desvelando a participação das mulheres na história de uma - UTFPR
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RESUMO<br />
MUZI, Joyce Luciane Correia. De Escola <strong>de</strong> Aprendizes à Universida<strong>de</strong> Tecnológica:<br />
<strong><strong>de</strong>svelando</strong> a participação <strong>das</strong> <strong>mulheres</strong> <strong>na</strong> história <strong>de</strong> <strong>uma</strong> instituição <strong>de</strong> educação<br />
profissio<strong>na</strong>l. 2011. 234 f. Dissertação (Mestrado em Tecnologia) – Programa <strong>de</strong> Pósgraduação<br />
em Tecnologia, Universida<strong>de</strong> Tecnológica Fe<strong>de</strong>ral do Paraná. Curitiba,<br />
2011.<br />
O objetivo geral <strong>de</strong>sta pesquisa é a<strong>na</strong>lisar a participação <strong>das</strong> <strong>mulheres</strong> <strong>na</strong><br />
construção da história da educação profissio<strong>na</strong>l, em especial da construção da<br />
história da Universida<strong>de</strong> Tecnológica Fe<strong>de</strong>ral do Paraná. Busca-se verificar em que<br />
áreas as <strong>mulheres</strong> atuaram e qual sua participação atual <strong>na</strong> pesquisa científicotecnológica<br />
<strong>na</strong> instituição. A partir da análise <strong>de</strong> materiais bibliográficos e utilizandose<br />
<strong>de</strong> dados quantitativos, esta pesquisa se caracteriza n<strong>uma</strong> perspectiva histórica,<br />
com ênfase n<strong>uma</strong> abordagem qualitativa. I<strong>de</strong>ntificou-se durante a coleta <strong>de</strong> dados<br />
que a instituição passou por quatro fases, dividi<strong>das</strong> cronologicamente: <strong>na</strong> primeira<br />
fase, que vai da abertura da Escola até aproximadamente 1937 quando a Escola se<br />
transformou em Liceu Industrial, era pequeno o número <strong>de</strong> <strong>mulheres</strong> por serem<br />
poucas as áreas <strong>de</strong> atuação. Na segunda fase, <strong>de</strong> 1937 até aproximadamente 1970,<br />
ao <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> atuar no nível primário, a Escola proporcionou às <strong>mulheres</strong>, ainda em<br />
número inferior aos homens, que atuassem em outras ativida<strong>de</strong>s, além <strong>de</strong> ter-lhes<br />
dado mais visibilida<strong>de</strong>. A terceira fase, que vai da transformação em Cefet <strong>na</strong><br />
década <strong>de</strong> 1970 até 2005, <strong>de</strong>vido à expansão, possibilitou a atuação femini<strong>na</strong> em<br />
nível <strong>de</strong> graduação e pós-graduação. A quarta e última fase começa em 2005<br />
quando, após a transformação em Universida<strong>de</strong>, se reconhecem novas<br />
possibilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> atuação no que tange à questão da produção científicotecnológica.<br />
Os principais resultados encontrados <strong>na</strong>s quatro fases apontam que as<br />
<strong>mulheres</strong> se mantêm em <strong>de</strong>svantagem numérica em relação aos homens, e que a<br />
<strong>UTFPR</strong> mantém a maioria <strong>das</strong> <strong>mulheres</strong> em alg<strong>uma</strong>s áreas do conhecimento<br />
tradicio<strong>na</strong>lmente atribuí<strong>das</strong> a elas <strong>de</strong>ntro da instituição, como por exemplo a área <strong>de</strong><br />
Desenho Industrial, ou ainda em áreas relacio<strong>na</strong><strong>das</strong> ao cuidado e <strong>de</strong> apoio,<br />
<strong>de</strong>monstrando que se mantém <strong>uma</strong> divisão sexual do trabalho que segrega e<br />
hierarquiza.<br />
Palavras-chave: <strong>mulheres</strong>, Ciência, Tecnologia, universida<strong>de</strong>.