Representação & Vendas - Corcesp

Representação & Vendas - Corcesp Representação & Vendas - Corcesp

corcesp.org.br
from corcesp.org.br More from this publisher
18.07.2014 Views

Representação ANO III Nº11 OUT/NOV/DEZ 2009 & Vendas Órgão oficial do Conselho Regional e Sindicato dos Representantes Comerciais e das Empresas de Representação Comercial no Estado de São Paulo Boas Festas e Feliz Ano Novo aos RCs e suas famílias ! Representantes Comerciais A força das empresas para gerar vendas em todo país CIAP: formando centenas de Representantes a cada ano em destaque: As comemorações do Dia Panamericano do Representante Comercial Renovação do atendimento no Edifício Sede em São Paulo Diretoria no PAUTAR Brasil Vendendo Marcas Agenda do RC Dicas Jurídicas Representante Comercial ou Vendedor? Lazer: CRL Peruíbe à sua espera

Representação<br />

ANO III Nº11<br />

OUT/NOV/DEZ 2009<br />

& <strong>Vendas</strong><br />

Órgão oficial do Conselho Regional e Sindicato<br />

dos Representantes Comerciais e das Empresas<br />

de Representação Comercial no Estado de São Paulo<br />

Boas Festas e Feliz Ano Novo aos RCs e suas famílias !<br />

Representantes<br />

Comerciais<br />

A força das empresas<br />

para gerar vendas<br />

em todo país<br />

CIAP: formando<br />

centenas de<br />

Representantes<br />

a cada ano<br />

em destaque:<br />

As comemorações<br />

do Dia Panamericano do<br />

Representante Comercial<br />

Renovação do<br />

atendimento no<br />

Edifício Sede em<br />

São Paulo<br />

Diretoria no PAUTAR Brasil<br />

Vendendo Marcas<br />

Agenda do RC<br />

Dicas Jurídicas<br />

Representante Comercial ou Vendedor?<br />

Lazer: CRL Peruíbe à sua espera


CORCESP<br />

órgão federal<br />

Boas Festas<br />

e um 2010<br />

Próspero<br />

e Muito Feliz!<br />

pg 22<br />

Conselho Regional dos<br />

Representantes Comerciais do<br />

Estado de São Paulo / Sindicato<br />

dos Representantes Comerciais e<br />

das Empresas de Representação<br />

Comercial no Estado de São Paulo<br />

www.corcesp.org.br<br />

Revista Oficial do CORCESP/ SIRCESP<br />

CORCESP - Filiada ao CONFERE<br />

SIRCESP - Filiado a FECOMERCIO<br />

pg 21<br />

pg x<br />

Expediente<br />

Presidente<br />

Arlindo Liberatti<br />

Secretário<br />

Mateus Salzo Sobrinho<br />

Tesoureiro<br />

Siram Cordovil Teixeira<br />

Conselheiros<br />

Augusto Simi<br />

Marcelo Cavallo<br />

Dirceu Navas Bernal<br />

Nelson Paulo Milani<br />

Marcio Franco de Abreu<br />

Samir Gemha<br />

Conselho Editorial<br />

Arlindo Liberatti<br />

Siram Cordovil Teixeira<br />

Samir Gemha<br />

Projeto Gráfico, Diagramação,<br />

Edição e Reportagens<br />

Radiante Comunicação<br />

(11)3887-3035<br />

Jornalista Responsável<br />

Sandra de Angelis (MTb 15.911)<br />

Fotolitos e Impressão<br />

Rettec, Artes Gráficas<br />

(11) 2063-7000<br />

Tiragem<br />

40.000 exemplares<br />

A responsabilidade sobre o teor dos<br />

artigos é de seus autores e do<br />

CORCESP, por sua publicação<br />

na revista.<br />

Ano III - Edição nº 11<br />

OUT/NOV/DEZ 2009<br />

Nesta edição:<br />

pg 10<br />

3 Palavra do Presidente<br />

7 Diretoria presente no PAUTAR Brasil<br />

10 Novo Complexo de Serviços no Térreo<br />

do Edifício Sede em São Paulo<br />

12 Vendendo Marcas - o marketing das<br />

marcas que consumimos e vendemos<br />

14 Representante Comercial ou Vendedor?<br />

Entenda as diferenças<br />

16 Diretoria presente ao Encontro Catarinense<br />

de Representantes Comerciais<br />

18 Representante: um Consultor de <strong>Vendas</strong><br />

21 O mar à sua espera no CRL Peruíbe<br />

22 CIAP, a satisfação de formar centenas de RCs


Editorial<br />

Arlindo Liberatti,<br />

presidente do<br />

CORCESP/SIRCESP<br />

Representante Comercial<br />

a força que gera<br />

vendas no mundo<br />

dos negócios<br />

“<br />

Nesta edição, focalizamos o importante discurso do presidente<br />

Arlindo Liberatti, proferido em outubro último, por<br />

ocasião das celebrações do Dia Panamericano do Representante<br />

Comercial<br />

Primeiramente quero deixar registrado a enorme satisfação<br />

e honra de recebê-los nesta data onde comemoramos<br />

dois importantes acontecimentos: o dia Pan Americano<br />

do Representante Comercial e a inauguração<br />

parcial do nosso novo espaço para atendimento e registro<br />

dos novos representantes e nossos departamentos<br />

de assessoria contábil e jurídica para o Representante<br />

Comercial, no térreo do nosso edifício.<br />

Parabenizo todos os representantes<br />

comerciais pelo seu dia, por marcar o<br />

crescimento e desenvolvimento deste<br />

estado e do Brasil. Gostaria, também,<br />

aproveitando o momento, demonstrar<br />

todo meu amor por esta profissão,<br />

a qual eu devo tudo que nesta<br />

vida consegui. E para demonstrar a<br />

importância deste evento, quero a<br />

permissão dos senhores para contar<br />

resumidamente a história desta categoria<br />

que hoje sustenta mais de 1 milhão de famílias no<br />

Brasil. Não há como precisar o início desta atividade.<br />

Desde os remotos tempos da antiga Roma já existiam<br />

os intermediadores de negócio, que percorriam cidades<br />

e aldeias para vender os produtos dos comerciantes da<br />

época e que ganhavam em retribuição as comissões por<br />

tais vendas. Estes que eram denominados de Circitores.<br />

Ao longo do tempo, a profissão de Representante Comercial<br />

já teve nomes como Caixeiro-Viajante, Mascate,<br />

Muitas vitórias foram conseguidas para<br />

a nossa dedicada categoria profissional.<br />

Olhado do passado, o presente se<br />

mostra auspicioso a ainda mais crescimento<br />

e progresso para a profissão.<br />

Cometa, Agente Comercial e até mesmo Alabama.<br />

Em Outubro de 1937, realizou-se em Buenos<br />

Aires, na Argentina, o Congresso Pan-Americano<br />

de Viajantes, Agentes e Representantes<br />

do Comércio, do qual participaram delegações<br />

do Brasil, Uruguai, Chile, México, Argentina<br />

entre outras. O congresso que visava analisar<br />

e trocar experiências dos problemas trabalhistas<br />

da categoria na América Latina acabou por<br />

fortalecer o avanço em direção à regulamentação<br />

da profissão do Representante Comercial.<br />

Neste mesmo congresso, foi criado o Dia Pan-<br />

Americano do Representante<br />

Comercial, e o dia 1º de Outubro<br />

foi a data escolhida para<br />

lembrar este dia.<br />

Mas as vitórias desta categoria<br />

não acabaram nesta convenção,<br />

no Brasil foram mais de<br />

25 anos de luta para que houvesse<br />

a promulgação de uma<br />

lei, que ocorreu somente em<br />

09/12/1965.<br />

Esta lei também não teve apenas o condão de<br />

regulamentar a profissão, mas principalmente<br />

