou sawanbasuoo so<br />
stunp!mpu! uisodsal op sthuno se auua owaturoiciwos noonald oeu U uipUM.11 ap Tatum<br />
ou6ulloso op suiwislp su!ouanbaij woo spArlsaouow 321 op soppopowuqns salosswisuag<br />
E as-utuaplusuoo topya5ur no sopuweldwr waqwul taloss!wsuRu saw -to op ownfuoo<br />
tune 31113.1.1 `13AUASOOLIOLLI<br />
oi!nmo op opup!Agalas r "erre/ye und<br />
soappuialajom straitvisaouow salossmsuRai SO4m3.1I3 aajua apeppipaias rs<br />
It
•nuauteuo!or ap apumpuniold up alsal o und oo!sji ofumur op o6ogsg -zz u.m5L4<br />
oluautuuopu<br />
ap apumpunjoad<br />
lanymouotu<br />
Jossuusuut<br />
;11101<br />
outat ►uuotau ap uumog<br />
ovadaaaa ap uumoq<br />
owawruo!ou ap ouqxrw alltull nas o Juiulsuoo as-apod gunb suu supurjsm<br />
su owoo wag topuwatualdw! SpAWSOOLIOUI ap SAIOSSiLUSUEll sop sunp.nsuoo<br />
suopspalousuo su as-wuwasai<strong>de</strong> £ Ulaqul ulcl •(ZZ E1112U) NUOLUMOW01 opuuo!or .10S<br />
ap apuppu<strong>de</strong>o a as-opuuoupan `anawrIp ap woof ap u0.133 U103 `01U3UJULIO[OU ap uwgog ep<br />
oprisese pi awatuumssaBoid tunb o laArlsaouow Di op oppapowugns Joss!wsuan um<br />
as-nowol tpuejsq3 u woo oluaumuotou ap ol!no.qo op oquadwasap o Juggive as -end<br />
utauutsta up ()Oulu tua otuautuuotav op ounalo op oquadtuasaa 9.s<br />
•saiolpudro ap so9rwaw.la1u! saioluA mon o!sessaoau u9as lopeIpso op upumbaii<br />
ap mgr. up ousuaixa u upol .q.zgoo wed anb as-unlasgo -z uTagel ru sopmasai<strong>de</strong><br />
oDsa assaialw ap u!ouNbati ap mqui a ipgoo used sopuzgign saloten so<br />
Zt
.ongs!soilompsueu o und<br />
muituou Jomn o amatuupenbapu iagioasa as-asap oltrupod `onuguoo ap Joss!tusuau tun<br />
otupicud ulsodsai ap mu!s o opuutuol 'opmwsum oppapoure amourmpuouodxo osind<br />
Of ionju op or5unuom rum upupnbasuo3 OW00 zau situ wag Ian) osind op glair' Eu<br />
untmomufl!s op6uagtpout nun znpoRI ap unpupubl op,5rJallu u anb as-unlasqo<br />
. Ez um2g nu opp.usotu uma saiompsuau<br />
spnissod snas so sopol 11103 omicituoo °Imago O -sompsm soN591o!sg so.uatup,xed sail pm<br />
uouujintu!s uttLIOJ op SUIAL13 ap zudro p sopemotualcitut amoumpptap satompsumu sioAjssod<br />
snas so sopoi. WOO oolLuptualajolci ionumaouotu 3J ap Joss!tusumn ol!no.q3<br />
soaupinms soa091c4sH soimutu,Jud saal ap ousstausuuJi L'S<br />
a !I oFNL<br />
lu° 6`i<br />
soslud El `VI lonumul u 38 6 1 ume I 11139`1 1113 S ` 1<br />
sosind t7T ionymg-ouow umei umn 1113n =VI umOI 11136'0<br />
ulsodsox<br />
omaumuopv ap apmpunjoid<br />
z'HIC I '0E6 osInd op utoupgbaid A6`0 = "A oluatucuow ap ()usual<br />
sual.upla suapspopenD<br />
VI -5-0 I ( El-zi-IT) segdsa op op5ulow antic =1:1) oilllad ap oapiN<br />
3 NOSSMISNVILL OIIfIDNID OU SVALLIIIIISNOD SVDIISIIIIIDVIIVD<br />
ay 1 ogN<br />
WO f`i<br />
sosind £I ‘ti PAWsul<br />
umn umn won<br />
sosind .17 1 pAymg-ouow<br />
umO`I 11106'0 umn umL`O um9'0 =S`)<br />
elsodsoli<br />
omatuuuopv ap apuINPuuJold<br />
zHNE8`8ZL osind op utausatjbau A6`0 = "A omaumuopv op ousuoi<br />
suagiala suogspamsup<br />
t I - g-OI (El-z1-1'1) swIdsa op opOulau tutug =4) alpiad op ooptiN<br />
a 110SSIIAISNVILL aLIIIDIIID OCI SVALLIIIIISNOD SVOLLSTIBIDVIIVD<br />
a n ogN<br />
SOSINI £I '.17,1 pAwsui<br />
sostrld 171 pAWS3-0110IN<br />
WO j`j<br />
=WI 11106'0 won<br />
me° MO I.UVO I-U 0 i,`0 1113C0 1113V0<br />
EISOdSON<br />
03110UMUOIOV ap apumpunjoid<br />
zi-PlitEZS osind op gioupnbold A6`0 = "A 0111atuuuopy ap ou,suai<br />
suN.upig suopspapenD<br />
17 1 - c-0 1 (ETZT Pl) SWICIS3 OP 00ela21 tumg =4) alimad ap oolat,IN<br />
V 110SSIIAISNVILL 0.1.1f1DIIID OU SVALLITILLSNOD SVDLLSIIIHIDVIIVD<br />
•omaumuopu op opumpunjoid up oquodtuasap op ongRusuoutop olpuno - E uraggi<br />
EV
•zi/sn i awaumpuw!xoidu ap u!ppw apupmcvsuas<br />
gum muasaidu omonuasap Josswisumn o anb Juniascio as-apod wag wsau<br />
. tz wag uu opwisout -visa opuzmin (DIN) 21 1ompsue4<br />
op rpuals!sai up op5rpen up or6unj wa sosind a.nua opopad op oluaturpodwoo<br />
sosind ama opopad °lad oa0olo!su oJiatuvled ap ovssluistmai T'L'S<br />
•sawepren soo ►<br />
ma sauatup,Jud sou anbulsap woo jaimsaouow Joss!wsugii -Ez ria!A<br />
sosind ap WaJ4<br />
epuenbail e wow<br />
L -1<br />
du 9'c<br />
sosind ap wait T<br />
emenbau a WOW •<br />
(o3nupe3 Jopoe<strong>de</strong>o) Lo<br />
A S'L<br />
30A<br />
•<br />
41/<br />
n L<br />
817c38 8<br />
L1<br />
21<br />
sosind ap wait<br />
a.14Ua<br />
elounsm a WOW<br />
(31N) bl<br />
sosind ap wan<br />
op oi;uap sosind ap<br />
epeppuenb a WOW I, LI<br />
(Jogesei)<br />
T<br />
•311 ap sosind anua opopad ou op6wallu uum<br />
znpaid 2i ap upuals!sai up ou6uotypow u a Josspusup4 op Lamm ogSulloso ap u!ou,anbag<br />
up ou,5waltu u uoonoid 13 no II op stuwwou sawfun sop gol[WWNSIS OF,5RINIV V<br />
tt
•<br />
45<br />
5.7.2 Transmissao <strong>de</strong> Parametro FisiolOgico pela Freqiiencia <strong>do</strong> Pulso Transmiti<strong>do</strong><br />
0 comportamento da freqUencia <strong>do</strong> pulso (burst) em funcao da adicao <strong>de</strong> um<br />
capacitor variavel simulan<strong>do</strong> um transdutor capacitivo no circuito tanque (C1 corn L1 fixo)<br />
esta mostra<strong>do</strong> na figura 25.<br />
1.500<br />
1.400<br />
1.300<br />
--; c 1.200<br />
2 1.100<br />
E 1.000<br />
900<br />
,o BOO<br />
t13<br />
o. TOO<br />
600<br />
500<br />
500 700 900 1100 1300 1500<br />
Transdutor Resistivo tipo NTC (<br />
Figura 24- Grafico <strong>do</strong> distanciamento entre pulsos em funcAo da resistencia <strong>do</strong> NTC.<br />
1.1 30<br />
1.125 •<br />
▪ 1.120 •<br />
le-<br />
1.115 •<br />
.° 1.110 '<br />
1.105 •<br />
1.100 •<br />
1.095 '<br />
1.090<br />
0 10 20 30 40 50 60<br />
Transdutor Capacitivo Adiciona<strong>do</strong> ao Tang ue (pF)<br />
Figura 25 - Grafico da freqUencia <strong>do</strong> pulso em funcao da capacitancia <strong>do</strong> circuito tanque.
