Acabou o ISS - Corcesp
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em<br />
Evidência<br />
Órgão oficial do Conselho Regional e Sindicato dos Representantes Comerciais<br />
e das Empresas de Representação Comercial no Estado de São Paulo<br />
ANO III Nº 09<br />
JAN/FEV/MAR 2009<br />
ACREDITAR<br />
FAZ ACONTECER:<br />
<strong>Acabou</strong> o <strong>ISS</strong><br />
para o RC PESSOA FÍSICA !<br />
Conseguida a isenção do <strong>ISS</strong><br />
para os Representantes PF.<br />
Persiste a necessidade de<br />
diminuir mais e mais impostos<br />
Secretário Municipal<br />
Prof º Marcos Cintra<br />
visita o <strong>Corcesp</strong><br />
Os passos para se tornar um Representante<br />
A nova Ortografia da Língua Portuguesa<br />
Calendário Anual de datas importantes do RC<br />
Dicas de saúde, Entrevistas, e seu Lazer
CORCESP<br />
Conselho Regional dos<br />
Representantes Comerciais do<br />
Estado de São Paulo / Sindicato<br />
dos Representantes Comerciais e<br />
das Empresas de Representação<br />
Comercial no Estado de São Paulo<br />
www.corcesp.org.br<br />
Órgão Oficial do CORCESP/ SIRCESP<br />
Filiado a FECOMERCIO<br />
Expediente<br />
Presidente<br />
Arlindo Liberatti<br />
Secretário<br />
Mateus Salzo Sobrinho<br />
Tesoureiro<br />
Siram Cordovil Teixeira<br />
Conselheiros<br />
Augusto Simi<br />
Marcelo Cavallo<br />
Dirceu Navas Bernal<br />
Nelson Paulo Milani<br />
Marcio Franco de Abreu<br />
Samir Gemha<br />
Conselho Editorial<br />
Arlindo Liberatti<br />
Siram Cordovil Teixeira<br />
Samir Gemha<br />
Colaboração nos textos<br />
Benitez Torres<br />
Projeto Gráfico, Diagramação e<br />
Edição e Reportagens<br />
Radiante Comunicação<br />
Jornalista Responsável<br />
Sandra de Angelis (MTb 15.911)<br />
Fotolitos e Impressão<br />
Rettec, Artes Gráficas<br />
(11) 2063-7000<br />
Tiragem<br />
40.000 exemplares<br />
A responsabilidade do teor dos<br />
artigos é de seus autores e de<br />
sua publicação na revista é do<br />
CORCESP.<br />
em Evidência<br />
Ano III - Edição nº 09 - JAN/FEV/MAR 2009<br />
Seções<br />
3 Editorial<br />
O Presidente Liberatti fala sobre a crise e as<br />
oportunidades que ela oferece<br />
5 Vitórias nos Impostos<br />
O “Simples do RC”, menos impostos para os<br />
Representantes<br />
10 O Secretário Municipal Prof º Marcos<br />
Cintra compartilha boas ideias<br />
<strong>Corcesp</strong> recebe visita do renomado professor<br />
13 Calendário das Obrigações para os<br />
Representantes PF e PJ<br />
17 Escritórios Seccionais em progresso<br />
constante<br />
Inovações e modernização no atendimento<br />
19 Formação Profissional, Lazer: datas<br />
importantes para os Representantes<br />
seeccionais em<br />
inovaçao<br />
agenda do representante<br />
pg 17 pg 4 pg 10
EDITORIAL<br />
Na crise, a visão das oportunidades<br />
Arlindo Liberatti, presidente<br />
Pode parecer uma obviedade, mas<br />
em tempos de bruma nunca é demais<br />
sublinhar que uma crise é um<br />
sinal de que uma ou mais coisas não<br />
correram bem. Decorre daí, que essas<br />
causas devem ser entendidas e modificadas,<br />
para que as consequências<br />
não voltem a ser as mesmas. Trazida<br />
do elementar para o cenário atual<br />
dos meses recentes, essa constatação<br />
ilumina precisamente ao menos<br />
dois aspectos do mercado nacional<br />
e sobretudo internacional. De um<br />
lado instituições financeiras, empresas<br />
e setores governamentais afeitos<br />
a práticas muito heterodoxas que<br />
acabaram por conduzir o mundo<br />
todo a um dos piores momentos das<br />
últimas decadas, lutando para serem<br />
salvas sem que sejam mudadas as<br />
bases operacionais viciosas de seus<br />
negócios. É importante frisar, com o<br />
sucedâneo do dinheiro dos tesouros<br />
nacionais, leia-se, dinheiro do contribuinte<br />
e das reservas.<br />
Por outro lado, lideranças esclarecidas<br />
das grandes nações e das emergentes<br />
ressoando a percepção dos<br />
povos de que algo deu muito errado<br />
e precisa ser mudado, enfrenta em<br />
prontidão internacional esse outro<br />
polo, anacrônico e ultrapassado<br />
quanto à visão de fazer negócios e<br />
de viver em sociedade no mundo<br />
moderno.<br />
Vista assim, uma crise é um momento<br />
de assumir<br />
posições,<br />
de escolher caminhos<br />
esclarecidos.<br />
Não parar<br />
de trabalhar,<br />
mas orientando<br />
o rumo para a<br />
nova direção,<br />
diferente da anterior.<br />
Um pensador<br />
italiano<br />
já dizia que “a<br />
crise consiste<br />
precisamente<br />
no fato de que o<br />
velho morreu e<br />
novo não pode<br />
nascer”.<br />
Essa lentidão<br />
da retomada é<br />
o verdadeiro retrato<br />
das forças de manutenção das<br />
coisas como estão e os vetores sociais<br />
que apontam e querem conduzir<br />
os rumos por novos caminhos. Estar<br />
em meio a uma crise pode convidar<br />
aos mais temorosos a se agarrar no<br />
que já estava estabecido, como que<br />
por segurança ao que é conhecido.<br />
Mas vistas de uma perspectiva<br />
histórica, como sucederam através<br />
dos tempos, as crises sempre<br />
trouxeram renovação na sociedade<br />
e melhorias nos mercados e nas<br />
relações entre as empresas e nações.<br />
Por isso é sobretudo importante nos<br />
momentos de crise ter a coragem e<br />
a serenidade para mudar com firmeza.<br />
Para renovar o que não deu certo<br />
com veemência e decisão. Vemos<br />
com entusiasmos e expectativa as<br />
gestões de lideres nacionais e internacionais,<br />
como na recente reunião<br />
do G-20, lançando novas bases para<br />
a atuação das instituições financeiras,<br />
e empresas.<br />
Tudo se unifica nesse momento de<br />
releitura dos negócios e dos mercados,<br />
e se organiza num eixo comum<br />
de mais segurança e transparência<br />
para cidadãos e empresas fazerem<br />
negócios, taxas abusivas serem diminuidas,<br />
impostos extorsivos e protecionismo<br />
antiquado serem eliminados.<br />
Regras mais claras e equânimes<br />
para empresas operarem em todos<br />
os segmentos com igualdade de direitos<br />
e deveres. Isso faz os negócios<br />
melhores, isso faz e constrói uma<br />
sociedade na qual temos a certeza<br />
de que as décadas trarão um melhor<br />
futuro.<br />
Assim, uma crise é um convite a se<br />
tornar mais clara a sua própria visão,<br />
e, vendo a diversidade de caminhos,<br />
entender quem está chamando<br />
para o caminho certo e tomar uma<br />
posição. A nossa classe, da Representação<br />
Comercial, vem sendo constantemente<br />
convidada a se informar e<br />
ampliar seus horizontes, conhecendo<br />
como entender as movimentações<br />
do macroambiente econômico afeta<br />
o seu peculiar ambiente de negócios.<br />
Trabalhar com consciência.<br />
E mais do que isso, tomar atitudes,<br />
participar dessa modernização da<br />
sociedade nacional e mesmo global.<br />
É assim, atuando, que conseguimos<br />
tantas vitórias, redução de impostos,<br />