amparar e tutelar os profissionais representantes<br />

comerciais que desbravavam e ainda<br />

desbravam regiões para escoar as mercadorias<br />

de suas representadas. Ainda hoje esta luta<br />

permanece, recentemente conseguimos na<br />

cidade de São Paulo a isenção do ISS para os<br />

autônomos e nosso objetivo é conseguir mobi-<br />

REPRESENTAÇÃO & VENDAS 3


Editorial<br />

lizar todas as prefeituras do Estado de São Paulo.Também<br />

ganhamos um batalha na guerra pela inclusão das<br />

micro e pequenas empresas de representação comercial<br />

no simples nacional, convencendo o CAE – Comissão<br />

de Assuntos Econômicos -, do Senado, a aprovar o projeto<br />

que visa a extensão do “Simples” a tais empresas. O<br />

projeto (PLS 467/08-Complementar) foi proposto pela<br />

senadora Ideli Salvatti (PT-SC), e tem como relator o Senador<br />

Antonio Carlos Junior (DEM-BA), que também<br />

já manifestou seu parecer de aprovação, uma vez que a<br />

Constituição Federal, norma máxima e soberana desta<br />

república, assegura, sem qualquer distinção, tratamento<br />

jurídico e tributário diferenciado para as microempresas<br />

e empresas de pequeno porte, portanto, vedar<br />

determinadas empresas de ingressarem<br />

no regime simplificado por conta do ramo<br />

da atividade, é, no mínimo, inconstitucional.Combatemos<br />

atualmente no Congresso<br />

Nacional um projeto de lei (PL 1439/07) que<br />

visa reduzir os direitos dos representantes<br />

comerciais, sendo que estivemos presente<br />

em audiência pública para requerer o arquivamento<br />

deste projeto, apresentanto um<br />

parecer escrito de repúdio que está anexado<br />

nos arquivos do congresso.<br />

Além destas batalhas políticas que estamos<br />

enfrentando, o CORCESP e o SIRCESP estão<br />

de braços dados para trazer ao RC o maior<br />

conforto com instalações e supra tecnologia,<br />

com o que há de mais moderno no mercado,<br />

visando contribuir com estes profissionais<br />

para o desempenho de sua atividade, recebendo<br />

destas entidades, merecidamente, a<br />

excelência de nossa prestação de serviços.<br />

Uma das razões de estarmos juntos hoje brindando.<br />

Para isto inauguramos em 2008 nosso Grupo Saúde, que<br />

conta com instalações odontológicas de ponta com excelentes<br />

profissionais e hoje estamos inaugurando parcialmente<br />

nosso novo setor de atendimento e nossos novos<br />

setores de assessoria jurídica e contábil para trazer ao<br />

Representante Comercial maior tranqüilidade com suas<br />

obrigações fiscais e contratuais.<br />

Aqui na sua casa, o RC conta com uma sala toda equipada<br />

para desenvolver suas atividades, bem como<br />

uma sala de reuniões para trazer clientes, contratar<br />

funcionários, se reunir com suas representadas,<br />

estando a sua disposição nossos profissionais<br />

para sanar eventuais dúvidas, elaborar documentos,<br />

contratos, enfim tudo que precisar.<br />

Mas não é só na capital que o RC conta com todas<br />

estas vantagens. Reformamos todas as unidades<br />

do interior (Campinas, Bauru, Ribeirão Preto, São<br />

José dos Campos, Presidente Prudente, Araraquara,<br />

Sorocaba, Araçatuba, Rio Claro, Santos e<br />

Marília), onde os RC’s destas regiões contam com<br />

toda infra-estrutura para realizar suas atividades,<br />

contando também com a sala do RC, que se torna<br />

o seu próprio escritório, com todos equipamentos<br />

e instrumentos de trabalho para o desempenho<br />

de suas atividades, como recepcionar clientes,<br />

marcar reuniões com suas representadas, emitir<br />

pedidos etc. Pensando também no conforto e lazer<br />

de nossos representantes, contamos com dois<br />

Centros de Recreação e Lazer em Águas da Prata<br />

e Peruíbe, onde você, sua família e amigos poderão<br />

desfrutar de momentos inesquecíveis, seja<br />

no campo ou na praia, esta Diretoria pensando<br />

nisso, está promovendo uma grande reestruturação<br />

nos CRL´S e convidamos a todos a visitarem<br />

em Peruíbe o apto. de nº 10, que é uma pequena<br />

amostra desse novo conceito de lazer, para melhor<br />

atender nossa categoria. Lembrando sempre<br />

que este trabalho assíduo que vimos fazendo por<br />

anos está voltado tão-somente para você Representante<br />

Comercial.<br />

Mas, estando certo que as lutas e nosso trabalho<br />

não se encerraram por aí, em comemoração ao<br />

Dia Pan-Americano do Representante Comercial<br />

e em homenagem ao patrono dos representantes,<br />

Dr. Plínio Affonso de Farias Mello, lembramos<br />

o que ele dizia: “O Representante Comercial é o<br />

bandeirante do progresso nacional”. E é por estes<br />

profissionais, que nós do CORCESP e SIRCESP,<br />

abraçamos esta bandeira.<br />

Com os votos de FELIZ NATAL e um PRÓSPERO<br />

ANO NOVO desejo muito sucesso a todos.<br />

”<br />

As Diretorias do CORCESP e do SIRCESP desejam aos<br />

Representantes Comerciais e seus familiares, Feliz Natal<br />

e um 2010 repleto de oportunidades e conquistas.<br />

4<br />

REPRESENTAÇÃO & VENDAS


Acontece<br />

CORCESP e SIRCESP parabenizam<br />

Abram Szajman pela homenagem<br />

na Fecap<br />

As Diretorias do CORCESP e do SIRCESP se unem para parabenizar o presidente da Fecormercio,<br />

Abram Szajman pela especial homenagem recebida em São Paulo, no dia 28 de outubro de 2009<br />

O novo prédio da Fundação Escola do Comércio Álvares Penteado (Fecap), localizada no bairro da Liberdade, na Capital<br />

paulista, acaba de ser nomeado Edifício Abram Szajman, prestigiando o presidente da Fecomercio, seu ex-aluno.<br />

“É com muita alegria que recebo essa homenagem da escola onde volto agora aos bancos depois de 52 anos. Esta é<br />

uma noite de boas lembranças”, contou o empresário a uma platéia de estudantes de Economia e de Administração<br />

na noite do dia 22 de outubro. Szajman é hoje membro do Conselho Curador da Fecap.Tradicional e sempre colocando<br />

a excelência do ensino em primeiro lugar, a Fecap, lembrou Szajman, após mais de 100 anos de existência, não mudou<br />

seus objetivos. “Essa platéia, que será responsável por cuidar de todo um futuro da economia brasileira, está com<br />

uma grande oportunidade nas mãos, pois a Fecap preza pela qualidade no ensino. A instituição faz parte da minha<br />

história, me formei aqui em 1957”, disse ele.Ensino à parte, Szajman lembrou que existem três elementos fundamentais<br />

na trajetória dos futuros economistas e administradores: a certeza, a convicção e a segurança. “Tenham a certeza<br />

de que o Brasil caminha para uma situação mais consistente. Mas para que isso aconteça tem de ter o desempenho<br />

de todos vocês. Estejam seguros de que o Brasil dará certo e de que São Paulo continuará a oferecer grandes oportunidades<br />