46<br />
Desta forma a sensibilida<strong>de</strong> <strong>do</strong> circuito quanto a modificacao da freqtiencia <strong>do</strong><br />
pulso em fimcao da capacitancia C1 que forma o circuito tanque e <strong>de</strong> aproximadamente<br />
(valor medio) -700Hz/pF.<br />
5.7.3 Transmissio <strong>de</strong> Parametro Fisiologieo pela Largura <strong>do</strong> Pulso Transmiti<strong>do</strong><br />
0 comportamento da largura <strong>do</strong> pulso em funcao da adicao <strong>de</strong> urn resistor em serie<br />
corn o circuito tanque simulan<strong>do</strong> um transdutor resistivo esta mostra<strong>do</strong> na figura 26.<br />
Observa-se que na medida que o nUmero <strong>de</strong> pulsos aumenta a amplitu<strong>de</strong> cai, o que limita o<br />
valor <strong>do</strong> transdutor resistivo a ser utiliza<strong>do</strong>.<br />
26 -<br />
24<br />
22<br />
a 20 -<br />
a<br />
c 18<br />
ci)<br />
16 -<br />
;3 14<br />
12 -<br />
0)<br />
X 10-<br />
a:<br />
8 -<br />
-a<br />
0) 6<br />
4<br />
z 2<br />
0<br />
0 1 0 20 30 40 50 60 70 80 90 100<br />
O<br />
R es istenci a E I etrica (0)<br />
Figura 26- CorrelacAo entre o rulmero <strong>de</strong> pulsos <strong>do</strong> burst e o resistor <strong>do</strong> tanque.<br />
O<br />
A sensibilida<strong>de</strong> media <strong>do</strong> circuito avaliada como namero <strong>de</strong> pulsos <strong>do</strong> burst em<br />
funcao da resistencia eletrica <strong>do</strong> transdutor resistivo e <strong>de</strong> aproximadamente 1 pulso para<br />
cada 70, indican<strong>do</strong> que este canal <strong>de</strong> transmiss<strong>do</strong> a muito estreito.
47<br />
5.8 Teste In Vitro<br />
Para o levantamento da curva <strong>de</strong> calibracao <strong>de</strong> temperatura <strong>do</strong> sistema, utilizou-se<br />
um copo <strong>de</strong> Becker conten<strong>do</strong> 1,8 litros <strong>de</strong> agua, o qual foi aqueci<strong>do</strong> por meio <strong>de</strong> chama <strong>de</strong><br />
gas (bico <strong>de</strong> Bunsen). Como elemento <strong>de</strong> referencia utilizou-se urn term6metro<br />
convencional <strong>de</strong> mercario <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> as suas caracteristicas intrinsecas <strong>de</strong> precisao e exatida'o.<br />
A figura 27 apresenta o arranjo fisico a<strong>do</strong>ta<strong>do</strong> para o teste in vitro.<br />
A figura 28 mostra o grafico resultante <strong>do</strong> teste in vitro, as medicOes <strong>de</strong> temperatura<br />
e freqfiencias foram feitas atraves <strong>de</strong> um ciclo <strong>de</strong> aquecimento e posterior resfriamento.<br />
Iniciou-se o ciclo com a insercao <strong>do</strong> transmissor e <strong>do</strong> termometro em agua fria<br />
Logo apOs a acomodacao termica, aqueceu-se o copo <strong>de</strong> Becker ate a temperatura <strong>de</strong> 55°C.<br />
Neste ponto <strong>de</strong>sligou-se a fonte <strong>de</strong> aquecimento e a partir <strong>do</strong> resfriamento natural,<br />
proce<strong>de</strong>u-se as medicOes, concluin<strong>do</strong> no termino <strong>do</strong> ciclo <strong>de</strong> resfriamento ern um valor<br />
proximo da temperatura ambiente.<br />
Termiimetro<br />
<strong>de</strong> Merairio<br />
II<br />
Copo <strong>de</strong> Becker 41<br />
•<br />
Transmissor <strong>de</strong> RF<br />
Monoestivel<br />
Bobina <strong>de</strong><br />
/Acionamento<br />
Bobina <strong>de</strong><br />
Recepeao<br />
NN<br />
Bico <strong>de</strong> Bunsen<br />
Figura 27 - Arranjo fisico <strong>de</strong> aparatos para o teste in vitro.
48<br />
9.500<br />
9<br />
▪ 8.500<br />
0<br />
g 8.000 -<br />
a<br />
0 7.500<br />
(7) 7.000<br />
ea<br />
• 6.500 -<br />
.0<br />
Tr 6.000 -<br />
5.500<br />
5.000<br />
/ fim <strong>do</strong> aquecimento<br />
ague a 18,6°C<br />
acomodacio termica<br />
0 50<br />
infcio <strong>do</strong> cicln <strong>de</strong> resfriamento<br />
( agua a 49,6 °C )<br />
ciclo <strong>de</strong> aquecimento<br />
curva <strong>de</strong> resfriamento natural<br />
100 150 200<br />
Tempo (minutos)<br />
Figura 28- Teste "in vitro", medic -<strong>do</strong> <strong>de</strong> temperatura <strong>do</strong> circuito.<br />
Corn os resulta<strong>do</strong>s obti<strong>do</strong>s no experimento <strong>de</strong>senvolveu-se a curva <strong>de</strong> calibraca -o <strong>do</strong><br />
circuito apresentada na figura 29, apresentan<strong>do</strong> urn coeficiente <strong>de</strong> correlacao <strong>de</strong> 0,9992.<br />
Observa-se que <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> a falta <strong>de</strong> transdutores a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong>s para a modulacOo <strong>do</strong> sinal<br />
fisiolOgico na largura <strong>do</strong> burst ou na freqiiencia <strong>do</strong> mesmo nao foram utiliza<strong>do</strong>s<br />
experimentalmente no teste in vitro.<br />
0<br />
2<br />
E<br />
60<br />
50 -<br />
E -<br />
A n<br />
30-<br />
i-<br />
ce<br />
t. 20 -<br />
co<br />
L<br />
. 10 -<br />
E<br />
I— 0<br />
10 15 20 25 30 35 40 45 50<br />
Temperatura Transmissor ( °C)<br />
Figura 29 - Grafico <strong>de</strong> correlac<strong>do</strong> <strong>do</strong> termometro para o sistema <strong>de</strong> medicOo.
49<br />
5.9 Testes In Vivo<br />
Conclui<strong>do</strong>s os testes in vitro, que <strong>de</strong>monstraram a viabilida<strong>de</strong> pratica <strong>do</strong> sistema<br />
biotelemetrico <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong>, passou-se a realizar o teste in vivo corn o intuito <strong>de</strong> avaliar a<br />
funcionalida<strong>de</strong> e o <strong>de</strong>sempenho <strong>do</strong> sistema no ambiente real <strong>de</strong> utilizacao. Apesar <strong>do</strong><br />
sistema nao ter si<strong>do</strong> avalia<strong>do</strong> in vitro quanto a transmissao <strong>de</strong> informacao atraves da<br />
largura <strong>do</strong> burst, o transmissor a ser implanta<strong>do</strong> foi construi<strong>do</strong> utilizan<strong>do</strong>-se um NTC <strong>de</strong><br />
em serie corn L 1 (ver anexo 8). Observa-se que corn este procedimento procurou-se<br />
obter uma maneira <strong>de</strong> comparar a transmissao <strong>do</strong> parametro temperatura modulan<strong>do</strong> o<br />
perio<strong>do</strong> entre bursts e a largura <strong>do</strong> mesmo, embora se saiba <strong>de</strong> antemao que um NTC <strong>de</strong><br />
552 nao sera capaz <strong>de</strong> alterar significativamente a largura <strong>do</strong> burst (ver figura 26).<br />
O teste in vivo inclui a avaliacao da interacao <strong>do</strong>s agentes quimicos nos flui<strong>do</strong>s<br />
corporais, o efeito gaiola <strong>de</strong> Faraday9 causa<strong>do</strong> pela cobertura <strong>de</strong> teci<strong>do</strong> biolOgico,<br />
conten<strong>do</strong> solucao ionica (condutora) e o efeito <strong>do</strong> material biocompativel (cera esteril para<br />
osso, 2,5g, CIRUMEDICA) utiliza<strong>do</strong> para encapsular o transmissor biotelemetrico<br />
monoestavel. 0 teste in vivo foi realiza<strong>do</strong> no Hospital Veterinario da Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral<br />
<strong>do</strong> Parana no dia 5 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2001 as 11:00 horas, em urn <strong>do</strong>s laboratOrios utiliza<strong>do</strong>s<br />
para procedimentos cithrgicos em animais <strong>de</strong> pequeno e medio porte. Todas as fases <strong>do</strong>s<br />
testes foram supervisionadas pelo Prof. Dr. Ivan De Conto corn o auxilio <strong>do</strong> Medico<br />
Veterinario Dr.Luis Henrique Agulham Cit.<br />
O animal disponibiliza<strong>do</strong> para o teste foi urn cachorro tipo SRD (Sem Raca<br />
Definida) pesan<strong>do</strong> 12,5kg. Os procedimentos medicos e os experimentos corn o novo<br />
sistema biotelemetrico monoestavel foram <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong>s por cerca <strong>de</strong> uma hora e meia.<br />
Antes <strong>do</strong> procedimento <strong>de</strong> implantar, e <strong>de</strong>pois ao se retirar, o transmissor <strong>do</strong> animal<br />
utilizou-se o anestesico pupivacaina (<strong>do</strong>se recomendada 1,5m1 por kg - <strong>do</strong>se utilizada<br />
12m1) para a anestesia. Durante a totalida<strong>de</strong> <strong>do</strong> teste o animal permaneceu tranqUiliza<strong>do</strong> e<br />
seda<strong>do</strong> utilizan<strong>do</strong>-se: Acitromazina Maleato <strong>de</strong> Acitromazina (<strong>do</strong>se recomendada 0,05m1<br />
por kg - <strong>do</strong>se utilizada 0,3m1) e os sedativos Cloridrato <strong>de</strong> Cetamina (<strong>do</strong>se recomendada<br />
10m1 por kg - <strong>do</strong>se utilizada 2m1) e Cloridrato <strong>de</strong> Xilazina (<strong>do</strong>se recomendada 0,5m1 por<br />
kg - <strong>do</strong>se utilizada 0,2m1).<br />
9gaiola <strong>de</strong> Faraday - caixa condutora que nao permite a entrada ou saida <strong>de</strong> sinais eletromagneticos.