melhorias nas condições de<br />
trabalho e negociações justas. E é<br />
assim que continuaremos a atuar.<br />
RC em EVIDÊNCIA 3
PELO INTERIOR<br />
Reuniões Itinerantes do <strong>Corcesp</strong><br />
encontram Campinas forte na<br />
Representação Comercial<br />
Reuniões plenárias nos Escritórios Seccionais têm<br />
se mostrado uma efetiva maneira de compartilhar<br />
a pujança própria de cada região do estado a partir<br />
de sua cidade sede . A Diretoria do <strong>Corcesp</strong>, dando<br />
prosseguimento a estas iniciativas plenas de<br />
êxito, realizou em fevereiro último, na sede do Escritório<br />
Seccional de Campinas, a reunião plenária<br />
executiva,<br />
discutindo e decidindo assuntos atinentes tanto à cidade quanto<br />
a toda estrutura estadual do <strong>Corcesp</strong>. Os diretores presentes se<br />
mostraram satisfeitos com o crescimento e intensidade da atividade<br />
da Representação Comercial na cidade e região. Nas fotos,<br />
momentos da reunião e a foto dos diretores ao início da reunião<br />
juntamente com o encarregado daquele Escritório Seccional.<br />
Para o ano de 2009 a iniciativa continua e contempla aos próximos<br />
Escritórios agendados.<br />
4<br />
RC em EVIDÊNCIA
CORCESP INFORMA<br />
Conseguida a isenção do <strong>ISS</strong><br />
para os Representantes Pessoas Físicas<br />
O ano de 2008, ao terminar, ainda reservaria<br />
boas surpresas. Quase na véspera<br />
de Natal o prefeiro Gilberto Kassab promulgou<br />
a lei que acaba com o <strong>ISS</strong> para<br />
os profissionais liberais e autônomos,<br />
beneficiando todos os representantes<br />
pessoas físicas que se encontram nessa<br />
situação. Mais esse resultado, coroa um<br />
histórico de luta e trabalho do <strong>Corcesp</strong><br />
e de outras importantes entidades, engajadas<br />
na diminuição de impostos, simplificação<br />
e criação de um projeto tributário justo<br />
e equilibrado. A seguir, o texto sintético da lei,<br />
como foi promulgada, e comentários importantes.<br />
Para mais informações, consulte seu contador,<br />
ou adicionamente o atendimento do <strong>Corcesp</strong>.<br />
“LEI Nº 14.864, DE 23 DE DEZEMBRO DE 2008<br />
Concede isenção do <strong>ISS</strong> - o Imposto sobre Serviços<br />
de Qualquer Natureza - aos profissionais liberais e<br />
autônomos.”<br />
GILBERTO KASSAB, Prefeito do Município de<br />
São Paulo, no uso das atribuições que lhe são<br />
conferidas por lei, faz saber que a Câmara Municipal,<br />
em sessão de 18 de dezembro de 2008,<br />
decretou e eu promulgo a seguinte lei:<br />
Art. 1º Ficam isentos do pagamento do Imposto<br />
sobre Serviços de Qualquer Natureza - <strong>ISS</strong>, a<br />
partir de 1º de janeiro de 2009, os profissionais<br />
liberais e autônomos, que tenham inscrição<br />
como pessoa física no Cadastro de Contribuintes<br />
Correção na tabela<br />
diminui o IR em 2009<br />
A lei nº 11.482/07, que prevê a correção de 4,5% na tabela do<br />
IR dos anos 2007, 2008, 2009 e 2010, fará com que em 2009<br />
os trabalhadores que ganham mensalmente até R$ 1.434,59<br />
fiquem isentos do imposto. Atualmente, a isenção é válida<br />
para salários de até R$ 1.372,81. A correção permitirá que<br />
um funcionário que receba R$ 2 mil e tenha dois dependentes,<br />
pagando R$ 255,88 de IR ao ano (alíquota de 15%), por<br />
exemplo, não seja tributado em 2009. Mesmo assim a tabela<br />
se mantém com uma defasagem de 44%, segundo os cálculos<br />
do Conselho Regional de Contabilidade do Estado de SP.<br />
VITÓRIA!<br />
Mobiliários - CCM, quando prestarem os serviços<br />
descritos na lista do “caput” do art. 1º da Lei<br />
nº 13.701, de 24 de dezembro de 2003, com<br />
as alterações posteriores, não se aplicando o benefício<br />
às cooperativas e sociedades uniprofissionais.<br />
Parágrafo único. A isenção referida no “caput”<br />
não se aplica aos delegatários de serviço público<br />
que prestam os serviços descritos no subitem<br />
21.01 constante da lista de serviço do “caput”<br />
do art. 1º da Lei nº 13.701, de 2003.<br />
Art. 2º A isenção de que trata o art. 1º desta lei não<br />
exime os profissionais liberais e os autônomos<br />
da inscrição e atualização de seus dados no<br />
Cadastro de Contribuintes Mobiliários –<br />
CCM e do cumprimento das demais obrigações<br />
acessórias.<br />
Art. 3º Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação.<br />
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO<br />
PAULO, aos 23 de dezembro de 2008, 455º da fundação<br />
de São Paulo. GILBERTO KASSAB, Prefeito”<br />
A referida isenção não se aplica às cooperativas, às sociedades<br />
uniprofissionais, às pessoas jurídicas e aos<br />
serviços de registro público, cartorários e notariais.<br />
Cabe esclarecer que a isenção não exime os profissionais<br />
liberais e os autônomos da inscrição e atualização<br />
de seus dados no Cadastro de Contribuintes Mobiliários<br />
- CCM e do cumprimento das demais obrigações<br />
acessórias. Uma etapa a mais, vencida, em nossa luta<br />
por melhores condições de trabalho do representante.<br />
IPVA de carro roubado<br />
será restituído<br />
O governo do Estado de São Paulo vai devolver aos proprietários<br />
de 36,7 mil veículos furtados ou roubados no ano passado cerca<br />
de R$ 10,2 milhões arrecadados pelo Imposto sobre Propriedade<br />
de Veículos Automotores (IPVA). O pagamento começa a partir<br />
do dia 10 deste mês, para automóveis furtados ou roubados no<br />
primeiro trimestre, pelo banco Nossa Caixa. Pela primeira vez o<br />
Estado devolverá o tributo e a medida se repetirá anualmente. O<br />
valor será restituído proporcionalmente: se o carro foi roubado<br />
em abril, o contribuinte receberá nove meses. Para reaver o dinheiro,<br />
deve-se registrar BO. O valor pode ser consultado no site<br />
www3.fazenda.sp.gov.br.<br />
RC em EVIDÊNCIA 5
ENTREVISTA<br />
Conheça uma carreira<br />
crescente<br />
CAMINHO<br />
PROF<strong>ISS</strong>IONAL<br />
OS PASSOS<br />
Natural de Itajubá- MG, o simpático e articulado Paulo<br />
Sergio Sanches, está há 21 anos na profissão de Representante<br />
Comercial. Casado, é pai de dois filhos, criados<br />
e educados com o carinho e cuidados necessários,<br />
com os proventos obtidos de sua dinâmica carreira<br />
profissional, na qual se plasmam experiências de culturas<br />
empresariais nacionais e internacionais. Paulo<br />
Sérgio vive em São Paulo Capital desde 1963 e relembra<br />
à Revista RC em Evidência, os passos mais importantes<br />
de sua trajetória profissional e ensinamentos<br />
que ele guarda como fundamentais.<br />
“Comecei em departamento técnico comercial em uma<br />
empresa de prestação de serviços para manutenção<br />
mecânica de máquinas fabris. Em 73 fui para trabalhos<br />
externos em vendas dos serviços de manutenção<br />
mecânica, pois não existiam figuras de profissionais<br />
que iam às empresas para resolver esses problemas<br />
técnicos, com as características inovadoras com as<br />