de trabalho.”<br />

A Fecomercio (Federação<br />

do Comércio do Estado<br />

de São Paulo) é a principal<br />

entidade sindical paulista<br />

dos setores de comércio<br />

e serviços. Representa<br />

152 sindicatos patronais, (<br />

entre os quais o SIRCESP)<br />

que abrangem cerca de<br />

600 mil empresas. O setor<br />

comercial brasileiro corresponde<br />

a 11% do PIB<br />

e gera em torno de cinco<br />

milhões de empregos.<br />

Da esquerda para direita: prof. Sérgio de Gouvêa Franco (reitor<br />

da Fecap), prof. Luiz Guilherme Brom (superintendente institucional<br />

da Fecap). Roberto Uchoa Alves Lima (superintendente<br />

administrativo-financeiro da Fecap), Dr. Abram Szajman (presidente<br />

da Fecomercio), Horácio Berlinck Neto (presidente do<br />

Conselho de Curadores da Fecap) e Marcelo Freitas Camargo<br />

(superintendente geral da Fecap)<br />

REPRESENTAÇÃO & VENDAS 5


Indicadores & Mercados<br />

Economistas esquecem crise e mostram-se<br />

mais otimistas em relação à economia,<br />

indica Fecomercio<br />

Dos nove itens analisados<br />

pelos economistas,<br />

apenas três<br />

ficaram no patamar<br />

de pessimismo:<br />

Gastos Públicos,<br />

Taxa de Inflação e<br />

Taxa de Juros<br />

São Paulo, 29 de outubro de 2009 - Os economistas<br />

já superaram o cenário da crise e estão otimistas em<br />

relação à economia, segundo o Índice de Sentimento<br />

dos Especialistas em Economia (ISE), calculado<br />

pela Fecomercio em parceria com a Ordem dos<br />

Economistas do Brasil (OEB). Em outubro o ISE registrou<br />

alta de 3,1% em relação a setembro, chegando<br />

aos 111,5 pontos, mantendo-se no patamar de<br />

otimismo (acima de 100 pontos). Em comparação<br />

a igual mês do ano passado, a alta foi ainda maior<br />

de 29%. Mas os economistas ainda continuam receosos<br />

com relação a três fatores: Gastos Públicos<br />

(14,1 pontos; +1,4%), Taxa de Inflação (81,9 pontos;<br />

-18%) e Taxa de Juros (78,6 pontos; -6,5%). Apesar<br />

do item Gastos Públicos apresentar uma pequena<br />

elevação este mês, está bem abaixo do patamar de<br />

otimismo (100 pontos).<br />

Os economistas acreditam que a tendência da taxa<br />

de inflação atual e futura (daqui a um ano) é de<br />

alta, o que é atribuído ao forte aumento dos gastos<br />

públicos, principalmente os de custeio e que<br />

normalmente crescem em período eleitoral (2010),<br />

além da consequência dos estímulos que o governo<br />

ofereceu para resgatar a atividade econômica da<br />

crise financeira.<br />

“O Banco Central deverá começar, a partir do início<br />

de 2010, a subir novamente a taxa básica de juros<br />

(SELIC) para tentar conter uma maior liquidez<br />

(excesso de moeda) no mercado”, analisa Dietze. A<br />

avaliação dos economistas é de que a taxa de juros,<br />

tanto no contexto atual quanto para daqui a um<br />

ano, está inadequada para a economia.<br />

Boas notícias<br />

Os itens que apresentam otimismo na avaliação dos<br />

economistas são: Nível de Atividade Interna – PIB<br />

(176,6 pontos, +7,5%), Cenário Internacional (168,6<br />

pontos, +8,5%), Nível de Emprego (142,3 pontos,<br />

+15%), Salários Reais (119,8 pontos, +14,5%), Oferta<br />

de Crédito ao Consumidor (114,7 pontos, -5,6%)<br />

e Taxa de Câmbio (106,4 pontos, +1%).<br />

O economista da Fecomercio Guilherme Dietze<br />

explica que o otimismo dos especialistas nesses<br />

indicadores deve-se a dados positivos do cenário<br />

nacional e internacional, mostrando que a crise é<br />

coisa do passado e que a economia está entrando<br />

em uma nova fase de crescimento. Um exemplo<br />

importante são as vendas no varejo (Pesquisa Mensal<br />

do Comércio do Instituto Brasileiro de Geografia<br />

e Estatística - IBGE), que no ano já acumula alta de<br />

4,7%. “Os consumidores estão confiantes em relação<br />

à melhora da economia em geral e principalmente<br />

na questão de emprego e renda, estimulando a elevação<br />

dos seus gastos”, avalia.<br />

O resultado positivo dos dois sub-índices que compõem<br />

o ISE também são fatores importantes para o<br />

resultado de outubro. Pela primeira vez o sub-índice<br />

Atual, que mede o sentimento dos economistas<br />

em relação à economia, ultrapassou a fronteira dos<br />

100 pontos, com a elevação de 7,2%, chegando aos<br />

104 pontos. Em relação às expectativas, que mede<br />

o sentimento dos economistas quanto à economia<br />

futura (daqui a um ano), ficou praticamente estável<br />

com - 0,2%, mantendo-se nos 119 pontos.<br />

Fonte: OEB / FECOMERCIO<br />

Nota Metodológica<br />

O Índice de Sentimento dos Especialistas em Economia<br />

- ISE é computado pela Fecomercio, em parceria com a<br />

Ordem dos Economistas do Brasil - OEB - desde junho de<br />

2008. A pesquisa detecta as perspectivas dos economistas<br />

em relação às tendências da economia nacional e mundial.<br />

Sua composição, além do índice geral, apresenta-se em:<br />

percepção presente e expectativas futuras. O ISE varia<br />

de 0 (pessimismo total) a 200 (otimismo total). Envolve<br />

pesquisa mensal com cerca de 100 economistas renomados<br />

de todo País, por meio de metodologia similar àquela<br />

utilizada para a apuração do Índice de Confiança do Consumidor<br />

(ICC), da Fecomercio.<br />

Sobre a OEB<br />

A Ordem dos Economistas do Brasil - OEB, entidade civil<br />

cultural e de utilidade pública, criada em 1935, é a mais<br />

antiga representação dos economistas brasileiros. Voltada<br />

ao aprimoramento, atualização e prestígio da categoria<br />

profissional, promove cursos, palestras, workshops, sendo<br />

credenciada pelo Ministério da Educação para ministrar<br />

cursos de MBA lato sensu. Contribui com as faculdades<br />

de economia na adequação de estruturas curriculares às<br />

necessidades regionais e coopera com as organizações privadas<br />

e governamentais em assuntos correlatos ao campo<br />

das ciências econômicas.<br />

6<br />

REPRESENTAÇÃO & VENDAS


Na foto, da esquerda para a direita Rodrigo Dornbusch M.<br />

Ferro, Coordenador Administrativo do CORESC, Flávio Flores<br />

Lopes, Presidente CORESC, o pelo CORCESP, o presidente Arlindo<br />

Liberatti e o Diretor Tesoureiro Siram Cordovil Teixeira.<br />

Diretoria do <strong>Corcesp</strong> presente<br />

no Pautar Brasil<br />

A versão 2009 do Pautar Brasil, que realizou-se no auditório Petrônio Portella, no<br />

Senado Federal em Brasília (DF), nos dias 24 e 25 de agosto, teve como proposta<br />

examinar “O Poder das Profissões e a Responsabilidade dos Profissionais”.<br />

Na programação ocorreu a realização<br />

de debates em sete áreas temáticas<br />

a respeito do desenvolvimento<br />

dos Conselhos Federais de profissões,<br />

contando com forte e atuante<br />

participação de todos os presentes,<br />

gerando o Relatório Pautar Brasil.<br />

Os Representantes Comerciais do<br />

Estado de São Paulo foram representados<br />

pelo presidente do CORCESP,<br />

Sr. Arlindo Liberatti e pelo tesoureiro,<br />

Sr. Siram Cordovil Teixeira.<br />

REPRESENTAÇÃO & VENDAS 7


Homenagem<br />

1º de Outubro<br />

Dia Panamericano<br />

do Representante<br />

Comercial<br />

REPRESENTANDO<br />

PRODUTOS, SERVIÇOS,<br />

ENTUSIASMO e OPORTUNIDADES<br />

Comemorado no dia 1º de outubro, o DIA<br />

PAN-AMERICANO DOS REPRESENTANTES<br />

COMERCIAIS a Diretoria do CORCESP e do<br />

SIRCESP fizeram questão de prestar uma homenagem<br />

ainda mais especial a toda a classe.<br />

Para isso, escolheram a cerimônia de entrega das<br />

carteiras de registro oficiais do Conselho Regional,<br />

que é realizada semanalmente no Edifício<br />

Sede, para prestar aos Representantes ali reunidos<br />

uma homenagem especial.<br />

O presidente Arlindo Liberatti, e cada diretor<br />

presente, fizeram questão de cumprimentar<br />

cada um dos certificados e - o que se tornou<br />

um momento especial do evento - compartilhar<br />

as histórias pessoais de cada um dos diretores<br />

e seus votos de sucesso e alegrias na profissão<br />

escolhida.<br />

A data - 1º de Outubro - marca as grandes conquistas<br />

alcançadas pela categoria, como a regulamentação<br />

da profissão que protege o trabalho<br />

dos Representantes Comerciais.<br />

Nesta página, alguns momentos desta cerimônia,<br />

e do congraçamento final dos presentes.<br />

Na página 10, o “presente” que a Diretoria do<br />

<strong>Corcesp</strong> fez questão de entregar ao final do mês<br />

de outubro: o complexo de serviços de atendimento<br />

do pavimento térreo do Edifício Sede.<br />

4<br />

REPRESENTAÇÃO & VENDAS<br />

Diretores se dirigem aos<br />

presentes. Abaixo, congraçamento<br />

ao final da<br />

cerimônia de entrega dos<br />

registros.<br />

“O Representante<br />

Comercial” escultura<br />

em bronze, na entrada<br />

do saguão da diretoria,<br />

no 5º andar do Edifício<br />

Sede em São Paulo


Eventos importantes<br />

Diretoria do <strong>Corcesp</strong> participa<br />

do III Foco-Fórum de<br />

Conselhos e Ordens<br />

Na foto, a partir da direita, o Presidente do CORCESP Arlindo LIberatti,<br />

juntamente com o Prefeito Gilberto Kassab, o Coordenador do Forum José<br />

Augusto Viana Neto e o Secretário Municipal do Trabalho Marcos Cintra.<br />

O Presidente Arlindo Liberatti , Diretores do <strong>Corcesp</strong> e<br />

alguns dos colaboradores das Casas, participaram do III<br />

Foco-Fórum de Conselhos e Ordens, realizado nos dia 04,<br />

05 e 06 de Novembro de 2009. O evento foi promovido<br />

pela Câmara dos Profissionais Registrados nos Conselhos<br />

e Ordens do Estado de São Paulo e o seminário, realizado<br />

no Hotel Braston, região central, tem como tema o impacto<br />

da recente extinção da obrigatoriedade do diploma para<br />

o exercício da profissão de jornalista em outras atividades<br />

profissionais.<br />

A Câmara dos Profissionais Registrados nos Conselhos e<br />

Ordens do Estado de São Paulo existe há 12 anos e organiza<br />

o evento de dois em dois anos. É presidida por José<br />

Augusto Viana Neto, que é presidente do Conselho Regional<br />

dos Corretores de Imóveis (Creci), e coordenador<br />

do Fórum Nacional de Conselhos e Ordens.<br />

Diretoria do <strong>Corcesp</strong> na posse<br />

do Presidente do<br />

CORE Minas<br />

No dia 05 de Novembro de 2009, no Tenis Clube de Belo Horizonte<br />

aconteceu a posse da nova diretoria do CORE Minas<br />

Gerais . Na foto do evento, o Presidente do CORCESP Arlindo<br />

Liberatti, o presidente do CORE Pará, Francisco Chagas e o<br />

Presidente do CORE Minas Maurício Ludgero Siqueira.


