26.07.2014 Views

centro federal de educacao tecnologica do parana ... - UTFPR

centro federal de educacao tecnologica do parana ... - UTFPR

centro federal de educacao tecnologica do parana ... - UTFPR

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

CENTRO FEDERAL DE EDUCACAO TECNOLOGICA DO PARANA<br />

Programa <strong>de</strong> Pos-Graduac<strong>do</strong> em Engenharia Eletrica e Informatica Industrial<br />

DISSERTACAO<br />

apresentada ao CEFET-PR<br />

para obtencao <strong>do</strong> titulo <strong>de</strong><br />

MESTRE EM CIENCIAS<br />

Por<br />

MARCOS MENDES ALBANO<br />

CIRCUITO TRANSMISSOR BIOTELEMETRICO MONOESTAVEL<br />

COM CONTROLE REMOTO MULTI-FREQUENCIAL PARA<br />

ACIONAMENTO E LEITURA DE TRES PARAMETROS<br />

FISIOLOGICOS SIMULTANEAMENTE<br />

Banca Exam ina<strong>do</strong>ra:<br />

Presi<strong>de</strong>nte e Orienta<strong>do</strong>r:<br />

Prof. Dr. PAULO JOSE ABATTI<br />

CEFET-PR<br />

Exam ina<strong>do</strong>res:<br />

Prof. Dr. MARDSON FREITAS DE AMORIM<br />

Prof. Dr. PEDRO MIGUEL GEWEHR<br />

Prof. Dr. HUMBERTO REMIGIO GAMBA<br />

PUC-PR<br />

CEFET-PR<br />

CEFET-PR<br />

Curitiba, 31 <strong>de</strong> Outubro <strong>de</strong> 2001


A326c Albano, Marcos Men<strong>de</strong>s<br />

Circuito transmissor biotelemetrico monoestavel corn controle<br />

remoto multi-sequencial para acionamento e leitura <strong>de</strong> tres<br />

parametros fisiologicos simultaneamente / Marcos Men<strong>de</strong>s Albano.<br />

- Curitiba : CEFET-PR, 2001.<br />

x, 75 f. : il. ; 30 cm<br />

Orienta<strong>do</strong>r : Prof. Dr. Paulo Jose Abatti<br />

Dissertacao (Mestra<strong>do</strong>) - CEFET-PR. Curso <strong>de</strong> Pos-Graduacao<br />

em Engenharia Eletrica e Informatica Industrial. Curitiba, 2001.<br />

1. Biotelemetria. 2. Engenharia biomedica. 3. Oscila<strong>do</strong>res eletricos.<br />

4. Filtros eletricos ativos. I. Abatti, Paulo Jose. II. CEFET-<br />

PR. Curso <strong>de</strong> Pos-Graduacao em Engenharia Eletrica e Informatica<br />

Industrial. III. Titulo. CDD : 610.28<br />

CDU : 628


MARCOS MENDES ALBANO<br />

CIRCUITO TRANSMISSOR BIOTELEMETRICO MONOESTAVEL<br />

COM CONTROLE REMOTO MULTI-FREQUENCIAL PARA<br />

ACIONAMENTO E LEITURA DE TRES PARAMETROS<br />

FISIOLOGICOS SIMULTANEAMENTE<br />

Dissertac<strong>do</strong> apresentada ao Programa <strong>de</strong> Ns-<br />

Graduacao em Engenharia Eletrica e Informatica<br />

Industrial <strong>do</strong> Centro Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Educacao TecnolOgica<br />

<strong>do</strong> Parana, como requisito parcial para a obtencao <strong>do</strong><br />

titulo <strong>de</strong> "Mestre em Ciencias" — Area <strong>de</strong><br />

Concentracao: Engenharia Biomedica<br />

Orienta<strong>do</strong>r: Prof. Dr. Paulo Jose Abatti<br />

Curitiba<br />

2001


AGRADECIMENTOS<br />

0 autor Agra<strong>de</strong>ce a todas as pessoas que <strong>de</strong> alguma maneira colaboraram com a<br />

realizacao <strong>de</strong>ste trabalho, em especial ao professor Dr. Paulo Jose Abatti, pelos seus<br />

ensinamentos, confianca e a amiza<strong>de</strong>, permitiram-me a visa° mais extensa e profunda da<br />

Engenharia Biomedica e da Biotelemetria; aos estagiarios <strong>de</strong> iniciacao cientifica Sidarta<br />

Fornari Beltramin (CEFET-PR) e Markus Wahl (SchloBstr. 8a FH Mannheim) pela<br />

significativa colaboracao na implementacao <strong>do</strong> hardware; ao CNPq, pelo financiamento da<br />

bolsa <strong>de</strong> estu<strong>do</strong>s durante a realizacao <strong>de</strong>ste trabalho; ao Prof. Dr. Ivan De Conto e ao<br />

medico veterinario Dr. Luis Henrique Agulham Cit, pela gran<strong>de</strong> colaboracao nos testes <strong>do</strong><br />

novo sistema biotelemetrico em animais; ao Prof. Dr. Humberto Gamba, Prof. Dr. Pedro<br />

Gewehr e Prof. Dr. Heitor Silveri° Lopes (CEFET-PR) pelo incentivo, apoio tecnico e as<br />

opiniOes construtivas durante o processo <strong>de</strong> obtencao <strong>de</strong> creditos; ao Departamento<br />

Aca<strong>de</strong>mic° <strong>de</strong> Eletronica que me permitiu interagir no processo <strong>de</strong> ensino na Disciplina <strong>de</strong><br />

Introducao a Eletronica; aos meus Pais Albertina Men<strong>de</strong>s Voichcoski e Claudio<br />

Voichcoski, que tornaram minha vida aca<strong>de</strong>mica possivel e, finalmente, a minha esposa<br />

Adriana Pellegrino Albano e filhos Giancarlo e Raphaella por me apoiarem durante esta<br />

j ornada.<br />

MENSAGEM<br />

"Ao termino <strong>de</strong> um period() <strong>de</strong> <strong>de</strong>ca<strong>de</strong>ncia sobrevem o ponto <strong>de</strong> mutacao. A luz<br />

po<strong>de</strong>rosa que fora banida ressurge. Ha movimento, mas este nao e gera<strong>do</strong> pela forca.., 0<br />

movimento e natural, surge espontaneamente. Por essa razao, a transformacao <strong>do</strong> antigo<br />

torna-se facil, 0 velho a <strong>de</strong>scarta<strong>do</strong> e o novo é introduzi<strong>do</strong>. Ambas as medidas se<br />

harmonizam com o tempo, nao resultan<strong>do</strong> dai, portanto, nenhum dano".<br />

I Ching<br />

iii


SUMARIO<br />

LISTA DE ILUSTRACOES<br />

LISTA DE TABELAS<br />

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS<br />

RESUMO<br />

ABSTRACT<br />

CAPITULO 1 - INTRODUCAO 1<br />

1.1 Motivacao <strong>do</strong> Trabalho 1<br />

1.2 Objetivo 4<br />

1.3 Organizacao <strong>do</strong> Trabalho 4<br />

CAPITULO 2 - CIRCUITO TRANSMISSOR MONOESTAVEL 7<br />

2.1 Introducao 7<br />

2.2 Circuito Transmissor Operan<strong>do</strong> no Mo<strong>do</strong> Continuo 7<br />

2.3 Circuito Transmissor no Mo<strong>do</strong> <strong>de</strong> Operan<strong>do</strong> Monoestavel 13<br />

2.4 Conclusaes 19<br />

CAPITULO 3 - CIRCUITO DE CONTROLE E ACIONAMENTO 21<br />

3.1 Introducao 21<br />

3.2 Consi<strong>de</strong>racOes Gerais Sobre o Circuito <strong>de</strong> Acionamento 21<br />

3.2.1 Oscila<strong>do</strong>r 22<br />

3.2.2 Filtros 25<br />

3.2.3. Circuito Amplifica<strong>do</strong>r <strong>de</strong> Saida 26<br />

3.2.4. Bobina <strong>de</strong> Acionamento <strong>do</strong> Transmissor 27<br />

3.2.5 Seletivida<strong>de</strong> 27<br />

3.3 Conclus<strong>do</strong> 28<br />

CAPITULO 4 - RECEPCAO E PROCESSAMENTO DE SINAL 29<br />

4.1 Introducao 29<br />

4.2 Mo<strong>de</strong>lamento <strong>do</strong>s Blocos <strong>de</strong> Controle <strong>do</strong> Transmissor Subamorteci<strong>do</strong> <strong>de</strong> RF 29<br />

4.2.1 Circuito <strong>de</strong> Acionamento <strong>do</strong> Transmissor <strong>de</strong> RF Monoestavel 31<br />

4.2.2 Circuito <strong>de</strong> Recepcao e Digitalizacao <strong>do</strong> Sinai Transmiti<strong>do</strong> 31<br />

4.2.3 Interface <strong>de</strong> Aquisicao e ConyersAo 34<br />

4.2.4 Processamento Digital <strong>de</strong> Sinais 34<br />

4.3 Medicao <strong>de</strong> Tres Parametros Simultaneamente 36<br />

4.4 Conclus<strong>do</strong> 38<br />

CAPITULO 5 - RESULTADOS 39<br />

5.1 Introducao 39<br />

5.2 Circuito Transmissor Monoestavel Biotelemetrico 39<br />

5.3 Curva <strong>de</strong> Desempenho <strong>do</strong> Circuito Transmissor Monoestavel Biotelemetrico 39<br />

5.4 Seletivida<strong>de</strong> entre Circuitos Transmissores Monoestaveis Biotelemetricos 41<br />

5.5 Desempenho <strong>do</strong> Ajuste <strong>de</strong> Frequencia Grosso e Fino <strong>do</strong> Circuito <strong>de</strong> Acionamento 41<br />

5.6 Desempenho <strong>do</strong> Circuito <strong>de</strong> Acionamento em Func<strong>do</strong> da Distancia 42<br />

vi<br />

vii<br />

viii<br />

ix<br />

iv


5.7 Transmissao <strong>de</strong> Tres Parametros FisiolOgicos Simultaneos 43<br />

5.7.1 Transmiss<strong>do</strong> <strong>de</strong> Parametro FisiolOgico pelo Perio<strong>do</strong> entre Pulsos 44<br />

5.7.2 Transmissao <strong>de</strong> Parametro FisiolOgico pela Freciiiencia <strong>do</strong> Pulso Transmiti<strong>do</strong> 45<br />

5.7.3 Transmissao <strong>de</strong> Parametro Fisiologico pela Largura <strong>do</strong> Pulso Transmiti<strong>do</strong> 46<br />

47<br />

5.8 Teste In Vitro<br />

49<br />

5.9 Testes In Vivo<br />

54<br />

5.10 ConclusCies<br />

CAPiTULO 6 - CONCLUSAO GERAL<br />

55<br />

6.1 Conclusao Geral <strong>do</strong> Trabalho<br />

55<br />

6.2 Propostas para Novos Trabalhos<br />

56<br />

ANEXO 1— Software <strong>de</strong> Controle e Aquisicao <strong>de</strong> Sinal para o Microcomputa<strong>do</strong>r 57<br />

ANEXO 2 — Software <strong>de</strong> Aquisicao <strong>de</strong> Sinal Via Microcontrola<strong>do</strong>r 60<br />

ANEXO 3 - Circuito Transmissor Subamorteci<strong>do</strong> <strong>de</strong> RF Monoestivel 66<br />

ANEXO 4 - Circuito da Fonte <strong>de</strong> AlimentacAo Simetrica Linear 67<br />

ANEXO 5 - (A) Placa <strong>de</strong> Circuito Impresso Geral <strong>de</strong> To<strong>do</strong> o Sistema (B) Placa <strong>de</strong><br />

Circuito Impresso <strong>do</strong> Sistema - Vista da Serigrafia <strong>do</strong>s Componentes 68<br />

ANEXO 6 - (A) Placa <strong>de</strong> Circuito Impresso <strong>do</strong> Sistema - Vista da Face <strong>de</strong> Solda das<br />

ConexOes (B) Placa <strong>de</strong> Circuito Impresso <strong>do</strong> Sistema - Vista <strong>de</strong> Topo das Conexoes.69<br />

ANEXO 7 - (A) Placa <strong>de</strong> Circuito Impresso <strong>do</strong> Transmissor <strong>de</strong> RF Monoestivel (B)<br />

Vista da Serigrafia <strong>do</strong>s Componentes (C) Vista da Face <strong>de</strong> Solda das Conexoes 70<br />

ANEXO 8 — Tabela com Caracteristicas eletricas <strong>do</strong> NTC Keystone D59 71<br />

REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS<br />

73


LISTA DE ILUSTRACOES<br />

Figura 1 - Esquema eletronico <strong>do</strong> transmissor biotelemdtrico mo<strong>do</strong> continuo 2<br />

Figura 2 - Forma <strong>de</strong> onda caracteristica <strong>do</strong> transmissor biotelemdtrico continuo 2<br />

Figura 3 - (A) Diagrama eldtrico <strong>do</strong> circuito transmissor, (B) Diagrama em blocos <strong>do</strong><br />

receptor e controla<strong>do</strong>r remoto (liga / <strong>de</strong>sliga). 8<br />

Figura 4 — Pulso transmiti<strong>do</strong> sem adicao <strong>de</strong> resistor serie corn L 1 no circuito tanque. 12<br />

Figura 5 - Ciclo <strong>de</strong> operac<strong>do</strong> <strong>do</strong> circuito transmissor mo<strong>do</strong> continuo 12<br />

Figura 6 - Ciclo <strong>de</strong> operacao <strong>do</strong> transmissor <strong>de</strong> RF mo<strong>do</strong> monoestavel (14pulsos). 15<br />

Figura 7 - Ciclo <strong>de</strong> operacao <strong>do</strong> transmissor <strong>de</strong> RF mo<strong>do</strong> monoestavel (13 pulsos). 15<br />

Figura 8 - Period° entre pulsos (At2) em funcao <strong>do</strong> nilmero <strong>de</strong> ciclos <strong>de</strong> operac<strong>do</strong> 18<br />

Figura 9 - Pulso transmiti<strong>do</strong> corn a adic<strong>do</strong> <strong>de</strong> 470 em serie corn L 1 no circuito tanque 19<br />

Figura 10 - Diagrama em blocos <strong>do</strong> sistema <strong>de</strong> acionamento <strong>do</strong> transmissor. 22<br />

Figura 11 - Circuito eletronico <strong>do</strong> oscila<strong>do</strong>r Colpitts <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong> 23<br />

Figura 12- Circuito completo <strong>do</strong> oscila<strong>do</strong>r controla<strong>do</strong> por tensao (VCO) <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong> 24<br />

Figura 13- Forma <strong>de</strong> onda <strong>do</strong> sinal <strong>de</strong> acionamento <strong>do</strong> transmissor (754kHz/1,24V). 26<br />

Figura 14- Curva <strong>de</strong> seletivida<strong>de</strong> oferecida pelos transmissores Biotelemdtricos<br />

implementa<strong>do</strong>s <strong>de</strong>ntro da faixa <strong>de</strong> interesse (500kHz-1500kHz). 28<br />

Figura 15- Diagrama em blocos <strong>do</strong> sistema <strong>de</strong> controle <strong>do</strong> transmissor monoestavel 30<br />

Figura 16 - circuito <strong>de</strong> acionamento <strong>do</strong> transmissor <strong>de</strong> RF monoestavel 32<br />

Figura 17 - Circuito receptor <strong>de</strong> sinal <strong>do</strong> transmissor <strong>de</strong> RF monoestavel 33<br />

Figura 18 - Interface <strong>de</strong> aquisicao, convers<strong>do</strong> e processamento <strong>de</strong> sinais. 35<br />

Figura 19 - Forma <strong>de</strong> onda proveniente <strong>do</strong> transmissor que d aplicada ao microcontrola<strong>do</strong>r.<br />

37<br />

Figura 20 — Relava° <strong>do</strong> sinal analogic° transmiti<strong>do</strong> e o sinal converti<strong>do</strong> a forma digital 37<br />

Figura 21- Desempenho <strong>do</strong> transmissor biotelemetrico Monoestavel. 40<br />

Figura 22- Esboco <strong>do</strong> arranjo fisico para o teste da profundida<strong>de</strong> <strong>de</strong> acionamento 42<br />

Figura 23- Transmissor monoestavel corn <strong>de</strong>staque aos parametros eldtricos variantes 44<br />

Figura 24- Grafico <strong>do</strong> distanciamento entre pulsos em func<strong>do</strong> da resistencia <strong>do</strong> NTC. 45<br />

Figura 25 - Grafico da freqiiencia <strong>do</strong> pulso em funcaO da capacitancia <strong>do</strong> circuito tanque.<br />

45<br />

Figura 27 - Arranjo fisico <strong>de</strong> aparatos para o teste in vitro. 47<br />

Figura 28- Teste "in vitro", medic<strong>do</strong> <strong>de</strong> temperatura <strong>do</strong> circuito 48<br />

Figura 29 - Grafico <strong>de</strong> correlacfto <strong>do</strong> termometro para o sistema <strong>de</strong> medicao 48<br />

Figura 30 - Teste in vivo <strong>do</strong> transmissor monoestavel corn a medicao <strong>de</strong> <strong>do</strong>is parametros 52<br />

Figura 31- Arranjo fisico utiliza<strong>do</strong> para efetuar-se o teste in vivo 53<br />

Figura 32 - Detalhe <strong>do</strong> novo controle <strong>de</strong> transmissores biotelemdtricos <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong>. 53<br />

Figura 33 - Detalhe <strong>do</strong> transmissor ap6s o encapsulamento corn cera 6ssea 54<br />

vi


LISTA DE TABELAS<br />

Tabela 1 - Mo<strong>do</strong> <strong>de</strong> operac<strong>do</strong> <strong>do</strong> transmissor subamorteci<strong>do</strong> <strong>de</strong> RF em func<strong>do</strong> da relac<strong>do</strong><br />

<strong>de</strong> espiras (L1- L2- L3), fib esmalta<strong>do</strong> <strong>de</strong> (1) = 0,404mm (26AWG).. 14<br />

Tabela 2 - Quadro representativo <strong>do</strong> Desempenho <strong>do</strong>s ajustes grosso e fino,<br />

implementa<strong>do</strong>s. 25<br />

Tabela 3 - Quadro <strong>de</strong>monstrativo <strong>do</strong> <strong>de</strong>sempenho da profundida<strong>de</strong> <strong>de</strong> acionamento 43<br />

Tabela 4 — Parametros eletricos temporais <strong>do</strong> transmissor <strong>de</strong> RF monoestavel 50<br />

Tabela 5 — Da<strong>do</strong>s biometricos temporais <strong>do</strong> animal submeti<strong>do</strong> ao teste in vivo 50<br />

vii


LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS<br />

RF - Radio Frequency (Radio Freqiiencia)<br />

VCO - Voltage Control Oscillator (Oscila<strong>do</strong>r Controla<strong>do</strong> por Tens<strong>do</strong>)<br />

AWG - American Wire Gage (Unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Medida da Bitola <strong>de</strong> fins)<br />

NTC - Negative Temperature Coefficient (Coeficiente <strong>de</strong> Temperatura Negativo)<br />

PC - Personal Computer (Computa<strong>do</strong>r pessoal)<br />

RS232C - Protocolo <strong>de</strong> comunicacao serial para a arquitetura PC<br />

viii


RESUMO<br />

Este trabalho <strong>de</strong>screve as modificacCies implementadas em urn sistema transmissor<br />

biotelemetrico que utiliza pulsos subamorteci<strong>do</strong> <strong>de</strong> RF. Originalmente o sistema foi<br />

projeta<strong>do</strong> para operar no mo<strong>do</strong> continuo, transmitin<strong>do</strong> apenas um parametro fisiologico.<br />

Estas modificacCies permitiram operar no mo<strong>do</strong> monoestavel, corn a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

transmitir ate tees parametros fisiologicos simultaneos. Foram tambem implementa<strong>do</strong>s,<br />

utilizan<strong>do</strong>-se filtros ativos, um novo circuito remoto <strong>de</strong> acionamento <strong>de</strong> alta precisao,<br />

basea<strong>do</strong> em urn regula<strong>do</strong>r <strong>de</strong> tensao corn ajuste fino <strong>de</strong> tensao, controlan<strong>do</strong> urn oscila<strong>do</strong>r<br />

Colpitts (VCO), e um novo circuito <strong>de</strong> recepcao corn amplifica<strong>do</strong>res operacionais <strong>de</strong> alto<br />

<strong>de</strong>sempenho. To<strong>do</strong>s os novos circuitos <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong>s sao <strong>de</strong>scritos e discuti<strong>do</strong>s em<br />

<strong>de</strong>talhes. Resulta<strong>do</strong>s experimentais, incluin<strong>do</strong> testes in vivo, <strong>de</strong>monstram o born<br />

<strong>de</strong>sempenho e a viabilida<strong>de</strong> <strong>do</strong> novo dispositivo biotelemetrico <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong>.<br />

ix


ABSTRACT<br />

This work <strong>de</strong>scribes the modifications implemented in a system biotelemetry using<br />

un<strong>de</strong>rdamped RF pulses, which was originally <strong>de</strong>signed to operate in a continuous mo<strong>de</strong>,<br />

allowing the transmission of only physiological parameter. These modifications allow the<br />

transmitter circuit to operate in a monostable mo<strong>de</strong>, with the ability to transmit up to three<br />

physiological parameters simultaneously. It was also implemented, using active filters, a<br />

new high accuracy remote activating circuit, foun<strong>de</strong>d in a voltage regulator with fine<br />

adjustment taking control of a Colpitts oscillator (VCO), and a new receiving circuit<br />

equipped with high performance operational amplifiers. All the new circuits are <strong>de</strong>scribed<br />

and argued in <strong>de</strong>tails. Experimental results, including in vivo evaluations, show the good<br />

performance and viability of the new biotelemetry <strong>de</strong>vice presented.<br />

x


CAPITULO 1<br />

INTRODKAO<br />

1.1 Motivacao <strong>do</strong> Trabalho<br />

Na Engenharia Biomedica existem muitas areas em pleno <strong>de</strong>senvolvimento<br />

tecnologico, sen<strong>do</strong> que <strong>de</strong>ntre estas se po<strong>de</strong> <strong>de</strong>stacar a Biotelemetria. Um <strong>do</strong>s objetivos da<br />

Biotelemetria é a avaliacao continua <strong>de</strong> parametros fisiolOgicos corn um minim() <strong>de</strong><br />

perturbacao, tanto nos processor naturais inerentes aos teci<strong>do</strong>s biolOgicos, quanto no<br />

comportamento psicologico <strong>do</strong> animal <strong>de</strong> laboratorio ou ser humano sob observacao. Para<br />

cumprir este objetivo, procura-se <strong>de</strong>senvolver circuitos transmissores progressivamente<br />

menores, corn consumo <strong>de</strong> energia reduzi<strong>do</strong> e sem perdas comparativas <strong>de</strong> informacao<br />

transmitida. Neste aspecto, dispositivos corn habilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> transmitir mais <strong>do</strong> que urn<br />

parametro fisiologico ao mesmo tempo mostram-se particularmente interessantes nas<br />

aplicacOes em Biotelemetria, pois apresentam melhores relacties entre informacao<br />

transmitida e consumo <strong>de</strong> energia total.<br />

Seguin<strong>do</strong> esta linha <strong>de</strong> raciocinio, foi <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong> um transmissor corn<br />

acionamento remoto, utilizan<strong>do</strong> apenas um transistor, que se mostrou a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong> para<br />

aplicacOes em Biotelemetria, particularmente quan<strong>do</strong> construi<strong>do</strong> no formato <strong>de</strong> capsula<br />

biotelemetrica ingerivel [Abatti & Pichorim 1994; Pichorim & Abatti 1996]. 0 circuito<br />

<strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong> pelos autores cita<strong>do</strong>s esta ilustra<strong>do</strong> na figura 1.<br />

Para este circuito transmissor <strong>de</strong> RF, dito capsula biotelemetrica implantavel ou<br />

ingerivel, sao necessarios poucos componentes: apenas urn transistor <strong>de</strong> use geral, tipo<br />

BC548B; tees bobinas (L1, L2, L3), uma <strong>de</strong>las (Li) em paralelo corn o capacitor C 1 , <strong>de</strong><br />

maneira a gerar um pulso <strong>de</strong> RF subamorteci<strong>do</strong> quan<strong>do</strong> ligada, urn dio<strong>do</strong>, <strong>do</strong>is capacitores<br />

e um sensor resistivo.