quais a minha empresa fazia. Eu era recém-casado e<br />
pessoalmente foi interessante aquele momento, pois<br />
era instigante profissionalmente e vantajoso mesmo<br />
em termos de remuneração. De 81 a 85 estive do Sul<br />
ao Norte do país, trabalhando nessas funções e então a<br />
empresa criou um trio gerencial para o qual fui convidado,<br />
cuidando do gerenciamento técnico comercial.<br />
De 80 a 89, a empresa crescia e montava várias filiais<br />
no Brasil e exterior. Assim, em agosto de 88, ganhei<br />
num prêmio interno, uma viagem de treinamento de<br />
30 dias para o Sul da Alemanha, o que foi se adicionando<br />
ao meu perfil técnico e profissional. Desde 88<br />
sou uma Pessoa Jurídica registrada no <strong>Corcesp</strong>, no<br />
CIAP fiz vários cursos de vendas e isso também foi me<br />
ajudando nessa trajetória toda. Em maio de 96, deixei<br />
a empresa após 30 anos de trabalho, e depois de uma<br />
breve passagem como representante em outra empresa,<br />
recebi o convite para criar o departamento de vendas<br />
de uma empresa de galvanoplastia que atendia a<br />
todo país. Isso até fins de 2002, quando fui convidado<br />
para ser representante de uma empresa multinacional<br />
prestadora de serviços nos estados de São Paulo e Rio<br />
de Janeiro, para atuação nas áreas de: Óleo e Gás, Têxtil<br />
, Siderurgia, entre outros, onde estou até está data.<br />
Consegui ser contratado por essa empresa americana<br />
por ser o único naquele grupo finalista que possuía o<br />
registro no <strong>Corcesp</strong>. Na minha trajetória profissional,<br />
esse crescimento constante, oferecendo as condições e<br />
a alegria de criar meus filhos, conduzindo minha família<br />
com tranquilidade, só me faz abraçar com ainda<br />
mais entusiasmo minha profissão e almejar mais desafios<br />
e conquistas.”<br />
Conheça as maneiras de<br />
ingressar numa profissão dinâmica,<br />
desafiadora, que intermedia significativa<br />
parcela do PIB nacional:<br />
Como ser um Representante ou<br />
uma Representante Comercial?<br />
A Revista RC em Evidência<br />
refaz alguns passos importantes<br />
dessa trajetória.<br />
1.O início<br />
Os caminhos de ingresso na profissão são sobretudo três: Um filho<br />
ou filha de representante chega à idade de se juntar ao seu pai ou<br />
sua mãe representante ; ou oriundo de uma posição anterior numa<br />
empresa, o profissional ao se demitir, agora vai se dedicar a vendas<br />
externas: ou então , movido por uma vocação pessoal, procura na<br />
representação o seu cainho de vida profissional. Exceto na primeira<br />
alternativa, quando o filho ou filha já tem uma orientação mais próxima<br />
e pode conviver intensamente com as diversas etapas e “pular”<br />
alguns passos iniciais, os outros dois caminhos de origem, convidam<br />
ao futuro representante a fazer importantes reflexões e análises, como<br />
que um check-list inicial:<br />
• analise seus pontos fortes e fracos e sua capacidade de melhorar ;<br />
• considerando os desafios e habilidades, considere sua prontidão<br />
para vendas e relacionamento com pessoas ;<br />
• considere se tem uma quase infinita disposição para o trabalho e<br />
vontade de vencer, pois sobretudo nos primeiros meses isso será importante.
PARA<br />
SE TORNAR UM<br />
REPRESENTANTE COMERCIAL<br />
2. Avalie seus conhecimentos<br />
e contatos<br />
A partir de boas respostas na etapa anterior, considere que será mais fácil<br />
representar e vender algum produto ou serviço com o qual já tenha alguma<br />
familiaridade. E também será mais conveniente trabalhar com uma empresa<br />
que já o conhece e com possíveis clientes que já sejam de sua relação,<br />
mesmo que ainda não uma relação comercial. Sendo assim considere:<br />
• que conhecimento tenho do produto ou serviço que quero representar e<br />
em que profundidade?<br />
• que empresas posso contatar para representan seus produtos e serviços?<br />
• a partir dessas possíveis empresas, quais proporcionam mais possíveis<br />
clientes a partir dos meus contatos já conhecidos?<br />
Se não obtiver respostas muito positivas às perguntas acima, não desanime.<br />
Há inúmeros casos na representação comercial em que poucos meses após<br />
o início, o jovem profissional já deslanchava nas vendas e começava a experimentar<br />
o sabor dos ganhos e realização que a profissão oferece.<br />
3.Faça contas<br />
Preveja os investimentos e os ganhos que poderá obter, numa<br />
perspectiva de tempo. A partir das despesas necessárias e da<br />
expectativa de ganhos, estabeleça cenários: ruim, plausível, e<br />
excelente. Prepare-se para resistir ao ruim, se e quando ele vier,<br />
mas sobretudo busque o excelente a cada dia. Converse com<br />
profissionais já em atividade, conheça os percentuais de remuneração<br />
e as despesas mais comuns. Converse com os técnicos<br />
do <strong>Corcesp</strong> e do Sircesp para ampliar suas informações.<br />
4.Constitua-se, registre-se,<br />
habilite-se<br />
5.Aprenda<br />
sempre<br />
Existem diversos cursos para sua formação e<br />
aperfeiçoamento profissional. Não ingresse na<br />
profissão sem fazer alguns deles. Não se mantenha<br />
na profissão sem continuar sempre aprendendo<br />
e se atualizando, pois você correrá o risco<br />
de ser julgado “obsoleto”. Acredite, você não vai<br />
gostar disso.<br />
6. Cresça<br />
integralmente<br />
Ao começar a experimentar mais e mais o<br />
sucesso profissional e financeiro de seu trabalho,<br />
não se esqueça que trabalhamos e ganhamos<br />
dinheiro sobretudo para sermos sempre pessoas<br />
melhores, pais melhores, cidadãos melhores,<br />
amigos melhores. Cresça e fique rico, em todos<br />
os sentidos.<br />
Chegou o momento de se constituir numa empresa de<br />
representação ou num profissional autônomo. Isso acontece<br />
em duas etapas. A constituição de uma empresa ou<br />
de um profissional autônomo é feita junto aos órgãos legais, sejam<br />
estaduais ou municipais. Informe-se junto a um contador.<br />
O registro profissional é feito num Conselho Regional de Representantes Comerciais.<br />
Se for trabalhar no estado de São Paulo, o registro deverá ser feito no CORCESP (todas<br />
as informações em www. corcesp.org.br), e em outros estados também existem<br />
atuantes Conselhos Regionais que o receberão com todas as informações e atenção<br />
necessárias. Este registro lhe habilita a exercer legalmente a profissão. Mantenha-se<br />
anualmente regularizado quanto às suas obrigações, para se manter na legalidade e<br />
contar com o rol de serviços e direitos que lhe serão conferidos.<br />
7. Ensine<br />
Depois de ter vencido várias etapas em sua<br />
profissão, e se sentir mais equilibrado e<br />
completo, é tempo de uma das mais importantes<br />
tarefas que temos como seres humanos<br />
e cidadãos: assim como aprendemos, e<br />
nos ensinaram, agora ao trabalhar, também<br />
ensinamos. Ensine pelo exemplo. Você se<br />
tornará ainda melhor.