Modernização do Conselho<br />

Renovação do atendimento do Edifício Sede<br />

Pronto para o futuro<br />

O presidente Arlindo Liberatti discursa aos<br />

presentes, no evento de celebração da entrega<br />

do complexo de atendimento, no pavimento<br />

térreo da Sede do CORCESP<br />

Em fins deste outubro passado,<br />

a Diretoria do <strong>Corcesp</strong>,<br />

integrando as comemorações<br />

no mês do dia Panamericano<br />

do Representante Comercial,<br />

entregou à classe as novas<br />

instalações do pavimento<br />

térreo do Edifício Sede,<br />

que acolhe um complexo<br />

de serviços e facilidades aos<br />

Representantes Comerciais<br />

quanto ao seu atendimento<br />

jurídico, contábil e institucional.<br />

É mais uma etapa na<br />

constante modernização de<br />

instalações, sistemas e equipamentos<br />

empreendidos<br />

pela administração para oferecer<br />

continuamente a estrutura<br />

de alta eficiência que os<br />

Representantes Comerciais<br />

no Estado de São Paulo demandam.<br />

Aspectos das instalações,<br />

momentos antes<br />

do descerramento da<br />

fita inaugural


Desde 1946, Bordalo Perfeito dedica<br />

seus préstimos às Casas e à profissão.<br />

Ao lado alguns dos momentos<br />

de satisfação daqueles que com ele<br />

conviveram.<br />

Representantes e seus familiares,<br />

Diretores do <strong>Corcesp</strong> e do Sircesp,<br />

autoridades e convidados, presentes<br />

no coquetel de celebração.


Marketing e Comunicação de Negócios<br />

Marcas vivas e duradouras<br />

O que está no passado, no presente e, sobretudo, no futuro das marcas que conseguem<br />

atravessar o tempo vendendo muito e sendo queridas pelos seus consumidores? Conheça<br />

como o marketing das empresas pode “conversar” produtivamente com seus clientes.<br />

Marca é o resultado da<br />

relação entre o consumidor<br />

e os produtos e<br />

serviços de uma empresa.<br />

David Aacker:<br />

...brand (marca em inglês)<br />

vem do escandinavo<br />

“brandr” , marcar a fogo o<br />

rebanho e outras possessões.<br />

Das criações animais<br />

ganhou também um lugar<br />

sobre os produtos...<br />

Qual é o mistério que faz com que marcas e produtos atravessem<br />

o tempo ativas, fortes, irradiantes, merecendo respeito, lealdade<br />

e até paixões extremadas de seus consumidores? Fazer a marca<br />

de uma empresa ganhar esse espaço especial, não é tarefa fácil,<br />

sobretudo na realidade competitiva dos dias de hoje. A história<br />

das grandes marcas remonta ao início do século passado, quando<br />

as megacorporações de hoje ainda engatinhavam, enfrentando as<br />

dificuldades iniciais de suas trajetórias em meio ao início da industrialização.<br />