2<br />

D1<br />

1N914<br />

— C3<br />

1 uF<br />

/17<br />

/77<br />

Vcc<br />

1,5 V<br />

12<br />

C2<br />

68 nF<br />

0- )<br />

L2<br />

N<br />

nF<br />

—D.<br />

1B<br />

Figura 1 - Esquema eletronico <strong>do</strong> transmissor biotelemetrico mo<strong>do</strong> continuo.<br />

Em resumo o circuito transmissor produz <strong>do</strong>is parnmetros in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes entre si: 1)<br />

onda senoidal exponencialmente amortecida cuja frequencia <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> <strong>do</strong>s valores <strong>de</strong> L i e<br />

C 1 <strong>do</strong> circuito tanque; 2) Perio<strong>do</strong> entre pulsos, cuja periodicida<strong>de</strong>, <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> <strong>do</strong>s valores<br />

nominais <strong>de</strong> R (NTC) e C2. Na figura 2, po<strong>de</strong>-se observar a forma <strong>de</strong> onda produzida pelo<br />

circuito transmissor subamorteci<strong>do</strong> <strong>de</strong> RF operan<strong>do</strong> no mo<strong>do</strong> continuo. 0 sinal foi capta<strong>do</strong><br />

por uma bobina externa.<br />

0,8<br />

0,4<br />

44" 0<br />

-0,4<br />

0 20 40 80 80 100<br />

Tempo (Ns)<br />

Figura 2 - Forma <strong>de</strong> onda caracteristica <strong>do</strong> transmissor biotelemetrico continuo.


3<br />

No projeto <strong>do</strong> transmissor corn acionamento remoto menciona<strong>do</strong> [Abatti &<br />

Pichorim 1994; Pichorim & Abatti 1996], utilizou-se urn sinal chavea<strong>do</strong> (onda quadrada),<br />

para ligar o mesmo <strong>de</strong> forma remota. Especificamente, por meio <strong>de</strong> um multivibra<strong>do</strong>r<br />

monoestavel, aciona-se um rele que, por sua vez, energiza uma bobina, e o trem <strong>de</strong> pulsos<br />

gera<strong>do</strong> (spikes') aciona o transmissor biotelemetrico. Este processo alem <strong>de</strong> apresentar urn<br />

consumo eleva<strong>do</strong>, po<strong>de</strong> produzir resulta<strong>do</strong>s nem sempre satisfatOrios, visto que muitas<br />

vezes mais <strong>do</strong> que urn trem <strong>de</strong> pulsos gera<strong>do</strong> pela comutac<strong>do</strong> <strong>do</strong>s contatos <strong>de</strong> rele<br />

necessario para ligar o transmissor.<br />

Ressalta-se que, pelo exposto anteriormente, a partir <strong>do</strong> momento que o transmissor<br />

biotelemetrico esta energiza<strong>do</strong>, o interior <strong>de</strong> seu circuito, que consiste ern um oscila<strong>do</strong>r <strong>de</strong><br />

bloqueio, emite urn pulso senoidal exponencialmente amorteci<strong>do</strong> <strong>de</strong> RF (burst2) em<br />

intervalos regulares, que <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>m essencialmente <strong>de</strong> R e C2. Desta forma, usan<strong>do</strong>-se<br />

sensores resistivos ou capacitivos, o perio<strong>do</strong> entre os pulsos po<strong>de</strong> ser utiliza<strong>do</strong> para<br />

transmitir informacOes fisiologicas <strong>de</strong> interesse. Observa-se que, em principio, a propria<br />

freqiiencia <strong>do</strong> pulso subamorteci<strong>do</strong> <strong>de</strong> RF po<strong>de</strong>ria ser utilizada para enviar uma segunda<br />

informacao que se <strong>de</strong>sejasse transmitir.<br />

Finalmente, o transmissor po<strong>de</strong> ser <strong>de</strong>sliga<strong>do</strong>, por exemplo, saturan<strong>do</strong>-se o nu<strong>de</strong>()<br />

<strong>do</strong> transforma<strong>do</strong>r, ou seja, interferin<strong>do</strong>-se no acoplamento entre L 1 — L3. Assim, caso o<br />

acoplamento esteja abaixo <strong>de</strong> um valor critico, C3 n'ao sera energiza<strong>do</strong> corn urn valor<br />

a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong>, encerran<strong>do</strong> o ciclo <strong>de</strong> operacao <strong>do</strong> transmissor. Desta forma po<strong>de</strong>-se dizer que o<br />

circuito original [Abatti & Pichorim 1994; Pichorim & Abatti 1996], necessita <strong>de</strong> tres<br />

circuitos externos para sua operac<strong>do</strong>: um circuito gera<strong>do</strong>r <strong>de</strong> sinal <strong>de</strong> acionamento, urn<br />

circuito capaz <strong>de</strong> receber o sinal transmiti<strong>do</strong> e processa-lo e/ou envia-lo a uma estacao<br />

remota e um circuito gera<strong>do</strong>r <strong>do</strong> sinal <strong>de</strong> <strong>de</strong>sligamento.<br />

Apesar <strong>do</strong> born <strong>de</strong>sempenho apresenta<strong>do</strong> por este circuito, o mesmo apresenta<br />

algumas <strong>de</strong>svantagens, <strong>de</strong>ntre elas po<strong>de</strong>-se citar: 1) falta <strong>de</strong> seletivida<strong>de</strong> <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> as<br />

caracteristicas <strong>de</strong> projeto <strong>do</strong> circuito <strong>de</strong> acionamento remoto (liga/<strong>de</strong>sliga); 2) o circuito <strong>de</strong><br />

recepc<strong>do</strong> <strong>do</strong> sinal transmiti<strong>do</strong> riao apresenta versatilida<strong>de</strong>, sen<strong>do</strong> util apenas na<br />

<strong>de</strong>terminacao <strong>do</strong> perio<strong>do</strong> entre pulsos. Assim, caso <strong>do</strong>is transmissores biotelemetricos<br />

estejam prOximos, rid° ha maneira <strong>de</strong> aciona-los <strong>de</strong> forma in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte. Da mesma forma,<br />

spikes — representa uma serie <strong>de</strong> impulsos gera<strong>do</strong>s no momento que a bobina <strong>de</strong> acionamento é energizada.<br />

2 burst — pulso subamorteci<strong>do</strong> <strong>de</strong> RF gera<strong>do</strong> pelo um transmissor <strong>de</strong> bloqueio.


4<br />

apesar <strong>do</strong> sinal transmiti<strong>do</strong> po<strong>de</strong>r propagar informacao atraves da freqiiencia <strong>do</strong> pulso<br />

subamorteci<strong>do</strong> <strong>de</strong> RF, este sinal nao po<strong>de</strong>ria ser utiliza<strong>do</strong> como porta<strong>do</strong>r <strong>de</strong> informacao,<br />

pela <strong>de</strong>ficiencia <strong>do</strong> circuito receptor; 3) o transmissor opera no mo<strong>do</strong> continuo, ou seja,<br />

produz pulsos subamorteci<strong>do</strong>s <strong>de</strong> RF em intervalos regulares o que implica um maior<br />

consumo da bateria. No caso da pilha utilizada (Eveready n ° 379 <strong>de</strong> (mid° <strong>de</strong> prata), a<br />

durabilida<strong>de</strong> é <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 20 dias.<br />

1.2 Objetivo<br />

0 objetivo principal <strong>de</strong>ste trabalho é o <strong>de</strong> avaliar urn circuito transmissor<br />

biotelemetrico <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong> anteriormente [Abatti & Pichorim 1994; Pichorim & Abatti<br />

1996] modifican<strong>do</strong>-o para operar no mo<strong>do</strong> monoestavel, dispensan<strong>do</strong> <strong>de</strong>sta forma a<br />

necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> um circuito especifico para <strong>de</strong>sligar o transmissor. 0 meto<strong>do</strong> <strong>de</strong><br />

acionamento <strong>do</strong> transmissor (liga) foi tambem modifica<strong>do</strong> passan<strong>do</strong> a utilizar urn sinal<br />

senoidal puro sintoniza<strong>do</strong> na freqUencia natural <strong>de</strong> oscilacao <strong>do</strong> circuito transmissor. Corn<br />

esta medida, buscou-se melhorar a seletivida<strong>de</strong> <strong>do</strong> processo <strong>de</strong> acionamento, permitin<strong>do</strong> a<br />

operacao in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> transmissores proximos entre si. Finalmente, o circuito <strong>de</strong><br />

recepc<strong>do</strong> <strong>do</strong> sinal foi tambem altera<strong>do</strong>, permitin<strong>do</strong> a leitura <strong>do</strong> perio<strong>do</strong> entre pulsos, da<br />

freqUencia e da largura <strong>do</strong> pulso subamorteci<strong>do</strong> <strong>de</strong> RF.<br />

Como foi observa<strong>do</strong> que urn resistor em serie corn L 1 , <strong>do</strong> circuito tanque, altera a<br />

largura <strong>do</strong> pulso subamorteci<strong>do</strong> <strong>de</strong> RF. Em principio, po<strong>de</strong>r-se-ia transmitir e receber tres<br />

informacoes fisiolOgicas/patolOgicas simultaneamente utilizan<strong>do</strong>-se sensores resistivos,<br />

capacitivos ou indutivos. Ressalta-se que estas modificaceies alem <strong>de</strong> melhorar a eficiencia<br />

<strong>do</strong> sistema, reduzem significativamente o consumo da bateria.<br />

1.3 Organizaeao <strong>do</strong> Trabalho<br />

A dissertacao esta dividida em 6 capitulos e 8 anexos. 0 capitulo 1 apresenta<br />

informacoes gerais sobre a origem <strong>do</strong> presente trabalho e os objetivos <strong>do</strong> mesmo. 0<br />

capitulo 2 apresenta o transmissor biotelemetrico operan<strong>do</strong> no mo<strong>do</strong> monoestavel. 0


5<br />

capitulo 3 apresenta o circuito <strong>de</strong> acionamento (liga) enquanto o capftulo 4 discute o<br />

circuito <strong>de</strong> recepc<strong>do</strong> (medicao) implementa<strong>do</strong>. No capftulo 5, estao apresenta<strong>do</strong>s os<br />

principais resulta<strong>do</strong>s obti<strong>do</strong>s corn o sistema <strong>de</strong> biotelemetria <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong> e, finalmente,<br />

no capftulo 6, sao apresentadas as conclust3es <strong>de</strong>ste trabalho, bem como as perspectivas<br />

para trabalhos futuros.


7<br />

CAPITULO 2<br />

CIRCUITO TRANSMISSOR MONOESTAVEL<br />

2.1 IntroducAo<br />

Neste capitulo <strong>de</strong>screve-se o circuito transmissor no mo<strong>do</strong> <strong>de</strong> operacao continuo.<br />

Na seqiiencia, apresentam-se as modificaceies necessarias para faze-lo operar no mo<strong>do</strong><br />

monoestavel juntamente corn outras alteracOes que permitem ajustar a largura <strong>do</strong> pulso<br />

gera<strong>do</strong>. Finalmente, discutem-se as vantagens e <strong>de</strong>svantagens <strong>de</strong> cada um <strong>do</strong>s mo<strong>do</strong>s <strong>de</strong><br />

operacao <strong>do</strong> ponto <strong>de</strong> vista <strong>de</strong> suas aplicactles em biotelemetria.<br />

2.2 Circuito Transmissor Operan<strong>do</strong> no Mo<strong>do</strong> Continuo<br />

0 circuito transmissor operan<strong>do</strong> no mo<strong>do</strong> continuo, ja se encontra <strong>de</strong>scrito na<br />

literatura [Abatti & Pichorim 1994; Pichorim & Abatti 1996], sua apresentac<strong>do</strong> aqui tem o<br />

objetivo <strong>de</strong> facilitar o entendimento das modificacOes implementadas para po<strong>de</strong>r opera-lo<br />

no mo<strong>do</strong> monoestavel. A figura 3(A) mostra o circuito transmissor operan<strong>do</strong> no mo<strong>do</strong><br />

continuo originalmente <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong> e a figura 3(B) as principais formas <strong>de</strong> onda nos<br />

circuitos <strong>de</strong> recepc<strong>do</strong> e acionamento (liga/<strong>de</strong>sliga), aqui representa<strong>do</strong> na forma <strong>de</strong> diagrama<br />

<strong>de</strong> blocos.<br />

0 circuito ilustra<strong>do</strong> na figura 3(A) consiste <strong>de</strong> urn oscila<strong>do</strong>r <strong>de</strong> bloqueio modifica<strong>do</strong><br />

[Morris, 1976; Strauss, 1977], on<strong>de</strong> inseriu-se um capacitor C I em paralelo com a bobina<br />

L I <strong>de</strong> maneira a gerar urn pulso <strong>de</strong> oscilacOes (na faixa <strong>de</strong> RF) subamortecidas, passivel <strong>de</strong><br />

ser <strong>de</strong>tecta<strong>do</strong> externamente a cada ciclo <strong>de</strong> operacao <strong>do</strong> oscila<strong>do</strong>r <strong>de</strong> bloqueio. 0 period°<br />

<strong>do</strong> oscila<strong>do</strong>r <strong>de</strong> bloqueio ( -•:At2) <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> diretamente <strong>de</strong> R e C2. Portanto, o circuito<br />

<strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong> po<strong>de</strong> trabalhar como urn modula<strong>do</strong>r por posicao <strong>de</strong> pulsos quan<strong>do</strong> um sensor<br />

resistivo ou capacitivo é utiliza<strong>do</strong>. Finalmente, o circuito da base <strong>do</strong> transistor T 1 é


8<br />

alimenta<strong>do</strong> indiretamente por mein <strong>de</strong>: L3, D1 e C3, permitin<strong>do</strong> o acionamento remoto<br />

(liga/<strong>de</strong>sliga) <strong>do</strong> transmissor.<br />

R C3 D 1<br />

1 3<br />

1 itFA 1N914<br />

I<br />

)1+ 2<br />

6811F<br />

1 2<br />

_L -1"<br />

Vcc<br />

ZC4 (1,5 V)<br />

lpF nT7<br />

L 1 C I<br />

• 5,6nF<br />

II 01<br />

I B<br />

(A)<br />

BC 548<br />

IC<br />

T<br />

1 Fonte <strong>de</strong> Corrente<br />

Figura 3 - (A) Diagrama eletrico <strong>do</strong> circuito transmissor, (B) Diagrama em blocos <strong>do</strong><br />

receptor e controla<strong>do</strong>r remoto (liga / <strong>de</strong>sliga).<br />

A analise basica <strong>do</strong> circuito [Abatti & Pichorim 1994; Pichorim & Abatti 1996],<br />

permite escrever:<br />

V, = L — dl, +r1'1 1<br />

dt<br />

(1)<br />

V„ =<br />

dl<br />

Vc2 + M12 dt<br />

(2)<br />

d 2 V„, r, # 13.r,<br />

dt 2 L, dt L 1 .C1 C, dt 11 .C,<br />

dVBE Vc3 — VBE = / B /3m ri dlB<br />

R.C 2 C2 dt<br />

12<br />

dt<br />

dl<br />

Vc3 (pico) = M13 11<br />

dt — VD/ — 13 .r3<br />

B<br />

M 12 dV L1<br />

+m C r d2V L1<br />

dt 12. 1 L dt 2<br />

(3)<br />

(4)<br />

(5)


9<br />

on<strong>de</strong>, VL1 , VL2, VD1, Vc2 e Vo sao as tensOes sobre L 1, L2, D 1 , C2 e C3; r 1 e r3, as<br />

resistencias internas <strong>do</strong>s indutores L1 e L3; M12 e M13, miltuas indutancias entre L 1 - L2 e L 1<br />

- L3, respectivamente; 13 é o ganho <strong>de</strong> corrente e VBE a tensao base-emissor <strong>do</strong> transistor T 1 .<br />

Assumin<strong>do</strong>-se inicialmente que em t=0, VBE atinge o valor da barreira <strong>de</strong> potencial<br />

<strong>de</strong> Ti, VBE = VBEO 0,6 V para transistores <strong>de</strong> silicio), corn VLI = 0, entao I 1 = 0 e Vc2 =<br />

VBEO (ver EquacOes (1) e (2), respectivamente). Substituin<strong>do</strong>-se VBEO = Vc2 na Equacao<br />

(4), po<strong>de</strong>-se <strong>de</strong>monstrar (Pichorim, 1995) que IB varia <strong>de</strong> aproximadamente zero (t


10<br />

n 0-Ati )<br />

Tit —e 24<br />

Li — At 1<br />

1,<br />

• • —.sen<br />

11 CI i• C<br />

(8)<br />

Os pulsos <strong>de</strong> oscilacties subamortecidas (Equacao (8)) sao passiveis <strong>de</strong> serem<br />

capta<strong>do</strong>s individualmente por urn receptor externo, caso a freqUencia das oscilaeOes (f = 1 /<br />

(21c(L1 CO Y)), a amplitu<strong>de</strong> maxima ((Li / CIP.Vcc / r1) e a duracao (proporcional a 2.L 1 /<br />

r 1 ) forem a<strong>de</strong>quadamente especificadas atraves da seleeao <strong>de</strong> Li, C1, r1 e Vcc. Assim, o<br />

perio<strong>do</strong> entre os pulsos <strong>de</strong> oscilaeOes subamortecidas, i = At2 At 1 = At2 (pois At2>> At 1 ),<br />

po<strong>de</strong> ser usa<strong>do</strong> para transmitir a informacao <strong>de</strong>sejada, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que um transdutor resistivo ou<br />

capacitivo seja emprega<strong>do</strong> no lugar <strong>de</strong> R ou C2, respectivamente.<br />

Observa-se que caso o transdutor nao possua uma curva <strong>de</strong> transferencia linear, a<br />

saida po<strong>de</strong> ser linearizada em algumas situaeOes transmitin<strong>do</strong>-se a informacao em<br />

frequencia (f = 1 / t). Por exemplo, se a informacao <strong>de</strong>sejada for a temperatura (T),<br />

empregan<strong>do</strong>-se no lugar <strong>de</strong> R urn termistor (RT e -T) em serie com um resistor (R 1 )<br />

(Cobbold, 1974), a freqUencia entre os pulsos transmiti<strong>do</strong>s po<strong>de</strong> ser dada por:<br />

f = T +b<br />

At, k.(RT + R, ).C 2<br />

(9)<br />

on<strong>de</strong>, k d uma constante <strong>do</strong> circuito e a e b sao constantes empiricas a serem <strong>de</strong>terminadas<br />

quan<strong>do</strong> da calibracao <strong>do</strong> sistema.<br />

Entretanto, para que o circuito possa efetivamente operar <strong>de</strong>sta forma, duas<br />

condieOes basicas <strong>de</strong>vem ser satisfeitas. Primeiro, At2 (Equacao (7)) <strong>de</strong>ve ser sempre<br />

positivo, isto d, Vc20 MI2 VL, / LI > VBEO, caso contrario, no instante que At2 torna-se<br />

negativo, T 1 é leva<strong>do</strong> a conducao, inician<strong>do</strong> um novo ciclo. Esta condicao po<strong>de</strong> ser<br />

satisfeita selecionan<strong>do</strong>-se a<strong>de</strong>quadamente Mu, visto que LI, C1, ri e Vcc sao especifica<strong>do</strong>s<br />

inicialmente em funeao da amplitu<strong>de</strong>, duracao e frequencia das oscilaeOes subamortecidas.<br />

Segun<strong>do</strong>, At2 <strong>de</strong>ve ser muito maior que a constante <strong>de</strong> tempo 2 L1 / r i (ver Equacao (8)) <strong>de</strong><br />

forma a evitar a superposicao <strong>do</strong>s pulsos a serem transmiti<strong>do</strong>s. Assim, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> corn o<br />

transdutor utiliza<strong>do</strong>, o valor minimo <strong>do</strong> produto R C2 <strong>de</strong>ve ser especifica<strong>do</strong> <strong>de</strong> forma que<br />

tambem esta condicao seja satisfeita.


11<br />

Deve-se observar, ainda, que a primeira oscilacao <strong>de</strong> Vu (II maximo), corn um<br />

valor a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong> <strong>de</strong> M13, d utilizada a cada ciclo <strong>do</strong> oscila<strong>do</strong>r <strong>de</strong> bloqueio para se manter o<br />

circuito <strong>de</strong> base <strong>de</strong> Ti alimenta<strong>do</strong> (Vo > V BEO). Portanto, se a eficiencia <strong>do</strong> acoplamento<br />

L 1 - L3 for perturbada, por exemplo: saturan<strong>do</strong>-se o nUcleo <strong>de</strong> ferrite corn urn campo<br />

magnetic° constante, o circuito po<strong>de</strong> ser <strong>de</strong>sliga<strong>do</strong>. De maneira inversa, urn sinal<br />

eletromagnetico externo po<strong>de</strong> ser usa<strong>do</strong> para carregar C3 (Vc3 > VBEO) ligan<strong>do</strong> o circuito.<br />

Entretanto, o sistema <strong>de</strong> alimentacao indireto <strong>do</strong> circuito <strong>de</strong> base via L3 - D1 - C3,<br />

a<strong>do</strong>ta<strong>do</strong> <strong>de</strong> forma a permitir o acionamento remoto <strong>do</strong> transmissor, reduz a exatidao da<br />

informacao transmitida, pois introduz uma ondulacao (ripple3) em Vc3 corn a consequente<br />

influencia em At 2 (ver Equacao (7)). Para aumentar a exatidao <strong>do</strong> sinal transmiti<strong>do</strong>, C3 <strong>de</strong>ve<br />

ter urn valor tao alto quanto possivel.<br />

Finalmente, d necessario ressaltar que o circuito proposto transmite urn sinal que<br />

po<strong>de</strong> ser <strong>de</strong>scrito como uma porta<strong>do</strong>ra (oscilac<strong>do</strong> <strong>de</strong> RF) sobremodulada em amplitu<strong>de</strong> por<br />

uma subporta<strong>do</strong>ra (envoltoria <strong>do</strong> pulso subamorteci<strong>do</strong>), que, por sua vez, tem sua posicao<br />

relativa (At2) modulada pela informacao a ser transmitida.<br />

Lembran<strong>do</strong>-se que a modulacao por posicao <strong>de</strong> pulso é urn caso particular <strong>de</strong><br />

modulacao em frequencia, o sinal da subporta<strong>do</strong>ra po<strong>de</strong> ser escrito usan<strong>do</strong>-se a seguinte<br />

expressao (Shanmugan, 1979):<br />

GO<br />

CO CO<br />

M=1 n=-.0N=1<br />

f k f — A mN<br />

COS WCO + N0 ,v )t<br />

\<br />

CO mN<br />

(10)<br />

on<strong>de</strong>, ACM e cow sao a amplitu<strong>de</strong> e frequencia angular da M-esima componente da<br />

subporta<strong>do</strong>ra. AmN e comN sao a amplitu<strong>de</strong> e a frequencia angular da N-esima componente<br />

<strong>do</strong> sinal transmiti<strong>do</strong>, respectivamente; kf - uma constante indican<strong>do</strong> o <strong>de</strong>svio em frequencia<br />

em funcao da amplitu<strong>de</strong> da componente da informac<strong>do</strong> a ser transmitida; J„ - sao as<br />

funcoes <strong>de</strong> Bessel <strong>de</strong> primeira classe cujos valores sao tabela<strong>do</strong>s, neste caso, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong><br />

com kf.AmN / cornN (Spiegel, 1973).<br />

A Equacao (10) <strong>de</strong>monstra que o transmissor a capaz <strong>de</strong> enviar uma informacao<br />

<strong>de</strong>s<strong>de</strong> que sua N-esima componente significativa nao cause sobreposicao entre as raias<br />

3 •<br />

ripple — fator <strong>de</strong> ondulacao em onda continua.


