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desvelando a participação das mulheres na história de uma - UTFPR

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184<br />

Tabela 10 – Número <strong>de</strong> professores(as) no Cefet-Pr em<br />

1995 por Departamento Acadêmico<br />

Departamentos<br />

Masculino Feminino Total<br />

Eletrônica 89 3 92<br />

Eletrotécnica 78 5 83<br />

Desenho Industrial 15 24 39<br />

Mecânica 50 3 53<br />

Construção Civil 45 7 52<br />

Matemática 34 7 41<br />

Física 32 8 40<br />

Química/Biologia 22 11 33<br />

Estudos Sociais 14 3 17<br />

Comunicação e Expressão 14 21 35<br />

Economia/Administração 11 2 13<br />

Educação Física 13 6 19<br />

Informática 24 6 30<br />

Total 441 106 547<br />

Fonte: Leszcynski, 1996, p. 47.<br />

Apesar da gran<strong>de</strong> concentração <strong>de</strong> <strong>mulheres</strong> <strong>na</strong>s áreas <strong>de</strong> Desenho<br />

Industrial que até a década <strong>de</strong> 1970 era o Departamento <strong>de</strong> Decorações (origi<strong>na</strong>do<br />

do curso Técnico em Decoração <strong>de</strong> Interiores), e <strong>de</strong> Comunicação e Expressão que<br />

agregava professores e professoras <strong>de</strong> Língua Portuguesa e Estrangeira, há que se<br />

consi<strong>de</strong>rar que o fato <strong>de</strong> termos <strong>mulheres</strong> em to<strong>das</strong> as áreas é um avanço porque<br />

isso atesta as modificações sofri<strong>das</strong> em vários sentidos. Por outro lado em relação<br />

ao caráter prepon<strong>de</strong>rantemente masculino nos quadros discente e docente,<br />

curricular e gestor a mudança foi peque<strong>na</strong>.<br />

Leszczynski (1996) apresenta os dados em relação ao corpo discente, pelos<br />

quais se comprova a tendência mantida em relação à concentração <strong>de</strong> meni<strong>na</strong>s no<br />

curso <strong>de</strong> Desenho Industrial. Entretanto também é possível ver o aumento no<br />

número <strong>de</strong> meni<strong>na</strong>s cursando Construção Civil: <strong>de</strong> 399 meni<strong>na</strong>s em 1985 passou a<br />

513 em 1995, chegando a um pico <strong>de</strong> 527 em 1993. Esses números <strong>de</strong>monstram<br />

que a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> acesso em <strong>de</strong>corrência <strong>das</strong> mudanças nos quadros político,<br />

econômico e social favorece a população femini<strong>na</strong> quando da escolha por que áreas<br />

profissio<strong>na</strong>is seguir, além daquelas tradicio<strong>na</strong>lmente consi<strong>de</strong>ra<strong>das</strong> como mais<br />

apropria<strong>das</strong>.

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