Durante décadas construíram marcas lendárias e<br />

tornaram-se suficientemente fortes para que investissem pesado<br />

para construir famílias de grandes marcas sob sua assinatura corporativa<br />

secular.Dito assim, parece que apenas o vencer do tempo<br />

é a grande batalha a ser travada por uma empresa e sua marca.<br />

De fato, não é. O tempo é a apenas o aferidor, que atesta inexoravelmente<br />

se uma marca vem conseguindo perdurar, firme, importante,<br />

valiosa, através de sua história.O que de fato importa<br />

e contribui intrinsecamente para o crescimento de uma marca é<br />

um conjunto de fatores hoje muito mais evidentes.Enquanto que<br />

no início do século passado, as empresas contavam com um ferramental<br />

mercadológico restrito para construírem os seus nomes,<br />

nas últimas décadas as técnicas à disposição são mais avançadas.<br />

Hoje falamos em imagem de marca, percepção de valor, posicionamento,<br />

share of mind, gerenciamento de marca e um semnúmero<br />

de abordagens e ferramentas para conferir energia, relevância<br />

e visibilidade à marca das empresas. Hoje, uma marca<br />

forte define e orienta o consumo, posiciona um novo produto,<br />

descortina o destino de uma nova organização. Empresas especializadas<br />

cuidam desde a gênese do nome, até o seu melhor design,<br />

a aplicação em cada produto fabricado, a figuração em peças de<br />

comunicação e na sinalização interior das empresas. As empresas<br />

hoje têm marcas, que se refletem numa identidade visual e que<br />

carregam fortemente impressões de sua atuação e personalidade<br />

frente ao mercado. Como verdadeiras entidades pessoalizadas, as<br />

marcas “envelopam” as empresas conferindo a elas características<br />

e empatia, simpatia e atração aos seus públicos-alvo. Marcas<br />

dedicadas a camadas de determinado repertório sócio-cultural<br />

têm um determinado enfoque, marcas de produtos que devem<br />

explicitar determinado benefício têm outro, marcas que buscam<br />

diferenciação de empresas hegemônicas tomam caminhos inusitados.<br />

Assistimos hoje à mais espetacular ebulição de marcas da<br />

história do capitalismo. Propulsionadas pela poderosa e ampla<br />

cobertura dos meios de comunicação, as marcas tomam o dia a<br />

dia concorrendo pela sua atenção e disponibilidade de consumo.<br />

É certo que o invólucro proporcionado pela marca por si só não<br />

é forte o suficiente para garantir a sobrevida de um serviço ou<br />

produto ruim ou que tenha problemas em sua composição, exposição,<br />

entrega, e pós-venda. Mas um ativo gerenciamento do<br />

valor da marca pode fazer diferença na condução dos negócios e<br />

na alavancagem dos resultados numa empresa.<br />

Dentre os inúmeros autores e executivos que se pronunciaram<br />

sobre a questão das marcas e o fazem até hoje, focalizo o<br />

pensamento do David Aacker, que dedica vários anos de sua<br />

carreira a este tema: Marca é o resultado da relação entre o<br />

consumidor e os produtos e serviços de uma empresa. Gosto<br />

da definição pois coloca a questão numa base dinâmica, em<br />

que consumidores buscam produtos e serviços que os satisfaçam<br />

cada vez mais e, por outro lado , as empresas buscam<br />

continuamente superação destas expectativas. Consumidores<br />

mais exigentes e empresas à procura de uma imagem e posicionamento<br />

de seus produtos que colaborem para a construção<br />

de uma marca cada vez mais confiável, forte, valiosa, ou,<br />

em uma palavra, radiante. Uma marca que tenha diferenciação,<br />

relevância, estima, conhecimento, que irradie simpatia e<br />

imagem de confiabilidade e multiplicação de energia.<br />

Na medida em que marcas encapsulam e significam os<br />

produtos e serviços, podemos empreender um caminho de<br />

compreensão desse fenômeno focando mais precisamente<br />

o universo das marcas e como elas vêm se comportando ao<br />

longo do tempo e se relacionando com nossas vidas em todo<br />

o planeta. Em sua origem, brand (marca em inglês) vem do<br />

escandinavo “brandr” , marcar a fogo o rebanho e outras<br />

possessões. Das criações animais ganhou também um lugar<br />

sobre os produtos, há séculos genericamente comercializados<br />

sem informação alguma. Essa forma comoditizada, sem<br />

identidade, de vender produtos e serviços, bastante comum<br />

na Idade Média, pode ainda ser raramente vista quando<br />

compramos cereais a granel e produtos similares. Da mesma<br />

forma, serviços ainda podem ser vistos sendo realizados<br />

sem uma identificação ostensiva de sua marca. O fato então é<br />

que marcas que desde aqueles tempos começavam a ganhar<br />

confiança e preferência dos consumidores, saltaram mais e<br />

mais para a parte exterior dos produtos que agora, na esteira<br />

histórica de uma manufatura crescente seguida da era da<br />

industrialização propriamente dita, figuravam como referências<br />

bastante visíveis de qualificação, origem e atributos dos<br />

produtos e serviços a que se referiam. Ou seja, aquela era a<br />

carne do Perdue, aqueles os remédios dos Johnson, os serviços<br />

bancários do J.P. Morgan, e assim contextualmente um<br />

cenário de produtos e serviços descritos e comunicados por<br />

suas marcas ia tomando lugar nas vilas e cidades. Referências<br />

tão expressivas e decisivas para os negócios, que mesmo<br />

séculos atrás, produtos e serviços que eram credenciados por<br />

marcas confiáveis, eram procurados e preferidos em outros<br />

países que não os de sua origem.Ainda que hoje marcas apareçam<br />

e desapareçam com uma rapidez vertiginosa, uma<br />

12<br />

REPRESENTAÇÃO & VENDAS


parcela significativa consegue atravessar o tempo, sendo que<br />

algumas capazes até de atravessar séculos. Mas qual o segredo<br />

envolvido nessa capacidade das marcas que não desvanecem<br />

e desaparecem?<br />

O segredo de avançar no tempo<br />

Em primeiro lugar é importante perceber que as marcas são<br />

de fato uma relação contínua entre quem fabrica o produto ou<br />

oferece o serviço e quem o consome. Diretamente desse fato<br />

resulta que se é algo que muda no tempo é algo que tem uma<br />

espécie de vida, de identidade própria, de fenômenos intrínsecos<br />

e próprios que as fazem ter mais ou menos vitalidade e<br />

importância em momentos diferentes de sua trajetória. Assim,<br />

por ser algo que se modifica, as marcas têm um ontem, um<br />

agora, e uma visão do seu amanhã.<br />

O que uma marca foi, é e vai ser é função direta dos atributos<br />

que carrega e da importância dada a esses atributos pelo seu<br />

público consumidor. Começa a ficar clara a idéia da relação<br />

viva. Num exemplo simplificado, se o consumidor espera frescor<br />

e qualidade nos cereais do sr. Kellog e ele entrega de fato<br />

cereais frescos e de qualidade a relação é energizada positivamente<br />

e a marca do produtor é avivada e tem mais chances de<br />

ser escolhida e preferida. Se algum tempo depois o produtor<br />

não entrega como atributos o que o seu mercado consumidor<br />

quer e valoriza, por consequência, a sua marca provavelmente<br />

terá menos preferência.<br />

Fica claro então que esses atributos podem ser positivos ou negativos<br />

e que é a escolha e a manutenção correta deles uma<br />

das tarefas mais importantes na condução das marcas através<br />

do tempo.<br />

Em um mercado cada vez mais competitivo, numa arena de<br />

negócios cada vez mais repleta de marcas, o trabalho central do<br />

profissional de marketing e comunicação é saber “ler” ambos<br />

os lados desta equação – que atributos a marca vem expressando<br />

e que atributos os consumidores estão demandando – e<br />

em igual medida saber expressar com clareza e atratividade a<br />

todo tempo os atributos que mais intensamente traduzam a<br />

realidade dos produtos e serviços e com isso ganhem um lugar<br />

especial na mente do consumidor e na sua tarefa de escolha.<br />

Esse lugar especial, definido e único é chamado em marketing<br />

de Posicionamento. Em síntese, posicionamento é a identidade<br />

expressa e diferenciada que aquele produto ou serviço tem e<br />

que o torna, em maior medida, atrativo e reconhecido. Como<br />

tudo no mercado está em constante mudança – ações dos concorrentes,<br />

questões do macroambiente econômico, político,<br />

ecológico entre outros – a tarefa de cuidar do posicionamento<br />

de sua marca e das marcas<br />

de seus produtos e serviços é<br />

contínua para uma empresa.<br />

O dizer e o fazer<br />

Mas como expressar correta<br />

e intensamente esses atributos<br />

tão importantes? Embora<br />

a comunicação de massa ou<br />

dirigida, ofereça a importante<br />

força de irradiar e atrair um número expressivo de clientes e interessados,<br />

ela por si só não completa a tarefa. Palavras, cores, sorrisos e<br />

frases bonitas devem estar firmemente apoiados na verdade diária<br />

oferecida no produto e no serviço em si, devem ser – discurso e ação<br />

– parceiros e tradutores da mesma mensagem. Precisamente porque,<br />

durante todo o processo de escolha, compra e uso do produto ou<br />

serviço, tudo comunica algo sobre ele. Comunica emocional ou racionalmente,<br />

explícita ou implicitamente. Ou seja, quem o atende e como<br />

atende, comunica algo sobre a empresa, o design da embalagem que<br />

você esta jogando no lixo, comunica algo sobre se a empresa pensou<br />

ou não no meio ambiente mesmo nesse momento aparentemente desimportante,<br />

onde o produto até já foi consumido. Todos esses valores<br />

e julgamentos formam a sua imagem sobre o produto ou o serviço, a<br />

sua imagem sobre aquela marca. Podemos então perceber que uma<br />

marca que avança no tempo é aquela que de fato promove uma celebração<br />

diária de seus melhores e mais bem escolhidos atributos.<br />

Se você olhar à sua volta, as mais importantes, vivas e desejadas marcas<br />

têm feito um trabalho diário nesse sentido, em várias frentes, seja<br />

na publicidade de seus produtos, como também na conjunção de<br />

atributos que efetivamente entregam por intermédio deles aos seus<br />

consumidores. Nestlé, Volkswagen, Natura, Apple, Sony, para citar<br />

apenas algumas de uma infinidade de marcas queridas e ciosas de<br />

sua imagem e identidade.<br />

As últimas décadas têm trazido uma maior compreensão do que<br />

significa compartilhar esse planeta, a melhor convivência em sociedade<br />

e o que costumo denominar de educação comercial. Assim é<br />

ótimo perceber que as empresas têm adicionado outros atributos às<br />

suas marcas, para além dos funcionais e emocionais relacionados diretamente<br />

ao produto ou ao serviço em si. Podemos perceber marcas<br />

celebrando atributos mais fundamentais: ética, transparência, princípios,<br />

e também atributos sociais como sua preocupação em atuar no<br />

3º setor, na sustentabilidade ambiental, nas artes e na cultura. Porque<br />

os consumidores também assim estão escolhendo.<br />

Trata-se de um contexto complexo, mas inspirador e empolgante. Eis<br />

um convite constante para que empresários, estejam sempre atentos<br />

a adicionar aos nossos produtos e serviços os mais especiais e relevantes<br />

atributos e, como consumidores, escolher empresas assim afinadas<br />

com uma visão de mundo mais moderna, comprometida, e por que<br />

não dizer, sobretudo nesse 2009, mais cheia de vida e de expectativa<br />

de um melhor futuro. E como Representantes Comerciais de produtos<br />

e marcas, vale pensar um pouco mais sobre o que está por trás das<br />

marcas que comercializamos e qual é a nossa parcela no processo de<br />

torná-las ainda melhores para o mercado e para a sociedade.<br />

Márcio Casarotti é publicitário, palestrante e professor de da ESPM SP. É coordenador editorial<br />