12<br />

espectrais da subporta<strong>do</strong>ra. A figura 4 mostra individualmente um <strong>do</strong>s pulsos<br />

subamorteci<strong>do</strong>s gera<strong>do</strong>s por urn transmissor operan<strong>do</strong> no mo<strong>do</strong> continuo. Desenvolvi<strong>do</strong><br />

durante os ensaios iniciais <strong>de</strong> laboratOrio, utilizan<strong>do</strong> os mesmos valores <strong>do</strong>s autores<br />

pesquisa<strong>do</strong>s [Abatti & Pichorim 1994; Pichorim & Abatti 1996].<br />

plitu<strong>de</strong> (A =1V)<br />

.,<br />

ft<br />

•:': f ?, ., ; , - •<br />

II■<br />

LikAA.i.a.i..tir ( 1'1,i 1 , i I i k l: 1111 ilyk1.1%1,kky4s,1.41.1,4,1.4.).1/4.1.4.1.4,1,1<br />

1‘ .,<br />

> .<br />

:: 7•<br />

• : •<br />

f■■<br />

Perio<strong>do</strong> (A=11.(s)<br />

H 11.ts f(—<br />

Figura 4 — Pulso transmiti<strong>do</strong> sem adie<strong>do</strong> <strong>de</strong> resistor serie corn L 1 no circuito tanque.<br />

A figura 5 mostra o aspecto <strong>de</strong> uma seqUencia <strong>de</strong> pulsos gera<strong>do</strong>s pelo mesmo<br />

circuito transmissor operan<strong>do</strong> no mo<strong>do</strong> continuo.<br />

...<br />

Amplitu<strong>de</strong> (A=<br />

...<br />

-I,<br />

1'<br />

ltI.LOILIII11111 1■<br />

1.ILItt"IdtkittItItit111IIIIwt<br />

Perio<strong>do</strong> (A=5ms)<br />

—>1 5ms<br />

Figura 5 - Ciclo <strong>de</strong> operaeao <strong>do</strong> circuito transmissor mo<strong>do</strong> continuo.


13<br />

2.3 Circuito Transmissor no Mo<strong>do</strong> <strong>de</strong> Operacao Monoestavel<br />

A analise apresentada no item 2.2 permite verificar que, caso Vc3 > VBEO o circuito<br />

possui condicaes <strong>de</strong> gerar, quan<strong>do</strong> ativa<strong>do</strong> externamente, pelo menos urn ciclo. Desta<br />

forma, como ja foi <strong>de</strong>stacada, a selecao a<strong>de</strong>quada <strong>de</strong> M13 garante a condic<strong>do</strong> Vc3 > VBEO<br />

nos ciclos subsequentes <strong>do</strong> transmissor, permitin<strong>do</strong> que o circuito opere no mo<strong>do</strong> continuo.<br />

De maneira reversa, se M13 for reduzida a zero, por exemplo, o circuito apresentard ciclos<br />

<strong>de</strong> oscilacao somente enquanto Vc3 > VBEO. A relacao entre M13, L1 e L3 é dada por:<br />

Mo = K 13111, 14 (1 1)<br />

on<strong>de</strong>, K13 representa o fator <strong>de</strong> acoplamento magnetico entre L 1 e L3.<br />

Manten<strong>do</strong>-se L1 constante, pois L 1 CI <strong>de</strong>terminam a frequencia <strong>de</strong> oscilacao natural<br />

<strong>do</strong> circuito, M13 po<strong>de</strong> ser alterada modifican<strong>do</strong>-se as condicaes <strong>de</strong> acoplamento magnetico<br />

(x13), varian<strong>do</strong>-se a distancia entre as bobinas ou as caracteristicas magneticas <strong>do</strong> ntkleo<br />

<strong>do</strong> transforma<strong>do</strong>r. Uma segunda maneira <strong>de</strong> modificar M13 é alterar o valor da indutancia<br />

L3 (modifican<strong>do</strong> o numero <strong>de</strong> espiras ou as caracteristicas <strong>do</strong> nilcleo <strong>do</strong> transforma<strong>do</strong>r).<br />

Como as alteracOes das caracteristicas <strong>do</strong> nu<strong>de</strong>() afetam tambem o valor <strong>de</strong> L 1 e,<br />

portanto, a premissa inicial <strong>de</strong> mante-lo constante, o valor <strong>de</strong> M13 po<strong>de</strong> ser, na pratica,<br />

altera<strong>do</strong> reduzin<strong>do</strong>-se o numero <strong>de</strong> espiras <strong>de</strong> L3 e/ou aumentan<strong>do</strong>-se a distancia L 1 — L3.<br />

Neste trabalho optou-se por alterar o numero <strong>de</strong> espiras <strong>de</strong> L3 (ajuste grosso) e a distancia<br />

L1 — L3 (ajuste fino). Evi<strong>de</strong>ntemente, a reducao excessiva <strong>do</strong> numero <strong>de</strong> espiras certamente<br />

dificultara o acionamento remoto <strong>do</strong> circuito, pois reduzird o valor da tens<strong>do</strong> induzida.<br />

A tabela 1 apresenta os diversos valores <strong>de</strong> L3 (representa<strong>do</strong> pelo seu numero <strong>de</strong><br />

espiras) para os quais o circuito apresenta operacao continua, monoestavel ou se mantem<br />

<strong>de</strong>sliga<strong>do</strong> para urn mesmo valor <strong>de</strong> sinal <strong>de</strong> excitacao externo. Observa-se que o valor <strong>do</strong><br />

sinal <strong>de</strong> excitacao externo n<strong>do</strong> influencia no mo<strong>do</strong> <strong>de</strong> operacao continuo para monoestavel<br />

e vice-versa. Nos transmissores implementa<strong>do</strong>s foram utiliza<strong>do</strong>s diferentes valores para C 1 ,<br />

obviamente esta acao justifica os diferentes valores para a freqiiencia <strong>de</strong> ressonancia<br />

natural.


14<br />

Tabela 1 - Mo<strong>do</strong> <strong>de</strong> operacao <strong>do</strong> transmissor subamorteci<strong>do</strong> <strong>de</strong> RF em func<strong>do</strong> da relac<strong>do</strong><br />

<strong>de</strong> espiras (Li— L2 — L3), fio esmalta<strong>do</strong> <strong>de</strong> 4) = 0,404mm (26AWG).<br />

Melee,<br />

iv<br />

1 Ferrite<br />

Diametro<br />

Miele°<br />

L 1<br />

(ng espiras)<br />

L2<br />

(nc-' espiras)<br />

L3 0.2 espiras)<br />

continuo monoestavel nao liga<br />

Freqiiencia<br />

Natural<br />

4)=10mm 40 20 80 — 60 59 — 56 55 821,12 kHz<br />

4=10nun 40 20 80 — 62 61 — 59 58 882,25 kHz<br />

4)=10mm 40 20 80 — 56 55 — 53 52 831,74 kHz<br />

4=10mm 80 40 160 — 79 78 — 74 73 877,19 kHz<br />

4=40mm 20 40 80 -- 30 29 — 28 27 682,76 kHz<br />

4)=10mm 10 20 40 — 26 25 — 24 23 721,31 kHz<br />

4=5mm 10 20 40 — 29 28 27 1220,9 kHz<br />

4)=5mm 20 40 80 — 38 37 — 36 35 523,76 kHz<br />

4)=5mm 10 20 40 — 25 24 — 23 22 834,70 kHz<br />

No entanto, o valor nominal <strong>do</strong> sinal <strong>de</strong> excitac<strong>do</strong> altera a quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> pulsos<br />

gera<strong>do</strong>s, <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> as caracteristicas prOprias <strong>do</strong> circuito transmissor e das bobinas<br />

<strong>de</strong>senvolvidas. Assim, alteracOes no circuito <strong>de</strong> energizacao das bobinas <strong>de</strong> acionamento e<br />

recepc<strong>do</strong> <strong>de</strong> sinais, bem como modificacOes significativas na distancia entre elas, implicam<br />

na alterac<strong>do</strong> <strong>do</strong> nnmero <strong>de</strong> pulsos gera<strong>do</strong>s pelo transmissor subamorteci<strong>do</strong> <strong>de</strong> RF<br />

monoestavel.<br />

Deve-se ressaltar, ainda, que, a medida que C3 se <strong>de</strong>scarrega, VC3 se modifica,<br />

alteran<strong>do</strong> o period() entre os pulsos gera<strong>do</strong>s, isto é, a medida que Vc3 diminui, Ate aumenta<br />

(ver equacao (7)). A figura 6 mostra o aspecto <strong>do</strong>s pulsos gera<strong>do</strong>s pelo transmissor<br />

biotelemetrico mo<strong>do</strong> continuo (relacao <strong>de</strong> espiras 10:20:40 (L1:L2:L3)) modifica<strong>do</strong> para a<br />

operacao no mo<strong>do</strong> monoestavel (relacao <strong>de</strong> espiras 10:20:28 (LI:L2:L3), geran<strong>do</strong> 14<br />

pulsos), enquanto que na figura 7 esta apresenta<strong>do</strong> o aspecto <strong>do</strong>s pulsos gera<strong>do</strong>s por urn<br />

outro transmissor monoestavel <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong> (relacao <strong>de</strong> espiras 10:20:26 (Li :1 ,2:L3),<br />

geran<strong>do</strong> 13 pulsos). Para a obtenc<strong>do</strong> <strong>de</strong>stes resulta<strong>do</strong>s, utilizaram-se as mesmas bobinas<br />

(recepcao e acionamento) e os mesmos circuitos (filtragem e amplificacao) o unico<br />

diferencial esta na construc<strong>do</strong> das bobinas <strong>do</strong>s transmissores, no primeiro a relac<strong>do</strong><br />

10:20:28 (Li :L2:L3) e no segun<strong>do</strong> 10:20:26 (Li :L2:L3), <strong>de</strong>ve-se ressaltar que apenas L3 foi<br />

alterada. Outrossim, observa-se que os pulsos <strong>de</strong>flagra<strong>do</strong>s pelo transmissor biotelemetrico<br />

monoestavel comecam a ser conta<strong>do</strong>s a partir <strong>do</strong> sinal <strong>de</strong> acionamento indica<strong>do</strong> na figura 6<br />

(4ms) e na figura 7 (13ms).


15<br />

Amplitu<strong>de</strong> (A =0,5V)<br />

•<br />

1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1<br />

un<br />

er<br />

-T-- t .<br />

Perio<strong>do</strong> (A=5ms)<br />

H 5ms<br />

Figura 6 - Ciclo <strong>de</strong> operac<strong>do</strong> <strong>do</strong> transmissor <strong>de</strong> RF mo<strong>do</strong> monoestavel (14pulsos).<br />

• •<br />

.L%<br />

11 11 1 111 1111<br />

Perio<strong>do</strong> (A=5ms)<br />

--->1 5ms<br />

Figura 7 - Ciclo <strong>de</strong> operacao <strong>do</strong> transmissor <strong>de</strong> RF mo<strong>do</strong> monoestivel (13 pulsos).


16<br />

A taxa <strong>de</strong> variac<strong>do</strong> <strong>de</strong> Vo por ciclo po<strong>de</strong> ser obtida atraves <strong>de</strong>:<br />

Vc3(t)—Vc2(t)<br />

R<br />

= i(t)<br />

(12)<br />

em qualquer instante <strong>de</strong> tempo "t". Da mesma forma, as relaciies entre i(t) e VC3 e VC2<br />

po<strong>de</strong>m ser escritas como:<br />

1<br />

VC 3 (t) = fi(t) dt<br />

C 3<br />

(13)<br />

e<br />

1<br />

Vc 2 (t) = — i(t) dt (14)<br />

C2 f<br />

respectivamente. Observa-se que o sinal negativo na equacao (13) indica que a corrente<br />

esta sain<strong>do</strong> <strong>de</strong> C3, isto 6, durante este perio<strong>do</strong>, C3 esta se <strong>de</strong>scarregan<strong>do</strong>.<br />

Derivan<strong>do</strong>-se as equaceies (13) e (14) e combinan<strong>do</strong>-as corn a equacao (12) tern-se:<br />

dVc 3 (t) = 1 (Vc 3 (t) — Vc 2 (t))<br />

dt RC,<br />

(15)<br />

e<br />

dVc 2 (t) — 1<br />

dt RC 2<br />

(Vc 3 (t) — Vc 2 (t))<br />

(16)<br />

respectivamente. Finalmente, combinan<strong>do</strong>-se as equaceies (15) e (16) e integran<strong>do</strong>-as,<br />

obtem-se:


17<br />

Vc 3 (t)=— Vc 2 (t)+k, (17)<br />

3<br />

on<strong>de</strong>, k1 é uma constante <strong>de</strong> integracao. Dentro <strong>de</strong> urn ciclo <strong>de</strong> duracao At2, a equacao (17)<br />

po<strong>de</strong> ser reescrita como:<br />

Vc 3 (At 2 )— Vc3 (0) = —( Vc 2 (At2 ) — vc2 (0))— c,<br />

C3<br />

(18)<br />

on<strong>de</strong>, Vc3(At2) e Vc2(At2) Sao os valores das tens'Oes no final <strong>do</strong> ciclo enquanto que Vc3(0)<br />

e Vc2(0) sao os valores no inicio <strong>do</strong> ciclo da oscilacao <strong>do</strong> transmissor. Assumin<strong>do</strong>-se que<br />

Vc2(At2) = 0,6V, Vc2(0) = OV (C2=68flF e C3=lpF), tern-se:<br />

Vc 3 (At 2 ) = Vc 3 (0) — 0.041 (19)<br />

Da figura 6, tern-se que o oscila<strong>do</strong>r gerou 14 pulsos antes <strong>de</strong> <strong>de</strong>sligar-se por<br />

completo. Assim, po<strong>de</strong>-se concluir que para Vc3(0) gerar 14 pulsos <strong>de</strong>ve ser no minimo <strong>de</strong><br />

0,6 + 14x0,041= 1,174V.<br />

Finalmente, usan<strong>do</strong>-se 1,174V como valor inicial, para VC3 po<strong>de</strong>, utilizan<strong>do</strong> a<br />

equacao (7), calcular <strong>de</strong> maneira aproximada At2, pois se esta assumin<strong>do</strong> que Vc3 so muda<br />

<strong>de</strong> forma discreta ao final <strong>de</strong> cada ciclo (<strong>de</strong> fato, Vo se altera <strong>de</strong> maneira continua ao<br />

longo <strong>do</strong> <strong>de</strong>correr <strong>do</strong> ciclo).<br />

A figura 8 mostra a variacao em At 2 em funcao <strong>do</strong> niimero <strong>de</strong> ciclos gera<strong>do</strong>s pelo<br />

transmissor on<strong>de</strong> os valores teoricos foram obti<strong>do</strong>s usan<strong>do</strong>-se a equacao (19), corn Vc3(0)<br />

= 1,174V. Nota-se que nos pulsos iniciais (ate o 3' pulso), o erro introduzi<strong>do</strong> pela variacao<br />

em Vc3 é menor que 3,6%, este valor maxim° foi obti<strong>do</strong> entre os nove transmissores<br />

biotelemetricos monoestaveis implementa<strong>do</strong>s e foram apresenta<strong>do</strong>s na tabela 1. Portanto, o<br />

perio<strong>do</strong> entre pulsos po<strong>de</strong> ser utiliza<strong>do</strong> para transmitir informaceies biolOgicas <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que<br />

erros corn esta magnitu<strong>de</strong> possam ser admiti<strong>do</strong>s.


18<br />

Evi<strong>de</strong>ntemente a precisao <strong>do</strong> sistema vai <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>r da sensibilida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s transdutores<br />

a serem utiliza<strong>do</strong>s, que <strong>de</strong>ve ser suficientemente elevada para que produza variaeOes<br />

significativas nos parametros eletricos <strong>do</strong> sinal transmiti<strong>do</strong>s, mascaran<strong>do</strong> <strong>de</strong>sta forma o<br />

erro intrinseco <strong>de</strong> 3,6% <strong>do</strong> sistema <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> a variae<strong>do</strong> em VC3.<br />

Para medidas on<strong>de</strong> a precisao <strong>do</strong> sistema <strong>de</strong>ve ser maior, po<strong>de</strong>-se usar a freqiiencia<br />

das oscilaeoes <strong>de</strong> cada pulso subamorteci<strong>do</strong> <strong>de</strong> RF (burst) como porta<strong>do</strong>ra da informae<strong>do</strong>.<br />

Finalmente, uma terceira maneira <strong>de</strong> transmitir informaeOes relevantes é atraves da<br />

largura <strong>de</strong> cada pulso subamorteci<strong>do</strong> <strong>de</strong> RF (burst) Ati. Para isto, basta observar a equae<strong>do</strong><br />

(8) verifican<strong>do</strong>-se que a largura <strong>do</strong> pulso é proporcional a r 1 . Assim, aumentan<strong>do</strong> r 1 , a<br />

amplitu<strong>de</strong> <strong>do</strong>s pulsos diminui, mas o perio<strong>do</strong> total das oscilaceies subamortecidas <strong>de</strong> RF<br />

aumenta, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que r 1 nao seja muito gran<strong>de</strong>, modifican<strong>do</strong> as premissas e,<br />

consequentemente, as conclusoes advindas da analise <strong>do</strong> circuito apresenta<strong>do</strong> no item 2.1.<br />

4,5 -<br />

4-<br />

3,5 -<br />

3<br />

E 2,5 -<br />

N 2<br />

1,5 -<br />

1-<br />

0,5-<br />

o<br />

0 5 10 15<br />

Ntimero <strong>de</strong> Ciclos <strong>de</strong> Operagao Monoestavel<br />

Figura 8 - Perio<strong>do</strong> entre pulsos (At2) em tuned° <strong>do</strong> numero <strong>de</strong> ciclos <strong>de</strong> operae<strong>do</strong>.


19<br />

A figura 9 mostra <strong>de</strong>talhadamente, urn pulso subamorteci<strong>do</strong> <strong>de</strong> RF (burst),<br />

transmiti<strong>do</strong> quan<strong>do</strong> urn resistor <strong>de</strong> 47Q esta em serie corn L1 no circuito tanque. 0 sinal foi<br />

obti<strong>do</strong> <strong>de</strong> urn transmissor biotelemetrico modifica<strong>do</strong> para operacao no mo<strong>do</strong> monoestavel<br />

(relacao <strong>de</strong> espiras 10:20:28 (L i :L2:L3)).<br />

Perio<strong>do</strong> (A=lpts) H 4as<br />

Figura 9 - Pulso transmiti<strong>do</strong> corn a adicao <strong>de</strong> 470 em serie corn L i no circuito tanque.<br />

2.4 Conclusoes<br />

Neste capitulo foi apresenta<strong>do</strong> o circuito transmissor inicialmente operan<strong>do</strong> no<br />

mo<strong>do</strong> continuo e, na sua seqUencia, no mo<strong>do</strong> monoestavel. A vantagem da operan<strong>do</strong> <strong>do</strong><br />

circuito monoestavel é que neste mo<strong>do</strong> nab ha necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> coman<strong>do</strong> externo para<br />

<strong>de</strong>sligar o circuito. A <strong>de</strong>svantagem <strong>de</strong>ste mo<strong>do</strong> <strong>de</strong> operan<strong>do</strong> é a <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ncia <strong>do</strong> perio<strong>do</strong><br />

entre pulsos da tens -<strong>do</strong> <strong>de</strong> alimentac<strong>do</strong> <strong>do</strong> circuito <strong>de</strong> base <strong>do</strong> transmissor. Assim, caso a<br />

informacao esteja sen<strong>do</strong> transmitida atraves <strong>do</strong> perio<strong>do</strong> entre pulsos, o mo<strong>do</strong> monoestavel<br />

menos preciso que o correspon<strong>de</strong>nte mo<strong>do</strong> continuo.


20<br />

Deve-se ressaltar, entretanto, que a escolha a<strong>de</strong>quada <strong>do</strong> transdutor, entre outros<br />

cuida<strong>do</strong>s, po<strong>de</strong> reduzir esta influencia permitin<strong>do</strong> o use pratico <strong>do</strong> transmissor operan<strong>do</strong> no<br />

mo<strong>do</strong> monoestavel.<br />

Observa-se ainda que a porta<strong>do</strong>ra da informacao po<strong>de</strong> ser a freqiiencia <strong>do</strong> sinal<br />

subamorteci<strong>do</strong> e/ou a largura <strong>de</strong>ste pulso, que po<strong>de</strong>m ser ajusta<strong>do</strong>s usan<strong>do</strong>-se transdutores<br />

indutivos ou capacitivos, no primeiro caso, e sensores resistivos no segun<strong>do</strong>.<br />

De qualquer forma, em qualquer mo<strong>do</strong> <strong>de</strong> operac<strong>do</strong> o sinal <strong>de</strong> coman<strong>do</strong> é<br />

fundamental. No pr6ximo capitulo (3) discutir-se-a o projeto <strong>de</strong> acionamento remoto, que<br />

sera apresenta<strong>do</strong> em <strong>de</strong>talhes.


21<br />

CAPITULO 3<br />

CIRCUITO DE CONTROLE E ACIONAMENTO<br />

3.1 Introducao<br />

0 circuito <strong>de</strong> acionamento (circuito <strong>de</strong> "liga") sera discuti<strong>do</strong> em <strong>de</strong>talhes neste<br />

capitulo. Em particular, dar-se-d enfase a circuitos <strong>de</strong> acionamento que permitam ligar os<br />

circuitos transmissores <strong>de</strong> maneira seletiva, buscan<strong>do</strong> abrir a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> se acionar<br />

in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente transmissores coloca<strong>do</strong>s relativamente prOximos.<br />

3.2 Consi<strong>de</strong>racties Gerais Sobre o Circuito <strong>de</strong> Acionamento<br />

0 objetivo <strong>do</strong> circuito <strong>de</strong> acionamento e fornecer urn sinal eletromagnetico (ver<br />

figura 3), capaz <strong>de</strong> carregar o capacitor C3 atraves <strong>de</strong> L3 e D 1 . Sen<strong>do</strong> o circuito transmissor<br />

basicamente um oscila<strong>do</strong>r <strong>de</strong> bloqueio [Abatti & Pichorim 1994; Pichorim & Abatti 1996],<br />

e por este motivo apresentan<strong>do</strong> uma frequencia natural <strong>de</strong> oscilacao (f 0), espera-se que a<br />

aplicacao <strong>de</strong> urn sinal eletromagnetico senoidal externo, corn uma freqiiencia "f o" seja o<br />

mais a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong> (melhor acoplamento) para o acionamento <strong>do</strong> transmissor.<br />

Testes preliminares mostraram precisamente este comportamento, isto é, para sinais<br />

<strong>de</strong> amplitu<strong>de</strong>s similares aquele que possui frequencia mais prOxima <strong>de</strong> "f o" sera o mais<br />

efetivo no acionamento <strong>do</strong> transmissor. Esta constatacAo vem <strong>de</strong> encontro aos aspectos <strong>de</strong><br />

seletivida<strong>de</strong> no acionamento aventa<strong>do</strong>s anteriormente.<br />

Desta forma, fica evi<strong>de</strong>nciada a importancia <strong>de</strong> se entregar a bobina usada para se<br />

transmitir o sinal <strong>de</strong> acionamento, uma onda perfeitamente senoidal evitan<strong>do</strong>-se o maxim<br />

possivel a formacao <strong>de</strong> harmonicas. Isto melhora a eficiencia <strong>do</strong> processo e minimiza<br />

multiplos acionamentos que po<strong>de</strong>riam ocorrer <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> a presenca <strong>do</strong>s referi<strong>do</strong>s harrnonicos.<br />

0 diagrama em blocos geral <strong>do</strong> circuito <strong>de</strong> acionamento esta ilustra<strong>do</strong> na figura 10.