COMEMORAÇÃO<br />
Aniversário de SÃO PAULO<br />
455 anos à frente:<br />
São Paulo, nossa capital, é o<br />
principal centro financeiro,<br />
corporativo e mercantil da<br />
América Latina.<br />
Considerada a 14ª cidade<br />
mais globalizada do mundo,<br />
influencia nacionalmente e<br />
internacionalmente tanto na<br />
cultura como na economia<br />
e política. A cidade possui<br />
19.223.897 habitantes, e é a<br />
mais rica da América do Sul.<br />
Além de ser o maior centro de<br />
produção e o maior mercado<br />
consumidor do país, São Paulo<br />
também é um grande entroncamento<br />
rodoviário, e faz<br />
a ligação Norte-Sul do Brasil.<br />
Toda essa grandiosidade oferece<br />
muitas vantagens assim<br />
como desvantagens decorrentes<br />
de uma metrópole.<br />
Podemos contar com uma incrível<br />
diversidade cultural e<br />
entretenimento, mas ao mesmo<br />
tempo, deparamos com<br />
problemas como: poluição<br />
ambiental, trânsito (média de<br />
1 veículo para cada dois habitantes),<br />
etc.<br />
São Paulo passa hoje por uma<br />
transformação em sua economia.<br />
Durante muito tempo, a<br />
atividade industrial foi predominante<br />
na cidade, porém,<br />
ultimamente esta imagem<br />
tem sido alterada pelo perfil<br />
de cidade terciária, pólo de<br />
serviços e negócios para o<br />
país. Ela sedia por exemplo,<br />
importantes bolsas de valores,<br />
e já é vista como uma “cidade<br />
global”, ao mesmo tempo que<br />
apresenta alto índice de negócios<br />
ligados à economia informal.<br />
Parque do<br />
Ibirapuera<br />
Marcada mais pelo turismo<br />
de negócios do que pelo turismo<br />
de lazer, há grandes<br />
redes de hotéis voltados ao<br />
público corporativo. Das 160<br />
principais feiras do país, 120<br />
são sediadas na grande infraestrutura<br />
para eventos da cidade.<br />
O turismo cultural também<br />
colabora, principalmente<br />
quando ocorre os vários<br />
eventos internacionais na cidade,<br />
como mostras, shows,<br />
festivais, entre outros.<br />
Inaugurado em 25 de janeiro de 1933,<br />
Mercado Municipal o Mercado ocupa uma área com 12.600<br />
m2 de área construída, abriga 1.600<br />
funcionários, que movimentam 350 toneladas de alimentos<br />
por dia e recebe cerca de 14 mil visitantes diariamente.<br />
Além da variedade dos produtos, da riqueza de suas cores,<br />
imagens e aromas, há um espaço ”gourmet”.<br />
O Mercado conta com a Associação da Renovação do<br />
Mercado Paulistano (RENOME), que reúne e organiza<br />
os comerciantes do local e, em parceria com a prefeitura,<br />
oferece cursos, palestras, etc.<br />
3<br />
RC em EVIDÊNCIA
Um vigoroso comércio,<br />
onde se encontra de tudo;<br />
uma saborosa noite,<br />
onde se pode provar sabores<br />
de todas as cozinhas do mundo<br />
A rua 25 de Março é um dos mais movimentados<br />
centros de compras varejistas e atacadistas<br />
da cidade.<br />
Considerada o maior centro comecial da<br />
América Latina, um de seus grandes entraves<br />
é o grande número de barracas de camelôs,<br />
que vendem diversos produtos sem reconhecimento oficial,<br />
disputando espaço com as lojas.<br />
Diariamente, 450 mil pessoas circulam ao longo dos 2.500<br />
metros desta rua, e em dias que antecedem datas comemorativas<br />
como Natal, o número chega a 1 milhão.<br />
Masp<br />
Cartão postal da cidade, o Masp está<br />
situado na Av. Paulista, desde 1968, e foi projetado<br />
por Lina Bo Bardi. O edifício que é um importante<br />
exemplar da arquitetura brutalista brasileira, é<br />
tombado pelas três esferas do poder executivo.<br />
Instituição particular, sem fins lucrativos, o museu<br />
foi fundado em 1947 por iniciativa de Assis<br />
Chateaubriand e Pietro Maria Bardi e possui a mais<br />
abrangente e importante coleção de arte ocidental<br />
da América Latina e de todo o hemisfério Sul.<br />
O principal centro de negócios<br />
do país é também a arena<br />
natural de ótimas oportunidades<br />
para o Representante Comercial<br />
A rua Oscar Freire situa-se no bairro Cerqueira César, na<br />
região nobre do Jardins.<br />
Considerada uma das ruas mais luxuosas, possui um<br />
comércio muito restrito reunindo algumas das grifes<br />
mais famosas e caras do país no ramo de produtos de<br />
luxo como Diesel, Le Lis Blanc, Tommy Hilfiger, Forum,<br />
Osklen, Camper, H. Stern, Ellus, etc...<br />
Algumas reformas foram feitas nela em 2006, ao custo de<br />
R$ 8,5 milhões, como o enterramento de fios e padronização<br />
do mobiliário urbano. Cerca de metade do valor das<br />
obras é de origem de verbas municipais.<br />
Na região próxima à rua, encontra-se restaurantes de<br />
variadas cozinhas, como o Arábia, Figueira Rubaiyat, Rodeio,<br />
Fasano, etc.
OPINIÃO<br />
A reforma tributária vai<br />
morrer de morte morrida<br />
prof º Marcos Cintra<br />
Diferentemente do que apregoam os<br />
defensores do projeto do governo, a reforma<br />
tributária não morrerá de morte<br />
matada pelas mãos da oposição ao<br />
governo. Nem tampouco por economistas,<br />
professores, intelectuais e políticos<br />
engajados em projetos pessoais ou<br />
partidários. A reforma tributária atual<br />
foi condenada à morte por indigência<br />
criativa, e por suas próprias incoerências,<br />
defeitos e imprecisões.<br />
Apesar das declarações peremptórias,<br />
repetidas a cada semestre pelos últimos<br />
governos de que “desta vez a reforma<br />
passa”, a probabilidade de que isto<br />
ocorra é mínima, para não dizer nula.<br />
Isto porque desde 1992, quando se tentou<br />
revisar a Constituição de 1988, as<br />
propostas submetidas pelo governo à<br />
Câmara dos Deputados têm sido sempre<br />
as mesmas, com pequenas variações<br />
pontuais.<br />
Em realidade, todas as propostas oficiais<br />
de reforma tributária têm em<br />
comum a mesma filosofia ortodoxa,<br />
convencional, que Roberto Campos<br />
caracterizou como patéticas tentativas<br />
de “aperfeiçoamento do obsoleto”. Não<br />
são reformas, como seria de esperar,<br />
mas apenas ajustes e adaptações de um<br />
modelo tributário que vem padecendo<br />
de crônico processo de degeneração<br />
rumo a um conjunto de normas arrecadatórias<br />
sem consistência lógica e totalmente<br />
destituída de funcionalidade.<br />
Os pseudorreformistas dos últimos<br />
dezesseis anos nada têm feito<br />
senão repetir velhos e esgarçados<br />
chavões de livros-textos<br />
introdutórios de finanças<br />
públicas, tais como o repúdio<br />
acrítico aos “males da cumulatividade”<br />
e a apologia<br />
inconsequente dos tributos<br />
sobre valor agregado. Ao<br />
mesmo tempo, cerram seus<br />
olhos aos verdadeiros problemas<br />
que afligem a tributação<br />
brasileira, como a pantagruélica<br />
burocracia que se apossou<br />
do sistema, a famigerada corrupção<br />
surgida da putrefação das relações entre<br />
governo e contribuinte e o desestímulo<br />
à produção e à geração de empregos<br />