desta revista. Contato: mmarcio_casarotti@hotmail.com<br />

como marcas<br />

são escolhidas,<br />

ou não, em função<br />

de atributos<br />

positivos ou negativos,<br />

conhecê-los<br />

a fundo é<br />

essencial<br />

as marcas mais<br />

queridas e valiosas<br />

estão<br />

com um olho no<br />

presente e outro<br />

no futuro de<br />

seus mercados<br />

e da sociedade<br />

onde atuam.<br />

REPRESENTAÇÃO & VENDAS 13


Orientação Jurídica<br />

Representante Comercial ou Vendedor?<br />

a distinção entre as atividades<br />

14<br />

Pretendemos neste artigo assinalar as características que<br />

distinguem o representante comercial autônomo da atividade<br />

de vendedor. As diferenças entre o representante<br />

comercial e o vendedor são determinadas pelas leis e características<br />

de cada atividade. A representação comercial<br />

é regida pela Lei nº 4.886/65, que foi alterada em 1992<br />

pela Lei nº 8.420, e em seu artigo 1º define que: “Exerce a<br />

representação comercial autônoma a pessoa jurídica ou a<br />

pessoa física, sem relação de emprego, que desempenha,<br />

em caráter não eventual por conta de uma ou mais pessoas,<br />

a mediação para a realização de negócios mercantis,<br />

agenciando propostas ou pedidos, para transmiti-los aos<br />

representados, praticando ou não atos relacionados com a<br />

execução dos negócios.”<br />

Já o artigo 3º da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT),<br />

em contrapartida, dispõe que: “Considera-se empregado<br />

toda pessoa física que presta serviços de natureza não<br />

eventual empregador, sob a dependência deste e mediante<br />

salário”. Sendo assim, o representante comercial<br />

não é regulado pela CLT, mas sim pela Lei nº 4.886/65,<br />

com as alterações introduzidas pela Lei nº 8.420/92 (Lei<br />

do Representante Comercial – LRC). A primeira diferença,<br />

embora possa parecer singela, mas quase gritante, é a de<br />

que o representante comercial tem seus direitos e deveres<br />

previamente estabelecidos pela Lei do Representante Comercial,<br />

enquanto que o vendedor possui todos os direitos<br />

e deveres já conhecidos estabelecidos pela CLT.<br />

O vendedor possui vínculo empregatício com a empresa,<br />

conforme determina o artigo 3º da CLT, na qual presta<br />

o serviço ou atividade, tendo sua Carteira de Trabalho e<br />

Previdência Social (CTPS) devidamente assinada e registrada<br />

junto ao Ministério do Trabalho. O representante<br />

comercial não possui registro na CTPS, seu vínculo com<br />

a empresa representada será disciplinado pelo contrato de<br />

representação comercial, com suas características previstas<br />

no artigo 27 da Lei nº 4.886/65, sendo o contrato o elo<br />

entre o representante e a representada. Neste serão determinados<br />

direitos e deveres dos contratantes e as questões<br />

atinentes ao desempenho da atividade, tais como: alíquota<br />

pela venda do produto, área de atuação, exclusividade,<br />

capacidade para possibilitar a realização de uma subrepresentação.<br />

Outra distinção é a de que o representante comercial desempenha<br />

a atividade com autonomia e arca com todas<br />

as despesas necessárias ao desempenho da atividade.<br />

Em sentido contrário, o vendedor ao desempenhar sua<br />

atividade terá as despesas com transcurso e alimentação<br />

custeadas pela empresa que possui vínculo empregatício,<br />

já que a atividade realizada objetiva obter lucros para a<br />

referida.<br />

REPRESENTAÇÃO & VENDAS<br />

A princípio esta diferença pode aparentar prejuízo<br />

para o representante, já que arcará com todas as despesas<br />

para o desempenho da atividade, mas devemos<br />

lembrar que o representante comercial não possui um<br />

vínculo de subordinação, ou seja, não está submetido à<br />

determinação da empresa para cumprimento de transcursos<br />

e metas, podendo estabelecer seu horário de trabalho<br />

e o transcurso que pretende realizar.<br />

Diferente do vendedor, o representante comercial tem<br />

ampla liberdade de condução de sua atividade, organizando<br />

seu trabalho com poderes jurídicos decorrentes<br />

do contrato, escolhendo a clientela como bem lhe<br />

aprouver. Outra diferença é o fato de que não tendo<br />

subordinação poderá exercer a atividade para mais de<br />

uma empresa, sem que exista qualquer impedimento.<br />

Por assim ser, o representante comercial poderá, em<br />

um único trajeto, visitar os clientes e disponibilizar<br />

diversos produtos, de variadas empresas. A prática já<br />

não pode ser realizada pelo vendedor, que se vincula<br />

a desempenhar sua atividade para uma única empresa<br />

dentro de um horário de trabalho estabelecido.<br />

A atividade exercida pelo representante comercial é<br />

autenticamente autônoma. A limitação do âmbito de<br />

atuação do representante comercial só ocorre em decorrência<br />

de não poder representar duas empresas que<br />

fabriquem o mesmo tipo ou espécie de produto. A prática<br />

constitui-se como sento ato antiético, passível de<br />

punição administrativa perante o Conselho Regional<br />

no qual possui registro, nos termos do artigo 8º, § 3º,<br />

alínea “c” do Código de Ética do Representante Comercial<br />

– Resolução nº 277/01 do CONFERE.<br />

Chega-se a conclusão que a principal distinção entre o<br />

vendedor e o representante comercial, limita-se a uma<br />

única palavra “subordinação”. Visto que, a característica<br />

principal do exercício da atividade do representante<br />

é a autonomia e não eventualidade. Ocorrendo a subordinação<br />

existe uma descaracterização da atividade,<br />

podendo ser considerado como vendedor.<br />

Alertamos sobre a prática utilizada por algumas indústrias<br />

que mascaram a função de representante comercial<br />

com a de vendedor, ou seja, denominam o exercício<br />

da atividade como sendo de representação comercial<br />

quando, na verdade, exercem a atividade de vendedor.<br />

Isso ocorre quando o profissional possui subordinação,<br />

obedece ao cumprimento de horário, é fiscalizado nas<br />

suas atividades e está obrigado a comparecer periodicamente<br />

à sede da empresa. Nestes casos, a representação<br />

comercial autônoma é descaracterizada e o vínculo<br />

empregatício deve ser declarado entre as partes.<br />

Dr. João Paulo Saraiva / Assessor Jurídico do CORE-RJ


A partir do início do próximo ano<br />

Sua profissão<br />

A sua nova carteira de<br />

Representante Comercial registrado.<br />

** MODELO **<br />

O CORCESP antecipa aos Representantes Comerciais como será a nova cédula oficial dos profissionais e empresas<br />

de representação comercial devidamente registrados neste Conselho Regional. Estes documentos entrarão em vigor<br />

em março do próximo ano, e toda a categoria, na próxima edição desta revista, conhecerá as formas de obtenção e<br />

envio para os Representantes e empresas de representação já registrados.<br />

Leituras Profundas<br />

Quer mergulhar ainda<br />

mais no saber?<br />

Você é daqueles ou daquelas que gostam de ir ainda mais longe em tudo o que é discutido sobre um assunto? Pois saiba que para<br />

filósofos e estudiosos do tema, comprar e vender estão intensamente ligados ao que chamam de sociedade de consumo contemporânea,<br />

ou pós moderna (para alguns). São leituras desafiadoras para as inteligências se aguçarem e você dar um verdadeiro show na<br />

hora de emitir suas opiniões sobre os mercados e a sociedade. Aventure-se nessas três dicas de verdadeiros mestres pesquisadores<br />

do tema. As dicas são do editor dessa revista.<br />

Canclini, Bourdieu, Bauman:<br />

um convite aos que gostam<br />

de saber sempre mais.<br />

REPRESENTAÇÃO & VENDAS 15


Acontece Diretoria nas participa Casas<br />

Debates Importantes<br />

para a Representação Comercial<br />

Representantes da Diretoria do CORCESP estiveram presentes<br />

na ocasião do 11º Encontro Catarinense de Representantes<br />

Comerciais que foi promovido em Chapecó nos dias 25 e<br />

26 de setembro, pelo Conselho Regional dos Representantes<br />

Comerciais do Estado de Santa Catarina - Core/SC, e pelo<br />

Sindrecom. Mais de 200 pessoas prestigiaram o 11º Encontro,<br />

que também contou com expressiva participação de lideranças<br />

de vários estados brasileiros. Além do Core-SC e<br />

os sindicatos catarinenses, também estiveram representados os COREs e<br />

sindicatos estaduais de São Paulo, Minas Gerais, Paraná e Distrito Federal<br />

dentre outras associações.<br />

O deputado federal Cláudio Vignatti, que preside a Frente Parlamentar<br />

Mista de Apoio às Micro e Pequenas Empresas, integrou a mesa de autoridades<br />

na solenidade de abertura, na sexta-feira à noite. Vignatti falou sobre<br />

a Lei Geral da Micro e Pequena Empresa e a inclusão dos Representantes<br />

Comerciais no Simples Nacional. “A Lei Geral da Micro e Pequena Empresa,<br />

que instituiu o Simples Nacional e o Empreendedor Individual são<br />

temas de extrema importância e que interessam a todas as empresas que<br />

atuam com representações comerciais. Por isso, é fundamental apresentar<br />

os encaminhos do debate na Câmara dos Deputados e na frente parlamentar<br />

ligados ao setor”, disse Vignatti. Entre os presentes na mesa de<br />

autoridades, o prefeito de Chapecó, João Rodrigues; a vereadora Luciane<br />

Maria Carminatti; o diretor do Conselho Federal dos Representantes Comerciais – Confere,<br />

Rodolfo Tavares;além dos anfitriões do evento e os seis sindicatos catarinenses.<br />

Profissão em Debate<br />

O deputado federal<br />

Cláudio Vignatti,<br />

o Presidente do<br />

<strong>Corcesp</strong> Arlindo<br />

Liberatti e o Diretor<br />

Tesoureiro Siram<br />

Cordovil Teixeira<br />

16<br />

O Painel “Profissão em Debate”, realizado na manhã de 26 de setembro, abordou temas<br />

como a inclusão das empresas de Representação Comercial no Simples, já que a Comissão<br />

de Assuntos Econômicos (CAE)<br />

do Senado Federal aprovou no dia 15,<br />

por unanimidade, proposta que pode<br />

garantir o acesso de novas atividades<br />

de prestação de serviços, inclusive<br />

Representação Comercial.<br />

Outro tema discutido foi a tramitação<br />

do projeto de lei nº 1439/2007, do deputado<br />

federal Dilceu João Sperafico<br />

(PP/PR), que propõe reduzir o valor<br />

da indenização por rompimento contratual,<br />

conforme situações previstas<br />

pela lei, de 1/12 para 1/20. O projeto<br />

também limita em cinco anos o prazo<br />

REPRESENTAÇÃO & VENDAS


Atualidades<br />

O Presidente do <strong>Corcesp</strong> Arlindo Liberatti e o Diretor Tesoureiro<br />

Siram Cordovil Teixeira participam das programaçoes do evento.<br />

para cálculos indenizatórios. Hoje, pela lei em vigor, o Representante Comercial<br />

tem direito de reivindicar indenização pelo período total em que<br />

atuou junto à empresa. Além disso, a legislação atual garante o prazo de até<br />

cinco anos para reclamar indenizações na Justiça, enquanto que o projeto<br />

proposto por Sperafico reduz este período para dois anos. Após uma sessão<br />

de respostas às indagações dos presentes. A palestrante Silvana Goulart falou<br />

sobre as principais características exigidas pelo mercado atualmente, no<br />

que diz respeito ao representante comercial.<br />

Registros Profissionais dos RCs<br />

nos próximos meses<br />

Agende-se<br />

O CORCESP e o SIRCESP entrarão, no dia 18 de Dezembro de 2009,<br />

em férias coletivas. Assim, devido a este período, a emissão do registro<br />

profissional encerra-se no dia 08 de Dezembro de 2009. Novos registros<br />

poderão ser efetuados a partir de 11 de Janeiro de 2010 na Sede e nos Escritórios<br />