50<br />
Foram feitas medidas <strong>de</strong> parametros eletricos <strong>do</strong> circuito transmissor <strong>de</strong> RF<br />
monoestavel ("X" freqUencia <strong>do</strong> burst, "Y" period() entre bursts consecutivos e "Z" largura<br />
<strong>do</strong> burst) e parametros biolOgicos <strong>do</strong> animal antes, durante e <strong>de</strong>pois <strong>do</strong> teste in vivo. Os<br />
resulta<strong>do</strong>s <strong>de</strong>stas medicoes sao apresenta<strong>do</strong>s nas tabelas 4 e 5, respectivamente. Observa-se<br />
que as medicaes <strong>de</strong> parametros biologicos pos-operatOrios (efetuadas apOs a retirada <strong>do</strong><br />
transmissor implanta<strong>do</strong>) foram realizadas ainda sob efeito das drogas injetadas.<br />
Tabela 4 — Parametros eletricos temporais <strong>do</strong> transmissor <strong>de</strong> RF monoestavel<br />
Data Hora<br />
(situacao)<br />
04/10/2001 13:OOh<br />
(vespera <strong>do</strong> teste)<br />
05/10/2001 11:30h<br />
(antes <strong>do</strong> teste)<br />
05/10/2001 12:30h<br />
(durante o teste)<br />
05/10/2001 13:30h<br />
(pos operatorio)<br />
06/10/2001 15:30h<br />
(o dia seguinte)<br />
Temperatura<br />
Ambiente (°C)<br />
Freqiiencia <strong>do</strong><br />
Burst (kHz)<br />
Perio<strong>do</strong> entre<br />
Pulsos (ps)<br />
Largura <strong>do</strong><br />
Burst (ps)<br />
28 845 990 10,65<br />
24 858 985 9,32<br />
24 835 (media) 977 (media) 8,38 (media)<br />
24 828 978 8,45<br />
27 840 984 9,52<br />
Tabela 5 — Da<strong>do</strong>s biometricos temporais <strong>do</strong> animal submeti<strong>do</strong> ao teste in vivo<br />
Data Hora<br />
(situacao )<br />
04/10/2001 13:OOh<br />
(vespera <strong>do</strong> exame)<br />
05/10/2001 11:30h<br />
(antes <strong>do</strong> exame)<br />
05/10/2001 12:30h<br />
(durante o exame)<br />
05/10/2001 13:30h<br />
(pos operatorio)<br />
06/10/2001 15:30h<br />
(dia seguinte)<br />
TC (°C)<br />
Temperatura<br />
Corporal<br />
FR (ppm)<br />
Freciliencia<br />
Respirateria<br />
FC (bpm)<br />
Frequencia<br />
Cardiaca<br />
Peso (kg)<br />
39,2 36 104 12,4<br />
39,5 28 110 12,5<br />
37,3 20 77 12,5<br />
38,7 36 112 12,5<br />
39,5 32 100 12,6<br />
Para efeito <strong>de</strong> comparacao, durante a realizacao <strong>do</strong> teste, tomou-se a medida da<br />
temperatura retal corn um termometro convencional a cada 5 mediceies <strong>de</strong> parametros <strong>do</strong><br />
transmissor. Durante o teste a temperatura ambiente ficou em torno <strong>de</strong> 24°C.
51<br />
No inicio <strong>do</strong> teste in vivo (cerca <strong>de</strong> 4 minutos) o sistema biotelemetrico implanta<strong>do</strong><br />
sofreu varias modificacifies <strong>de</strong> seus parametros, <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> a acomodacao term ica <strong>do</strong>s<br />
transdutores e a uma pequena transferencia <strong>de</strong> liqui<strong>do</strong> corporeo para <strong>de</strong>ntro <strong>do</strong> transmissor.<br />
Logo apos este period() <strong>de</strong> acomodacao as medidas feitas pelo programa <strong>de</strong> aquisicfto<br />
digital <strong>de</strong> sinais comecaram a convergir para valores que po<strong>de</strong>m ser consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>s<br />
coerentes, seguin<strong>do</strong> a variacao da temperatura biolOgica. A figura 30 apresenta o resulta<strong>do</strong><br />
final sintetiza<strong>do</strong> <strong>do</strong> teste in vivo corn to<strong>do</strong>s os valores adquiri<strong>do</strong>s durante o teste. Nesta<br />
figura o valor da temperatura medi<strong>do</strong> atraves <strong>do</strong> period() entre pulsos foi obti<strong>do</strong> a partir da<br />
curva <strong>de</strong> calibrac<strong>do</strong> (figura 24), enquanto que a temperatura medida pela largura <strong>do</strong> pulso<br />
foi obtida apOs a conversao da resistencia <strong>do</strong> NTC <strong>de</strong> 51 ern graus Celsius utilizan<strong>do</strong>-se a<br />
curva <strong>do</strong> fabricante (anexo 8). Observa-se que a curva da largura <strong>do</strong> burst indica<br />
claramente o perio<strong>do</strong> <strong>de</strong> acomodac<strong>do</strong> <strong>do</strong> circuito transmissor <strong>de</strong> RF monoestavel<br />
implanta<strong>do</strong>, estabilizan<strong>do</strong>-se, como espera<strong>do</strong>, durante o <strong>de</strong>correr <strong>do</strong> teste in vivo.<br />
Com o termino <strong>do</strong> experimento, retirou-se o transmissor <strong>de</strong> RF monoestavel <strong>do</strong><br />
animal sob efeito <strong>de</strong> anestesico ja menciona<strong>do</strong> e o cao aos poucos se recuperou <strong>do</strong>s<br />
procedimentos cirurgicos.<br />
A figura 31 apresenta uma foto <strong>do</strong> arranjo fisico utiliza<strong>do</strong> para se efetuar o teste in<br />
vivo, enquanto que a figura 32 apresenta em <strong>de</strong>talhe o equipamento <strong>de</strong> controle <strong>de</strong><br />
transmissores biotelemetricos <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong>. Finalmente a figura 33 apresenta o <strong>de</strong>talhe <strong>do</strong><br />
transmissor biotelemetrico <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong> encapsula<strong>do</strong> em cera &sea.
52<br />
SS<br />
(94,<br />
Tes te IN VIVO<br />
04,<br />
6)4<br />
194<br />
dd<br />
d O<br />
SO<br />
110<br />
eel<br />
06,<br />
A<br />
Tempo (m in utos)<br />
Oca<br />
6)/<br />
49/<br />
c'y<br />
O<br />
' 0<br />
00 VelN ,- WOOr.-00VMNI- 01. 00V:(nNOM0t,.00<br />
C')<br />
002A22 c%mmmm mmmm A1802081U2 AmAm2<br />
(3) emmeduiei<br />
Figura 30 - Teste in vivo <strong>do</strong> transmissor monoestavel corn a mediclo <strong>de</strong> <strong>do</strong>is parametros.
53<br />
Figura 31- Arranjo fisico utiliza<strong>do</strong> para efetuar-se o teste in vivo.<br />
Figura 32 - Detalhe <strong>do</strong> novo controle <strong>de</strong> transmissores biotelemetricos <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong>.
54<br />
Figura 33 - Detalhe <strong>do</strong> transmissor apos o encapsulamento corn cera &sea<br />
5.10 Conclusoes<br />
Os resulta<strong>do</strong>s <strong>de</strong>monstram que o circuito transmissor monoestavel proposto<br />
apresenta resulta<strong>do</strong>s a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong>s, abrin<strong>do</strong> possibilida<strong>de</strong>s para a transmissao e leitura <strong>de</strong> <strong>do</strong>is,<br />
e, possivelmente, tres sinais fisiolOgicos simultaneamente (por exemplo, freqiiencia<br />
cardiaca, temperatura e freqUencia respiratoria), necessitan<strong>do</strong>-se apenas implementar urn<br />
transdutor a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong>. No prOximo e ultimo capitol°, apresentam-se conclusOes gerais <strong>do</strong><br />
trabalho, bem como propostas para futuras implementacoes nesta linha <strong>de</strong> pesquisa.