causada pela explosão dos custos o-<br />
peracionais e administrativos impostos<br />
pelas obrigações acessórias tributárias.<br />
Esquecem-se todos que estas nefastas<br />
características de nosso modelo tributário<br />
são consequências diretas do<br />
modelo “ideal” construído nas torres<br />
acadêmicas de marfim. A consequência<br />
é o darwinismo tributário gerando<br />
monstros disformes, porém altamente<br />
adaptados às imposições disfuncionais<br />
de uma tecnocracia tomada pelo “delirium<br />
tremens” da embriaguez burocrática.<br />
A proposta aprovada na Comissão<br />
Especial de Reforma Tributária é a expressão<br />
máxima dessas distorções. Os<br />
conceitos são imprecisos e alteram profundamente<br />
os volumes de receitas<br />
disponíveis para as unidades federativas<br />
do País, como vem sendo valentemente<br />
demonstrado pelo governador<br />
José Serra, não pela ganância irrefreável<br />
de governadores de estados ricos, como<br />
alegam os representantes do governo,<br />
mas por puro civismo federativo e por<br />
apurado rigor técnico. Os dispositivos<br />
de partilha tributária buscam atingir<br />
um nível de fine tuning para garantir<br />
neutralidade distributiva que beiram o<br />
risível, e só fazem exacerbar a desconfiança<br />
de que a alocação de receitas se<br />
tornará um obscuro processo de voluntarismo<br />
do grupo governante. A complexidade<br />
dos processos, os dispositivos<br />
transitórios e os prazos dilatados<br />
e descasados de sua implementação<br />
fazem os governos estaduais e municipais<br />
tornarem-se cada vez mais refratários<br />
a qualquer perda de competência<br />
tributária.<br />
A intenção de redistribuir as receitas do<br />
principal tributo do País, o ICMS, em<br />
favor das regiões consumidoras não é<br />
acompanhada de qualquer simulação<br />
numérica de suas consequências. Alegam<br />
os “especialistas” do governo que<br />
a questão das alíquotas é tema infraconstitucional<br />
e que uma discussão<br />
prematura irá tumultuar os debates.<br />
Cobram um cheque em branco de governadores<br />
e prefeitos.<br />
A demais, cabe citar que a mudança no<br />
critério de partilha do ICMS, ao prejudicar<br />
os grandes municípios, cria resistência<br />
por parte dos prefeitos das cidades<br />
mais ricas, e isso tem peso importante<br />
para a morte da reforma tributária.<br />
A reforma tributária reclamada pela<br />
sociedade brasileira não é esta que está<br />
sendo discutida em Brasília. Ela não<br />
simplifica, aumenta a complexidade no<br />
processo de partilha, embaralha as competências<br />
tributárias atuais e, provavelmente,<br />
irá aumentar a carga tributária<br />
dos contribuintes. O resultado inevitável<br />
será o aumento da evasão e da<br />
corrupção, a concorrência desleal entre<br />
os que sonegam mais contra os cumpridores<br />
de suas obrigações e a perda de<br />
competitividade da economia nacional.<br />
Só há um caminho mesmo: deixá-la<br />
morrer vítima de seus próprios problemas.<br />
(matéria também publicada na Gazeta<br />
Mercantil)<br />
MARCOS CINTRA* - Professor titular<br />
e vice-presidente da Fundação Getulio<br />
Vargas (FGV)<br />
10<br />
RC em EVIDÊNCIA
ENTREVISTA<br />
Um verdadeiro presente<br />
para o Brasil<br />
Como a simplificação tributária iria trazer ao país<br />
um verdadeiro impulso de liberdade e estímulo para crescer.<br />
Abram Szajman assume a<br />
presidência do Sebrae-SP<br />
O presidente da Fecomércio, sr. Abram<br />
Szajman, foi empossado na sede Serviço<br />
de Apoio às Micro e Pequenas Empresas<br />
de São Paulo (SEBRAE-SP), em 13<br />
de janeiro passado, durante reunião do<br />
Conselho Deliberativo da entidade. O<br />
empresário, eleito por unanimidade em<br />
12 de dezembro, substitui Fábio de Salles<br />
Meirelles. “Voltar ao Sebrae depois de 14<br />
anos, representa o desafio de superar as<br />
boas gestões que a entidade teve nesse período. Mas temos<br />
de melhorar ainda mais”, disse Szajman que ocupa o posto<br />
pela terceira vez. A diretoria do CORCESP deseja uma excelente<br />
e produtiva gestão ao presidente Szajman.<br />
No início de março último, o Prof º Marcos<br />
Cintra, Secretário Municipal do Trabalho<br />
e Desenvolvimento Econômico, esteve na<br />
sede do CORCESP para discutir assuntos<br />
relacionados à sua pasta e à representaçao<br />
comercial. Na ocasião, a revista RC em Evidência<br />
aproveitou a presença do professor<br />
Cintra para uma breve porém relevante<br />
entrevista. A seguir uma síntese das idéias<br />
debatidas nessa entrevista, sobretudo versando<br />
sobre questões tributárias.<br />
Revista RC: Professor, o sr. poderia fazer<br />
um breve histórico da cena tributária no<br />
país tendo como pano de fundo a sua visão<br />
de um único imposto?<br />
Marcos Cintra : Em 1990 a carga tributária<br />
brasileira era 22% do PIB, hoje ela é de 38%.<br />
Em 18 anos ela praticamente dobrou. Não<br />
conheço qualquer país do mundo em que<br />
isso tenha acontecido sem que a sociedade<br />
tenha sido consultada. Essa carga crescente<br />
foi acontecendo por decretos, por portarias,<br />
por leis infraconstitucionais, e ano a ano<br />
chega-se a este montante. Naquela época<br />
(1990) a alíquota para substituir a totalidade<br />
dos impostos era de 1%, incidindo como<br />
imposto sobre as movimentações financeiras<br />
, no débito e no crédito.<br />
R.RC: E como está hoje esta realidade?<br />
M.C.: Em 2001 foi apresentado, e foi aprovado<br />
em dezembro de 2002 , o projeto de<br />
lei 474/2001. O projeto hoje está na pauta<br />
do Congresso Nacional . Felizmente não é<br />
mais uma utopia. Se o presidente do Congresso<br />
quiser levar à votação amanhã , ele<br />
está pronto para ser aprovado e implementado.<br />
Só falta uma coisa hoje<br />
para esse projeto ser votado:<br />
pressão política, quer seja<br />
popular ou dos deputados<br />
no congresso. O percentual<br />
atual, para ser mantida a<br />
mesma arrecadação é de<br />
2,2%. Com isso acabam IR,<br />
<strong>ISS</strong>, IPTU, IPVA, inclusive a<br />
contribuição previdenciária<br />
ao INSS, hoje perto de 20%<br />
de folha.<br />
O projeto que hoje está mais em visibilidade<br />
na Câmara, um outro, é digamos,<br />
“mais do mesmo”, não altera nem<br />
melhora substancialmente coisa alguma,<br />
como venho comentando em recentes entrevistas<br />
e artigos meus na imprensa.<br />
R.RC: Há exemplos a serem seguidos ou<br />
evitados considerando um panorama internacional<br />
da questão tributária?<br />
M.C.: O Brasil tem hoje um dos piores sistemas<br />
tributários do mundo. Por quê? Porque<br />
é um sistema híbrido, quando são considerados<br />
os níveis federal, estadual e municipal,<br />
e cada um deles com autonomias e interdependências<br />
tributárias diversas. Isso<br />
gera problemas como guerra fiscal além de<br />
diversas outras distorções. Impostos importantes<br />
como o ICMS e o IPI, estão assim<br />