22<br />

Oscila<strong>do</strong>r<br />

Controla<strong>do</strong><br />

por Tensio<br />

(VCO)<br />

Filtros<br />

Ativos<br />

<strong>de</strong> Pre<br />

Amplificagio<br />

Correcio <strong>de</strong><br />

"Off Set"<br />

110<br />

Amplificagio<br />

Bobina <strong>de</strong><br />

Acionamento<br />

<strong>do</strong><br />

Transmissor<br />

Figura 10 - Diagrama em blocos <strong>do</strong> sistema <strong>de</strong> acionamento <strong>do</strong> transmissor.<br />

3.2.1 Oscila<strong>do</strong>r<br />

Os criterios iniciais <strong>de</strong> escolha <strong>do</strong> oscila<strong>do</strong>r, como menciona<strong>do</strong>, estipulam que este<br />

<strong>de</strong>veria ter forma <strong>de</strong> onda <strong>de</strong> saida senoidal livre <strong>de</strong> rui<strong>do</strong>s. De fato, os efeitos <strong>de</strong> rui<strong>do</strong>s<br />

interferentes e seus efeitos, foram observa<strong>do</strong>s em experimentos subseqiientes, quan<strong>do</strong> foi<br />

constatada a ocorrencia <strong>de</strong> acionamentos in<strong>de</strong>vi<strong>do</strong>s <strong>do</strong> circuito transmissor monoestavel,<br />

<strong>de</strong>vi<strong>do</strong> a aplicae<strong>do</strong> <strong>de</strong> sinais <strong>de</strong> acionamento sem filtragem.<br />

Em fune<strong>do</strong> da faixa <strong>de</strong> frequencia <strong>de</strong> operae<strong>do</strong> escolhida <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> ao limites <strong>de</strong><br />

estabilida<strong>de</strong> impostos pelo circuito transmissor (500kHz-15001cHz), foram implementadas<br />

varias configuraeCies diferentes. Dentre elas, po<strong>de</strong>-se <strong>de</strong>stacar os oscila<strong>do</strong>res tipo ponte<br />

(Wien Bridge') que apresentam bons resulta<strong>do</strong>s <strong>de</strong> funcionalida<strong>de</strong> ate freqiiencias prOximas<br />

<strong>de</strong> 400k1-1z. Para freqiiencias mais elevadas seria necessario um amplifica<strong>do</strong>r operacional<br />

mais sofistica<strong>do</strong> e <strong>de</strong> maior custo. 0 oscila<strong>do</strong>r "Hartley" tambem apresenta <strong>de</strong>sempenho<br />

satisfatorio, porem é necessaria a implementae<strong>do</strong> <strong>de</strong> duas bobinas <strong>de</strong> valores similares, a<br />

serem utiliza<strong>do</strong>s no circuito tanque, dificultan<strong>do</strong> assim a implementae<strong>do</strong> pratica <strong>do</strong> mesmo.<br />

Desta forma, optou-se pelo oscila<strong>do</strong>r Colpitts, <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> a facilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> construed°,<br />

faixa <strong>de</strong> frequencia <strong>de</strong> operae<strong>do</strong> e a reprodutibilida<strong>de</strong>, pois po<strong>de</strong> ser construi<strong>do</strong> utilizan<strong>do</strong>se<br />

um &tic° transistor <strong>de</strong> use geral (BC548B, por exemplo). 0 circuito possui apenas urn<br />

indutor fixo no circuito tanque e po<strong>de</strong> operar em uma larga faixa <strong>de</strong> freqiiencia corn pouca<br />

distore<strong>do</strong>. 0 oscila<strong>do</strong>r apresenta, no entanto, uma pequena <strong>de</strong>svantagem <strong>de</strong>vi<strong>do</strong><br />

interferencia <strong>do</strong>s capacitores <strong>de</strong> june<strong>do</strong> <strong>do</strong> transistor no circuito tanque, o que causa uma<br />

pequena alterae<strong>do</strong> no valor da freqiiencia <strong>de</strong> ressonancia. A frequencia <strong>de</strong> ressonancia<br />

4 Wien Bridge - arranjo especifico <strong>de</strong> componentes eletronicos que formam urn circuito oscila<strong>do</strong>r senoidal.


23<br />

<strong>de</strong>ste tipo <strong>de</strong> oscila<strong>do</strong>r [Burian, 1972] po<strong>de</strong> ser calculada utilizan<strong>do</strong>-se a seguinte<br />

express<strong>do</strong>:<br />

fo=<br />

27z- x<br />

1<br />

1 x (c1 x C2 )<br />

L 1 CI + C2<br />

(13)<br />

A figura 11 apresenta o oscila<strong>do</strong>r Colpitts <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong> neste trabalho. No projeto<br />

<strong>de</strong> polarizacao DC, foi emprega<strong>do</strong> uma tensao <strong>de</strong> alimentacao <strong>de</strong> +5V, corrente <strong>de</strong> coletor<br />

<strong>de</strong> 3mA e urn fator <strong>de</strong> estabilida<strong>de</strong> termica S=5 (procuran<strong>do</strong>-se garantir urn minimo <strong>de</strong>svio<br />

da freqiiencia <strong>de</strong> operacao <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> a variacties <strong>de</strong> temperatura).<br />

R1<br />

t+VCC<br />

I<br />

RC<br />

J<br />

CC<br />

Li<br />

•___Irrn____.____<br />

B C5 48Bi<br />

Cl - C2 -<br />

R2<br />

I<br />

RE<br />

CE<br />

/7/<br />

Figura 11 - Circuito eletronico <strong>do</strong> oscila<strong>do</strong>r Colpitts <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong>.<br />

Devi<strong>do</strong> as tolerancias <strong>do</strong>s componentes eletrOnicos e aos aspectos construtivos, os<br />

circuitos transmissores biotelemetricos implementa<strong>do</strong>s apresentam valores <strong>de</strong> frequencia<br />

natural <strong>de</strong> ressonancia ligeiramente diferentes entre si. Desta forma, surgiu a necessida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> que o oscila<strong>do</strong>r fosse variavel para ajustar estes pequenos <strong>de</strong>svios <strong>de</strong> frequencia entre os


24<br />

valores calcula<strong>do</strong>s e os medi<strong>do</strong>s. Preferiu-se no presente trabalho efetuar este ajuste<br />

usan<strong>do</strong>-se niveis <strong>de</strong> tensao, isto é, o circuito foi modifica<strong>do</strong> para urn oscila<strong>do</strong>r controla<strong>do</strong><br />

por tensao VCO5. A figura 12 mostra o circuito completo <strong>do</strong> oscila<strong>do</strong>r Colpitts corn ajuste<br />

<strong>de</strong> freqUencia (VCO) <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong>.<br />

OSCILADOR COLPP%TS<br />

TP4<br />

10k<br />

SLNCIDAL<br />

REGULADOR DE PRECISA0<br />

100 R23 100 R26<br />

TP7<br />

5 1 k<br />

N<br />

V<br />

1 IL.. 2 4C)<br />

4<br />

ammo 0<br />

5,6pF C 16<br />

CC<br />

(S)<br />

N<br />

N<br />

YI<br />

2<br />

Figura 12- Circuito completo <strong>do</strong> oscila<strong>do</strong>r controla<strong>do</strong> por tensao (VCO) <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong>.<br />

Observa-se que o sinal <strong>de</strong> tensao externo (ajustavel atraves <strong>de</strong> Tp 7) permite a<br />

variacao da capacitancia <strong>de</strong> dio<strong>do</strong>s varactores (seis dio<strong>do</strong>s duplos em paralelo) e<br />

conseqiientemente a frequencia <strong>de</strong> ressonancia <strong>do</strong> circuito tanque. 0 controla<strong>do</strong>r integra<strong>do</strong><br />

<strong>de</strong> tensao constante LM723 foi escolhi<strong>do</strong> <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> a simplicida<strong>de</strong> <strong>do</strong> circuito, a alta precisAo<br />

oferecida e ao baixo coeficiente <strong>de</strong> variacAo corn a temperatura <strong>de</strong> 0,06V/°C (National,<br />

1989).<br />

5 VCO — Oscila<strong>do</strong>r Controla<strong>do</strong> por Tensab.


25<br />

Devi<strong>do</strong> as caracteristicas <strong>do</strong>s varactores emprega<strong>do</strong>s, obteve-se na pratica com o<br />

VCO implementa<strong>do</strong>, um ajuste fino na ressonancia <strong>do</strong> oscila<strong>do</strong>r (Af =70kHz) suficiente<br />

para se fazer a sintonia <strong>de</strong> circuitos transmissores subamorteci<strong>do</strong>s <strong>de</strong> RF monoestaveis.<br />

Para se cobrir a faixa <strong>de</strong> freqUencia estipulada (500kHz-1500kHz), os valores <strong>do</strong>s<br />

capacitores e indutores <strong>do</strong> circuito tanque foram altera<strong>do</strong>s <strong>de</strong> maneira a<strong>de</strong>quada, como<br />

mostra a tabela 2.<br />

Tabela 2 - Quadro representativo <strong>do</strong> <strong>de</strong>sempenho <strong>do</strong>s ajustes grosso e fino implementa<strong>do</strong>s.<br />

Frequencia Central Pretendida C1 C2 L1 Faixa <strong>de</strong> FreqUencia Pratica<br />

(Ajuste Grosso, C1—C2 —Li) (pF) (pF) (Intl) (Ajuste Fino, Tp7)<br />

500kHz 680 820 680 (485kHz-555kHz) Af=70kHz<br />

I 000kHz 220 220 270 (991kHz-1072kHz) Af-AlkHz<br />

1500k1-1z 120 100 220 (1485kHz-1582kHz) Af=-97kHz<br />

3.2.2 Filtros<br />

Basicamente foram observa<strong>do</strong>s <strong>do</strong>is tipos <strong>de</strong> rui<strong>do</strong>s que influenciam a qualida<strong>de</strong> <strong>do</strong><br />

sinal <strong>de</strong> acionamento. 0 principal <strong>de</strong>les é o rui<strong>do</strong> <strong>de</strong> 60 Hz oriun<strong>do</strong> da re<strong>de</strong> eletrica. 0<br />

outro rui<strong>do</strong> encontra<strong>do</strong> foi <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> a distorcao harmonica corn freqftencia maior <strong>do</strong> que 4,5<br />

MHz. Desta maneira, implementou-se urn filtro corta-faixa <strong>de</strong> 60Hz (notch6 , corn banda <strong>de</strong><br />

1,7 Hz e atenuacao <strong>de</strong> — 37 dB) e urn filtro passa baixa <strong>de</strong> 2,3 MHz que foram coloca<strong>do</strong>s<br />

na saida <strong>do</strong> oscila<strong>do</strong>r atraves <strong>de</strong> um circuito casa<strong>do</strong>r <strong>de</strong> impedancias (buffer). Os circuitos<br />

foram implementa<strong>do</strong>s usan<strong>do</strong>-se os circuitos integra<strong>do</strong>s CLC414 e CLC411 <strong>de</strong>vi<strong>do</strong><br />

disponibilida<strong>de</strong> e a resposta em uma faixa <strong>de</strong> frequencia superior aos amplifica<strong>do</strong>res<br />

operacionais usuais, enquanto que o amplifica<strong>do</strong>r operacional TSH94 foi utiliza<strong>do</strong> <strong>de</strong>vi<strong>do</strong><br />

ao fato <strong>de</strong> possuir urn controle digital <strong>de</strong> ativacao/corte <strong>de</strong> porta, disponibiliza<strong>do</strong> para o<br />

microcontrola<strong>do</strong>r. Os filtros implementa<strong>do</strong>s estao mostra<strong>do</strong>s na figura 16, no proximo<br />

capftulo.<br />

6Notch — tipo especifico <strong>de</strong> filtro corta-faixa que fiftra sinais <strong>de</strong> freqiiencia da re<strong>de</strong> eletrica.


•<br />

•<br />

•<br />

26<br />

3.2.3. Circuito Amplifica<strong>do</strong>r <strong>de</strong> Saida<br />

0 circuito para ajuste <strong>de</strong> tensao DC <strong>de</strong> saida residual (off-set) e amplifica<strong>do</strong>r <strong>de</strong><br />

saida convencionais foram implementa<strong>do</strong>s, possibilitan<strong>do</strong> o ajuste da tensao <strong>do</strong> sinal<br />

entregue a bobina <strong>de</strong> acionamento em aproximadamente 8 Vpp. Estes circuitos tambem<br />

foram implementa<strong>do</strong>s usan<strong>do</strong>-se o Circuito Integra<strong>do</strong> TSH94. Como este CI possui<br />

controle <strong>de</strong> acionamento digital po<strong>de</strong>-se interromper o sinal entregue a bobina <strong>de</strong><br />

acionamento quan<strong>do</strong> necessario. Os diagramas esquematicos <strong>do</strong>s circuitos implementa<strong>do</strong>s<br />

estao mostra<strong>do</strong>s na figura 16. A figura 13 mostra o sinal senoidal <strong>de</strong> saida utiliza<strong>do</strong> para<br />

acionar o circuito transmissor operan<strong>do</strong> no mo<strong>do</strong> monoestavel, quan<strong>do</strong> este esta calibra<strong>do</strong><br />

para uma saida <strong>de</strong> 1,2 Vpp.<br />

Amplitu<strong>de</strong> (4=0,2V)<br />

1111 tt ttl itt t t t t t t It Ili<br />

i<br />

›.<br />

ei . .<br />

k kkkk kkkkk kkkkkkkkkk<br />

... .4<br />

"i<br />

''.<br />

.i<br />

kkkkkkkkkkkkkk ikkik;tlitt;“11<br />

Perio<strong>do</strong> (A=500T)s)<br />

1500r1sl-<br />

Figura 13- Forma <strong>de</strong> onda <strong>do</strong> sinal <strong>de</strong> acionamento <strong>do</strong> transmissor (7541(Hz / 1,24V).


27<br />

3.2.4. Bobina <strong>de</strong> Acionamento <strong>do</strong> Transmissor<br />

Varias bobinas <strong>de</strong> acionamento para o circuito transmissor foram implementadas<br />

durante o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>do</strong> presente trabalho. Empiricamente observou-se que uma<br />

bobina corn 16 espiras, utilizan<strong>do</strong> fib esmalta<strong>do</strong> <strong>de</strong> (I) = 0,813mm (20AWG) e corn<br />

diametro <strong>de</strong> 35 cm, apresentou resulta<strong>do</strong>s satisfatorios, sen<strong>do</strong> utilizada no restante <strong>do</strong>s<br />

experimentos.<br />

3.2.5 Seletivida<strong>de</strong><br />

Avaliou-se a seletivida<strong>de</strong> <strong>do</strong> circuito <strong>de</strong> acionamento, fixan<strong>do</strong>-se a freqiiencia <strong>do</strong><br />

sinal <strong>de</strong> coman<strong>do</strong> (f0) e verifican<strong>do</strong>-se a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong>ste sinal (corn uma <strong>de</strong>terminada<br />

amplitu<strong>de</strong> pre-fixada) em acionar (ligar) circuitos transmissores com frequencias <strong>de</strong><br />

ressonancia (f0) diferentes <strong>de</strong> fc. A figura 14 mostra as curvas <strong>de</strong> seletivida<strong>de</strong> obtidas, para<br />

os tits transmissores monoestaveis implementa<strong>do</strong>s, on<strong>de</strong> o parametro <strong>de</strong> acionamento<br />

(ligar o transmissor) foi correlaciona<strong>do</strong> corn o numero <strong>de</strong> pulsos gera<strong>do</strong>s pelo circuito<br />

transmissor. A regiao contida <strong>de</strong>ntro da linha tracejada indica que os transmissores<br />

monoestaveis produzem 14 pulsos antes <strong>do</strong> <strong>de</strong>sligamento total; na regiao contida entre a<br />

linha cheia e a tracejada indica que os transmissores monoestaveis produzem 9 a 13 pulsos,<br />

observa-se que nas regiOes restantes o transmissor nao produz nenhum pulso mesmo<br />

receben<strong>do</strong> um sinal <strong>de</strong> excitacao externa.<br />

Observa-se que, quan<strong>do</strong> f0= f0, o maior numero <strong>de</strong> pulsos foi obti<strong>do</strong> (burst corn 14<br />

pulsos). Como espera<strong>do</strong>, a medida que a tensao entregue ao circuito transmissor (VL3)<br />

aumenta, a seletivida<strong>de</strong> diminui, isto é, consegue-se liga-lo, geran<strong>do</strong> 14 pulsos quan<strong>do</strong> a<br />

diferenca entre fo e é comparativamente maior.


28<br />

1,4<br />

Circuito<br />

Transmissor A<br />

Circuito<br />

Transmissor B<br />

• •<br />

Gn<br />

0 •<br />

. •<br />

• 0., •<br />

•zr<br />

Circuito<br />

Transmissor C<br />

• • .0<br />

leg<br />

CA<br />

0,6 •<br />

CI) 0,4 -<br />

Limite da Banda<br />

<strong>de</strong> Acionamento<br />

0,2 -<br />

0 Transmissor Nio Liga<br />

0<br />

300 450 600 750 900 1050 1200 1350<br />

Freqiiencia (kHz)<br />

Figura 14- Curva <strong>de</strong> seletivida<strong>de</strong> oferecida pelos transmissores Biotelemetricos<br />

implementa<strong>do</strong>s <strong>de</strong>ntro da faixa <strong>de</strong> interesse (500kHz-1500kHz).<br />

3.3 ConclusAo<br />

Desenvolveu-se urn circuito <strong>de</strong> acionamento para transmissores cujo sinal <strong>de</strong><br />

acionamento é essencialmente senoidal. Corn este circuito observa-se que para sinais <strong>de</strong><br />

excitacao com amplitu<strong>de</strong>s iguais, o maior numero <strong>de</strong> pulsos <strong>do</strong> trem gera<strong>do</strong> no mo<strong>do</strong><br />

monoestavel ocorre quan<strong>do</strong> a frequencia <strong>do</strong> sinal <strong>de</strong> acionamento iguala-se a freqUencia<br />

natural <strong>do</strong> transmissor (fo lc). A seletivida<strong>de</strong> <strong>do</strong> sistema mostrou-se <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte da<br />

amplitu<strong>de</strong> <strong>do</strong> sinal <strong>de</strong> excitacao, porem, nao sen<strong>do</strong> maior que ±250 kHz, para tensOes <strong>de</strong><br />

2,3V, como po<strong>de</strong>-se observar na figura 21 no capitulo 5. lsto permite, em principio, o<br />

acionamento <strong>de</strong> diferentes transmissores <strong>de</strong> forma seletiva localiza<strong>do</strong>s relativamente<br />

prOximos entre si, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que respeitadas as faixas <strong>de</strong> freqUencia on<strong>de</strong> multiplos<br />

acionamentos simultaneos po<strong>de</strong>riam ocorrer.<br />

No pr6ximo capitulo discutir-se-ao os circuitos <strong>de</strong> leitura e <strong>de</strong> processamento <strong>do</strong><br />

sinal gera<strong>do</strong> pelo transmissor <strong>de</strong> pulsos subamorteci<strong>do</strong>s <strong>de</strong> RF monoestavel <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong>.


29<br />

CAPITULO 4<br />

RECEKAO E PROCESSAMENTO DE SINAL<br />

4.1 IntroducAo<br />

A partir <strong>do</strong> <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> urn circuito transmissor que po<strong>de</strong> atuar <strong>de</strong> forma<br />

monoestavel (<strong>de</strong>scrita no capitulo 2) e que po<strong>de</strong> ser acionada externamente atraves <strong>do</strong><br />

circuito remoto (capitulo 3), tem-se o <strong>de</strong>flagrar <strong>de</strong> uma seqaencia <strong>de</strong> pulsos que contem as<br />

informacOes <strong>do</strong>s parametros fisiolOgicos que se <strong>de</strong>seja avaliar. Neste capitulo, aborda-se os<br />

circuitos necessarios para se extrair estas informacoes. Ressalta-se que, pelas<br />

caracteristicas <strong>do</strong> sinal transmiti<strong>do</strong> (capitulo 2), po<strong>de</strong>-se enviar informacOes atraves da<br />

freqUencia natural <strong>do</strong> pulso subamorteci<strong>do</strong> <strong>de</strong> RF, da largura total <strong>do</strong> mesmo e <strong>do</strong> period()<br />

entre pulsos consecutivos.<br />

4.2 Mo<strong>de</strong>lamento <strong>do</strong>s Blocos <strong>de</strong> Controle <strong>do</strong> Transmissor Subamorteci<strong>do</strong> <strong>de</strong> RF<br />

Devi<strong>do</strong> as caracteristicas <strong>do</strong> circuito transmissor supra-citadas, procurou-se<br />

<strong>de</strong>senvolver um circuito que fosse versatil o suficiente para se extrair as informacties<br />

durante a geracao <strong>de</strong> um burst (perio<strong>do</strong> entre pulsos, freqaencia da porta<strong>do</strong>ra <strong>do</strong> sinal<br />

transmiti<strong>do</strong> e a largura total <strong>do</strong> mesmo). Outrossim, observa-se que, como discuti<strong>do</strong> no<br />

capitulo (2), o perio<strong>do</strong> entre os pulsos <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> da tensao VD, a qual muda da <strong>de</strong>flagracao<br />

<strong>do</strong> primeiro pulso ate o ultimo , terminan<strong>do</strong> quan<strong>do</strong> a tensao VC3 for menor que VBE<br />

minimo (-0,6V). Dessa forma, foram utilizadas para medicao as medias <strong>do</strong>s tees primeiros<br />

pulsos (<strong>de</strong> uma serie <strong>de</strong> 14), visan<strong>do</strong> minimizar a taxa <strong>de</strong> erro inerente ao sinal transmiti<strong>do</strong>,<br />

quan<strong>do</strong> o period() entre pulsos é usa<strong>do</strong> como porta<strong>do</strong>r <strong>de</strong> informacao que se <strong>de</strong>seja<br />

transmitir. Corn estes novos argumentos, foi estabeleci<strong>do</strong> urn circuito, cujo diagrama geral<br />

em blocos esta mostra<strong>do</strong> na figura 15.


30<br />

INTERFACE DE PROCESSAMENTO DE SINAIS<br />

Data<br />

Aciona<strong>do</strong>r<br />

<strong>do</strong><br />

Transmissor<br />

Micro<br />

Controla<strong>do</strong>r<br />

Industrial<br />

89C52<br />

Hors<br />

Modulo<br />

Cristal<br />

Liqui<strong>do</strong><br />

Receptor <strong>de</strong><br />

Sinai <strong>do</strong><br />

Transmissor<br />

Interface <strong>de</strong><br />

Aquisicao e<br />

Conversao<br />

Interface<br />

RS 232<br />

Chaves<br />

<strong>de</strong><br />

Controle<br />

Transmissor<br />

Subamorteci<strong>do</strong><br />

<strong>de</strong> RF<br />

Monoestavei<br />

L<br />

Micro<br />

Computa<strong>do</strong>r<br />

Familia PC<br />

Tecla<strong>do</strong><br />

Monitor<br />

<strong>de</strong> Vi<strong>de</strong>o<br />

Figura 15- Diagrama em blocos <strong>do</strong> sistema <strong>de</strong> controle <strong>do</strong> transmissor monoestavel.<br />

Observa-se que o bloco <strong>do</strong> acionamento ja foi <strong>de</strong>scrito no capitulo 3. Para a leitura<br />

da freqiiencia <strong>do</strong> pulso <strong>de</strong> RF fez-se necessaria a implementacao <strong>de</strong> urn circuito eletronico<br />

analogico, que recebe, amplifica e filtra o sinal e urn outro que se encarrega <strong>de</strong> converte-lo<br />

a forma digital. 0 bloco que envolve o microcontrola<strong>do</strong>r envia o sinal <strong>de</strong> acionamento para<br />

o transmissor, recebe o sinal proveniente <strong>do</strong> mesmo, faz os calculos e encaminha os<br />

resulta<strong>do</strong>s para o modulo <strong>de</strong> cristal liquid° incorpora<strong>do</strong> ao circuito e tambem para o<br />

microcomputa<strong>do</strong>r familia PC, atraves <strong>de</strong> uma interface RS 232C, sen<strong>do</strong> que to<strong>do</strong> este<br />

processo é <strong>de</strong>senca<strong>de</strong>a<strong>do</strong> pelo acionamento <strong>de</strong> chaves conectadas diretamente a seu<br />

barramento.<br />

A seguir to<strong>do</strong>s os blocos individuais s<strong>do</strong> apresenta<strong>do</strong>s <strong>de</strong> maneira a permitir uma<br />

melhor compreensab <strong>do</strong> circuito implementa<strong>do</strong>.