55<br />
CAPITULO 6<br />
CONCLUSAO GERAL<br />
6.1 Conetusk, Geral <strong>do</strong> Trabalho<br />
O objetivo principal <strong>de</strong>ssa dissertacao foi avaliar a funcionalida<strong>de</strong>,<br />
reprodutibilida<strong>de</strong> e o <strong>de</strong>sempenho <strong>de</strong> um transmissor <strong>de</strong> pulsos subamorteci<strong>do</strong>s <strong>de</strong> RF<br />
modifica<strong>do</strong>, basea<strong>do</strong> em urn oscila<strong>do</strong>r <strong>de</strong> bloqueio <strong>de</strong> comportamento escravo, para<br />
operacao no mo<strong>do</strong> monoestavel. 0 comportamento monoestavel <strong>do</strong> transmissor foi<br />
<strong>de</strong>monstra<strong>do</strong>, explican<strong>do</strong> os resulta<strong>do</strong>s praticos obti<strong>do</strong>s (capitulo 2) e urn circuito <strong>de</strong><br />
acionamento e controle remoto (liga) tambem foi implementa<strong>do</strong> (Capitulo 3). Ressalta-se<br />
que o sinal gera<strong>do</strong> pelo transmissor po<strong>de</strong> ser modula<strong>do</strong> para transmitir ate tress informacOes<br />
simultaneamente, a partir <strong>de</strong> uma Unica excitacao. Para mostrar a aplicabilida<strong>de</strong> <strong>do</strong> circuito<br />
<strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong>, foram implementa<strong>do</strong>s circuitos <strong>de</strong> medicao e processamento <strong>de</strong> sinais,<br />
<strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong>s a base <strong>de</strong> circuitos analOgicos com amplifica<strong>do</strong>res operacionais, gerencia<strong>do</strong>s<br />
por um microcontrola<strong>do</strong>r 89C59 (Capitulo 4). Os resulta<strong>do</strong>s obti<strong>do</strong>s (Capitulo 5) mostram<br />
que os propOsitos originais <strong>de</strong>ste trabalho foram atingi<strong>do</strong>s.<br />
O novo sistema biotelemetrico construi<strong>do</strong>, quan<strong>do</strong> compara<strong>do</strong> a versao anterior,<br />
oferece as seguintes vantagens: a) corn a escolha a<strong>de</strong>quada <strong>de</strong> transdutores, po<strong>de</strong>-se<br />
transmitir ate tress parametros simultaneamente por burst gera<strong>do</strong>; b) o circuito <strong>de</strong><br />
acionamento opera <strong>de</strong> maneira mais eficiente, pois transmite apenas um pacote <strong>de</strong> energia<br />
ao inves <strong>de</strong> utilizar os spikes gera<strong>do</strong>s pelo chaveamento <strong>de</strong> uma fonte <strong>de</strong> corrente sobre<br />
uma bobina; c) o acionamento, utilizan<strong>do</strong> um sinal sintoniza<strong>do</strong>, permite "ligar", <strong>de</strong> forma<br />
seletiva, transmissores localiza<strong>do</strong>s relativamente proximos, amplian<strong>do</strong> o niunero <strong>de</strong><br />
parametros que se po<strong>de</strong> transmitir; d) operan<strong>do</strong> no mo<strong>do</strong> monoestavel, o consumo da<br />
bateria interim se restringe apenas ao perio<strong>do</strong> em que o burst é gera<strong>do</strong>.<br />
O sistema implementa<strong>do</strong> apresenta como <strong>de</strong>svantagens: a) limite da modulacao da<br />
largura <strong>do</strong> pulso, pois se provoca a atenuacao gradativa <strong>do</strong> sinal, ate que o transmissor se<br />
tome <strong>de</strong>sbloquea<strong>do</strong>; b) a implementacao <strong>de</strong> um circuito transmissor monoestavel é
56<br />
comparativamente mais complexa, pois os ajustes das bobinas L i - L2 - L3 s<strong>do</strong> mais<br />
criticos; c) operan<strong>do</strong> no mo<strong>do</strong> monoestavel, o period() entre bursts (At2) se modifica<br />
gradualmente, aumentan<strong>do</strong> o erro intrinseco neste processo <strong>de</strong> transmissao<br />
Os testes in vitro e in vivo <strong>de</strong>monstraram que o sistema biotelemetrico <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong><br />
apresentou resulta<strong>do</strong>s que po<strong>de</strong>m ser consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>s bastante satisfatorios.<br />
Finalmente, o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong>sse trabalho mostrou que circuitos simples<br />
po<strong>de</strong>m ser <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong>s e utiliza<strong>do</strong>s em projetos praticos, resultan<strong>do</strong> em dispositivos <strong>de</strong><br />
baixo custo que po<strong>de</strong>m aten<strong>de</strong>r a muitas necessida<strong>de</strong>s medico-fisiologicas, benefician<strong>do</strong> a<br />
ciencia, a medicina e a populacao como um to<strong>do</strong>.<br />
6.2 Propostas para Novos Trabalhos<br />
A melhoria <strong>do</strong>s algoritmos aplica<strong>do</strong>s ao controle <strong>de</strong> acionamento, medicao e<br />
processamento <strong>do</strong>s sinais advin<strong>do</strong>s <strong>do</strong> transmissor diminuiriam o tempo <strong>de</strong> leitura e<br />
processamento <strong>do</strong>s sinais. Corn isto, seria possivel o controle quase simultaneo <strong>de</strong> mais <strong>de</strong><br />
urn transmissor.<br />
0 estu<strong>do</strong> e o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> transdutores a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong>s a medicao <strong>de</strong> parametros<br />
medico-fisiolOgicos e adaptaveis ao transmissor <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong> ampliaria as possibilida<strong>de</strong>s<br />
<strong>de</strong> aplicacao pratica <strong>do</strong> dispositivo.
57<br />
ANEXO 1 — Software <strong>de</strong> Controle e Aquisicao <strong>de</strong> Sinal para o Microcomputa<strong>do</strong>r<br />
/* Datei: DATACON2.0 */<br />
/* Ver.: 1.5 */<br />
/* Datum: 29.01.2001 */<br />
#inclu<strong>de</strong> <br />
#inclu<strong>de</strong> <br />
#inclu<strong>de</strong> <br />
#<strong>de</strong>fine PORT1 0x3F8<br />
/* Defines Serial Ports Base Address *7<br />
/* COM1 0x3F8 *7<br />
/* COM2 Ox2F8 *7<br />
/* COM3 0x3E8 *7<br />
/* COM4 0x2E8 *7<br />
void main(void)<br />
{<br />
int c, a, aux=0, da<strong>do</strong>ok=0,w;<br />
char x;<br />
float j=0;<br />
int i=0;<br />
FILE *arq;<br />
char tc[2];<br />
char memory[24];<br />
outportb(PORT1 + 1 , 0); /* Turn off interrupts - Portl */<br />
/* PORT - Communication Settings */<br />
outportb(PORT1 + 3 , 0x80); /* SET DLAB ON */<br />