sujeitos a diversos problemas por terem<br />
sido criados para serem aplicados em esferas<br />
estaduais e federais, gerando em certos<br />
casos, alíquotas diferenciadas entre estados,<br />
“barreiras alfandegárias” estaduais,<br />
e diversas outras distorções. É tanta com-<br />
Presidente do Core Pará<br />
visita o CORCESP<br />
Em visita de trabalho<br />
ao CORCESP, no dia<br />
13 de fevereiro último,<br />
o presidente do CORE<br />
Pará, sr. Francisco Omar<br />
Fernandes, conversou<br />
sobre divertos assuntos<br />
atinentes à representação<br />
comercial com o<br />
presidente sr. Liberatti e<br />
com o tesoureiro sr. Siram<br />
Cordovil Teixeira.<br />
plexidade<br />
desnecessária<br />
que este<br />
sistema acaba<br />
gerando desdobramentos<br />
funestos como sonegação , subfaturamentos,<br />
descaminhos etc.<br />
R.RC: É possível então, ao resolver melhorar a<br />
questão dos impostos, melhorar inclusive produtiva<br />
e logisticamente os mercados, como que<br />
“destravando” todo o sistema para que funcione<br />
melhor?<br />
M.C.: Certamente o subproduto desta complexidade<br />
é que você acaba tendo um padrão de localização<br />
e comercialização que não é regido<br />
pela produtividade e efetividade mas sim por<br />
questões tributárias, e isso é muito ruim para<br />
economia. Precisamos urgentemente trazer nosso<br />
sistema tributário à atualidade e modernidade<br />
dos tempos e ao imperativo de agilidade e facilidade<br />
à vida dos cidadãos e ao crescimento da<br />
economia do país como um todo.<br />
DESTAQUE
Agenda<br />
do Representante<br />
RC Pessoa Física<br />
As datas mais importantes, às quais os Representantes<br />
Pessoas Físicas ou Jurídicas devem estar atentos.<br />
O Representante Comercial Autônomo, Pessoa Física, recolherá seus impostos e contribuições, calculados sobre o<br />
valor bruto mensal informado no Recibo de Pagamento de Autônomo(RPA), a saber:<br />
1.1 - NA ÁREA FEDERAL<br />
1.1- A - Imposto de Renda Retido na Fonte(IRRF) recolhimento com base na tabela progressiva mensal,<br />
para o ano-calendário de 2009:<br />
Nota: antes de aplicar a tabela, abater eventuais dependentes-R$ 144,20 cada e valor descontado e/ou pago ao<br />
INSS via carnê.<br />
1.1 - B - Imposto de Renda Retido na Fonte(IRRF): Multas Indenizatórias<br />
1.1- C -Limites mínimo e máximo do salário-de-contribuição para segurados contribuinte individual e<br />
facultativo inscritos no regime geral de previdência social, a partir de fevereiro /2009.<br />
* No caso de contribuinte individual que trabalha por conta própria(autônomo), sem relação de<br />
trabalho com empresa e o segurado facultativo.(Plano Simplificado de Previdência Social – PSP)<br />
INSS: Contribuintes Individuais: a empresa é obrigada a descontar 11% da remuneração paga, observado<br />
o limite máximo do salário-de-contribuição e recolher, juntamente com as contribuições a seu cargo,<br />
até o dia 20 do mês subseqüente ao da competência, não havendo expediente bancário, antecipa-se o<br />
recolhimento.<br />
1.2 - NA ÁREA ESTADUAL - ISENÇÃO.<br />
1.3 - NA ÁREA MUNICIPAL(RESTRITO A SÃO PAULO/CAPITAL)<br />
a - ISENÇÃO DO <strong>ISS</strong> A PARTIR DE 01/01/2009. PARA OS DEMAIS MUNICÍPIOS, OBSERVAR A<br />
LEGISLAÇÃO PRÓPRIA.<br />
b - IMPOSTO SOBRE SERVIÇO(<strong>ISS</strong>): ATÉ O ANO DE 2008<br />
-RECOLHIMENTO TRIMESTRAL: Código de serviço: 05991, com vencimento até o dia 10 do mês<br />
seguinte ao trimestre de incidência.<br />
1.4 - CONTRIBUIÇÕES A ENTIDADE DE CLASSE<br />
PESSOA FÍSICA (AUTÔNOMO)<br />
CORCESP: Anuidade/ 2009 - R$ 134,00, vencimento: 31/03/2009;<br />
SIRCESP: a) Contribuição Confederativa/ 2009 - R$ 168,00, vencimento: 29/05/2009;<br />
b) Contribuição Sindical/ 2009 - R$ 66,46, vencimento: 27/02/2009.<br />
12<br />
RC em EVIDÊNCIA
RC Pessoa Jurídica<br />
2.1- NA ÁREA FEDERAL<br />
CALENDÁRIO DE<br />
OBRIGAÇÕES PRINCIPAIS<br />
O Representante Comercial<br />
- Pessoa Jurídica, submetida<br />
à tributação com base no<br />
Lucro Presumido, recolherá<br />
impostos e contribuições,<br />
calculados sobre o valor<br />
bruto mensal informado na<br />
Nota Fiscal da Prestação<br />
de Serviços, da seguinte<br />
forma:<br />
CALENDÁRIO<br />
DE OBRIGAÇÕES<br />
ACESSÓRIAS<br />
2.2 – NA ÁREA ESTADUAL - ISENTO.<br />
2.3 – NA ÁREA MUNICIPAL – SÃO PAULO/<br />
CAPITAL, PARA OS DEMAIS MUNICÍPIOS,<br />
OBSERVAR A LEGISLAÇÃO PRÓPRIA.<br />
2.4 – CONTRIBUIÇÕES À ENTIDADE DE CLASSE E DESPESAS DIVERSAS<br />
Contador : aproximadamente ½ salário mínimo por mês;<br />
CORCESP: Anuidade/ 2009: R$ 183,00, vencimento: 31/03/2009; / SIRCESP: a) Contribuição Confederativa/ 2009: R$ 220,00,<br />
vencimento: 29/05/2009; b) Contribuição Sindical/ 2009: R$ 132,93 (para capital social de até R$ 16.616,25)<br />
vencimento: 30/01/2009. Para capital social acima de R$ 16.616,25, observar a seguinte tabela:<br />
VALOR BASE : R$ 221,55<br />
SÓCIO RESPONSÁVEL DA PESSOA JURÍDICA<br />
CORCESP: Anuidade/2009 - R$ 67,00, vencimento: 31/03/2009;<br />
SIRCESP: Contribuição Sindical/2009 - R$ 66,46, vencimento: 27/02/2009.
ATUALIDADES<br />
Na ponta da Língua<br />
Conheça o novo acordo ortográfico e<br />
comunique-se melhor!<br />
Entrou em vigor, no início de 2009, o Novo Acordo<br />
Ortográfico da Língua Portuguesa que, no Brasil,<br />
padroniza o uso do hífen e traz mudanças na<br />
acentuação.<br />
A população terá até o fim de 2012 para se adaptar<br />
às novas regras. Este Acordo foi elaborado há 18<br />
anos, e o Brasil será o primeiro país entre os que integram<br />
a CPLP (Comunidade de Países de Língua<br />
Portuguesa) a adotar oficialmente a nova grafia.<br />
O objetivo das mudanças é unificar o idioma (o<br />
qual é falado oficialmente em oito países, totalizando<br />
cerca de 230 milhões de falantes no mundo),<br />
assim disseminando a língua portuguesa.<br />
A nova revista do RC não perdeu tempo, e já está<br />
seguindo o acordo das novas regras ortográficas.<br />
Alfabeto<br />
Voltar a ter 26 letras, com a reintrodução do K, W e Y.<br />
Y K<br />
ABCDEFGHIJKLMN<br />
OPQRSTUVWXYZ<br />
W<br />
Trema<br />
O sinal de dois pontos usado em cima do U nos grupos que/qui/gue/gui, para indicar<br />
sua pronúncia, é abolido. O trema permanece apenas para nomes próprios e derivados.<br />
Hífen<br />
ANTES AGORA<br />
tranqüilo tranquilo<br />
agüentar aguentar<br />
Não usá-lo quando o primeiro elemento terminar com letra diferente da que começar o<br />
segundo.<br />
O mesmo para quando o primeiro elemento terminar com vogal e o segundo elemento<br />
com consoante, exceto se for com H, e vice-versa, exceto a palavra mal-estar.<br />
Quando a segunda palavra começar com R ou S, essas letras devem ser dobradas.<br />
ANTES<br />
auto-ajuda<br />
infra-estrutura<br />
auto-retrato<br />
anti-rugas<br />
AGORA<br />
autoajuda<br />
infraestrutura<br />
autorretrato<br />
antirrugas<br />
Exs: superinteressante, hiperacidez, anti-herói, anti- higiênico, super-homem,...