31<br />

4.2.1 Circuito <strong>de</strong> Acionamento <strong>do</strong> Transmissor <strong>de</strong> RF Monoestavel<br />

0 circuito <strong>de</strong> acionamento <strong>do</strong> transmissor biotelemetrico <strong>de</strong> RF mo<strong>do</strong> monoestavel<br />

implementa<strong>do</strong> esta mostra<strong>do</strong> na figura 16. 0 nficleo <strong>de</strong>ste circuito é urn oscila<strong>do</strong>r Colpitts<br />

operan<strong>do</strong> como VCO na faixa <strong>de</strong> 500kHz ate 1,5MHz (jd <strong>de</strong>scrito no capitulo 3). 0 sinal <strong>de</strong><br />

saida <strong>do</strong> oscila<strong>do</strong>r a entao amplifica<strong>do</strong> aproximadamente 5 vezes e filtra<strong>do</strong> atraves <strong>de</strong> urn<br />

filtro passa baixa <strong>de</strong> segunda or<strong>de</strong>m corn frequencia <strong>de</strong> corte <strong>de</strong> 2,3MHz reduzin<strong>do</strong> ao<br />

minimo possiveis distorcOes harm6nicas.<br />

Finalmente, antes <strong>de</strong> ser aplica<strong>do</strong> a bobina <strong>de</strong> acionamento, o sinal é amplifica<strong>do</strong><br />

atraves <strong>de</strong> <strong>do</strong>is circuitos amplifica<strong>do</strong>res inversores simples. Como o nivel <strong>do</strong> sinal <strong>de</strong><br />

excitacAo, para uma <strong>de</strong>terminada distancia da bobina <strong>de</strong> acionamento ate o circuito<br />

transmissor influencia no nomero <strong>de</strong> pulsos gera<strong>do</strong>s, os amplifica<strong>do</strong>res <strong>de</strong> saida possuem<br />

ganhos ajustaveis (atraves <strong>de</strong> TP2 e TP3). Observa-se que o primeiro <strong>de</strong>stes amplifica<strong>do</strong>res<br />

possui urn ajuste <strong>de</strong> tensao <strong>de</strong> offset' <strong>de</strong> maneira a minimizar possiveis distorc'Oes no sinal<br />

a ser aplica<strong>do</strong> a bobina <strong>de</strong> acionamento, caso o limite maxim° <strong>de</strong> tensao <strong>de</strong> saida seja<br />

atingi<strong>do</strong> (Vpleo na bobina < Vfonte <strong>de</strong> ahmentacao )•<br />

Observa-se ainda que em to<strong>do</strong>s estes circuitos foram utiliza<strong>do</strong>s amplifica<strong>do</strong>res<br />

operacionais especiais (TSH94), os quais permitem, atraves <strong>de</strong> um coman<strong>do</strong> digital<br />

externo, o <strong>de</strong>sligamento ou ativacao <strong>do</strong> amplifica<strong>do</strong>r seleciona<strong>do</strong>, particularida<strong>de</strong> esta que<br />

foi explorada utilizan<strong>do</strong>-se coman<strong>do</strong>s advin<strong>do</strong>s <strong>do</strong> microcontrola<strong>do</strong>r.<br />

4.2.2 Circuito <strong>de</strong> Recepcao e Digitalizacao <strong>do</strong> Sinai Transmiti<strong>do</strong><br />

0 circuito receptor <strong>de</strong> sinal <strong>do</strong> transmissor esta apresenta<strong>do</strong> na figura 17.<br />

Basicamente, d composto <strong>de</strong> quatro amplifica<strong>do</strong>res inversores, um filtro corta faixa tipo<br />

notch centra<strong>do</strong> em 60Hz, urn filtro passa baixa <strong>de</strong> 2,3 MHz e urn circuito amplifica<strong>do</strong>r<br />

inversor corn ajuste <strong>de</strong> offset. 0 ganho total <strong>do</strong> circuito a ajustavel (atraves <strong>de</strong> T1 38, TP9,<br />

TP 12, TP13 e TP14), permitin<strong>do</strong> a captacao <strong>de</strong> sinais corn amplitu<strong>de</strong> <strong>de</strong> ate SmVpp. Foram<br />

utiliza<strong>do</strong>s amplifica<strong>do</strong>res operacionais especiais (TSH94) que apresentam <strong>de</strong>sempenho<br />

a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong> na frequencia maxima <strong>de</strong> operacao <strong>do</strong> sistema (1,5MHz).<br />

7 offset — residuo <strong>de</strong> nivel <strong>de</strong> tensao DC aplica<strong>do</strong> a um sinal na saida <strong>de</strong> urn amplifica<strong>do</strong>r operacional.


32<br />

5<br />

ntt oIa,<br />

4 ;-<br />

G<br />

0 3 - —<br />

00 1 SV ,<br />

Figura 16 - circuito <strong>de</strong> acionamento <strong>do</strong> transmissor <strong>de</strong> RF monoestavel.


33<br />

3 2<br />

tea<br />

a WV<br />

AMP LIP ICADO R INVER 9:.)<br />

AUPLIPCADOR INVERSOR<br />

Figura 17 - Circuito receptor <strong>de</strong> sinal <strong>do</strong> transmissor <strong>de</strong> RF monoestavel.


34<br />

4.2.3 Interface <strong>de</strong> AquisicAo e Conversao<br />

A interface <strong>de</strong> aquisicao e convers'Ao a composta basicamente <strong>de</strong> um amplifica<strong>do</strong>r<br />

inversor e urn circuito dispara<strong>do</strong>r Schmitt-trigger 8 (ver figura 18 la<strong>do</strong> esquer<strong>do</strong> superior).<br />

Observa-se que, tipicamente, o sinal a ser entregue a interface <strong>de</strong> conversao <strong>de</strong>ve ser<br />

ajusta<strong>do</strong> (atraves <strong>de</strong> TP16) para estar conti<strong>do</strong> entre 1 e 3 Vpp, para facilitar a digitalizacao<br />

<strong>do</strong> mesmo. Assim, o amplifica<strong>do</strong>r inversor foi implementa<strong>do</strong> utilizan<strong>do</strong>-se o amplifica<strong>do</strong>r<br />

operacional CLC411 que permite ganhos relativamente eleva<strong>do</strong>s (>5), na faixa <strong>de</strong><br />

frequencia <strong>de</strong> operacao <strong>do</strong> sistema (ate 1,5M1-1z).<br />

Finalmente, foram utilizadas portas logicas <strong>do</strong>tadas <strong>de</strong> conversores tipo Schmitttrigger<br />

(74HC 14), para converter o sinal proveniente <strong>do</strong> circuito <strong>de</strong> recepc<strong>do</strong>, em ondas <strong>de</strong><br />

formato quadra<strong>do</strong> (TTL), passiveis <strong>de</strong> leitura pelo circuito microcontrola<strong>do</strong>r.<br />

4.2.4 Processamento Digital <strong>de</strong> Sinais<br />

0 circuito <strong>de</strong> processamento digital <strong>de</strong> sinais esta mostra<strong>do</strong> na figura 18. Devi<strong>do</strong> a<br />

necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> automatizar to<strong>do</strong>s os procedimentos <strong>de</strong> controle e recepcao <strong>de</strong> sinais<br />

provenientes <strong>do</strong> transmissor subamorteci<strong>do</strong> <strong>de</strong> RF monoestavel, alem <strong>de</strong> permitir a<br />

comunicacao corn urn microcomputa<strong>do</strong>r (Familia PC), implementou-se urn cicuito basea<strong>do</strong><br />

no microcontrola<strong>do</strong>r industrial 89C52. Este microcontrola<strong>do</strong>r, em particular, foi escolhi<strong>do</strong><br />

por possuir 4 portas <strong>de</strong> 8 bits (caracteristica que permite conectar varios dispositivos), ser<br />

facilmente programavel (e reprogramavel), e facilmente encontra<strong>do</strong> no comercio.<br />

0 ciclo normal <strong>de</strong> operacao consiste em ligar o circuito <strong>de</strong> acionamento <strong>do</strong><br />

transmissor por 5ms, em seguida habilitar o receptor e converter o sinal recebi<strong>do</strong> <strong>do</strong><br />

transmissor para a forma digital, processar os sinais <strong>de</strong> maneira a obter os tres parametros<br />

fisiologicos <strong>de</strong>seja<strong>do</strong>s e, finalmente, encaminhar, via interface RS232C os resulta<strong>do</strong>s a urn<br />

microcomputa<strong>do</strong>r arquitetura PC.<br />

8Schmitt-trigger- trata-se <strong>de</strong> um circuito que faz a convers<strong>do</strong> <strong>de</strong> um sinal generic° em uma onda quadrada.


35<br />

ON HOU<br />

tunat ZS3<br />

3,416t Ig,<br />

vooL li eS3<br />

-fun , 15,<br />

JoEte. to"<br />

AWL. LV3<br />

J.11tOL 111<br />

1000l * St3<br />

JWeet 1,73<br />

Peet CiO<br />

..47:471 .1tr<br />

e— i —<br />

—11--<br />

.0401 09,D,<br />

e4mrt 6fD<br />

wr)<br />

—If-<br />

,ueol CEO<br />

.:1.1Wat 9f0<br />

SCD<br />

Figura 18 - Interface <strong>de</strong> aquisicAo, conversAo e processamento <strong>de</strong> sinais.


36<br />

Corn a intencao <strong>de</strong> permitir uma maior precisao nas medidas em relacao a data e<br />

horario, implementou-se urn relOgio integra<strong>do</strong> (CI DS1307) que no momento da efetivacao<br />

<strong>de</strong> cada medida, incorpora hora-minuto-segun<strong>do</strong>, alem <strong>do</strong> dia-mes-ano, permitin<strong>do</strong> uma<br />

avaliacao temporal da evolucao <strong>de</strong> qualquer parametro biologico <strong>de</strong>seja<strong>do</strong>.<br />

Utilizou-se urn microcontrola<strong>do</strong>r industrial na sua freqUencia maxima <strong>de</strong> operacao<br />

(24MHz), mesmo assim nao foi possivel a medicao da freqiiencia <strong>do</strong> pulso <strong>de</strong> RF para<br />

transmissores sintoniza<strong>do</strong>s em freqiiencias maiores que 730kHz. Para resolver este<br />

problema, houve a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> implementarem-se alguns conta<strong>do</strong>res digitais sincronos<br />

(74HC 164, 74HC 161) no circuito <strong>de</strong> maneira a permitir que o programa complete todas as<br />

awes em tempo habil sem perda <strong>do</strong> sinal digitaliza<strong>do</strong> proveniente <strong>do</strong> transmissor.<br />

Desenvolveu-se o software <strong>de</strong> controle em linguagem C em quatro etapas: ativacao<br />

<strong>do</strong> transmissor, recepcao <strong>do</strong> sinal, processamento <strong>do</strong> sinal e amostragem <strong>de</strong> valores. Nesta<br />

etapa implementou-se uma interface RS232C, utilizan<strong>do</strong>-se o CI MAX232C, para enviar<br />

os resulta<strong>do</strong>s ao microcomputa<strong>do</strong>r <strong>de</strong> arquitetura PC. 0 software <strong>de</strong> controle <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong><br />

encontra-se nos anexos (1) e (2).<br />

0 circuito <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong> tambem foi <strong>do</strong>ta<strong>do</strong> <strong>de</strong> urn modulo <strong>de</strong> display <strong>de</strong> cristal<br />

liqui<strong>do</strong>, para que seja possivel uma exibicao <strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s ou status <strong>de</strong> qualquer<br />

parametro <strong>do</strong> sistema <strong>de</strong> controle. Optou-se por fazer o projeto <strong>de</strong>sta maneira para<br />

possibilitar que o circuito pu<strong>de</strong>sse tornar-se "auto-suficiente", permitin<strong>do</strong>, por exemplo,<br />

medidas biological em animais em seu habitat natural, sem a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> um<br />

microcomputa<strong>do</strong>r externo para controle <strong>do</strong>s eventos. Observa-se que para melhor<br />

visualizacao implementou-se no modulo <strong>de</strong> display <strong>do</strong>is ajustes: urn para controlar a<br />

intensida<strong>de</strong> <strong>do</strong> display (TP 1 8), e outro, para a iluminacao da tela <strong>do</strong> display (TP17).<br />

4.3 Medieao <strong>de</strong> Tres Parametros Simultaneamente<br />

A figura 19 mostra, em <strong>de</strong>talhes, os 3 parametros (X, Y, Z) passiveis <strong>de</strong> serem<br />

medi<strong>do</strong>s. 0 inverso <strong>do</strong> parametro "X" indica a freqUencia natural <strong>do</strong> pulso subamorteci<strong>do</strong><br />

<strong>de</strong> RF; "Y" o perio<strong>do</strong> entre bursts consecutivos e "Z" <strong>de</strong>termina a largura <strong>do</strong> burst.<br />

Para a medicao da freqi,iencia natural <strong>do</strong> pulso subamorteci<strong>do</strong> <strong>de</strong> RF monoestavel o<br />

microcontrola<strong>do</strong>r toma o sinal <strong>do</strong> burst digitaliza<strong>do</strong> (armazena<strong>do</strong> nos conta<strong>do</strong>res digitais) e


37<br />

calcula a media <strong>do</strong> intervalo <strong>de</strong> tempo entre os tres primeiros pulsos <strong>de</strong> RF <strong>de</strong>flagra<strong>do</strong>s. 0<br />

inverso <strong>de</strong>ste valor fornece a "freqiiencia natural <strong>do</strong> pulso <strong>de</strong> RF" (1/X). Para a medica'o da<br />

largura <strong>do</strong> pulso subamorteci<strong>do</strong> <strong>de</strong> RF monoestavel, toma-se a media da quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

pulsos <strong>de</strong>flagra<strong>do</strong>s entre os tres primeiros pulsos <strong>de</strong> RF <strong>do</strong> trem, obten<strong>do</strong>-se a "largura <strong>do</strong><br />

pulso subamorteci<strong>do</strong> <strong>de</strong> RF" (Z). Para a medicao <strong>do</strong> perio<strong>do</strong> entre pulsos subamorteci<strong>do</strong>s<br />

<strong>de</strong> RF calcula-se a media entre os tees primeiros pulsos <strong>de</strong>flagra<strong>do</strong>s, obten<strong>do</strong>-se o "period°<br />

entre pulsos subamorteci<strong>do</strong>s <strong>de</strong> RF".<br />

z<br />

X<br />

Y<br />

Figura 19 - Forma <strong>de</strong> onda proveniente <strong>do</strong> transmissor que a aplicada ao microcontrola<strong>do</strong>r.<br />

A figura 20 apresenta a relacao entre a forma analOgica <strong>do</strong> sinal envia<strong>do</strong> pelo<br />

transmissor e a conversao <strong>do</strong> sinal a forma digital, note-se que o numero <strong>de</strong> pulsos <strong>de</strong>ntro<br />

<strong>do</strong> burst digital <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> <strong>do</strong> nivel <strong>de</strong> corte <strong>do</strong> dispara<strong>do</strong>r Schmitt trigger indica<strong>do</strong> por uma<br />

linha tracejada, este valor po<strong>de</strong> ser ajusta<strong>do</strong> no circuito <strong>de</strong> conversao.<br />

Z<br />

Y<br />

Figura 20 — Relacao <strong>do</strong> sinal analogico transmiti<strong>do</strong> e o sinal converti<strong>do</strong> a forma digital.


38<br />

4.4 Conclusao<br />

Desenvolveu-se urn circuito <strong>de</strong> medicao e controle para o transmissor<br />

subamorteci<strong>do</strong> <strong>de</strong> RF monoestavel, cujo sinal transmiti<strong>do</strong> d uma serie <strong>de</strong> pulsos<br />

subamorteci<strong>do</strong>s <strong>de</strong> RF (bursts). Apos a convers<strong>do</strong> analogico/digital o sinal é processa<strong>do</strong><br />

em um circuito basea<strong>do</strong> no microcontrola<strong>do</strong>r industrial 89C52. Depois <strong>do</strong> processamento<br />

as informacOes <strong>de</strong>sejadas sac) apresentadas por modulo <strong>de</strong> display LCD e tambem enviadas<br />

a urn computa<strong>do</strong>r familia PC. Observa-se que to<strong>do</strong>s os blocos <strong>de</strong> medicOo e controle foram<br />

<strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong>s <strong>de</strong> forma in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte e <strong>de</strong>pois integra<strong>do</strong>s para formar um circuito<br />

eletronico anico.<br />

No proximo capitulo, a partir <strong>do</strong> sistema completo, apresentar-se-ão os resulta<strong>do</strong>s<br />

praticos.


39<br />

CAPITULO 5<br />

RESULTADOS<br />

5.1 Introducao<br />

Neste capitulo apresentam-se os resulta<strong>do</strong>s gerais <strong>do</strong> sistema <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong>:<br />

<strong>de</strong>sempenho <strong>do</strong> circuito transmissor monoestavel (capitulo 2), resposta <strong>do</strong> circuito <strong>de</strong><br />

acionamento remoto (capitulo 3) e o <strong>de</strong>sempenho <strong>do</strong> circuito <strong>de</strong> medicao <strong>de</strong> sinais<br />

(capitulo 4), incluin<strong>do</strong> testes in vivo.<br />

5.2 Circuito Transmissor Monoestavel Biotelemetrico<br />

Para o levantamento da forma <strong>de</strong> onda <strong>de</strong> resposta caracteristica <strong>do</strong> transmissor <strong>de</strong><br />

RF monoestavel biotelemetrico implantavel ou ingerivel, construiu-se urn transmissor corn<br />

nacleo <strong>de</strong> ferrite com diametro 5mm, fib esmalta<strong>do</strong> <strong>de</strong> 4) = 0,404mm (26AWG) e relacao<br />

<strong>de</strong> espiras 10:20:28 (L1:L2:L3). Observa-se que o sistema apresenta distanciamento<br />

progressivo ate o <strong>de</strong>flagrar <strong>do</strong> Ultimo pulso <strong>do</strong> trem, <strong>de</strong>monstra<strong>do</strong> pelo comportamento <strong>de</strong><br />

At2 (ver equacao (7)). As figuras 6 e 7 no capitulo 2 mostram a forma <strong>de</strong> onda <strong>de</strong> resposta<br />

tipica <strong>do</strong>s transmissores implementa<strong>do</strong>s (sen<strong>do</strong> que a primeira possui 14 pulsos<br />

<strong>de</strong>flagra<strong>do</strong>s e a segunda 13, a partir <strong>do</strong> pulso <strong>de</strong> acionamento).<br />

5.3 Curva <strong>de</strong> Desempenho <strong>do</strong> Circuito Transmissor Monoestavel Biotelemetrico<br />

0 <strong>de</strong>sempenho <strong>do</strong> circuito transmissor monoestavel <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> basicamente da<br />

freqiiencia e <strong>do</strong> nivel <strong>de</strong> sinal senoidal aplica<strong>do</strong> pelo circuito <strong>de</strong> acionamento. Observa-se<br />

que a medida que aumenta a tensao aplicada, aumenta tambem a faixa <strong>de</strong> passagem <strong>de</strong>


•anyisaouow oop[lawalaw!ci loss!wsuwi op oquadwasau z wn.44<br />

(ZH 31) eplq,nbo.1.4<br />

088 081. 089 089 0817 08£ 09Z 081,<br />

•JOSSIUISUE1i<br />

o mud owaumuope ap ou5wa<strong>do</strong> ap owod Joillaw o Jallloosa supwa0 sviuno sup<br />

Jpiud u a nwawaidwi w!anb as anb saioss!wsuwl so mud owatueuo!or ap rogspalowro<br />

umno u imuunal as-anap topumnsai saioqpw Jaw as wrd `w!ssanno<br />

•apep!A9aps u awaturAgeogla!s tquawnr ri!allsa stow (OH) op5 -wa<strong>do</strong> ap tx •j. gum<br />

anb as-vmascio •anylsaouow ioss!wsumn ol!nmo op minim u!oupuossal ap u!ouanbag<br />

pnO! no utwxold oitnw v!ouanbag a lAg`z aim AE9`0) oprnbapr spw °usual ap pnw wn<br />

uoli<strong>de</strong> as anb wa owawow ou 311000 owimo op papi or5wa<strong>do</strong> ap mod o anb as-utuasqo<br />

VETzl: II) 8Z:OZ:0 I su.t!dsa ap oe5gpi) op!monuasap 13AWS3OUOW 031119W01310Ici<br />

loss!wsumi o 'End apepoliaps ap risodsai ap unnno u WILIOSaldU 1Z wnOlj v<br />

-tI !oj 011.13LIMUOIOU 0 SOU sopptionuasap SpAV1S30110W SALOSSIWSUW1<br />

sopd somo sosind ap ow!xyw ()lamp o oqpqw.3 awasaid<br />

•sosind ap opuu!uualap<br />

olaunju wn woo nin2a1 isdnq um ri!tua au:twos `Ioss!wsue.ni o anb nin5asse ap<br />

oilnwi o woo `supunbapg u!ouanbaJj a ()usual ap lama um woo owaumuo!or ap lopulaiwoo<br />

ol!nolp o iwq!po as-anap onpow alsa nod •.loidaoal op apumpuolounj u laiatuoldwoo<br />

°pod anb opj `Joss!wsuRn opd opulaS want op °map sosind ap alatutw .101.10U1<br />

um anOasuoo as apuo `owawguo!or ap sao!23.1 wals!xa anb as-muascio `awawpwA<br />

-Ioss!wsum op minim u!oupuossai ap utouatibaJj u Jo!njui<br />

no lopadns u!ouanbag woo owaturuo!or ap louts wn moll& as-apod `alas no `owawruo!ov<br />

017


L9`Z8 =3o ap lopuposo op r!ouruossal ap r!ouanboij vu o!paw o!Asop<br />

um as-opuaigo 191 gan2g) ouspoid rite op orsuol op Jopuin2aa ou oprzilvool (41 ) lodwui<br />

wn ap o!ow iod ol!aj out' aisnfu a anbum oi!nago op saJoi!orduo sop -cowl up xplud e oitaj<br />

`ossoi2 Ns* :solugsm salsnfu s!op ariruuad U ui!auctu ap opuuo!sualum !oj owoumuo!or<br />

op °lc:km.1°o ap °imago o `E oputduo ou opuuo!ouow if owop .(z}ploog I-4m0g)<br />

assoniur op u!ouarlbaij ap rxtuj upoi .1pcoo mud salsnfr ap opup!!!cussod r as<br />

-anap `(0DA) ovsloald rim ap orsuoi. ap JopuinBal wn iod opulaquoo su!dioD Jopulloso urn<br />

a temoo owatuala ofno `owatuuuo!ou op wimp op ()Irmo op oquadwasap wog o<br />

oplatueuopv ap onnaiD op ouu a ossoi9 upu,a,nbaag ap aisnry op oquadwasaa g.g<br />