outportb(PORT1 + 0 , 0x30); /* Set Baud rate - Divisor Latch Low Byte */<br />
/* Default 0x03 = 38,400 BPS */<br />
/* Ox01 = 115,200 BPS */<br />
/* 0x02 = 56,700 BPS */<br />
/* 0x06 = 19,200 BPS */<br />
/* OxOC = 9,600 BPS */<br />
/* 0x18 = 4,800 BPS */<br />
/* 0x30 = 2,400 BPS */<br />
outportb(PORT1 + 1 , Ox00); /* Set Baud rate - Divisor Latch High Byte */<br />
outportb(PORT1 + 3 , 0x03); /* 8 Bits, No Parity, 1 Stop Bit */<br />
outportb(PORT1 + 2 , OxC7); /* FIFO Control Register */<br />
outportb(PORT1 + 4 , OxOB); /* Turn on DTR, RTS, and OUT2 */<br />
/* Start page *7<br />
strcpy(memory, "000000000000000000000000");<br />
i=0;<br />
clrscrO;<br />
printf("\n Programa Para Leitura <strong>de</strong> Informacecs <strong>do</strong> Transmissor Monoestavel");<br />
printf("\nPressione Uma Tecla para Ler os da<strong>do</strong>s....ou ESC para Sair");<br />
printf("\n\n<br />
n);<br />
printf("\nLeitura -- Freq.1 -- D.Pulsosl -- Freq.2 -- D.Pulsos2 --Freq.3 -- D.Pulsos3 ");<br />
printf("\n<br />
\n");<br />
arq=fopen("albano.cap","wt");<br />
c=inportb(PORT1);<br />
<strong>do</strong><br />
{
58<br />
<strong>do</strong><br />
{<br />
c=inportb(PORT1 + 5); /*check to see if char has */<br />
if (c&1) /* been from the PC */<br />
{<br />
tc[0]=inportb(PORT1);<br />
memory[i]=tc[0];<br />
i=i+1;<br />
da<strong>do</strong>olc=1;<br />
/*save value in memory[]*/<br />
if (kbhit())<br />
tc[0]=getch(); /* If key pressed, get Char */<br />
outportb(PORT1,tc[0]);<br />
if (tc[0]-27) x=27;<br />
if (tc[0]-13) w=13;<br />
}<br />
}<br />
while (tc[0]!=27 && i!=24 ); /* Quit when ESC (ASC 27) is pressed */<br />
/* or when PC read 24 information */<br />
a=j;<br />
if(da<strong>do</strong>ok=1)<br />
{<br />
printf("\n %.4d ",a);<br />
putc('\n',arq);<br />
i=0;<br />
while(i!=24 && da<strong>do</strong>ok==1)<br />
{<br />
if (memory[i]==0x0a)<br />
/* suppress leading zero-value<br />
{<br />
}<br />
else<br />
printg" ");<br />
putc('.', arq);<br />
{<br />
II i=8 p i- -16)<br />
i++;<br />
<strong>do</strong><br />
{<br />
printf(" ° ");<br />
putt("", arq);<br />
putc(memory[i]+30, arq);<br />
printr%X",memory[i]); /* print value to screen<br />
{<br />
&& memory[0]-0x0A)<br />
{<br />
printf(" ° ");<br />
putc("", arq);<br />
if(i--9 && memory[8]-0x0A)<br />
{<br />
printf(" ° ");
59<br />
putc(", arq);<br />
11(i=17 && memory[16]-0x0A)<br />
{<br />
printf(" ° ");<br />
putt(", arq);<br />
putc(memory[i]+0x30,arq);<br />
printf("%X",memory[i]);<br />
i=i+1;<br />
while(i!=4 && i!=12 && i!=20);<br />
if (memory[i]=0x00)<br />
/* suppress leading zero-value<br />
{<br />
putc('•',arq);<br />
printf(" ");<br />
1<br />
else<br />
{<br />
{ gotoxy(24, wherey());putc(", arq);}<br />
if(i==12) { gotoxy(44, wherey());putc(", arq);}<br />
iffi==20) { gotoxy(64, wherey());putc(", arq);}<br />
printf("%X",memory[i]); /* Print value to screen<br />
putc(memory[i]+0x30,arq);<br />
1<br />
i++;<br />
<strong>do</strong><br />
{<br />
if(i=5) { gotoxy(25, wherey()); putt(", arq);)<br />
if(i-=13){ gotoxy(45, wherey()); putt(", arq);}<br />
if(i==21){ gotoxy(65, wherey()); putc(",arq);}<br />
printf("%X",memory[i]);<br />
putc(memory[i]+0x30,arq);<br />
i=i+1;<br />
}<br />
while(i!=8 && i!=16 && i!=24);<br />
aux++;<br />
if(aux=3)<br />
{<br />
da<strong>do</strong>ok=0;<br />
aux=0;<br />
i=0;<br />
}<br />
if(w==13)<br />
{<br />
<strong>de</strong>lay(3000);<br />
outportb(PORT1,0);<br />
while(x!=27);<br />
fclose(arq);<br />
1
60<br />
ANEXO 2 — Software <strong>de</strong> Aquisicao <strong>de</strong> Sinai Via Microcontrola<strong>do</strong>r<br />
; Version: 4.8<br />
; Data: 29.01.2001<br />
; File: DAC00053.asm<br />
; variable<br />
off .equ Olh<br />
wait .equ 02h<br />
inter° .equ 03h<br />
hold .equ 04h<br />
; Interrupt <strong>de</strong>finition<br />
ORG 0000h<br />
LJMP START<br />
ORG 0003h<br />
LJMP INTO<br />
ORG 000Bh<br />
LJMP TIMERO<br />
ORG 001Bh<br />
LJMP TIMER!<br />
ORG 0023h<br />
LJMP SERIAL<br />
;<strong>de</strong>finition start<br />
;<strong>de</strong>finition ds INTO<br />
;<strong>de</strong>finition TIMERO<br />
;<strong>de</strong>finition TIMER1<br />
;<strong>de</strong>finition serial communication start<br />
INTO:<br />
SETB inter0<br />
RETI<br />
TIMERO:<br />
SETB wait<br />
RETI<br />
IMER1:<br />
SETB hold<br />
RETI<br />
SERIAL:<br />
RETI<br />
; Mainprogram<br />
START:<br />
initial and prepare the system<br />
SETB P3.5 ;capsule switch off<br />
SETB EA ;interrupt enabel<br />
SETB IE.4 ;prepare serial interface<br />
MOV TMOD,#20h<br />
MOV SCON,#50h<br />
MOV TH1,#E6h ;bau<strong>de</strong> rate 2400<br />
LCALL Inicializa ;display initial<br />
CLR off ;waitpoints reset<br />
CLR wait<br />
CLR inter()<br />
wait of a signal from PC<br />
SETB TR1 ;transfer PC to MC<br />
LOOP: JNB P2.2,EXLOOP ;switch on with circuit or<br />
MOV B,SBUF ;switch on with keyboard<br />
JNB RI,LOOP
61<br />
switch on capsule for 3ms<br />
EXLOOP:<br />
SETB ETO ;prefere timer<br />
MOV TMOD,#10h<br />
MOV RO,#20h<br />
MOV THO,#44h ;load timerregister<br />
MOV TLO,#7fh ;with value for 3ms<br />
SETB TRO<br />
CLR P3.5 ;switch on capsule<br />
WAIT1: JNB wait, WAIT1 ;waitpoint 3ms<br />
CLR wait<br />
SETB P3.5<br />
;switch off capsule<br />
start the measure<br />
CLR TRO<br />
CLR hold<br />
SETB ET1 ;overflow interrupt<br />
MOV TMOD,#11h<br />
MOV TH1,#f9h<br />
MOV TL1,#bfh<br />
MOV THO,#00h<br />
;prefere timer for 100us<br />
;prefere counter<br />
;for the 2nd information<br />
;extern interrupt enabel<br />
;reset the extern counter<br />
MOV TLO,#00h<br />
SETB EXO<br />
CLR P3.3<br />
SETB P3.3<br />
CLR inter()<br />
WAIT2: JNB inter(), WAIT2 ;waitpoint for signal the capsule<br />
LOOP1: SETB TRO ;start the counter<br />
SETB TR1 ;start the timer<br />
STOP: JNB hold,STOP ;waitpoint until timer run <strong>do</strong>wn<br />
CLR hold<br />
MOV @RO,P1 ;read extern counter<br />
INC RO ;1st information<br />
CLR P3.3 ;reset the extern counter<br />
SETB P3.3<br />
CLR inter()<br />
WAIT3: JNB inter0, WAIT3 ;waitpoint for signal the capsule<br />
CLR TRO ;stop the counter<br />
MOV @RO,THO ;read the counter<br />
INC RO ;2nd information<br />
MOV @RO,TLO<br />
INC RO<br />
MOV THO,#00h<br />
;prefere counter now with<br />
MOV TLO,#54h ;offsetvaluer 84<br />
MOV TH1,#f9h ;prefere timer for 100us<br />
MOV TL1,#bfh<br />
CJNE RO,#29h,LOOP1 ;routine for 3 time measure<br />
measure-value evaluate<br />
MOV RO,#20h<br />