Acento Circunflexo<br />
Este acento não será mais usado em palavras terminadas em ÊEM e ÔO (s).<br />
Exceção: para o plural de TER e VIR e seus derivados (manter, convir...) não há alteração.<br />
ANTES<br />
vôo<br />
enjôo<br />
AGORA<br />
voo<br />
enjoo<br />
Eles<br />
têm o direito<br />
vêm do Sul<br />
Acento Agudo<br />
Este acento deixa de existir em 3 casos:<br />
a. Nos ditongos (encontro de duas vogais na mesma sílaba) abertos<br />
ÉI e ÓI das palavras paróxitonas ( quando há acento na penúltima sílaba).<br />
ANTES<br />
assembléia<br />
idéia<br />
heróico<br />
AGORA<br />
assembleia<br />
ideia<br />
heroico<br />
b. Nas letras I e U tônicas, quando vierem depois de ditongo em palavras paroxítonas.<br />
c. Na letra U dos grupos que/qui/gue/gui em forma dos verbos como: averigue, apazigue...<br />
Acento Diferencial<br />
Deixa de existir o acento que diferencia algumas palavras que possuem a mesma pronúncia:<br />
ANTES<br />
pêra<br />
pêlo<br />
pára<br />
AGORA<br />
pera<br />
pelo<br />
para<br />
Exceção: Os verbos PÔDE e PÔR não sofrem alteração.<br />
Veja mais, em: Academia Brasileira de Letras (www.academia.org.br)<br />
RC em EVIDÊNCIA 15
VIDA<br />
SAUDÁVEL<br />
Simplicidade, Criatividade,<br />
Sabor e Saúde<br />
Até pouco tempo dieta era sinônimo de<br />
privação, fome, corte de delícias gordurosas<br />
e açucaradas, que na verdade<br />
eram consumidas largamente em lares<br />
e restaurantes, por crianças e adultos.<br />
Comida considerada saudável era a<br />
que a mãe preparava cuidadosamente<br />
em casa, as receitas passavam de mãe<br />
para filha, o principal ingrediente era o<br />
amor, além de muitos cremes, manteiga<br />
e outros produtos de origem animal.<br />
Embora seja inegável que parte da<br />
população já tenha informação e acesso<br />
a produtos mais adequados, é comum<br />
em decorrência da rotina agitada, não<br />
realizarmos algumas refeições, especialmente<br />
o<br />
café da manhã,<br />
e, o almoço<br />
e/ou o<br />
jantar serem<br />
substituídos<br />
por lanches<br />
ou refeições<br />
rápidas, compostas<br />
principalmente<br />
por embutidos,<br />
doces e<br />
refrigerantes<br />
na maioria<br />
das famílias.<br />
O ideal é<br />
realizar no<br />
mínimo 4 refeições<br />
ao dia.<br />
É importante ressaltar, que o segredo<br />
para manter uma melhor qualidade<br />
de vida se relaciona na manutenção<br />
frequente destes cuidados alimentares<br />
assim como a introdução de atividades<br />
físicas realizadas de forma regular.<br />
Alguns cuidados merecem atenção especial<br />
na promoção da saúde: A quantidade<br />
de alimentos consumida deve<br />
atender não somente às necessidades<br />
energéticas de cada indivíduo, mas assegurar<br />
que todos os nutrientes estejam<br />
presentes em harmonia, e que exista<br />
equilíbrio entre o gasto calórico e a ingestão<br />
energética diária.<br />
16<br />
RC em EVIDÊNCIA<br />
Vamos então aos princípios da alimentação<br />
saudável:<br />
VARIEDADE: quanto mais variada<br />
for a alimentação, mais ela será rica<br />
em vitaminas e minerais. Aproveite a<br />
enorme diversidade de frutas, legumes<br />
e verduras, da estação, que são encontradas<br />
com facilidade e custo acessível!<br />
Folhas e legumes preparados com<br />
criatividade aliada à gama de especiarias,<br />
ervas aromáticas e condimentos<br />
disponíveis na cozinha brasileira,<br />
vêm provar que é possível degustar<br />
pratos saborosos e ao mesmo tempo<br />
saudáveis. O importante é realçar o sabor<br />
natural dos vegetais e das frutas,<br />
As vitaminas presentes em nossos alimentos<br />
a partir de outros vegetais, que vão<br />
agregar valor nutricional à preparação.<br />
Refiro-me às fibras, importantes e indispensáveis<br />
ao bom funcionamento<br />
intestinal bem como poderoso auxiliar<br />
no controle do peso corpóreo. Além<br />
do seu precioso conteúdo de vitaminas<br />
e minerais neles contidas, que são<br />
ricos em antioxidantes considerados<br />
potentes protetores do coração, pois<br />
agem recuperando células e tecidos.<br />
Não podendo esquecer-se do vasto<br />
conteúdo de micronutrientes.<br />
MODERAÇÃO: todos os alimentos<br />
podem fazer parte do nosso cardápio<br />
diário, contanto que consumidos com<br />
moderação, e de acordo com a necessidade<br />
de cada indivíduo.<br />
Alimentos ricos em gorduras e açúcares<br />
devem aparecer em menor quantidade<br />
por fornecer alto valor calórico<br />
e pequeno conteúdo de nutrientes por<br />
porção. Devem ser consumidos esporadicamente.<br />
EQUILÍBRIO: coma alimentos variados<br />
e preste atenção nas quantidades.<br />
•Diversifique suas receitas incluindo<br />
verduras, legumes e frutas: consuma<br />
ao menos 3 frutas diferentes ao dia e<br />
½ prato de salada variada no almoço e<br />
jantar.<br />
•Inclua cereais integrais pelo menos<br />
2 vezes ao dia: granola, pão integral,<br />
aveia, arroz integral, farinha de linhaça,<br />
em suas receitas substitua 1 parte da<br />
farinha comum por integral.<br />
•Acrescente a soja ao seu cardápio, ela<br />
é uma excelente fonte de proteínas, fibras<br />
e vitaminas.<br />
•Consuma 2 a 3 porções de leite e ou<br />
seus derivados por dia, são fonte de<br />
proteínas, e cálcio, indispensável à<br />
saúde dos ossos e dentes;<br />
•Beba, entre as refeições, em média 2<br />
litros de água em dias normais e aumente<br />
se estiver muito calor;<br />
•Sempre que puder substitua refrigerante<br />
ou suco artificial pelos de frutas ou<br />
simplesmente ÁGUA!<br />
•Prefira alimentos naturais aos industrializados<br />
e artificiais! Nosso organismo<br />
não sabe digerir conservantes,<br />
corantes, estabilizantes, etc.!<br />
•Coma carne vermelha retirando a gordura<br />
visível, ela é rica em ferro;<br />
•Acrescente à sua alimentação peixe 1<br />
a 2 vezes na semana;<br />
•Fuja de frituras e gordura hidrogenada;<br />
•Caminhe 30 minutos ao dia e faça<br />
esporte 2 vezes na semana. Isso o ajudará<br />
a manter o peso corporal além de<br />
propiciar uma agradável noite de sono<br />
reparador!!!<br />
Silvia Ayrosa Ponte<br />
Nutricionista - CRN 3: 3500<br />
silvia.ayrosa@uol.com.br
ESCRITÓRIOS<br />
SECCIONAIS<br />
MODERNIZAÇÃO nos<br />
SECCIONAIS<br />
Modernidade e proteção<br />
do patrimônio do CORCESP<br />
Oferecer as mais avançadas e ágeis condições<br />
de trabalho aos Escritórios Seccionais tem<br />
sido compromisso enfático da diretoria do<br />
<strong>Corcesp</strong> nos últimos anos. Seja nas reuniões<br />
itinerantes da diretoria, por todos os escritórios,<br />