1z1-1100g I-411000 ossaiow! op uxtuj up °mop t!ongisoouow<br />

ap soppopowugns saloss!wsuau stew Jewowaldw! op sapupg!g!ssod Ju -wasaidai apod<br />

anb oluj `o1uawunguotilu2Is !nultulp sowaturuo!ou op lanissud uxtej E uwawnu Joss!wsumu<br />

op maim ulouanbaJj U anb up!pow anb as-umasclo tz wag eu opuwasaidaa a<br />

oguadwasop ofno Joss!wsur.w~ auoutpd op pump!!r opulinsai ou upeasug tpundso uxtuj<br />

weluasol<strong>do</strong>i tu!ago suiuno su anb owunbuo `oogrid owoutupodwoo o utuluosaidai suiuno<br />

sup supufoou.0 sound sy - 17 1 -wag eu opausow Also topunbopu owoureuo!ou ap °usual<br />

op s!aniu WOO `tuituuu r!ouruossol ap u!ouanbalj up iontssod ouqxpid stew o owoutuuo!ou<br />

ap uwals!s o opoj .rwa<strong>do</strong> noinooid as opuo toluatupodxa saisop opulinsal<br />

•aioss!wsumu sop<br />

su!ouanbali sup or6uw!xoidu ep opuopuodap tpArfasopu! sowaturuo!ou Jam000 opuapod<br />

oluowuuo!ou op uxtuj n muatunu supunalo so,osual Op osn o `stud lantssod upenbapu slau<br />

oluautuuo!ou op ousual n nozon as waqwui -sopuznio sowautuuo!ou sawanbasuoo so<br />

stunp!mpu! uisodsal op sthuno se auua owaturoiciwos noonald oeu U uipUM.11 ap Tatum<br />

ou6ulloso op suiwislp su!ouanbaij woo spArlsaouow 321 op soppopowuqns salosswisuag<br />

E as-utuaplusuoo topya5ur no sopuweldwr waqwul taloss!wsuRu saw -to op ownfuoo<br />

tune 31113.1.1 `13AUASOOLIOLLI<br />

oi!nmo op opup!Agalas r "erre/ye und<br />

soappuialajom straitvisaouow salossmsuRai SO4m3.1I3 aajua apeppipaias rs<br />

It


•nuauteuo!or ap apumpuniold up alsal o und oo!sji ofumur op o6ogsg -zz u.m5L4<br />

oluautuuopu<br />

ap apumpunjoad<br />

lanymouotu<br />

Jossuusuut<br />

;11101<br />

outat ►uuotau ap uumog<br />

ovadaaaa ap uumoq<br />

owawruo!ou ap ouqxrw alltull nas o Juiulsuoo as-apod gunb suu supurjsm<br />

su owoo wag topuwatualdw! SpAWSOOLIOUI ap SAIOSSiLUSUEll sop sunp.nsuoo<br />

suopspalousuo su as-wuwasai<strong>de</strong> £ Ulaqul ulcl •(ZZ E1112U) NUOLUMOW01 opuuo!or .10S<br />

ap apuppu<strong>de</strong>o a as-opuuoupan `anawrIp ap woof ap u0.133 U103 `01U3UJULIO[OU ap uwgog ep<br />

oprisese pi awatuumssaBoid tunb o laArlsaouow Di op oppapowugns Joss!wsuan um<br />

as-nowol tpuejsq3 u woo oluaumuotou ap ol!no.qo op oquadwasap o Juggive as -end<br />

utauutsta up ()Oulu tua otuautuuotav op ounalo op oquadtuasaa 9.s<br />

•saiolpudro ap so9rwaw.la1u! saioluA mon o!sessaoau u9as lopeIpso op upumbaii<br />

ap mgr. up ousuaixa u upol .q.zgoo wed anb as-unlasgo -z uTagel ru sopmasai<strong>de</strong><br />

oDsa assaialw ap u!ouNbati ap mqui a ipgoo used sopuzgign saloten so<br />

Zt


.ongs!soilompsueu o und<br />

muituou Jomn o amatuupenbapu iagioasa as-asap oltrupod `onuguoo ap Joss!tusuau tun<br />

otupicud ulsodsai ap mu!s o opuutuol 'opmwsum oppapoure amourmpuouodxo osind<br />

Of ionju op or5unuom rum upupnbasuo3 OW00 zau situ wag Ian) osind op glair' Eu<br />

untmomufl!s op6uagtpout nun znpoRI ap unpupubl op,5rJallu u anb as-unlasqo<br />

. Ez um2g nu opp.usotu uma saiompsuau<br />

spnissod snas so sopol 11103 omicituoo °Imago O -sompsm soN591o!sg so.uatup,xed sail pm<br />

uouujintu!s uttLIOJ op SUIAL13 ap zudro p sopemotualcitut amoumpptap satompsumu sioAjssod<br />

snas so sopoi. WOO oolLuptualajolci ionumaouotu 3J ap Joss!tusumn ol!no.q3<br />

soaupinms soa091c4sH soimutu,Jud saal ap ousstausuuJi L'S<br />

a !I oFNL<br />

lu° 6`i<br />

soslud El `VI lonumul u 38 6 1 ume I 11139`1 1113 S ` 1<br />

sosind t7T ionymg-ouow umei umn 1113n =VI umOI 11136'0<br />

ulsodsox<br />

omaumuopv ap apmpunjoid<br />

z'HIC I '0E6 osInd op utoupgbaid A6`0 = "A oluatucuow ap ()usual<br />

sual.upla suapspopenD<br />

VI -5-0 I ( El-zi-IT) segdsa op op5ulow antic =1:1) oilllad ap oapiN<br />

3 NOSSMISNVILL OIIfIDNID OU SVALLIIIIISNOD SVDIISIIIIIDVIIVD<br />

ay 1 ogN<br />

WO f`i<br />

sosind £I ‘ti PAWsul<br />

umn umn won<br />

sosind .17 1 pAymg-ouow<br />

umO`I 11106'0 umn umL`O um9'0 =S`)<br />

elsodsoli<br />

omatuuuopv ap apuINPuuJold<br />

zHNE8`8ZL osind op utausatjbau A6`0 = "A omaumuopv op ousuoi<br />

suagiala suogspamsup<br />

t I - g-OI (El-z1-1'1) swIdsa op opOulau tutug =4) alpiad op ooptiN<br />

a 110SSIIAISNVILL aLIIIDIIID OCI SVALLIIIIISNOD SVOLLSTIBIDVIIVD<br />

a n ogN<br />

SOSINI £I '.17,1 pAwsui<br />

sostrld 171 pAWS3-0110IN<br />

WO j`j<br />

=WI 11106'0 won<br />

me° MO I.UVO I-U 0 i,`0 1113C0 1113V0<br />

EISOdSON<br />

03110UMUOIOV ap apumpunjoid<br />

zi-PlitEZS osind op gioupnbold A6`0 = "A 0111atuuuopy ap ou,suai<br />

suN.upig suopspapenD<br />

17 1 - c-0 1 (ETZT Pl) SWICIS3 OP 00ela21 tumg =4) alimad ap oolat,IN<br />

V 110SSIIAISNVILL 0.1.1f1DIIID OU SVALLITILLSNOD SVDLLSIIIHIDVIIVD<br />

•omaumuopu op opumpunjoid up oquodtuasap op ongRusuoutop olpuno - E uraggi<br />

EV


•zi/sn i awaumpuw!xoidu ap u!ppw apupmcvsuas<br />

gum muasaidu omonuasap Josswisumn o anb Juniascio as-apod wag wsau<br />

. tz wag uu opwisout -visa opuzmin (DIN) 21 1ompsue4<br />

op rpuals!sai up op5rpen up or6unj wa sosind a.nua opopad op oluaturpodwoo<br />

sosind ama opopad °lad oa0olo!su oJiatuvled ap ovssluistmai T'L'S<br />

•sawepren soo ►<br />

ma sauatup,Jud sou anbulsap woo jaimsaouow Joss!wsugii -Ez ria!A<br />

sosind ap WaJ4<br />

epuenbail e wow<br />

L -1<br />

du 9'c<br />

sosind ap wait T<br />

emenbau a WOW •<br />

(o3nupe3 Jopoe<strong>de</strong>o) Lo<br />

A S'L<br />

30A<br />

•<br />

41/<br />

n L<br />

817c38 8<br />

L1<br />

21<br />

sosind ap wait<br />

a.14Ua<br />

elounsm a WOW<br />

(31N) bl<br />

sosind ap wan<br />

op oi;uap sosind ap<br />

epeppuenb a WOW I, LI<br />

(Jogesei)<br />

T<br />

•311 ap sosind anua opopad ou op6wallu uum<br />

znpaid 2i ap upuals!sai up ou6uotypow u a Josspusup4 op Lamm ogSulloso ap u!ou,anbag<br />

up ou,5waltu u uoonoid 13 no II op stuwwou sawfun sop gol[WWNSIS OF,5RINIV V<br />

tt


•<br />

45<br />

5.7.2 Transmissao <strong>de</strong> Parametro FisiolOgico pela Freqiiencia <strong>do</strong> Pulso Transmiti<strong>do</strong><br />

0 comportamento da freqUencia <strong>do</strong> pulso (burst) em funcao da adicao <strong>de</strong> um<br />

capacitor variavel simulan<strong>do</strong> um transdutor capacitivo no circuito tanque (C1 corn L1 fixo)<br />

esta mostra<strong>do</strong> na figura 25.<br />

1.500<br />

1.400<br />

1.300<br />

--; c 1.200<br />

2 1.100<br />

E 1.000<br />

900<br />

,o BOO<br />

t13<br />

o. TOO<br />

600<br />

500<br />

500 700 900 1100 1300 1500<br />

Transdutor Resistivo tipo NTC (<br />

Figura 24- Grafico <strong>do</strong> distanciamento entre pulsos em funcAo da resistencia <strong>do</strong> NTC.<br />

1.1 30<br />

1.125 •<br />

▪ 1.120 •<br />

le-<br />

1.115 •<br />

.° 1.110 '<br />

1.105 •<br />

1.100 •<br />

1.095 '<br />

1.090<br />

0 10 20 30 40 50 60<br />

Transdutor Capacitivo Adiciona<strong>do</strong> ao Tang ue (pF)<br />

Figura 25 - Grafico da freqUencia <strong>do</strong> pulso em funcao da capacitancia <strong>do</strong> circuito tanque.


46<br />

Desta forma a sensibilida<strong>de</strong> <strong>do</strong> circuito quanto a modificacao da freqtiencia <strong>do</strong><br />

pulso em fimcao da capacitancia C1 que forma o circuito tanque e <strong>de</strong> aproximadamente<br />

(valor medio) -700Hz/pF.<br />

5.7.3 Transmissio <strong>de</strong> Parametro Fisiologieo pela Largura <strong>do</strong> Pulso Transmiti<strong>do</strong><br />

0 comportamento da largura <strong>do</strong> pulso em funcao da adicao <strong>de</strong> urn resistor em serie<br />

corn o circuito tanque simulan<strong>do</strong> um transdutor resistivo esta mostra<strong>do</strong> na figura 26.<br />

Observa-se que na medida que o nUmero <strong>de</strong> pulsos aumenta a amplitu<strong>de</strong> cai, o que limita o<br />

valor <strong>do</strong> transdutor resistivo a ser utiliza<strong>do</strong>.<br />

26 -<br />

24<br />

22<br />

a 20 -<br />

a<br />

c 18<br />

ci)<br />

16 -<br />

;3 14<br />

12 -<br />

0)<br />

X 10-<br />

a:<br />

8 -<br />

-a<br />

0) 6<br />

4<br />

z 2<br />

0<br />

0 1 0 20 30 40 50 60 70 80 90 100<br />

O<br />

R es istenci a E I etrica (0)<br />

Figura 26- CorrelacAo entre o rulmero <strong>de</strong> pulsos <strong>do</strong> burst e o resistor <strong>do</strong> tanque.<br />

O<br />

A sensibilida<strong>de</strong> media <strong>do</strong> circuito avaliada como namero <strong>de</strong> pulsos <strong>do</strong> burst em<br />

funcao da resistencia eletrica <strong>do</strong> transdutor resistivo e <strong>de</strong> aproximadamente 1 pulso para<br />

cada 70, indican<strong>do</strong> que este canal <strong>de</strong> transmiss<strong>do</strong> a muito estreito.


47<br />

5.8 Teste In Vitro<br />

Para o levantamento da curva <strong>de</strong> calibracao <strong>de</strong> temperatura <strong>do</strong> sistema, utilizou-se<br />

um copo <strong>de</strong> Becker conten<strong>do</strong> 1,8 litros <strong>de</strong> agua, o qual foi aqueci<strong>do</strong> por meio <strong>de</strong> chama <strong>de</strong><br />

gas (bico <strong>de</strong> Bunsen). Como elemento <strong>de</strong> referencia utilizou-se urn term6metro<br />

convencional <strong>de</strong> mercario <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> as suas caracteristicas intrinsecas <strong>de</strong> precisao e exatida'o.<br />

A figura 27 apresenta o arranjo fisico a<strong>do</strong>ta<strong>do</strong> para o teste in vitro.<br />

A figura 28 mostra o grafico resultante <strong>do</strong> teste in vitro, as medicOes <strong>de</strong> temperatura<br />

e freqfiencias foram feitas atraves <strong>de</strong> um ciclo <strong>de</strong> aquecimento e posterior resfriamento.<br />

Iniciou-se o ciclo com a insercao <strong>do</strong> transmissor e <strong>do</strong> termometro em agua fria<br />

Logo apOs a acomodacao termica, aqueceu-se o copo <strong>de</strong> Becker ate a temperatura <strong>de</strong> 55°C.<br />

Neste ponto <strong>de</strong>sligou-se a fonte <strong>de</strong> aquecimento e a partir <strong>do</strong> resfriamento natural,<br />

proce<strong>de</strong>u-se as medicOes, concluin<strong>do</strong> no termino <strong>do</strong> ciclo <strong>de</strong> resfriamento ern um valor<br />

proximo da temperatura ambiente.<br />

Termiimetro<br />

<strong>de</strong> Merairio<br />

II<br />

Copo <strong>de</strong> Becker 41<br />

•<br />

Transmissor <strong>de</strong> RF<br />

Monoestivel<br />

Bobina <strong>de</strong><br />

/Acionamento<br />

Bobina <strong>de</strong><br />

Recepeao<br />

NN<br />

Bico <strong>de</strong> Bunsen<br />

Figura 27 - Arranjo fisico <strong>de</strong> aparatos para o teste in vitro.


48<br />

9.500<br />

9<br />

▪ 8.500<br />

0<br />

g 8.000 -<br />

a<br />

0 7.500<br />

(7) 7.000<br />

ea<br />

• 6.500 -<br />

.0<br />

Tr 6.000 -<br />

5.500<br />

5.000<br />

/ fim <strong>do</strong> aquecimento<br />

ague a 18,6°C<br />

acomodacio termica<br />

0 50<br />

infcio <strong>do</strong> cicln <strong>de</strong> resfriamento<br />

( agua a 49,6 °C )<br />

ciclo <strong>de</strong> aquecimento<br />

curva <strong>de</strong> resfriamento natural<br />

100 150 200<br />

Tempo (minutos)<br />

Figura 28- Teste "in vitro", medic -<strong>do</strong> <strong>de</strong> temperatura <strong>do</strong> circuito.<br />

Corn os resulta<strong>do</strong>s obti<strong>do</strong>s no experimento <strong>de</strong>senvolveu-se a curva <strong>de</strong> calibraca -o <strong>do</strong><br />

circuito apresentada na figura 29, apresentan<strong>do</strong> urn coeficiente <strong>de</strong> correlacao <strong>de</strong> 0,9992.<br />

Observa-se que <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> a falta <strong>de</strong> transdutores a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong>s para a modulacOo <strong>do</strong> sinal<br />

fisiolOgico na largura <strong>do</strong> burst ou na freqiiencia <strong>do</strong> mesmo nao foram utiliza<strong>do</strong>s<br />

experimentalmente no teste in vitro.<br />

0<br />

2<br />

E<br />

60<br />

50 -<br />

E -<br />

A n<br />

30-<br />

i-<br />

ce<br />

t. 20 -<br />

co<br />

L<br />

. 10 -<br />

E<br />

I— 0<br />

10 15 20 25 30 35 40 45 50<br />

Temperatura Transmissor ( °C)<br />

Figura 29 - Grafico <strong>de</strong> correlac<strong>do</strong> <strong>do</strong> termometro para o sistema <strong>de</strong> medicOo.


49<br />

5.9 Testes In Vivo<br />

Conclui<strong>do</strong>s os testes in vitro, que <strong>de</strong>monstraram a viabilida<strong>de</strong> pratica <strong>do</strong> sistema<br />

biotelemetrico <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong>, passou-se a realizar o teste in vivo corn o intuito <strong>de</strong> avaliar a<br />

funcionalida<strong>de</strong> e o <strong>de</strong>sempenho <strong>do</strong> sistema no ambiente real <strong>de</strong> utilizacao. Apesar <strong>do</strong><br />

sistema nao ter si<strong>do</strong> avalia<strong>do</strong> in vitro quanto a transmissao <strong>de</strong> informacao atraves da<br />

largura <strong>do</strong> burst, o transmissor a ser implanta<strong>do</strong> foi construi<strong>do</strong> utilizan<strong>do</strong>-se um NTC <strong>de</strong><br />

em serie corn L 1 (ver anexo 8). Observa-se que corn este procedimento procurou-se<br />

obter uma maneira <strong>de</strong> comparar a transmissao <strong>do</strong> parametro temperatura modulan<strong>do</strong> o<br />

perio<strong>do</strong> entre bursts e a largura <strong>do</strong> mesmo, embora se saiba <strong>de</strong> antemao que um NTC <strong>de</strong><br />

552 nao sera capaz <strong>de</strong> alterar significativamente a largura <strong>do</strong> burst (ver figura 26).<br />

O teste in vivo inclui a avaliacao da interacao <strong>do</strong>s agentes quimicos nos flui<strong>do</strong>s<br />

corporais, o efeito gaiola <strong>de</strong> Faraday9 causa<strong>do</strong> pela cobertura <strong>de</strong> teci<strong>do</strong> biolOgico,<br />

conten<strong>do</strong> solucao ionica (condutora) e o efeito <strong>do</strong> material biocompativel (cera esteril para<br />

osso, 2,5g, CIRUMEDICA) utiliza<strong>do</strong> para encapsular o transmissor biotelemetrico<br />

monoestavel. 0 teste in vivo foi realiza<strong>do</strong> no Hospital Veterinario da Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral<br />

<strong>do</strong> Parana no dia 5 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2001 as 11:00 horas, em urn <strong>do</strong>s laboratOrios utiliza<strong>do</strong>s<br />

para procedimentos cithrgicos em animais <strong>de</strong> pequeno e medio porte. Todas as fases <strong>do</strong>s<br />

testes foram supervisionadas pelo Prof. Dr. Ivan De Conto corn o auxilio <strong>do</strong> Medico<br />

Veterinario Dr.Luis Henrique Agulham Cit.<br />

O animal disponibiliza<strong>do</strong> para o teste foi urn cachorro tipo SRD (Sem Raca<br />

Definida) pesan<strong>do</strong> 12,5kg. Os procedimentos medicos e os experimentos corn o novo<br />

sistema biotelemetrico monoestavel foram <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong>s por cerca <strong>de</strong> uma hora e meia.<br />

Antes <strong>do</strong> procedimento <strong>de</strong> implantar, e <strong>de</strong>pois ao se retirar, o transmissor <strong>do</strong> animal<br />

utilizou-se o anestesico pupivacaina (<strong>do</strong>se recomendada 1,5m1 por kg - <strong>do</strong>se utilizada<br />

12m1) para a anestesia. Durante a totalida<strong>de</strong> <strong>do</strong> teste o animal permaneceu tranqUiliza<strong>do</strong> e<br />

seda<strong>do</strong> utilizan<strong>do</strong>-se: Acitromazina Maleato <strong>de</strong> Acitromazina (<strong>do</strong>se recomendada 0,05m1<br />

por kg - <strong>do</strong>se utilizada 0,3m1) e os sedativos Cloridrato <strong>de</strong> Cetamina (<strong>do</strong>se recomendada<br />

10m1 por kg - <strong>do</strong>se utilizada 2m1) e Cloridrato <strong>de</strong> Xilazina (<strong>do</strong>se recomendada 0,5m1 por<br />

kg - <strong>do</strong>se utilizada 0,2m1).<br />

9gaiola <strong>de</strong> Faraday - caixa condutora que nao permite a entrada ou saida <strong>de</strong> sinais eletromagneticos.


50<br />

Foram feitas medidas <strong>de</strong> parametros eletricos <strong>do</strong> circuito transmissor <strong>de</strong> RF<br />

monoestavel ("X" freqUencia <strong>do</strong> burst, "Y" period() entre bursts consecutivos e "Z" largura<br />

<strong>do</strong> burst) e parametros biolOgicos <strong>do</strong> animal antes, durante e <strong>de</strong>pois <strong>do</strong> teste in vivo. Os<br />

resulta<strong>do</strong>s <strong>de</strong>stas medicoes sao apresenta<strong>do</strong>s nas tabelas 4 e 5, respectivamente. Observa-se<br />

que as medicaes <strong>de</strong> parametros biologicos pos-operatOrios (efetuadas apOs a retirada <strong>do</strong><br />

transmissor implanta<strong>do</strong>) foram realizadas ainda sob efeito das drogas injetadas.<br />

Tabela 4 — Parametros eletricos temporais <strong>do</strong> transmissor <strong>de</strong> RF monoestavel<br />

Data Hora<br />

(situacao)<br />

04/10/2001 13:OOh<br />

(vespera <strong>do</strong> teste)<br />

05/10/2001 11:30h<br />

(antes <strong>do</strong> teste)<br />

05/10/2001 12:30h<br />

(durante o teste)<br />

05/10/2001 13:30h<br />

(pos operatorio)<br />

06/10/2001 15:30h<br />

(o dia seguinte)<br />

Temperatura<br />

Ambiente (°C)<br />

Freqiiencia <strong>do</strong><br />

Burst (kHz)<br />

Perio<strong>do</strong> entre<br />

Pulsos (ps)<br />

Largura <strong>do</strong><br />

Burst (ps)<br />

28 845 990 10,65<br />

24 858 985 9,32<br />

24 835 (media) 977 (media) 8,38 (media)<br />

24 828 978 8,45<br />

27 840 984 9,52<br />

Tabela 5 — Da<strong>do</strong>s biometricos temporais <strong>do</strong> animal submeti<strong>do</strong> ao teste in vivo<br />

Data Hora<br />

(situacao )<br />

04/10/2001 13:OOh<br />

(vespera <strong>do</strong> exame)<br />

05/10/2001 11:30h<br />

(antes <strong>do</strong> exame)<br />

05/10/2001 12:30h<br />

(durante o exame)<br />

05/10/2001 13:30h<br />

(pos operatorio)<br />

06/10/2001 15:30h<br />

(dia seguinte)<br />

TC (°C)<br />

Temperatura<br />

Corporal<br />

FR (ppm)<br />

Freciliencia<br />

Respirateria<br />

FC (bpm)<br />

Frequencia<br />

Cardiaca<br />

Peso (kg)<br />

39,2 36 104 12,4<br />

39,5 28 110 12,5<br />

37,3 20 77 12,5<br />

38,7 36 112 12,5<br />

39,5 32 100 12,6<br />

Para efeito <strong>de</strong> comparacao, durante a realizacao <strong>do</strong> teste, tomou-se a medida da<br />

temperatura retal corn um termometro convencional a cada 5 mediceies <strong>de</strong> parametros <strong>do</strong><br />

transmissor. Durante o teste a temperatura ambiente ficou em torno <strong>de</strong> 24°C.