, 2nd information through 2 divi<strong>de</strong> - H-I-<br />
LOOP2:<br />
INC RO<br />
CLR C<br />
MOV A,@RO<br />
RRC A<br />
MOV @RO,A<br />
INC RO<br />
MOV A,@RO<br />
;divi<strong>de</strong> with rightshift
62<br />
RRC A<br />
MOV @RO,A<br />
INC RO<br />
CJNE R0,#29h,LOOP2<br />
MOV R1,#30h<br />
MOV R0,#20h<br />
, +-H- 1st information change with table +++<br />
LOOP3: AJMP L064<br />
, +++ 2nd information change in <strong>de</strong>cimal value +++<br />
SAIR: INC RO ;prefere the register<br />
MOV A,@R0<br />
INC RO<br />
MOV R2,A<br />
MOV B,#10h<br />
MOV A,@R0<br />
INC RO<br />
DIV AB<br />
MOV R3,A<br />
MOV R4,B<br />
; find out the one-place<br />
MOV A,R2<br />
MOV B,#06h<br />
MUL AB ;Ex. 0 5 D 3 hex<br />
MOV R5,A ; R2 R3 R4<br />
MOV A,R3 ; R5=intermediate result<br />
MOV B,#06h ; R6=intermediate result for 10E1 place<br />
MUL AB ; R7=intermediate result for die 10E2 place<br />
ADD A,R5<br />
ADD A,R4<br />
MOV B,#64h ;value through 100 divi<strong>de</strong><br />
DIV AB<br />
MOV R6,A<br />
MOV A,B<br />
MOV B,#0Ah ;value through 10 divi<strong>de</strong><br />
DIV AB<br />
MOV R7,A<br />
MOV @R1,B ;save the one-place<br />
INC 121<br />
; find out the ten-place<br />
MOV A,R2<br />
MOV B,#05h<br />
MUL AB<br />
ADD A,R3<br />
ADD A,R7<br />
MOV B,#0Ah ;value through 10 divi<strong>de</strong><br />
DIV AB<br />
ADD A,R6<br />
MOV R64<br />
MOV @R1,B ;save the ten-place<br />
INC R1<br />
;find out the hundred-place and thousand-place<br />
MOV A,R2<br />
MOV B,#02h<br />
MUL AB<br />
ADD A,R6<br />
MOV B,#0Ah ;value through 10 divi<strong>de</strong><br />
DIV AB
63<br />
MOV R5,B ;save the hundred-place<br />
MOV R4,A ;save the thousand-place<br />
DEC RI ;position rotate<br />
MOV A,@R1<br />
MOV R6,A<br />
DEC R1<br />
MOV A,@R1<br />
MOV R7,A<br />
MOV A,R4<br />
MOV @R1,A<br />
INC R1<br />
MOV A,R5<br />
MOV @R1,A<br />
INC RI<br />
MOV A,R6<br />
MOV @RLA<br />
INC RI<br />
MOV A,R7<br />
MOV @RLA<br />
INC R1<br />
CJNE R0,#29h,LOOP3<br />
send the information to the PC<br />
MOV Rl,#30h ;prepare serial interface<br />
MOV R2,#48h<br />
MOV TMOD,#20h<br />
MOV SCON,#50h<br />
MOV TH1,#E6h ;bau<strong>de</strong> rate 2400<br />
SETB TR1<br />
ROUTINE:CLR TI ;send the information<br />
MOV SBUF,@R1<br />
WAIT4: JNB TI,WAIT4 ;Waitpoint until PC response<br />
INC RI<br />
CLR C<br />
MOV A,R2<br />
SUBB A,R1 ;check, if 24 value sen<strong>de</strong>d to PC<br />
JNZ ROUTINE<br />
----- send the information to the Display<br />
MOV R1,#30h ;prefere Register<br />
MOV R2,#30h<br />
MOV R3,#03h<br />
MOV R4,#31h<br />
MAINRT: INC R2<br />
INC R2<br />
INC R2<br />
INC R2<br />
MOV A,#01h ;clear Display<br />
LCALL Dsp_i<br />
mov R7, #FFh<br />
mov R6, #FFh<br />
lean <strong>de</strong>lay<br />
, +++ output from the first line +++<br />
MOV A,R4 ;'R4' numer the measure<br />
LCALL Dsp_d<br />
AJMP OUTFRE<br />
INFRE:<br />
INC R4<br />
RT_DSP: MOV A,@R1 ;suppress leading zero-value
64<br />
CJNE A,#OAh,OUT<br />
ADD A,#16h ;change 'a' in '20'<br />
AJMP OUT!<br />
OUT: ADD A,#30h ;information for read in the display<br />
OUT1: LCALL Dsp_d ;use a offset 30h<br />
INC R1<br />
CLR C ;four information send?<br />
MOV A,R2<br />
SUBB A,R1<br />
JNZ RT_DSP<br />
INC R2<br />
INC R2<br />
INC R2<br />
INC R2<br />
;output from the unit<br />
MOV A,#6bh ;'k'<br />
LCALL Dsp_d<br />
MOV A,#48h ;'H'<br />
LCALL Dsp_d<br />
MOV A,#7Ah ;'z'<br />
LCALL Dsp_d<br />
MOV A,#C0h ;new line<br />
LCALL Dsp_i<br />
, +++ output from the second line -H-F<br />
AJMP OUTIEM<br />
1NTEM:<br />
MOV A,@R! ;suppress leading zero-value<br />
CJNE A,#00h,OUT5<br />
MOV A,#20h ;change 'a' in '20'<br />
LCALL Dsp_d<br />
INC RI<br />
RT_DSP2:MOV A,@R1 ;information for read in the display<br />
OUTS: ADD A,#30h ;use a offset 30h<br />
LCALL Dsp_d<br />
INC RI<br />
CLR C<br />
MOV A,R2 ;four information send?<br />
SUBB A,R1<br />
JNZ RT_DSP2<br />
;output from the unit<br />
MOV A,#e4h ;'u'<br />
LCALL Dsp_d<br />
MOV A,#73h ;'s'<br />
LCALL Dsp_d<br />
ENDLOOP:JB P2.2,ENDLOOP ;Waitpoint switch on the key<br />
DJNZ R3,MAINRT ;routine 3 time?<br />
MOV A,#0 1 h<br />
LCALL Dsp_i<br />
JMP $ ;end of the program<br />
OUTFRE:<br />
MOV A,#2Eh , .<br />
LCALL Dsp_d<br />
MOV A,#29h ;')'<br />
LCALL Dsp_d<br />
;II<br />
MOV A,#20h<br />
LCALL Dsp_d<br />
MOV A,#46h ;'F'
65<br />
LCALL Dsp_d<br />
MOV A,#52h ;'R'<br />
LCALL Dsp_d<br />
MOV A,#45h ;'E'<br />
LCALL Dsp_d<br />
MOV A,#51h ;'Q'<br />
LCALL Dsp_d<br />
, •<br />
LCALL Dsp_d<br />
I<br />
MOV A,#20h ;"<br />
LCALL Dsp_d<br />
AJMP INFRE<br />
OUTTEM:<br />
MOV A,#20h ;"<br />
LCALL Dsp_d<br />
MOV A,#20h ;' '<br />
LCALL Dsp_d<br />
;1 /<br />
MOV A,#20h<br />
LCALL Dsp_d<br />
MOV A,#20h ;"<br />
LCALL Dsp_d<br />
MOV A,#54h ;'T'<br />
LCALL Dsp_d<br />
MOV A,#45h ;'E'<br />
LCALL Dsp_d<br />
MOV A,#4dh ;'M'<br />
LCALL Dsp_d<br />
MOV A,#50h ;'P'<br />
LCALL Dsp_d<br />
MOV A,#4Fh ;'O'<br />
LCALL Dsp_d<br />
MOV A,#20h ,-' '<br />
LCALL Dsp_d<br />
AJMP INTEM<br />
END<br />
,<br />
Table<br />
; "as tabelas No foram incluidas nesta listagem"<br />
• +-F-E- Rotine for the <strong>de</strong>laytime<br />
<strong>de</strong>lay:<br />
push B<br />
push A<br />
mov B, R7<br />
<strong>de</strong>lay_I:<br />
mov A, R6<br />
<strong>de</strong>lay_2:<br />
djnz A, <strong>de</strong>lay_2<br />
djnz B, <strong>de</strong>lay_l<br />
pop A<br />
pop B<br />
ret<br />
-Hh<br />
.end<br />
END
66<br />
ANEXO 3 - Circuito Transmissor Subamorteci<strong>do</strong> <strong>de</strong> RF Monoestavel<br />
1N914<br />
C3<br />
/77 1 uF<br />
C4<br />
1 uF<br />
/77<br />
Vcc<br />
— 1,5 V<br />
/77<br />
--I><br />
, C2<br />
1 2<br />
68 nF<br />
7<br />
0)<br />
L2<br />
L4<br />
C1<br />
5,6 nF<br />
Leitura <strong>do</strong> sinal<br />
capsula<br />
L5<br />
acionamento<br />
capsula
67<br />
ANEXO 4 - Circuito da Fonte <strong>de</strong> Alimentacao Simetrica Linear<br />
C.) 0<br />
C_.) 0<br />
> ><br />
■11■1•111•<br />
E<br />
MEM...<br />
• Au00 L<br />
I<br />
II<br />
• Ju00 L ZD 93 •<br />
J 110Lt + 0 175— JnOL-17 + g I L0<br />
"i•<br />
Z)1Z L. ?:1 Z>1Z za<br />
cu .2,<br />
rin<br />
,i5 P 2 P<br />
> 2<br />
li<br />
•<br />
5<br />
II<br />
•<br />
JuOZZ 1.0 iu0ZZ II go<br />
+01 +01<br />
dr1 00Lfr AnO0Li7 23<br />
CS)<br />
(S) --<br />
(SD<br />
CD<br />
.4. ,t-<br />
Z X<br />
z<br />
-d- c.0<br />
0 0<br />
Y<br />
{Jo<br />
><br />
...A.A.A....1.1).,<br />
CNI<br />
X<br />
CNI<br />
0<br />
La_<br />