mas sobretudo no trabalho diário de atendimento<br />
aos Representantes de cada região,<br />
cada unidade regional oferece hoje uma<br />
unidade de equipamentos e sistemas de informática<br />
avançados e preparados para fazer<br />
face aos desafios e necessidades que a repre-<br />
... e divertimento nos<br />
CENTROS DE LAZER<br />
É sempre tempo de descansar, se<br />
divertir e repor as energias nos<br />
Centros de Lazer do Sircesp.<br />
Nos feriados isso é uma realidade<br />
diária para todos os RCs<br />
e suas famílias que ali se encontram<br />
e se congraçam. Vemos<br />
nessas fotos alguns aspectos do<br />
Revèillon 2008 no CRL de Peruíbe<br />
e o clima de descontração<br />
e festa que brindou os participantes.<br />
sentação nos dias de hoje impõe<br />
aos profissionais. Nas fotos acima<br />
vemos aspectos das Secccionais<br />
de Marília, Bauru, nova localização<br />
em Araraquara, entre outros,<br />
e na foto superior, a Diretoria reunida<br />
no Escritório Seccional de<br />
Presidente Prudente.<br />
RC em EVIDÊNCIA 17
18<br />
MODERNIDADE<br />
“Dentro do ciberespaço, muitos dos<br />
determinantes socioeconômicos e culturais<br />
não estão presentes: aparência,<br />
raça, classe social, obesidade, etc. Assim,<br />
o reconhecimento social de uma<br />
pessoa é dado por seu comportamento<br />
on-line, sobre o que a pessoa escreve ou<br />
sobre as habilidades que ela domina”<br />
A internet tem se configurado como<br />
mais um campo propício para que as<br />
pessoas desenvolvam laços sociais e<br />
fortes sentimentos de amizade. Em<br />
geral, as pessoas na internet se agrupam<br />
em torno de determinado programa<br />
ou atividade em comum (que<br />
pode ser uma sala de chat, um jogo<br />
eletrônico, uma lista de discussão ou<br />
um fórum). Esses agrupamentos humanos<br />
na Internet recebem o nome de<br />
comunidades virtuais, por alguns estudiosos<br />
do assunto.<br />
Uma comunidade virtual é um agrupamento<br />
formado na internet, onde<br />
seus participantes formam laços de<br />
amizade (ou inimizade), criam hierarquias<br />
sociais e se relacionam<br />
constantemente, na maior parte<br />
dentro do ciberespaço, mas também<br />
podendo se relacionar fora<br />
dele, nos encontros presenciais.<br />
Dentre diversos fenômenos que<br />
ocorrem nessas comunidades, destacamos<br />
aqui a questão do reconhecimento<br />
social que elas propiciam a determinados<br />
indivíduos. Muitas vezes<br />
já ouvimos falar sobre pessoas que se<br />
sentem mais reais, melhor compreendidas,<br />
e mais aceitas dentro da internet.<br />
RC em EVIDÊNCIA<br />
Celebridades<br />
virtuais:<br />
Por que alguns fazem<br />
tanto sucesso na Web?<br />
Como isso ocorre? Dentro do ciberespaço,<br />
muitos dos determinantes socioeconômicos<br />
e culturais não estão<br />
presentes: aparência, raça, classe social,<br />
obesidade, etc. são determinantes<br />
perdidos nesse ambiente.<br />
Assim, o reconhecimento social de<br />
uma pessoa é dado por seu comportamento<br />
on-line, sobre o que a pessoa<br />
escreve ou sobre as habilidades<br />
que ela domina. Ou seja, aqueles que<br />
são inábeis em comunicar-se pessoalmente,<br />
mas hábeis em escrever, podem<br />
ser extremamente populares no<br />
ciberespaço; jovens que aparentam ser<br />
socialmente inaptos se mostram portadores<br />
de grandes habilidades no ciberespaço<br />
e no domínio da informática.<br />
O reconhecimento social é o que move<br />
muitas pessoas a passarem tanto tempo<br />
na internet. O indivíduo pode ser (ou<br />
se sentir) gordo, feio, pobre ou tímido<br />
na vida real, mas na internet ela é extremamente<br />
popular e reconhecida por<br />
aquela comunidade como alguém importante,<br />
que tem poderes ou que todos<br />
se afeiçoam. Pode se sentir<br />
bem, valorizado pelos demais e<br />
com importância social, mesmo<br />
que seja para uma comunidade<br />
extremamente restrita, como,<br />
por exemplo, a de hackers.<br />
Comunidades hackers Nas comunidades<br />
hackers, o que conta são os<br />
grandes feitos: a descoberta de falhas<br />
de segurança, criação de programas<br />
que permitem a exploração de outros,<br />
*defaces em massa. Isso é de extrema<br />
importância para os hackers novatos,<br />
que se gabam de seus feitos, mas<br />
também pode ser importante para hackers<br />
bons e experientes. A cada feito,<br />
o reconhecimento social na comunidade<br />
hacker aumenta. Os verdadeiros<br />
hackers não costumam se gabar de<br />
seus feitos, mas a cada um deles, esses<br />
jovens são mais e mais reconhecidos<br />
na comunidade como pessoas<br />
hábeis, importantes e inteligentes.<br />
Nos jogos eletrônicos, o reconhecimento<br />
também se dá por feitos. Por<br />
exemplo, no Ragnarok são reverenciados<br />
os jogadores mais hábeis em<br />
conseguir experiência de jogo, equipamentos<br />
raros ou difíceis, e nas habilidades<br />
em conseguir definir estratégias<br />
para matar os monstros do jogo. São<br />
reconhecidos aqueles que são líderes<br />
de clãs, ou que têm poder sobre o jogo.<br />
Nas comunidades de blogs, listas de<br />
discussão ou Orkut, são reverenciados<br />
e reconhecidos os usuários que<br />
escrevem melhor, que têm os melhores<br />
textos - que podem não ter relação alguma<br />
com um bom português! Um<br />
bom texto, nesses casos, é aquele que<br />
consegue prender a atenção do leitor,<br />
transmitir carisma, ou que expressa<br />
idéias consideradas pela comunidade<br />
como interessantes. Nos Blogs e flogs,<br />
a questão visual ainda se faz presente, e<br />
são reconhecidos aqueles que têm boas<br />
habilidades com imagens e animações<br />
gráficas. Ou seja, mesmo que em comunidades<br />
às vezes bem restritas, a<br />
internet permite que muitos se sintam<br />
importantes dentro daquele pequeno<br />
espaço. E ser reconhecido<br />
como importante<br />
é uma das motivações<br />
mais fortes para aqueles<br />
que não se sentem<br />
dessa forma em suas<br />
vidas presenciais.<br />
*Defaces: ‘deface’ é um termo emprestado do<br />
inglês, e é usado para referir-se ao ato das “desfigurações”<br />
produzidos pelos invasores de sites.<br />
Por exemplo, eles entram em um determinado<br />
site e deixam lá sua ‘marca pessoal’, semelhante<br />
ao ato dos pichadores.<br />
por Ivelise Fortim - Psicóloga do Núcleo de Pesquisas de Psicologia e Informática-<br />
PUC-SP. Publicou os livros “ Relacionamentos na era digital” e “ Level up! A aventura<br />
numa comunidade virtual de RPG”. E-mail: ivelisefortim@gmail.com
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