Seccionais.<br />

A Diretoria do CORCESP.<br />

REPRESENTAÇÃO & VENDAS 17


Artigo<br />

REPRESENTANTE,<br />

CONSULTOR DE VENDAS<br />

O consultor Ricardo Bucater aponta<br />

visões dos caminhos profissionais e da<br />

atuação do Representante Comercial<br />

Não é só a “carteira assinada” e a<br />

“ajuda de custo” que diferenciam<br />

o Vendedor do Representante<br />

Comercial (RC). O vendedor é<br />

um empregado, já o RC é uma<br />

empresa e como tal tem de atuar.<br />

O mercado esta cada vez mais difícil, o RC<br />

tem de enfrentar os concorrentes, o desafio<br />

do trânsito e das distâncias, combustíveis<br />

e pedágios, perda de tempo em recepções,<br />

compradores treinados e exigentes, contornar<br />

as dificuldades impostas pelas representadas<br />

e etc., etc., etc...Sem contar com todo o<br />

investimento para poder trabalhar por conta<br />

própria e, principalmente, ter tempo e paz<br />

com a família.<br />

Porém todos os benefícios oferecidos a um<br />

vendedor são na verdade um grande foco de<br />

limitações profissionais e pessoais.<br />

O RC tem a seu favor inúmeras alternativas<br />

de desenvolver diferentes negócios<br />

que o conduzirão a uma situação estável e<br />

promissora, mas o principal é entendermos<br />

que a profissão de vendas mudou muito.<br />

Há tempos se fala em “Parceiros e Consultores<br />

de <strong>Vendas</strong>”, mas na prática não é o<br />

que encontramos.O nosso presente e futuro<br />

encontram-se no verdadeiro Consultor de<br />

vendas!!!<br />

O Profissional<br />

Quando falamos em Consultor de <strong>Vendas</strong>,<br />

não estamos falando apenas<br />

daquele profissional que com<br />

postura adequada em um tom<br />

de preocupação com seu cliente<br />

lhe indaga sobre suas reais<br />

necessidades. Isto é importante,<br />

mas há muito antes de chegarmos a esta etapa.<br />

Em primeiro lugar precisamos saber que tipo<br />

de RC somos: Aquele que trabalha para a<br />

representada e para si mesmo, ou aquele que<br />

trabalha para si e para o cliente.<br />

Se a alternativa for a segunda estamos no caminho<br />

certo, mas temos muito a percorrer.<br />

O nosso início está na escolha da representada,<br />

que, pequena ou grande, deverá ser ética<br />

e correta, cumprindo com prazos, qualidade e<br />

compromissos assumidos com o RC e com o<br />

cliente.<br />

Definida a representada deveremos focar no<br />

segmento e no cliente e mesmo quando tivermos<br />

bastante experiência precisamos lembrar<br />

que tudo muda com o tempo e estar atualizado<br />

é imprescindível. Devemos ter, na medida<br />

do possível, conhecimento técnico absoluto do<br />

nosso produto. Devemos pesquisar o máximo<br />

possível sobre os nossos clientes e seus concorrentes.<br />

No caso do varejo, por exemplo, saber<br />

quais os produtos que os concorrentes dele<br />

trabalham, como expõem os produtos, quais<br />

são as principais promoções, quais os diferenciais<br />

de atendimento e outras informações que<br />

julgar importante. Da mesma forma conheça<br />

muito bem as instalações do seu cliente. Só<br />

18<br />

REPRESENTAÇÃO & VENDAS<br />

fonte: Clínica Oris, www.halito.com.br


desta forma poderemos levar<br />

para o nosso cliente SOLUÇÕES<br />

TÉCNICAS e não apenas “tentar<br />

vender”.<br />

Quando falamos do Profissional,<br />

do RC e do Consultor de <strong>Vendas</strong><br />

estamos falando da nossa pessoa<br />

e esta tem que ser de extrema<br />

confiabilidade para o cliente<br />

e para o mercado, com muito<br />

caráter e ética. A Empresa somos<br />

nós!<br />

Simples não? Mas é só o começo... e aquela<br />

“situação estável e promissora” que citamos no<br />

começo?<br />

Com foco no cliente e com a confiabilidade<br />

poderemos então passar para a próxima etapa<br />

na busca dos nossos objetivos. Buscar novos<br />

produtos que possam torna-se outras Soluções<br />

Técnicas para ele.<br />

O conceito do nosso esforço deve concentrar-se<br />

no cliente e não na representada, devemos sim<br />

cumprir nossas obrigações com a representada,<br />

mas devemos principalmente otimizar nosso<br />

tempo e investimentos para podermos ser mais<br />

produtivos para todos.<br />

A palavra é a fidelização do cliente por meio<br />

de soluções técnicas que o ajudem a melhorar<br />

o desempenho de sua empresa. Soluções novas<br />

e eficazes. Faça do negócio do seu cliente o<br />

seu negócio. Busque novas representadas que<br />

não concorram entre si, mas busque diferentes<br />

produtos que se ajustem ao seu cliente.<br />

Da mesma forma oriente sua representada para<br />

que juntos possam criar alternativas de fornecimento.<br />

Nunca tirem pedidos acima do real giro do<br />

produto no comercio de seu cliente. Pedidos<br />

grandes são também um perigo, se o produto<br />

não girar cria-se a inadimplência, cancelamento<br />

de novos pedidos, devolução ou troca de<br />

mercadorias. O cliente perde a confiança nas<br />

suas afirmações e assim sua carteira de clientes<br />

torna-se um pesadelo.<br />

Por sua vez a representada irá investir na<br />

produção acarretando dificuldades financeiras<br />

para ela e para você.<br />

Procure sempre trabalhar com vendas programadas<br />

de quantidades que deverão obedecer<br />

ao prazo médio de consumo. Acerte o prazo<br />

de consumo médio com o prazo de entrega.<br />

Capacitação – Profissionalismo – Caráter<br />

Não existe produção sem venda e nem comércio<br />

sem compra, assuma a importância da sua<br />

função e do seu suor e imponha respeito no<br />

mercado, não importa o produto ou o cliente,<br />

se é longe ou perto.<br />

Cuide da sua saúde, pois sempre a deixamos<br />

para depois para quando tivermos tempo,<br />

você só sobrevive do seu corpo e do seu profissionalismo,<br />

sem contar daqueles que de você<br />

dependem.<br />

Na nossa função não existem limites de idade,<br />

mantenha a saúde e a atualização profissional<br />

que assim só você decidirá por sua aposentadoria.<br />

Boa Sorte.<br />

Ricardo Bucater – Sócio diretor da Bucater e Associados –<br />

Formado em Comunicação e Marketing – 41 anos de área<br />

comercial – 20 anos como consultor.<br />

tels 11 3022 3637 / 11 9901 3516<br />

ricardo@bucater.com.br www.bucater.com.br<br />

REPRESENTAÇÃO & VENDAS 19


Orientação Jurídica<br />

A Retribuição<br />

do Representante Comercial<br />

20<br />

A lei nº 4.886/65, alterada posteriormente pela lei<br />

8.420/92, determina que o representante comercial<br />

adquire as comissões pelo negócio realizado<br />

quando do pagamento dos pedidos ou propostas<br />

(art. 32, “caput”).<br />

É perfeitamente aceitável o referido dispositivo,<br />

tendo em vista que o negócio jurídico agenciado<br />

pode não atingir seu resultado útil. Destarte,<br />

merece total observância, as características da<br />

atividade, ou seja, a representação exercida por<br />

pessoa jurídica suporta o risco de sua atividade,<br />

na mesma banda, o trabalhador autônomo se<br />

equipara à posição de empregador, por possuir<br />

independência organizacional, logo também deverá<br />

suportar o risco de sua atividade. O fato do<br />

negócio intermediado não vingar, mesmo tendo<br />

o representante comercial dispensado gastos e<br />

esforços e, portanto, cumprido a obrigação assumida<br />

de agenciá-lo, não implica no direito de sua<br />

retribuição.<br />

Todavia, não importa dizer que as partes estão<br />

impedidas de contratar de forma diversa, mesmo<br />

verbalmente, ilustrativamente, se a Representada<br />

durante a vigência da representação acordou com<br />

o representante o pagamento de suas comissões<br />

na aceitação do pedido ou da proposta, se torna<br />

imperativo o cumprimento de tal avença. A meu<br />

ver, o intuito do legislador foi de estabelecer positivamente<br />

o momento que o representante adquire<br />

o direito de perceber sua parte no negócio,<br />

contudo, não se olvida do princípio da liberdade<br />

de contratar e autonomia da vontade e, até mesmo,<br />

por expressa disposição legal, contida no art.<br />

33, § 2º, qual seja, “Salvo ajuste em contrário, as<br />