51<br />

No inicio <strong>do</strong> teste in vivo (cerca <strong>de</strong> 4 minutos) o sistema biotelemetrico implanta<strong>do</strong><br />

sofreu varias modificacifies <strong>de</strong> seus parametros, <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> a acomodacao term ica <strong>do</strong>s<br />

transdutores e a uma pequena transferencia <strong>de</strong> liqui<strong>do</strong> corporeo para <strong>de</strong>ntro <strong>do</strong> transmissor.<br />

Logo apos este period() <strong>de</strong> acomodacao as medidas feitas pelo programa <strong>de</strong> aquisicfto<br />

digital <strong>de</strong> sinais comecaram a convergir para valores que po<strong>de</strong>m ser consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>s<br />

coerentes, seguin<strong>do</strong> a variacao da temperatura biolOgica. A figura 30 apresenta o resulta<strong>do</strong><br />

final sintetiza<strong>do</strong> <strong>do</strong> teste in vivo corn to<strong>do</strong>s os valores adquiri<strong>do</strong>s durante o teste. Nesta<br />

figura o valor da temperatura medi<strong>do</strong> atraves <strong>do</strong> period() entre pulsos foi obti<strong>do</strong> a partir da<br />

curva <strong>de</strong> calibrac<strong>do</strong> (figura 24), enquanto que a temperatura medida pela largura <strong>do</strong> pulso<br />

foi obtida apOs a conversao da resistencia <strong>do</strong> NTC <strong>de</strong> 51 ern graus Celsius utilizan<strong>do</strong>-se a<br />

curva <strong>do</strong> fabricante (anexo 8). Observa-se que a curva da largura <strong>do</strong> burst indica<br />

claramente o perio<strong>do</strong> <strong>de</strong> acomodac<strong>do</strong> <strong>do</strong> circuito transmissor <strong>de</strong> RF monoestavel<br />

implanta<strong>do</strong>, estabilizan<strong>do</strong>-se, como espera<strong>do</strong>, durante o <strong>de</strong>correr <strong>do</strong> teste in vivo.<br />

Com o termino <strong>do</strong> experimento, retirou-se o transmissor <strong>de</strong> RF monoestavel <strong>do</strong><br />

animal sob efeito <strong>de</strong> anestesico ja menciona<strong>do</strong> e o cao aos poucos se recuperou <strong>do</strong>s<br />

procedimentos cirurgicos.<br />

A figura 31 apresenta uma foto <strong>do</strong> arranjo fisico utiliza<strong>do</strong> para se efetuar o teste in<br />

vivo, enquanto que a figura 32 apresenta em <strong>de</strong>talhe o equipamento <strong>de</strong> controle <strong>de</strong><br />

transmissores biotelemetricos <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong>. Finalmente a figura 33 apresenta o <strong>de</strong>talhe <strong>do</strong><br />

transmissor biotelemetrico <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong> encapsula<strong>do</strong> em cera &sea.


52<br />

SS<br />

(94,<br />

Tes te IN VIVO<br />

04,<br />

6)4<br />

194<br />

dd<br />

d O<br />

SO<br />

110<br />

eel<br />

06,<br />

A<br />

Tempo (m in utos)<br />

Oca<br />

6)/<br />

49/<br />

c'y<br />

O<br />

' 0<br />

00 VelN ,- WOOr.-00VMNI- 01. 00V:(nNOM0t,.00<br />

C')<br />

002A22 c%mmmm mmmm A1802081U2 AmAm2<br />

(3) emmeduiei<br />

Figura 30 - Teste in vivo <strong>do</strong> transmissor monoestavel corn a mediclo <strong>de</strong> <strong>do</strong>is parametros.


53<br />

Figura 31- Arranjo fisico utiliza<strong>do</strong> para efetuar-se o teste in vivo.<br />

Figura 32 - Detalhe <strong>do</strong> novo controle <strong>de</strong> transmissores biotelemetricos <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong>.


54<br />

Figura 33 - Detalhe <strong>do</strong> transmissor apos o encapsulamento corn cera &sea<br />

5.10 Conclusoes<br />

Os resulta<strong>do</strong>s <strong>de</strong>monstram que o circuito transmissor monoestavel proposto<br />

apresenta resulta<strong>do</strong>s a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong>s, abrin<strong>do</strong> possibilida<strong>de</strong>s para a transmissao e leitura <strong>de</strong> <strong>do</strong>is,<br />

e, possivelmente, tres sinais fisiolOgicos simultaneamente (por exemplo, freqiiencia<br />

cardiaca, temperatura e freqUencia respiratoria), necessitan<strong>do</strong>-se apenas implementar urn<br />

transdutor a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong>. No prOximo e ultimo capitol°, apresentam-se conclusOes gerais <strong>do</strong><br />

trabalho, bem como propostas para futuras implementacoes nesta linha <strong>de</strong> pesquisa.


55<br />

CAPITULO 6<br />

CONCLUSAO GERAL<br />

6.1 Conetusk, Geral <strong>do</strong> Trabalho<br />

O objetivo principal <strong>de</strong>ssa dissertacao foi avaliar a funcionalida<strong>de</strong>,<br />

reprodutibilida<strong>de</strong> e o <strong>de</strong>sempenho <strong>de</strong> um transmissor <strong>de</strong> pulsos subamorteci<strong>do</strong>s <strong>de</strong> RF<br />

modifica<strong>do</strong>, basea<strong>do</strong> em urn oscila<strong>do</strong>r <strong>de</strong> bloqueio <strong>de</strong> comportamento escravo, para<br />

operacao no mo<strong>do</strong> monoestavel. 0 comportamento monoestavel <strong>do</strong> transmissor foi<br />

<strong>de</strong>monstra<strong>do</strong>, explican<strong>do</strong> os resulta<strong>do</strong>s praticos obti<strong>do</strong>s (capitulo 2) e urn circuito <strong>de</strong><br />

acionamento e controle remoto (liga) tambem foi implementa<strong>do</strong> (Capitulo 3). Ressalta-se<br />

que o sinal gera<strong>do</strong> pelo transmissor po<strong>de</strong> ser modula<strong>do</strong> para transmitir ate tress informacOes<br />

simultaneamente, a partir <strong>de</strong> uma Unica excitacao. Para mostrar a aplicabilida<strong>de</strong> <strong>do</strong> circuito<br />

<strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong>, foram implementa<strong>do</strong>s circuitos <strong>de</strong> medicao e processamento <strong>de</strong> sinais,<br />

<strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong>s a base <strong>de</strong> circuitos analOgicos com amplifica<strong>do</strong>res operacionais, gerencia<strong>do</strong>s<br />

por um microcontrola<strong>do</strong>r 89C59 (Capitulo 4). Os resulta<strong>do</strong>s obti<strong>do</strong>s (Capitulo 5) mostram<br />

que os propOsitos originais <strong>de</strong>ste trabalho foram atingi<strong>do</strong>s.<br />

O novo sistema biotelemetrico construi<strong>do</strong>, quan<strong>do</strong> compara<strong>do</strong> a versao anterior,<br />

oferece as seguintes vantagens: a) corn a escolha a<strong>de</strong>quada <strong>de</strong> transdutores, po<strong>de</strong>-se<br />

transmitir ate tress parametros simultaneamente por burst gera<strong>do</strong>; b) o circuito <strong>de</strong><br />

acionamento opera <strong>de</strong> maneira mais eficiente, pois transmite apenas um pacote <strong>de</strong> energia<br />

ao inves <strong>de</strong> utilizar os spikes gera<strong>do</strong>s pelo chaveamento <strong>de</strong> uma fonte <strong>de</strong> corrente sobre<br />

uma bobina; c) o acionamento, utilizan<strong>do</strong> um sinal sintoniza<strong>do</strong>, permite "ligar", <strong>de</strong> forma<br />

seletiva, transmissores localiza<strong>do</strong>s relativamente proximos, amplian<strong>do</strong> o niunero <strong>de</strong><br />

parametros que se po<strong>de</strong> transmitir; d) operan<strong>do</strong> no mo<strong>do</strong> monoestavel, o consumo da<br />

bateria interim se restringe apenas ao perio<strong>do</strong> em que o burst é gera<strong>do</strong>.<br />

O sistema implementa<strong>do</strong> apresenta como <strong>de</strong>svantagens: a) limite da modulacao da<br />

largura <strong>do</strong> pulso, pois se provoca a atenuacao gradativa <strong>do</strong> sinal, ate que o transmissor se<br />

tome <strong>de</strong>sbloquea<strong>do</strong>; b) a implementacao <strong>de</strong> um circuito transmissor monoestavel é


56<br />

comparativamente mais complexa, pois os ajustes das bobinas L i - L2 - L3 s<strong>do</strong> mais<br />

criticos; c) operan<strong>do</strong> no mo<strong>do</strong> monoestavel, o period() entre bursts (At2) se modifica<br />

gradualmente, aumentan<strong>do</strong> o erro intrinseco neste processo <strong>de</strong> transmissao<br />

Os testes in vitro e in vivo <strong>de</strong>monstraram que o sistema biotelemetrico <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong><br />

apresentou resulta<strong>do</strong>s que po<strong>de</strong>m ser consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>s bastante satisfatorios.<br />

Finalmente, o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong>sse trabalho mostrou que circuitos simples<br />

po<strong>de</strong>m ser <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong>s e utiliza<strong>do</strong>s em projetos praticos, resultan<strong>do</strong> em dispositivos <strong>de</strong><br />

baixo custo que po<strong>de</strong>m aten<strong>de</strong>r a muitas necessida<strong>de</strong>s medico-fisiologicas, benefician<strong>do</strong> a<br />

ciencia, a medicina e a populacao como um to<strong>do</strong>.<br />

6.2 Propostas para Novos Trabalhos<br />

A melhoria <strong>do</strong>s algoritmos aplica<strong>do</strong>s ao controle <strong>de</strong> acionamento, medicao e<br />

processamento <strong>do</strong>s sinais advin<strong>do</strong>s <strong>do</strong> transmissor diminuiriam o tempo <strong>de</strong> leitura e<br />

processamento <strong>do</strong>s sinais. Corn isto, seria possivel o controle quase simultaneo <strong>de</strong> mais <strong>de</strong><br />

urn transmissor.<br />

0 estu<strong>do</strong> e o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> transdutores a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong>s a medicao <strong>de</strong> parametros<br />

medico-fisiolOgicos e adaptaveis ao transmissor <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong> ampliaria as possibilida<strong>de</strong>s<br />

<strong>de</strong> aplicacao pratica <strong>do</strong> dispositivo.


57<br />

ANEXO 1 — Software <strong>de</strong> Controle e Aquisicao <strong>de</strong> Sinal para o Microcomputa<strong>do</strong>r<br />

/* Datei: DATACON2.0 */<br />

/* Ver.: 1.5 */<br />

/* Datum: 29.01.2001 */<br />

#inclu<strong>de</strong> <br />

#inclu<strong>de</strong> <br />

#inclu<strong>de</strong> <br />

#<strong>de</strong>fine PORT1 0x3F8<br />

/* Defines Serial Ports Base Address *7<br />

/* COM1 0x3F8 *7<br />

/* COM2 Ox2F8 *7<br />

/* COM3 0x3E8 *7<br />

/* COM4 0x2E8 *7<br />

void main(void)<br />

{<br />

int c, a, aux=0, da<strong>do</strong>ok=0,w;<br />

char x;<br />

float j=0;<br />

int i=0;<br />

FILE *arq;<br />

char tc[2];<br />

char memory[24];<br />

outportb(PORT1 + 1 , 0); /* Turn off interrupts - Portl */<br />

/* PORT - Communication Settings */<br />

outportb(PORT1 + 3 , 0x80); /* SET DLAB ON */<br />

outportb(PORT1 + 0 , 0x30); /* Set Baud rate - Divisor Latch Low Byte */<br />

/* Default 0x03 = 38,400 BPS */<br />

/* Ox01 = 115,200 BPS */<br />

/* 0x02 = 56,700 BPS */<br />

/* 0x06 = 19,200 BPS */<br />

/* OxOC = 9,600 BPS */<br />

/* 0x18 = 4,800 BPS */<br />

/* 0x30 = 2,400 BPS */<br />

outportb(PORT1 + 1 , Ox00); /* Set Baud rate - Divisor Latch High Byte */<br />

outportb(PORT1 + 3 , 0x03); /* 8 Bits, No Parity, 1 Stop Bit */<br />

outportb(PORT1 + 2 , OxC7); /* FIFO Control Register */<br />

outportb(PORT1 + 4 , OxOB); /* Turn on DTR, RTS, and OUT2 */<br />

/* Start page *7<br />

strcpy(memory, "000000000000000000000000");<br />

i=0;<br />

clrscrO;<br />

printf("\n Programa Para Leitura <strong>de</strong> Informacecs <strong>do</strong> Transmissor Monoestavel");<br />

printf("\nPressione Uma Tecla para Ler os da<strong>do</strong>s....ou ESC para Sair");<br />

printf("\n\n<br />

n);<br />

printf("\nLeitura -- Freq.1 -- D.Pulsosl -- Freq.2 -- D.Pulsos2 --Freq.3 -- D.Pulsos3 ");<br />

printf("\n<br />

\n");<br />

arq=fopen("albano.cap","wt");<br />

c=inportb(PORT1);<br />

<strong>do</strong><br />

{


58<br />

<strong>do</strong><br />

{<br />

c=inportb(PORT1 + 5); /*check to see if char has */<br />

if (c&1) /* been from the PC */<br />

{<br />

tc[0]=inportb(PORT1);<br />

memory[i]=tc[0];<br />

i=i+1;<br />

da<strong>do</strong>olc=1;<br />

/*save value in memory[]*/<br />

if (kbhit())<br />

tc[0]=getch(); /* If key pressed, get Char */<br />

outportb(PORT1,tc[0]);<br />

if (tc[0]-27) x=27;<br />

if (tc[0]-13) w=13;<br />

}<br />

}<br />

while (tc[0]!=27 && i!=24 ); /* Quit when ESC (ASC 27) is pressed */<br />

/* or when PC read 24 information */<br />

a=j;<br />

if(da<strong>do</strong>ok=1)<br />

{<br />

printf("\n %.4d ",a);<br />

putc('\n',arq);<br />

i=0;<br />

while(i!=24 && da<strong>do</strong>ok==1)<br />

{<br />

if (memory[i]==0x0a)<br />

/* suppress leading zero-value<br />

{<br />

}<br />

else<br />

printg" ");<br />

putc('.', arq);<br />

{<br />

II i=8 p i- -16)<br />

i++;<br />

<strong>do</strong><br />

{<br />

printf(" ° ");<br />

putt("", arq);<br />

putc(memory[i]+30, arq);<br />

printr%X",memory[i]); /* print value to screen<br />

{<br />

&& memory[0]-0x0A)<br />

{<br />

printf(" ° ");<br />

putc("", arq);<br />

if(i--9 && memory[8]-0x0A)<br />

{<br />

printf(" ° ");


59<br />

putc(", arq);<br />

11(i=17 && memory[16]-0x0A)<br />

{<br />

printf(" ° ");<br />

putt(", arq);<br />

putc(memory[i]+0x30,arq);<br />

printf("%X",memory[i]);<br />

i=i+1;<br />

while(i!=4 && i!=12 && i!=20);<br />

if (memory[i]=0x00)<br />

/* suppress leading zero-value<br />

{<br />

putc('•',arq);<br />

printf(" ");<br />

1<br />

else<br />

{<br />

{ gotoxy(24, wherey());putc(", arq);}<br />

if(i==12) { gotoxy(44, wherey());putc(", arq);}<br />

iffi==20) { gotoxy(64, wherey());putc(", arq);}<br />

printf("%X",memory[i]); /* Print value to screen<br />

putc(memory[i]+0x30,arq);<br />

1<br />

i++;<br />

<strong>do</strong><br />

{<br />

if(i=5) { gotoxy(25, wherey()); putt(", arq);)<br />

if(i-=13){ gotoxy(45, wherey()); putt(", arq);}<br />

if(i==21){ gotoxy(65, wherey()); putc(",arq);}<br />

printf("%X",memory[i]);<br />

putc(memory[i]+0x30,arq);<br />

i=i+1;<br />

}<br />

while(i!=8 && i!=16 && i!=24);<br />

aux++;<br />

if(aux=3)<br />

{<br />

da<strong>do</strong>ok=0;<br />

aux=0;<br />

i=0;<br />

}<br />

if(w==13)<br />

{<br />

<strong>de</strong>lay(3000);<br />

outportb(PORT1,0);<br />

while(x!=27);<br />

fclose(arq);<br />

1


60<br />

ANEXO 2 — Software <strong>de</strong> Aquisicao <strong>de</strong> Sinai Via Microcontrola<strong>do</strong>r<br />

; Version: 4.8<br />

; Data: 29.01.2001<br />

; File: DAC00053.asm<br />

; variable<br />

off .equ Olh<br />

wait .equ 02h<br />

inter° .equ 03h<br />

hold .equ 04h<br />

; Interrupt <strong>de</strong>finition<br />

ORG 0000h<br />

LJMP START<br />

ORG 0003h<br />

LJMP INTO<br />

ORG 000Bh<br />

LJMP TIMERO<br />

ORG 001Bh<br />

LJMP TIMER!<br />

ORG 0023h<br />

LJMP SERIAL<br />

;<strong>de</strong>finition start<br />

;<strong>de</strong>finition ds INTO<br />

;<strong>de</strong>finition TIMERO<br />

;<strong>de</strong>finition TIMER1<br />

;<strong>de</strong>finition serial communication start<br />

INTO:<br />

SETB inter0<br />

RETI<br />

TIMERO:<br />

SETB wait<br />

RETI<br />

IMER1:<br />

SETB hold<br />

RETI<br />

SERIAL:<br />

RETI<br />

; Mainprogram<br />

START:<br />

initial and prepare the system<br />

SETB P3.5 ;capsule switch off<br />

SETB EA ;interrupt enabel<br />

SETB IE.4 ;prepare serial interface<br />

MOV TMOD,#20h<br />

MOV SCON,#50h<br />

MOV TH1,#E6h ;bau<strong>de</strong> rate 2400<br />

LCALL Inicializa ;display initial<br />

CLR off ;waitpoints reset<br />

CLR wait<br />

CLR inter()<br />

wait of a signal from PC<br />

SETB TR1 ;transfer PC to MC<br />

LOOP: JNB P2.2,EXLOOP ;switch on with circuit or<br />

MOV B,SBUF ;switch on with keyboard<br />

JNB RI,LOOP


61<br />

switch on capsule for 3ms<br />

EXLOOP:<br />

SETB ETO ;prefere timer<br />

MOV TMOD,#10h<br />

MOV RO,#20h<br />

MOV THO,#44h ;load timerregister<br />

MOV TLO,#7fh ;with value for 3ms<br />

SETB TRO<br />

CLR P3.5 ;switch on capsule<br />

WAIT1: JNB wait, WAIT1 ;waitpoint 3ms<br />

CLR wait<br />

SETB P3.5<br />

;switch off capsule<br />

start the measure<br />

CLR TRO<br />

CLR hold<br />

SETB ET1 ;overflow interrupt<br />

MOV TMOD,#11h<br />

MOV TH1,#f9h<br />

MOV TL1,#bfh<br />

MOV THO,#00h<br />

;prefere timer for 100us<br />

;prefere counter<br />

;for the 2nd information<br />

;extern interrupt enabel<br />

;reset the extern counter<br />

MOV TLO,#00h<br />

SETB EXO<br />

CLR P3.3<br />

SETB P3.3<br />

CLR inter()<br />

WAIT2: JNB inter(), WAIT2 ;waitpoint for signal the capsule<br />

LOOP1: SETB TRO ;start the counter<br />

SETB TR1 ;start the timer<br />

STOP: JNB hold,STOP ;waitpoint until timer run <strong>do</strong>wn<br />

CLR hold<br />

MOV @RO,P1 ;read extern counter<br />

INC RO ;1st information<br />

CLR P3.3 ;reset the extern counter<br />

SETB P3.3<br />

CLR inter()<br />

WAIT3: JNB inter0, WAIT3 ;waitpoint for signal the capsule<br />

CLR TRO ;stop the counter<br />

MOV @RO,THO ;read the counter<br />

INC RO ;2nd information<br />

MOV @RO,TLO<br />

INC RO<br />

MOV THO,#00h<br />

;prefere counter now with<br />

MOV TLO,#54h ;offsetvaluer 84<br />

MOV TH1,#f9h ;prefere timer for 100us<br />

MOV TL1,#bfh<br />

CJNE RO,#29h,LOOP1 ;routine for 3 time measure<br />

measure-value evaluate<br />

MOV RO,#20h<br />

, 2nd information through 2 divi<strong>de</strong> - H-I-<br />

LOOP2:<br />

INC RO<br />

CLR C<br />

MOV A,@RO<br />

RRC A<br />

MOV @RO,A<br />

INC RO<br />

MOV A,@RO<br />

;divi<strong>de</strong> with rightshift


62<br />

RRC A<br />

MOV @RO,A<br />

INC RO<br />

CJNE R0,#29h,LOOP2<br />

MOV R1,#30h<br />

MOV R0,#20h<br />

, +-H- 1st information change with table +++<br />

LOOP3: AJMP L064<br />

, +++ 2nd information change in <strong>de</strong>cimal value +++<br />

SAIR: INC RO ;prefere the register<br />

MOV A,@R0<br />

INC RO<br />

MOV R2,A<br />

MOV B,#10h<br />

MOV A,@R0<br />

INC RO<br />

DIV AB<br />

MOV R3,A<br />

MOV R4,B<br />

; find out the one-place<br />

MOV A,R2<br />

MOV B,#06h<br />

MUL AB ;Ex. 0 5 D 3 hex<br />

MOV R5,A ; R2 R3 R4<br />

MOV A,R3 ; R5=intermediate result<br />

MOV B,#06h ; R6=intermediate result for 10E1 place<br />

MUL AB ; R7=intermediate result for die 10E2 place<br />

ADD A,R5<br />

ADD A,R4<br />

MOV B,#64h ;value through 100 divi<strong>de</strong><br />

DIV AB<br />

MOV R6,A<br />

MOV A,B<br />

MOV B,#0Ah ;value through 10 divi<strong>de</strong><br />

DIV AB<br />

MOV R7,A<br />

MOV @R1,B ;save the one-place<br />

INC 121<br />

; find out the ten-place<br />

MOV A,R2<br />

MOV B,#05h<br />

MUL AB<br />

ADD A,R3<br />

ADD A,R7<br />

MOV B,#0Ah ;value through 10 divi<strong>de</strong><br />

DIV AB<br />

ADD A,R6<br />

MOV R64<br />

MOV @R1,B ;save the ten-place<br />

INC R1<br />

;find out the hundred-place and thousand-place<br />

MOV A,R2<br />

MOV B,#02h<br />

MUL AB<br />

ADD A,R6<br />

MOV B,#0Ah ;value through 10 divi<strong>de</strong><br />

DIV AB


63<br />

MOV R5,B ;save the hundred-place<br />

MOV R4,A ;save the thousand-place<br />

DEC RI ;position rotate<br />

MOV A,@R1<br />

MOV R6,A<br />

DEC R1<br />

MOV A,@R1<br />

MOV R7,A<br />

MOV A,R4<br />

MOV @R1,A<br />

INC R1<br />

MOV A,R5<br />

MOV @R1,A<br />

INC RI<br />

MOV A,R6<br />

MOV @RLA<br />

INC RI<br />

MOV A,R7<br />

MOV @RLA<br />

INC R1<br />

CJNE R0,#29h,LOOP3<br />

send the information to the PC<br />

MOV Rl,#30h ;prepare serial interface<br />

MOV R2,#48h<br />

MOV TMOD,#20h<br />

MOV SCON,#50h<br />

MOV TH1,#E6h ;bau<strong>de</strong> rate 2400<br />

SETB TR1<br />

ROUTINE:CLR TI ;send the information<br />

MOV SBUF,@R1<br />

WAIT4: JNB TI,WAIT4 ;Waitpoint until PC response<br />

INC RI<br />

CLR C<br />

MOV A,R2<br />

SUBB A,R1 ;check, if 24 value sen<strong>de</strong>d to PC<br />

JNZ ROUTINE<br />

----- send the information to the Display<br />

MOV R1,#30h ;prefere Register<br />

MOV R2,#30h<br />

MOV R3,#03h<br />

MOV R4,#31h<br />

MAINRT: INC R2<br />

INC R2<br />

INC R2<br />

INC R2<br />

MOV A,#01h ;clear Display<br />

LCALL Dsp_i<br />

mov R7, #FFh<br />

mov R6, #FFh<br />

lean <strong>de</strong>lay<br />

, +++ output from the first line +++<br />

MOV A,R4 ;'R4' numer the measure<br />

LCALL Dsp_d<br />

AJMP OUTFRE<br />

INFRE:<br />

INC R4<br />

RT_DSP: MOV A,@R1 ;suppress leading zero-value


64<br />

CJNE A,#OAh,OUT<br />

ADD A,#16h ;change 'a' in '20'<br />

AJMP OUT!<br />

OUT: ADD A,#30h ;information for read in the display<br />

OUT1: LCALL Dsp_d ;use a offset 30h<br />

INC R1<br />

CLR C ;four information send?<br />

MOV A,R2<br />

SUBB A,R1<br />

JNZ RT_DSP<br />

INC R2<br />

INC R2<br />

INC R2<br />

INC R2<br />

;output from the unit<br />

MOV A,#6bh ;'k'<br />

LCALL Dsp_d<br />

MOV A,#48h ;'H'<br />

LCALL Dsp_d<br />

MOV A,#7Ah ;'z'<br />

LCALL Dsp_d<br />

MOV A,#C0h ;new line<br />

LCALL Dsp_i<br />

, +++ output from the second line -H-F<br />

AJMP OUTIEM<br />

1NTEM:<br />

MOV A,@R! ;suppress leading zero-value<br />

CJNE A,#00h,OUT5<br />

MOV A,#20h ;change 'a' in '20'<br />

LCALL Dsp_d<br />

INC RI<br />

RT_DSP2:MOV A,@R1 ;information for read in the display<br />

OUTS: ADD A,#30h ;use a offset 30h<br />

LCALL Dsp_d<br />

INC RI<br />

CLR C<br />

MOV A,R2 ;four information send?<br />

SUBB A,R1<br />

JNZ RT_DSP2<br />

;output from the unit<br />

MOV A,#e4h ;'u'<br />

LCALL Dsp_d<br />

MOV A,#73h ;'s'<br />

LCALL Dsp_d<br />

ENDLOOP:JB P2.2,ENDLOOP ;Waitpoint switch on the key<br />

DJNZ R3,MAINRT ;routine 3 time?<br />

MOV A,#0 1 h<br />

LCALL Dsp_i<br />

JMP $ ;end of the program<br />

OUTFRE:<br />

MOV A,#2Eh , .<br />

LCALL Dsp_d<br />

MOV A,#29h ;')'<br />

LCALL Dsp_d<br />

;II<br />

MOV A,#20h<br />

LCALL Dsp_d<br />

MOV A,#46h ;'F'