.4C<br />
CC<br />
I-
68<br />
ANEXO 5 - (A) Placa <strong>de</strong> Circuito Impresso Geral <strong>de</strong> To<strong>do</strong> o Sistema (B) Placa <strong>de</strong><br />
Circuito Impresso <strong>do</strong> Sistema - Vista da Serigrafia <strong>do</strong>s Componentes<br />
0 0<br />
O °<br />
O<br />
oc"O<br />
O 0 0<br />
JP1 110<br />
O 0 0<br />
o F5S1 a<br />
CI<br />
127V 220V FUS1<br />
0=il 0 =<br />
.121<br />
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
--<br />
o1 0<br />
o<br />
o ER 0<br />
0 Ella<br />
0 ,E.,1<br />
O O<br />
Ul U2<br />
000 000<br />
7)<br />
0 0 0 0 0<br />
00 0<br />
O g _<br />
0<br />
O<br />
0 110 o et o 0<br />
(0000000000000000)<br />
®® orlue<br />
O opme<br />
O 0<br />
8<br />
0 0<br />
O<br />
ESP<br />
Is m<br />
o<br />
o in0 0<br />
® 0 0 o<br />
0001 °<br />
7P7<br />
0 EMI a (cc, so)<br />
(moo)<br />
o (sclipo<br />
loco<br />
0<br />
0<br />
o<br />
o<br />
44-4,4-0.03<br />
Ga a PM 0<br />
o<br />
0 MI 0<br />
0Mo<br />
(came) o<br />
(coma)<br />
+a s o rRri o<br />
o<br />
(0:1 10)<br />
(acao)<br />
o<br />
o DO a<br />
oxino<br />
fib<br />
(ozo<br />
0 [1!E 0<br />
o<br />
0 WI o 1,3, . 01M0 OrEg10<br />
g 0 pm, 0 0 g 0 MI o 0 lIgg o<br />
0 0 [MI 0 0 0 011M0 orralo<br />
o MB o o 1:gg0<br />
O ° El 13 o-v (cea apa<br />
o flU71 0<br />
o a an o a MI o<br />
EEO<br />
0 0 0 0 0 0 0 0<br />
°MI°<br />
o [1111 o<br />
o EE<br />
000<br />
TP5<br />
° a<br />
o o<br />
a o<br />
cca•zo)<br />
(:0440) (0000 (re47 _ V (■)60 Cr,<br />
, ,,, ov u Ull o (o)<br />
(acre())<br />
LI13<br />
U18<br />
0 ® 0<br />
TESE MESTRADO 206<br />
U11 0 °° 0 g<br />
oaMoorPrlo o[ggo WIRCOS ALEYNO<br />
o<br />
0<br />
(coma)<br />
0 0<br />
VIF<br />
0<br />
(0.0) (cc420) (moo) a o (00190) P3-410<br />
. 0 0 (ppm) O<br />
■■■■<br />
° 0 pm] 0<br />
0-'1- 0 0 TM O o XI<br />
(00240)<br />
(moo)<br />
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 a<br />
0 0 U6 0<br />
(23o)<br />
El& 0 0<br />
(Or..4.0) 0 0 Efiti<br />
0 o o<br />
0<br />
(B)<br />
(moo)<br />
0 ln 0<br />
0<br />
0<br />
(=so)<br />
(moo)<br />
uo<br />
0<br />
0 ITM a<br />
0,3<br />
0
69<br />
ANEXO 6 - (A) Placa <strong>de</strong> Circuito Impresso <strong>do</strong> Sistema - Vista da Face <strong>de</strong> Solda das<br />
Conexoes (B) Placa <strong>de</strong> Circuito Impresso <strong>do</strong> Sistema - Vista <strong>de</strong> Topo das Conexoes<br />
(A)<br />
0<br />
O 0<br />
000<br />
0<br />
<strong>do</strong>o<br />
o<br />
;,_]<br />
S 00 0 0 0 0 0 0 0 01 0 0 0 0 0 0 0 0)1(, 13 0<br />
oew<br />
O<br />
0 - 0 00 0 0 0 0 07_0 cr., 00<br />
0<br />
0 0 Olmog 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 OT4“ o•-•<br />
0 0<br />
(B)
70<br />
ANEXO 7 - (A) Placa <strong>de</strong> Circuito Impresso <strong>do</strong> Transmissor <strong>de</strong> RF Monoestavel (B)<br />
Vista da Serigrafia <strong>do</strong>s Componentes (C) Vista da Face <strong>de</strong> Solda das Conexiies<br />
(A)<br />
(B)<br />
(C)
71<br />
ANEXO 8 - Tabela eon' Caracteristicas eletricas <strong>do</strong> NTC Keystone D59<br />
Issue 3<br />
Thermistors NTC/PTC<br />
Keystone D59<br />
3 25/85 4704<br />
/3 37 8/104 4 3129<br />
/3 25/125 2138<br />
8 0/50 3033<br />
Or<strong>de</strong>r co<strong>de</strong><br />
RIL _ _ - _ - 59 - DI<br />
R23IRT Temp Itashrtance table DSO matio501 (013 10<br />
•C 5 10 15 20 25 50 75 100 126 150<br />
2632 -50 .316 263.2 294.8 516 4 154 7316 1914 2532 321113 3648<br />
2004 -45 150.2 2004 300.5 47810 031 ION 1503 2004 25735 3206<br />
15.41 40 77.05 154.1 231.15 308.2 385 25 r70.5 115575 1541 '92625 2311.5<br />
11.98 -30 59.6 1191 179.4 2392 299 508 807 1190 '456 1 7734<br />
9.357 -30 46.785 9157 140.366187.14 233.925 467.85 701.775 93.57 1169.825 1403.56<br />
7 383 25 36.915 73.83 110.745 147.66 184.575 369.15 553.725 738.3 922,875 1107.45<br />
5 81 .20 29 35 58 7 8895 117 4 14175 2935 440 25 5e7 733.75 180 5<br />
4 707 AS 23.51 4702 7053 0404 417.56 735.1 35215 470.2 567.75 705.3<br />
31171 -10 18 96 37.92 58.88 75114 94.8 189 6 284.4 379.2 474 5688<br />
3.075 .5 1539 30.76 46.17 61.56 7695 153.9 230.85 307.8 384.75 481.7<br />
2 514 9 1257 25.14 37 71 50 28 62.85 126.7 188.55 251.4 314.25 377.1<br />
2.067 5 10.335 2161 31,005 41 34 51.875 103.35 155,025 206.7 zsa 375 31005 -<br />
1.709 53 8.645 77.09 25.635 3418 42.726 65. 45 728.175 770.9 213.626 256.35<br />
1.422 75 7.11 14.22 21 33 2844 35.55 711 108.85 142,2 177.75 2131<br />
1 199 20 5 945 11,85 17835 23 78 29 725 59 45 89 175 118.9 149.625 178.36<br />
1 25 5 10 15 29 25 50 75 100 125 150<br />
0.845 30 4.225 8.45 12.675 76.9 21.125 4225 83.375 845 105.625 176.75<br />
0 7175 35 3.5675 7.175 10 7625 14.35 179375 35.875 518125 77.75 139.8575 107.625<br />
0.612 40 3.06 6,12 918 '2.24 15.3 306 45.9 612 75,5 91.8<br />
0.5243 46 2.6215 6243 7.9646 10.488 13.1075 28 218 39.3225 52.43 65.5375 18.616<br />
0.451 50 2.256 4.61 6.785 902 11275 2245 33.625 46.1 56.375 67.65<br />
0.3898 55 1.949 3,13911 5.841 7156 9.746 19.49 29.235 36 98 48.725 58.47<br />
0 3382 60 1401 3 382 5 073 6 764 5456 16 91 25 365 3363 42275 50.73<br />
52e46 85 1 473 2 946 4 419 5.892 / 386 14.73 22 095 2946 36825 44 19<br />
0 2675 70 1 2875 7 575 18625 5.16 6.4375 12 875 19.3125 25 75 32 1875 38 075<br />
0.2259 75 1.1206 2.259 13886 4.518 56175 11.255 16.9425 2249 28.2375 13.685<br />
0.1969 90 09045 1.989 7.9836 3.978 4 9725 9.945 14.9175 19.09 24 8625 29 835<br />
01756 RS 0.878 7.756 2.634 3.512 439 878 13.17 17 55 71.96 28.34<br />
0.1556 90 0 778 1 556 2.111 3.112 159 7.78 11.67 15.56 19.46 23.34<br />
0.1382 96 0 691 7382 2.073 2761 3,465 891 10.386 13.82 17.275 20.73<br />
0.1232 100 0 618 1.232 1.548 2 444 3.03 8.16 9.24 12.32 15.4 16.48<br />
0 1097 105 0 5185 1 097 1.8455 2.194 2. 7475 5.486 8 2275 70 97 ^3 7176 16 456<br />
0 09794 110 0 4817 0.9794 1.4891 1.9568 2 4485 4 597 7 3415 9,794 12.2425 14 691<br />
0.087/6 115 5 4388 0.9776 19164 1 7562 2194 4.388 8.652 8.776 10.97 13.164<br />
0071180 120 019445 0.7889 1 18335 1.5778 1.97225 3 9445 5.91875 7.889 ft 88125 11.8135<br />
0577,4 725 0.3557 07114 1 0671 1 1228 1 7785 3.557 5 9955 7.114 18925 10.671<br />
0.06434 130 0.3217 06434 0.9651 1.2868 1.6065 3.217 4 8255 6434 8.0425 9.651<br />
3/95895 736 0.29175 0.6635 0 87525 1 167 1 45875 2 9175 4 30125 5835 r 20375 8.7525<br />
305306 140 0 2053 0.5906 0.7959 1.0812 I 3265 2.853 19795 5 306 6 6325 7 959<br />
3.04837 145 0.24786 01837 0 72556 0.96674 120925 2 4185 152775 4 837 604625 7.7555<br />