comissões devidas serão pagas mensalmente...”,<br />

e, assim acordado, rege-se pelo princípio pacta<br />

sunt servanda, ou seja, os acordos devem ser<br />

cumpridos.<br />

O parágrafo primeiro do art. 32 dispõe que o pagamento<br />

das comissões deverá ser efetuado até o<br />

dia quinze do mês subsequente ao da liquidação<br />

da fatura.<br />

Como vimos, a lei também faculta a possibilidade<br />

de contratar o tempo de pagamento (art. 33, § 2º)<br />

de forma diversa do acima exposto, entretanto, a<br />

faculdade em comento se refere a um benefício<br />

ao representante comercial, que, combinado ao<br />

preceito do §1º do art. 32, infere-se que o ajuste<br />

contrário deve obedecer ao último dispositivo, ou<br />

seja, a lei estabelece um limite à autonomia das<br />

REPRESENTAÇÃO & VENDAS<br />

partes, qual seja, as comissões devem ser pagas<br />

até o dia 15 do mês ulterior imediato do pagamento,<br />

neste lapso as partes poderão contratar<br />

livremente, ou, ainda, pode ser convencionado<br />

pagamento em data anterior.<br />

Com o escopo de esclarecer estas últimas linhas,<br />

registra-se que, em não raras vezes, a empresa<br />

representada adianta parte do pagamento das<br />

comissões ao representante comercial no faturamento<br />

do pedido ou na entrega da mercadorias,<br />

caso tal fato ocorra, mister analisar as disposições<br />

contratuais, pois, vejamos:<br />

Se no contrato formal de representação comercial<br />

for entabulado que uma parte das comissões<br />

devidas serão pagas na aceitação do pedido, ou<br />

no faturamento, referida cláusula deverá ser respeitada,<br />

entretanto, o que é importante analisar é<br />

se outra cláusula autoriza a retenção da quantia<br />

adiantada no caso de inadimplência do cliente.<br />

Caso não exista, entendemos que a empresa deve<br />

suportar o risco, tendo apenas o direito de não<br />

pagar o restante, ao contrário, se existir cláusula<br />

que autoriza o débito de futuras comissões, nesta<br />

hipótese a representada terá garantido o direito<br />

de estornar os valores adiantados, porém, única<br />

e somente no limite dos valores adiantados do<br />

comprador inadimplente, pois temos verificado<br />

o bloqueio de pagamento de comissões por falta<br />

de um título inadimplido da carteira do Representante.<br />

A parte final do art. 32, §1º determina que no momento<br />

do pagamento a representada deverá disponibilizar<br />

ao representante comercial, cópia das<br />

notas fiscais dos negócios agenciados.<br />

A finalidade da referida disposição é assegurar o<br />

representante comercial que a comissão foi paga<br />

corretamente, bem como para seu controle, mesmo<br />

porque a representada na maioria das vezes<br />

monopoliza toda documentação. Entretanto, é<br />

trivial o não cumprimento da norma em tela, o<br />

que dificulta o representante em controlar seus<br />

pagamentos, se estão, ou não, sendo efetuados da<br />

maneira contratada e, ainda, se houve o adimplemento<br />

total do negócio agenciado, de acordo com<br />

o pedido.<br />

Por fim, vale dizer, que se tratando de pessoa jurídica,<br />

a Representante pode emitir títulos de crédito<br />

para cobrar suas comissões.<br />

Renato Salomão Romano<br />

Assessoria Jurídica - SIRCESP


CRL Peruíbe<br />

SOL e MAR esperando você!<br />

Centro de Recreaçao e Lazer<br />

Peruíbe<br />

Em Peruíbe, litoral do Estado de<br />

São Paulo, o Centro de Recreação<br />

e Lazer do Sircesp aguarda por<br />

você, Representante Comercial e<br />

seus familiares, para experimentarem<br />

o lazer, a tranquilidade e os<br />

prazeres de uma estadia na praia<br />

entre seus entes queridos e amigos.<br />

Famílias de Representantes ano<br />

após ano têm ali se congraçado e<br />

feito novas amizades , vivendo períodos<br />

de descanso e lazer marcantes.<br />

O Centro de lazer de Peruíbe<br />

atualmente conta com modernas,<br />

amplas e confortáveis instalações,<br />

piscinas, recreação infantil, salões<br />

de festa que sempre oferecem programações<br />

adicionais e muita diversão.<br />

Venha aproveitar!


Formação<br />

Ensinando a VENDER<br />

Ensinando a VENCER<br />

Pedro Leonel da Costa Junior, Coordenador<br />

do CIAP, saúda os participantes na<br />

abertura de um dos programas.<br />

Cursos e atividades em diversas cidades do interior do Estado de São<br />

Paulo, com expressiva participação. Acima, Campinas, abaixo, Peruíbe.<br />

22<br />

REPRESENTAÇÃO & VENDAS


A cada ano, o Centro de Integração<br />

e Aperfeiçoamento Profissional - o<br />

CIAP - forma e capacita centenas<br />

de Representantes Comerciais.<br />

Por meio de seus diversos Cursos,<br />

Programas Intensivos, Palestras e<br />

Eventos, seja na Capital ou em todas<br />

as cidades dos 12 Escritórios<br />

Seccionais, o CIAP cumpre seu papel<br />

institucional de informar, formar<br />

e reciclar o conhecimento de<br />

toda a classe dos Representantes<br />

Comerciais. Nesse ano de 2009, o<br />

CIAP conheceu um crescimento<br />

ainda maior no seu atendimento.<br />

“ A expectativa de inscriçoes e participações<br />

para 2010 é ainda maior,<br />

afirma Pedro Leonel da Costa Junior,<br />

Coordenador do CIAP”<br />

O presidente Arlindo Liberatti<br />

e o diretor Siram Cordovil<br />

Teixeira entregam aos<br />

inúmeros alunos os seus<br />

certificados.<br />

Informações e inscrições (11) 3188- 7710/7748<br />

E-mail: ciap@sircesp.com.br<br />

Ao lado, o presidente Liberatti junto a<br />

vários alunos do CIAP, em Bauru.<br />

REPRESENTAÇÃO & VENDAS 23


CORCESP<br />

órgão federal<br />

Edifício Sede - São Paulo<br />

Av. Brigadeiro Luiz Antonio, 613- 5º andar<br />

CEP 01317-000 - São Paulo – SP<br />

Tel: (11) 3243-5500 – Fax: (11) 3243-5520<br />

E-mail: corcesp@corcesp.org.br<br />

ES 01 – Campinas<br />

R. Ferreira Penteado, 709 - 1º andar, sala 16<br />

Centro - CEP 13010-906<br />

Telefone: (19) 3236-8867 Fax: (19) 3235-1874<br />

corcespcampinas@corcesp.org.br<br />

ES 02 - Bauru<br />

Rua Luso Brasileira, 4-44 - Salas 411/412<br />

Jardim Estoril IV - CEP 17016-230<br />

Telefone: (14) 3214-4318 Fax: (14) 3227-2399<br />

corcespbauru@corcesp.org.br<br />

ES 03 - Ribeirão Preto<br />

R. Américo Brasiliense, 284 - 8º andar,<br />

conjuntos 82/4/6<br />

Centro - CEP 14015-050<br />

Telefone: (16) 3964-6636 Fax: (16) 3964-6633<br />

corcespribeirao@corcesp.org.br<br />

ES 04 - São José dos Campos<br />

Av. Fco J. Longo, 149 - 2º andar<br />

Centro - CEP 12245-900<br />

Telefone: (12) 3922-0508 Fax: (12) 3922-8239<br />

corcespsjcampos@corcesp.org.br<br />

ES 05 - São José do Rio Preto<br />

R. Mal. Deodoro, 3011 - 7º andar, cj 07<br />

Centro CEP 15010-070<br />

Telefone: (17) 3211-9953 Fax: (17) 3211-9891<br />

corcespriopreto@corcesp.org.br<br />

ES 06 - Presidente Prudente<br />

R. Siqueira Campos, 699 - 7º andar, cj 77C<br />

Centro - CEP:19010-061<br />

Telefone: (18) 3903-6198 Fax: (18) 3903-6198<br />

corcespprudente@corcesp.org.br<br />

ES 07 - Araraquara<br />

R. Padre Duarte, 151 - 16º andar, sala 161/162<br />

Jardim Nova América - CEP 14800-360<br />

Telefone: (16) 3332-2630 Fax: (16) 3333-4549<br />

corcespararaquara@corcesp.org.br<br />

ES 08 - Sorocaba<br />

R. São Bento, 190 - 11º andar, sala 113<br />

Centro - CEP 18010-031<br />

Telefone: (15) 3233-4322<br />

Fax: (15) 3233-4322<br />

corcespsorocaba@corcesp.org.br<br />

ES 09 - Santos<br />

R. João Pessoa, 69 - 10º andar, conjunto 102<br />

Centro - CEP 11013-902<br />

Telefone: (13) 3219-7462 Fax: (13) 3219-7462<br />

corcespsantos@corcesp.org.br<br />

ES 10 - Araçatuba<br />

R. Osvaldo Cruz, 1 - 2º andar, salas 21/22<br />

Centro - CEP 16010-040<br />

Telefone: (18) 3625-2080 Fax: (18) 3625-2080<br />

corcesparacatuba@corcesp.org.br<br />

ES 11 - Rio Claro<br />

R. 06, 1460, 4º andar - sala 41<br />

Centro - CEP 13500-190<br />

Telefone: (19) 3533-1912 Fax: (19) 3533-1912<br />

corcesprioclaro@corcesp.org.br<br />

ES 12 - Marília<br />

R. Bahia, 165 - 10º andar, sala 102<br />

Centro - CEP 17500-020<br />

Telefone: (14) 3454-7355 Fax: (14) 3413-1347<br />

corcespmarilia@corcesp.org.br<br />

www.corcesp.org.br

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!