65<br />

LCALL Dsp_d<br />

MOV A,#52h ;'R'<br />

LCALL Dsp_d<br />

MOV A,#45h ;'E'<br />

LCALL Dsp_d<br />

MOV A,#51h ;'Q'<br />

LCALL Dsp_d<br />

, •<br />

LCALL Dsp_d<br />

I<br />

MOV A,#20h ;"<br />

LCALL Dsp_d<br />

AJMP INFRE<br />

OUTTEM:<br />

MOV A,#20h ;"<br />

LCALL Dsp_d<br />

MOV A,#20h ;' '<br />

LCALL Dsp_d<br />

;1 /<br />

MOV A,#20h<br />

LCALL Dsp_d<br />

MOV A,#20h ;"<br />

LCALL Dsp_d<br />

MOV A,#54h ;'T'<br />

LCALL Dsp_d<br />

MOV A,#45h ;'E'<br />

LCALL Dsp_d<br />

MOV A,#4dh ;'M'<br />

LCALL Dsp_d<br />

MOV A,#50h ;'P'<br />

LCALL Dsp_d<br />

MOV A,#4Fh ;'O'<br />

LCALL Dsp_d<br />

MOV A,#20h ,-' '<br />

LCALL Dsp_d<br />

AJMP INTEM<br />

END<br />

,<br />

Table<br />

; "as tabelas No foram incluidas nesta listagem"<br />

• +-F-E- Rotine for the <strong>de</strong>laytime<br />

<strong>de</strong>lay:<br />

push B<br />

push A<br />

mov B, R7<br />

<strong>de</strong>lay_I:<br />

mov A, R6<br />

<strong>de</strong>lay_2:<br />

djnz A, <strong>de</strong>lay_2<br />

djnz B, <strong>de</strong>lay_l<br />

pop A<br />

pop B<br />

ret<br />

-Hh<br />

.end<br />

END


66<br />

ANEXO 3 - Circuito Transmissor Subamorteci<strong>do</strong> <strong>de</strong> RF Monoestavel<br />

1N914<br />

C3<br />

/77 1 uF<br />

C4<br />

1 uF<br />

/77<br />

Vcc<br />

— 1,5 V<br />

/77<br />

--I><br />

, C2<br />

1 2<br />

68 nF<br />

7<br />

0)<br />

L2<br />

L4<br />

C1<br />

5,6 nF<br />

Leitura <strong>do</strong> sinal<br />

capsula<br />

L5<br />

acionamento<br />

capsula


67<br />

ANEXO 4 - Circuito da Fonte <strong>de</strong> Alimentacao Simetrica Linear<br />

C.) 0<br />

C_.) 0<br />

> ><br />

■11■1•111•<br />

E<br />

MEM...<br />

• Au00 L<br />

I<br />

II<br />

• Ju00 L ZD 93 •<br />

J 110Lt + 0 175— JnOL-17 + g I L0<br />

"i•<br />

Z)1Z L. ?:1 Z>1Z za<br />

cu .2,<br />

rin<br />

,i5 P 2 P<br />

> 2<br />

li<br />

•<br />

5<br />

II<br />

•<br />

JuOZZ 1.0 iu0ZZ II go<br />

+01 +01<br />

dr1 00Lfr AnO0Li7 23<br />

CS)<br />

(S) --<br />

(SD<br />

CD<br />

.4. ,t-<br />

Z X<br />

z<br />

-d- c.0<br />

0 0<br />

Y<br />

{Jo<br />

><br />

...A.A.A....1.1).,<br />

CNI<br />

X<br />

CNI<br />

0<br />

La_<br />

.4C<br />

CC<br />

I-


68<br />

ANEXO 5 - (A) Placa <strong>de</strong> Circuito Impresso Geral <strong>de</strong> To<strong>do</strong> o Sistema (B) Placa <strong>de</strong><br />

Circuito Impresso <strong>do</strong> Sistema - Vista da Serigrafia <strong>do</strong>s Componentes<br />

0 0<br />

O °<br />

O<br />

oc"O<br />

O 0 0<br />

JP1 110<br />

O 0 0<br />

o F5S1 a<br />

CI<br />

127V 220V FUS1<br />

0=il 0 =<br />

.121<br />

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

--<br />

o1 0<br />

o<br />

o ER 0<br />

0 Ella<br />

0 ,E.,1<br />

O O<br />

Ul U2<br />

000 000<br />

7)<br />

0 0 0 0 0<br />

00 0<br />

O g _<br />

0<br />

O<br />

0 110 o et o 0<br />

(0000000000000000)<br />

®® orlue<br />

O opme<br />

O 0<br />

8<br />

0 0<br />

O<br />

ESP<br />

Is m<br />

o<br />

o in0 0<br />

® 0 0 o<br />

0001 °<br />

7P7<br />

0 EMI a (cc, so)<br />

(moo)<br />

o (sclipo<br />

loco<br />

0<br />

0<br />

o<br />

o<br />

44-4,4-0.03<br />

Ga a PM 0<br />

o<br />

0 MI 0<br />

0Mo<br />

(came) o<br />

(coma)<br />

+a s o rRri o<br />

o<br />

(0:1 10)<br />

(acao)<br />

o<br />

o DO a<br />

oxino<br />

fib<br />

(ozo<br />

0 [1!E 0<br />

o<br />

0 WI o 1,3, . 01M0 OrEg10<br />

g 0 pm, 0 0 g 0 MI o 0 lIgg o<br />

0 0 [MI 0 0 0 011M0 orralo<br />

o MB o o 1:gg0<br />

O ° El 13 o-v (cea apa<br />

o flU71 0<br />

o a an o a MI o<br />

EEO<br />

0 0 0 0 0 0 0 0<br />

°MI°<br />

o [1111 o<br />

o EE<br />

000<br />

TP5<br />

° a<br />

o o<br />

a o<br />

cca•zo)<br />

(:0440) (0000 (re47 _ V (■)60 Cr,<br />

, ,,, ov u Ull o (o)<br />

(acre())<br />

LI13<br />

U18<br />

0 ® 0<br />

TESE MESTRADO 206<br />

U11 0 °° 0 g<br />

oaMoorPrlo o[ggo WIRCOS ALEYNO<br />

o<br />

0<br />

(coma)<br />

0 0<br />

VIF<br />

0<br />

(0.0) (cc420) (moo) a o (00190) P3-410<br />

. 0 0 (ppm) O<br />

■■■■<br />

° 0 pm] 0<br />

0-'1- 0 0 TM O o XI<br />

(00240)<br />

(moo)<br />

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 a<br />

0 0 U6 0<br />

(23o)<br />

El& 0 0<br />

(Or..4.0) 0 0 Efiti<br />

0 o o<br />

0<br />

(B)<br />

(moo)<br />

0 ln 0<br />

0<br />

0<br />

(=so)<br />

(moo)<br />

uo<br />

0<br />

0 ITM a<br />

0,3<br />

0


69<br />

ANEXO 6 - (A) Placa <strong>de</strong> Circuito Impresso <strong>do</strong> Sistema - Vista da Face <strong>de</strong> Solda das<br />

Conexoes (B) Placa <strong>de</strong> Circuito Impresso <strong>do</strong> Sistema - Vista <strong>de</strong> Topo das Conexoes<br />

(A)<br />

0<br />

O 0<br />

000<br />

0<br />

<strong>do</strong>o<br />

o<br />

;,_]<br />

S 00 0 0 0 0 0 0 0 01 0 0 0 0 0 0 0 0)1(, 13 0<br />

oew<br />

O<br />

0 - 0 00 0 0 0 0 07_0 cr., 00<br />

0<br />

0 0 Olmog 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 OT4“ o•-•<br />

0 0<br />

(B)


70<br />

ANEXO 7 - (A) Placa <strong>de</strong> Circuito Impresso <strong>do</strong> Transmissor <strong>de</strong> RF Monoestavel (B)<br />

Vista da Serigrafia <strong>do</strong>s Componentes (C) Vista da Face <strong>de</strong> Solda das Conexiies<br />

(A)<br />

(B)<br />

(C)


71<br />

ANEXO 8 - Tabela eon' Caracteristicas eletricas <strong>do</strong> NTC Keystone D59<br />

Issue 3<br />

Thermistors NTC/PTC<br />

Keystone D59<br />

3 25/85 4704<br />

/3 37 8/104 4 3129<br />

/3 25/125 2138<br />

8 0/50 3033<br />

Or<strong>de</strong>r co<strong>de</strong><br />

RIL _ _ - _ - 59 - DI<br />

R23IRT Temp Itashrtance table DSO matio501 (013 10<br />

•C 5 10 15 20 25 50 75 100 126 150<br />

2632 -50 .316 263.2 294.8 516 4 154 7316 1914 2532 321113 3648<br />

2004 -45 150.2 2004 300.5 47810 031 ION 1503 2004 25735 3206<br />

15.41 40 77.05 154.1 231.15 308.2 385 25 r70.5 115575 1541 '92625 2311.5<br />

11.98 -30 59.6 1191 179.4 2392 299 508 807 1190 '456 1 7734<br />

9.357 -30 46.785 9157 140.366187.14 233.925 467.85 701.775 93.57 1169.825 1403.56<br />

7 383 25 36.915 73.83 110.745 147.66 184.575 369.15 553.725 738.3 922,875 1107.45<br />

5 81 .20 29 35 58 7 8895 117 4 14175 2935 440 25 5e7 733.75 180 5<br />

4 707 AS 23.51 4702 7053 0404 417.56 735.1 35215 470.2 567.75 705.3<br />

31171 -10 18 96 37.92 58.88 75114 94.8 189 6 284.4 379.2 474 5688<br />

3.075 .5 1539 30.76 46.17 61.56 7695 153.9 230.85 307.8 384.75 481.7<br />

2 514 9 1257 25.14 37 71 50 28 62.85 126.7 188.55 251.4 314.25 377.1<br />

2.067 5 10.335 2161 31,005 41 34 51.875 103.35 155,025 206.7 zsa 375 31005 -<br />

1.709 53 8.645 77.09 25.635 3418 42.726 65. 45 728.175 770.9 213.626 256.35<br />

1.422 75 7.11 14.22 21 33 2844 35.55 711 108.85 142,2 177.75 2131<br />

1 199 20 5 945 11,85 17835 23 78 29 725 59 45 89 175 118.9 149.625 178.36<br />

1 25 5 10 15 29 25 50 75 100 125 150<br />

0.845 30 4.225 8.45 12.675 76.9 21.125 4225 83.375 845 105.625 176.75<br />

0 7175 35 3.5675 7.175 10 7625 14.35 179375 35.875 518125 77.75 139.8575 107.625<br />

0.612 40 3.06 6,12 918 '2.24 15.3 306 45.9 612 75,5 91.8<br />

0.5243 46 2.6215 6243 7.9646 10.488 13.1075 28 218 39.3225 52.43 65.5375 18.616<br />

0.451 50 2.256 4.61 6.785 902 11275 2245 33.625 46.1 56.375 67.65<br />

0.3898 55 1.949 3,13911 5.841 7156 9.746 19.49 29.235 36 98 48.725 58.47<br />

0 3382 60 1401 3 382 5 073 6 764 5456 16 91 25 365 3363 42275 50.73<br />

52e46 85 1 473 2 946 4 419 5.892 / 386 14.73 22 095 2946 36825 44 19<br />

0 2675 70 1 2875 7 575 18625 5.16 6.4375 12 875 19.3125 25 75 32 1875 38 075<br />

0.2259 75 1.1206 2.259 13886 4.518 56175 11.255 16.9425 2249 28.2375 13.685<br />

0.1969 90 09045 1.989 7.9836 3.978 4 9725 9.945 14.9175 19.09 24 8625 29 835<br />

01756 RS 0.878 7.756 2.634 3.512 439 878 13.17 17 55 71.96 28.34<br />

0.1556 90 0 778 1 556 2.111 3.112 159 7.78 11.67 15.56 19.46 23.34<br />

0.1382 96 0 691 7382 2.073 2761 3,465 891 10.386 13.82 17.275 20.73<br />

0.1232 100 0 618 1.232 1.548 2 444 3.03 8.16 9.24 12.32 15.4 16.48<br />

0 1097 105 0 5185 1 097 1.8455 2.194 2. 7475 5.486 8 2275 70 97 ^3 7176 16 456<br />

0 09794 110 0 4817 0.9794 1.4891 1.9568 2 4485 4 597 7 3415 9,794 12.2425 14 691<br />

0.087/6 115 5 4388 0.9776 19164 1 7562 2194 4.388 8.652 8.776 10.97 13.164<br />

0071180 120 019445 0.7889 1 18335 1.5778 1.97225 3 9445 5.91875 7.889 ft 88125 11.8135<br />

0577,4 725 0.3557 07114 1 0671 1 1228 1 7785 3.557 5 9955 7.114 18925 10.671<br />

0.06434 130 0.3217 06434 0.9651 1.2868 1.6065 3.217 4 8255 6434 8.0425 9.651<br />

3/95895 736 0.29175 0.6635 0 87525 1 167 1 45875 2 9175 4 30125 5835 r 20375 8.7525<br />

305306 140 0 2053 0.5906 0.7959 1.0812 I 3265 2.853 19795 5 306 6 6325 7 959<br />

3.04837 145 0.24786 01837 0 72556 0.96674 120925 2 4185 152775 4 837 604625 7.7555<br />

0. 04421 '50 0 271103 0 4421 C 66315 0 8642 1 10525 / 2105 131575 4 421 552625 66315<br />

Part No. R25 % Dam mm 4141111PC T<br />

A B C D V<br />

881<br />

RI (006.a8 1. 44-D1 150<br />

37, 711, 7n 54 2. 7 IS<br />

R11003-82-59.01 125 1.2 7 9.30 2.5<br />

817004.65.6-S9-D1 100 1.02 3.05 2.5 9<br />

811003-49.1.59-D1 75 0.76 2.79 2.5 9<br />

8.1.200142.8.-59-DI 50 20 5.59 1.78 4.06 24 3.96 6.5 JO<br />

RL2004-16.4-59-01 25 1.02 3.30 6.5 20<br />

RL3008-13,1.59-D1 20 20 8.13 2.03 4.32 24 635 8.0 50<br />

It1.3006-9.84-59-01 15 1.52 3 81 7.5 45<br />

11.1.3004-6.56-59.131 10 1.02 1 sn 1 0 71<br />

6L4504-3.28-59.01 5 20 12.19 I 01 ,1 100 no<br />

I■ E ■<br />

DIAWG)<br />

Thermistors NTC/PTC<br />

• Tel +44 1543 416667 • Fax +44 1543 416140 • www.hhv.co.uk • componen1640hv co.uk • 021198


73<br />

REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS<br />

ABATTI, P. J.; PICHORIM, S. F., 1994, "Single Transistor Un<strong>de</strong>rdumped RF Pulse<br />

Position Modulator With Remote Switching for Implantable Units". IEE Electronics<br />

Letters, Volume 30, Number 19, p.1564-1565.<br />

ALBANO, M. A.; ABATTI, P. J., 2000, "Sistema <strong>de</strong> Controle <strong>de</strong> Acionamento Remoto <strong>de</strong><br />

Alta Precis<strong>do</strong> para Capsulas Biotelemetricas Implanaveis ou Ingeriveis". 17 0-<br />

Congresso Brasileiro <strong>de</strong> Engenharia Biomedica, CBEB 2000. p 613-615<br />

ALBANO, M. A.; ABATTI, P. J., 2001, "High Precision Remote Control for Implantable or<br />

Ingestable Monostable Capsules". Annals 16 th International Symposium on<br />

Biotelemetry, may 6-11, 2001,Viena, Austria.<br />

BOYLESTAD, R., 1994, "Dispositivos Eletronicos e Teoria <strong>de</strong> Circuitos", Prentice-Hall,<br />

New Jersey.<br />

BURIAM, Y., 1972, "Oscila<strong>do</strong>res Eletronicos", Instituto TecnolOgico <strong>de</strong> Aeronautica,<br />

Campinas SP.<br />

COBBOLD, R. S. C., 1974, "Transducers for Biomedical Measurements", Jonh Wiley &<br />

Sons, New York.<br />

FLOYD, T. L., 1996, "Electronics Fundamentals", Prentice-Hall, Englewood Cliffs, New<br />

Jersey.<br />

HUGLES, F. W., 1991, "Op-Amp Handbook", Prentice-Hall, Englewood Cliffs, New<br />

Jersey.


74<br />

JUAREZ, N., 1987, "TelecomunicacOes", Makron Books <strong>do</strong> Brasil, Curitiba PR.<br />

MACKAY, R. S., 1993, "Bio-Medical Telemetry", IEEE press, second edition,<br />

Piscataway New Jersey.<br />

MARKUS, J., 1988, "Mo<strong>de</strong>rn Electronic Circuits Reference Manual", McGraw Hill Book<br />

Company, New York.<br />

MILLMAN, J.; ARVIN, G., 1959, "MICROELETRONICS", second edition, MC GRAW<br />

HILL Book Company, New York.<br />

MILLMAN, J.; HERBERT, T., 1968, "Pulse, Digital, and Switching Waveforms",<br />

International Stu<strong>de</strong>nt Edition, Mc Graw Hill Kogakusha, Tokyo.<br />

MORRIS, N. M., 1976, "Fundamentos <strong>de</strong> Eletronica Industrial", Marcombo, Barcelona.<br />

MOTOROLA, 1990, "Linear And Interface Integrated Circuits", Phoenix, Arizona,<br />

EUA.<br />

NATIONAL Semiconductor, 1989, "Data Acquisition Linear Devices, Data Book", Santa<br />

Clara, California.<br />

PERTENCE JR., A., 1989, "Amplifica<strong>do</strong>res Operacionais e Filtros Ativos", McGraw Hill,<br />

Sao Paulo.<br />

PICHORIM, S. F., 1995, Dissertac<strong>do</strong>: Sistema Biotelemetrico Nao Invasivo para Medicao<br />

da Temperatura Central <strong>do</strong> Corpo Utilizan<strong>do</strong> Capsula Sensora Ingerivel, Curitiba,<br />

CEFET PR.


75<br />

PICHORIM, S. F.; P. J. ABATTI, 1996, "Transmissor com Acionamento Remoto<br />

Utilizan<strong>do</strong> Apenas urn Transistor para Unida<strong>de</strong>s Biotelemetricas Implantaveis ou<br />

Ingeriveis". RBE Revista Brasileira <strong>de</strong> Engenharia. volume 12, nilmero 3, paginas<br />

51-60.<br />

SHUNMUGAN, K. S., 1979, "Digital and Analog Communication Systems", John Wiley<br />

& Sons Inc., New York.<br />

SPIEGEL, M. R.; 1973, Manual <strong>de</strong> FOrmulas e Tabelas Matematicas, Colecao Schaum,<br />

McGraw Hill, Sao Paulo.<br />

SOBRINHO, J. P. F.; Carvalho J. A. D., 1992, "Oscila<strong>do</strong>res", Livros Erica Editora, Sao<br />

Paulo.<br />

STRAUSS, L., 1977, "Wave Generating Circuits", in Giacoletto, L. J., Electronic<br />

Designers Handbook, McGraw Hill, New York.<br />

TIETZE, U.; SCHENK, C., 1993, "Halbleiter-Schaltungstechnik", Springer-Verlag, Berlin.<br />

WEBSTER, J. G., 1998, Medical Instrumentation. "Application and Design, John Wiley &<br />

Sons, Third Edition, Boston.


76<br />

RESUMO<br />

Este trabalho <strong>de</strong>screve as modificacOes implementadas em urn sistema transmissor<br />

biotelemetrico que utiliza pulsos subamorteci<strong>do</strong> <strong>de</strong> RF. Originalmente o sistema foi<br />

projeta<strong>do</strong> para operar no mo<strong>do</strong> continuo, transmitin<strong>do</strong> apenas urn parametro fisiologico.<br />

Estas modificaciies permitiram operar no mo<strong>do</strong> monoestavel, corn a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

transmitir ate tees parametros fisiologicos simultaneos. Foram tambem implementa<strong>do</strong>s,<br />

utilizan<strong>do</strong>-se filtros ativos, um novo circuito remoto <strong>de</strong> acionamento <strong>de</strong> alta precisao,<br />

basea<strong>do</strong> em urn regula<strong>do</strong>r <strong>de</strong> tens ḏo corn ajuste fino <strong>de</strong> tensao, controlan<strong>do</strong> urn oscila<strong>do</strong>r<br />

Colpitts (VCO), e um novo circuito <strong>de</strong> recepcao corn amplifica<strong>do</strong>res operacionais <strong>de</strong> alto<br />

<strong>de</strong>sempenho. To<strong>do</strong>s os novos circuitos <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong>s s<strong>do</strong> <strong>de</strong>scritos e discuti<strong>do</strong>s em<br />

<strong>de</strong>talhes. Resulta<strong>do</strong>s experimentais, incluin<strong>do</strong> testes in vivo, <strong>de</strong>monstram o born<br />

<strong>de</strong>sempenho e a viabilida<strong>de</strong> <strong>do</strong> novo dispositivo biotelemetrico <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong>.<br />

PALAVRAS-CHAVE<br />

Biotelemetria, Oscila<strong>do</strong>r Colpitts, VCO, Filtros Ativos, Transmissor Biotelemetrico.<br />

AREA/SUB-AREA DE CONHECIMENTO<br />

3.13.00.00 — 6 Engenharia Biomedica<br />

2001<br />

N° 226

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!