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desvelando a participação das mulheres na história de uma - UTFPR

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menor número, a não ser que se alcance um número mais equitativo com o passar<br />

dos anos.<br />

Conforme o gráfico, portanto, as Ciências Exatas e Engenharias<br />

correspondiam juntas a mais <strong>de</strong> 65% da oferta <strong>de</strong> ensino <strong>na</strong> <strong>UTFPR</strong> em 2008, o que<br />

significa que se as <strong>mulheres</strong> se mantiverem somente <strong>na</strong>s áreas tradicio<strong>na</strong>lmente por<br />

elas ocupa<strong>das</strong>, elas dificilmente ocupariam <strong>uma</strong> posição equitativa em relação ao<br />

número <strong>de</strong> homens. Ou seja, atuar <strong>na</strong>s chama<strong>das</strong> áreas “<strong>de</strong> excelência” <strong>na</strong><br />

instituição significa no âmbito geral a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> atuação em áreas<br />

tradicio<strong>na</strong>lmente ocupa<strong>das</strong> por homens, e no âmbito específico da instituição<br />

significa fugir daquilo que observamos durante toda a sua história – <strong>mulheres</strong><br />

atuando em <strong>de</strong>termi<strong>na</strong><strong>das</strong> ativida<strong>de</strong>s só por serem <strong>mulheres</strong>.<br />

A autora faz questão <strong>de</strong> <strong>de</strong>stacar que não há problema em existir <strong>uma</strong><br />

divisão por gênero <strong>na</strong>s áreas <strong>de</strong> atuação, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que esta divisão não representasse<br />

<strong>de</strong>sigualda<strong>de</strong> e hierarquização, que coloca as áreas “masculi<strong>na</strong>s” em posição <strong>de</strong><br />

maior status, e as “femini<strong>na</strong>s”, por sua vez, em posições inferiores; isso sem falar <strong>na</strong><br />

diferenciação salarial, <strong>de</strong> jor<strong>na</strong>da, enfim.<br />

O gráfico 1 <strong>de</strong>monstra o percentual <strong>de</strong> professores e professoras em cargos<br />

<strong>de</strong> li<strong>de</strong>rança:<br />

Gráfico 1 – Professores/as envolvidos/as com as<br />

chefias e administração <strong>na</strong> <strong>UTFPR</strong><br />

Fonte: Carvalho, 2008, p. 133.<br />

Segundo a autora, os cargos <strong>de</strong> chefia são exercidos <strong>na</strong> maioria por<br />

homens, o que para ela po<strong>de</strong> representar mais um elemento <strong>de</strong> reforço da<br />

<strong>de</strong>sigualda<strong>de</strong>, já que o percentual total <strong>de</strong> <strong>mulheres</strong> envolvi<strong>das</strong> com a as chefias,

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