0. 04421 '50 0 271103 0 4421 C 66315 0 8642 1 10525 / 2105 131575 4 421 552625 66315<br />
Part No. R25 % Dam mm 4141111PC T<br />
A B C D V<br />
881<br />
RI (006.a8 1. 44-D1 150<br />
37, 711, 7n 54 2. 7 IS<br />
R11003-82-59.01 125 1.2 7 9.30 2.5<br />
817004.65.6-S9-D1 100 1.02 3.05 2.5 9<br />
811003-49.1.59-D1 75 0.76 2.79 2.5 9<br />
8.1.200142.8.-59-DI 50 20 5.59 1.78 4.06 24 3.96 6.5 JO<br />
RL2004-16.4-59-01 25 1.02 3.30 6.5 20<br />
RL3008-13,1.59-D1 20 20 8.13 2.03 4.32 24 635 8.0 50<br />
It1.3006-9.84-59-01 15 1.52 3 81 7.5 45<br />
11.1.3004-6.56-59.131 10 1.02 1 sn 1 0 71<br />
6L4504-3.28-59.01 5 20 12.19 I 01 ,1 100 no<br />
I■ E ■<br />
DIAWG)<br />
Thermistors NTC/PTC<br />
• Tel +44 1543 416667 • Fax +44 1543 416140 • www.hhv.co.uk • componen1640hv co.uk • 021198
73<br />
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS<br />
ABATTI, P. J.; PICHORIM, S. F., 1994, "Single Transistor Un<strong>de</strong>rdumped RF Pulse<br />
Position Modulator With Remote Switching for Implantable Units". IEE Electronics<br />
Letters, Volume 30, Number 19, p.1564-1565.<br />
ALBANO, M. A.; ABATTI, P. J., 2000, "Sistema <strong>de</strong> Controle <strong>de</strong> Acionamento Remoto <strong>de</strong><br />
Alta Precis<strong>do</strong> para Capsulas Biotelemetricas Implanaveis ou Ingeriveis". 17 0-<br />
Congresso Brasileiro <strong>de</strong> Engenharia Biomedica, CBEB 2000. p 613-615<br />
ALBANO, M. A.; ABATTI, P. J., 2001, "High Precision Remote Control for Implantable or<br />
Ingestable Monostable Capsules". Annals 16 th International Symposium on<br />
Biotelemetry, may 6-11, 2001,Viena, Austria.<br />
BOYLESTAD, R., 1994, "Dispositivos Eletronicos e Teoria <strong>de</strong> Circuitos", Prentice-Hall,<br />
New Jersey.<br />
BURIAM, Y., 1972, "Oscila<strong>do</strong>res Eletronicos", Instituto TecnolOgico <strong>de</strong> Aeronautica,<br />
Campinas SP.<br />
COBBOLD, R. S. C., 1974, "Transducers for Biomedical Measurements", Jonh Wiley &<br />
Sons, New York.<br />
FLOYD, T. L., 1996, "Electronics Fundamentals", Prentice-Hall, Englewood Cliffs, New<br />
Jersey.<br />
HUGLES, F. W., 1991, "Op-Amp Handbook", Prentice-Hall, Englewood Cliffs, New<br />
Jersey.
74<br />
JUAREZ, N., 1987, "TelecomunicacOes", Makron Books <strong>do</strong> Brasil, Curitiba PR.<br />
MACKAY, R. S., 1993, "Bio-Medical Telemetry", IEEE press, second edition,<br />
Piscataway New Jersey.<br />
MARKUS, J., 1988, "Mo<strong>de</strong>rn Electronic Circuits Reference Manual", McGraw Hill Book<br />
Company, New York.<br />
MILLMAN, J.; ARVIN, G., 1959, "MICROELETRONICS", second edition, MC GRAW<br />
HILL Book Company, New York.<br />
MILLMAN, J.; HERBERT, T., 1968, "Pulse, Digital, and Switching Waveforms",<br />
International Stu<strong>de</strong>nt Edition, Mc Graw Hill Kogakusha, Tokyo.<br />
MORRIS, N. M., 1976, "Fundamentos <strong>de</strong> Eletronica Industrial", Marcombo, Barcelona.<br />
MOTOROLA, 1990, "Linear And Interface Integrated Circuits", Phoenix, Arizona,<br />
EUA.<br />
NATIONAL Semiconductor, 1989, "Data Acquisition Linear Devices, Data Book", Santa<br />
Clara, California.<br />
PERTENCE JR., A., 1989, "Amplifica<strong>do</strong>res Operacionais e Filtros Ativos", McGraw Hill,<br />
Sao Paulo.<br />
PICHORIM, S. F., 1995, Dissertac<strong>do</strong>: Sistema Biotelemetrico Nao Invasivo para Medicao<br />
da Temperatura Central <strong>do</strong> Corpo Utilizan<strong>do</strong> Capsula Sensora Ingerivel, Curitiba,<br />
CEFET PR.
75<br />
PICHORIM, S. F.; P. J. ABATTI, 1996, "Transmissor com Acionamento Remoto<br />
Utilizan<strong>do</strong> Apenas urn Transistor para Unida<strong>de</strong>s Biotelemetricas Implantaveis ou<br />
Ingeriveis". RBE Revista Brasileira <strong>de</strong> Engenharia. volume 12, nilmero 3, paginas<br />
51-60.<br />
SHUNMUGAN, K. S., 1979, "Digital and Analog Communication Systems", John Wiley<br />
& Sons Inc., New York.<br />
SPIEGEL, M. R.; 1973, Manual <strong>de</strong> FOrmulas e Tabelas Matematicas, Colecao Schaum,<br />
McGraw Hill, Sao Paulo.<br />
SOBRINHO, J. P. F.; Carvalho J. A. D., 1992, "Oscila<strong>do</strong>res", Livros Erica Editora, Sao<br />
Paulo.<br />
STRAUSS, L., 1977, "Wave Generating Circuits", in Giacoletto, L. J., Electronic<br />
Designers Handbook, McGraw Hill, New York.<br />
TIETZE, U.; SCHENK, C., 1993, "Halbleiter-Schaltungstechnik", Springer-Verlag, Berlin.<br />
WEBSTER, J. G., 1998, Medical Instrumentation. "Application and Design, John Wiley &<br />
Sons, Third Edition, Boston.
76<br />
RESUMO<br />
Este trabalho <strong>de</strong>screve as modificacOes implementadas em urn sistema transmissor<br />
biotelemetrico que utiliza pulsos subamorteci<strong>do</strong> <strong>de</strong> RF. Originalmente o sistema foi<br />
projeta<strong>do</strong> para operar no mo<strong>do</strong> continuo, transmitin<strong>do</strong> apenas urn parametro fisiologico.<br />
Estas modificaciies permitiram operar no mo<strong>do</strong> monoestavel, corn a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
transmitir ate tees parametros fisiologicos simultaneos. Foram tambem implementa<strong>do</strong>s,<br />
utilizan<strong>do</strong>-se filtros ativos, um novo circuito remoto <strong>de</strong> acionamento <strong>de</strong> alta precisao,<br />
basea<strong>do</strong> em urn regula<strong>do</strong>r <strong>de</strong> tens ḏo corn ajuste fino <strong>de</strong> tensao, controlan<strong>do</strong> urn oscila<strong>do</strong>r<br />
Colpitts (VCO), e um novo circuito <strong>de</strong> recepcao corn amplifica<strong>do</strong>res operacionais <strong>de</strong> alto<br />
<strong>de</strong>sempenho. To<strong>do</strong>s os novos circuitos <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong>s s<strong>do</strong> <strong>de</strong>scritos e discuti<strong>do</strong>s em<br />
<strong>de</strong>talhes. Resulta<strong>do</strong>s experimentais, incluin<strong>do</strong> testes in vivo, <strong>de</strong>monstram o born<br />
<strong>de</strong>sempenho e a viabilida<strong>de</strong> <strong>do</strong> novo dispositivo biotelemetrico <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong>.<br />
PALAVRAS-CHAVE<br />
Biotelemetria, Oscila<strong>do</strong>r Colpitts, VCO, Filtros Ativos, Transmissor Biotelemetrico.<br />
AREA/SUB-AREA DE CONHECIMENTO<br />
3.13.00.00 — 6 Engenharia Biomedica<br />
2001<br />
N° 226