Resume do Relatório anual 2008 - SNV

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Resume do Relatório anual 2008 4 2. Sobre a SNV África Ocidental e Central SNV Organização Holandesa de Desenvolvimento, reforça capacidades de organizações locais para reduzir a pobreza, dando conselhos em serviços do desenvolvimento económico e das necessidades básicas como a saúde e a educação. Trabalhamos com, e através de organizações locais para atingir as pessoas pobres. A nossa intenção ou alvo é de que esses povos devem ter um acesso mais fácil a educação da alta qualidade, a saúde a água e aos serviços de saneamento. Adicionalmente, queremos que eles sejam capazes de alargar a produção, rendimento e oportunidades de trabalho afim de criar mais bens para eles mesmos, as suas famílias e as suas comunidades. Em 32 países no mundo inteiro, os nossos 800 conselheiros maioritariamente locais, estão nos terrenos para escutar, conectar, recomendar, facilitar e trocar a perícia. Servimos 2.500 clientes no sector público, no sector privado e na sociedade civil em cinco áreas geográficas: Ásia, Balcãs, Leste e Sudoeste da África, Centro e Ocidente da África central, e América Latina. A nossa equipa de apoio (Support Staff) é responsável pelo desenvolvimento de conhecimento dos conteúdos, Recursos Humanos, e de Finanças para apoiar o núcleo das actividades da consultoria e de conselhos da SNV. A SNV tem estado activo na África Ocidental e Central há mais de 40 anos. Somos bem conhecidos nessa região como um parceiro chave das autoridades locais e outros actores envolvidos nos processos da descentralização. Centramos os nossos esforços sobre a educação, saúde, energia/biogás, & da água; saneamento, agricultura, incluindo o algodão, rebanhos animais, silvicultura e turismo. Trabalhando em oito países com 33 equipes em 28 escritórios e com mais de 260 conselheiros locais e internacionais, trabalhando em conjunto e de mãos dadas com actores locais, afirmamos um impacto positivo nas condições de vidas de 10 milhão de pessoas. A SNV não actua sozinha. Trabalhamos juntos com as ONGs locais, que como a SNV, apoiam os actores locais nas suas lutas contra a pobreza. Ao mesmo tempo, a SNV tem parcerias fortes e frutíferas com organizações de sociedade civil e privadas, associações dos fazendeiros e governos locais. Esta rede é usada para abordar local específico, a nível nacional, regionais (ou mesmo global) junto com clientes e parceiros. O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Holanda é um parceiro chave e estratégico, um dos principais doadores que financia os serviços da SNV. Com o apoio de doadores externos, as organizações locais que recebem os conselhos da SNV não têm que pagar por nossos serviços. Com a nossa força motora: ´Conectando e desenvolvendo as capacidades das pessoas` na mente, estamos activamente engajados na busca de outros parceiros, nomeadamente instituições de desenvolvimento e financiadoras que podem nos complementar em nosso trabalho de desenvolvimento e acelerar o seu impacto. A SNV da África Ocidental e Central, opera actualmente no Benin, Burkina Faso, Camarões, RD de Congo, Ghana, Guiné-Bissau, Mali e Níger. O nosso perfil de género apontado, e a nossa capacidade de trazer juntos os diferentes actores, provam ser um instrumento poderoso para realçar o desenvolvimento. Ao lado disso, fornecendo serviços de consultorias da alta qualidade, apoiamos organizações locais a encontrar um trajecto prático ao desenvolvimento. Neste relatório anual, encontrará muitos exemplos de África Ocidental e Central. SNV África Ocidental e Central
Resume do Relatório anual 2008 5 3. Desafios da nossa região O ano 2008 foi caracterizado pelas consequências da ascensão total dos preços de produtos alimentares e petrolíferos. A subida de preços e especulação em diversos produtos fizeram desobstruído de que a agricultura estava adquirir um novo lugar na economia mundial. Esta era a causa principal para a crise da energética e alimentar em muitos países pobres (como o ex. distúrbios em Burkina Faso, em Niger e em República dos Camarões). Em consequência, quase todos os estados e instituições regionais recorreram a dois tipos de medidas: as respostas de emergência visaram reduzir a ascensão dos preços dos alimentos, e as medidas de curtas ou longo prazo visaram aumentar a produção nacional de alimento. Diferentes incentivos foram adoptados pelos estados: subsídio para entradas (fertilizantes e sementes), crédito de alocação para estacões de ano, desenvolvimento básico das terras agrícolas, a promessa de recolher produtos, e possível garantia de preços postos pelo Estado (no caso do arroz em Burkina Faso e em Benin, e das ervilhas em Niger). As instituições regionais internacionais tomaram medidas de apoiar iniciativas do estado. A Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) planejou uma ofensiva regional para a produção alimentar e controle da fome, procurando a consistência entre programas nacionais a nível regional e harmonizar respostas de curto prazo com a de longo prazo da política agrícola da região (ECOWAP) Além da a crise alimentar global, a situação do sector de algodão tem sido ambígua. Em 2008 havia uma redução significativa da terra sob o cultivo do algodão; havia um aumento dos preços de entrada, tendo por resultado uma relação menos rentável do custo/benefício. Desde que os serviços da cadeia do algodão (finanças, entradas, transporte e extensão) sustentam outros produtos da cultiva doméstica, o impedimento do algodão afectou outras correntes (cereais, rebanhos animais, sementes oleaginosas e algodão do mercadoniche bio algadão) e mesmo a segurança nacional alimentar em Mali, em Burkina Faso e em Benin. A manutenção sustentável de algodão de fibra, produção alimentar e uma indústria viável é a maior consideração dos governos nacional, que reagiram à situação, dando subsídios e empréstimos às partes interessadas nas cadeias e re-capitazando as empresas. Apesar dos efeitos adversos da mudança de clima global, a estação actual da produção agrícola (2008/2009) nos países Sahelianos, indica níveis abundantes da produção para uma grande variedade de colheitas. Felizmente, a estação das chuvas deste ano era boa. Apesar de algumas áreas pastorais tiveram a precipitação menos do que a média que conduziu a mudança da mobilidade de rebanhos pastorais e da pressão aumentada em recursos pastorais nas outras áreas. Um outro desafio é a afrouxamento do mercado económico numa incerteza de magnitude e da duração. A quebra económica diminuirá os fundos disponíveis para os países emergentes e outros desenvolvimentos acima mencionados afectarão directamente os nossos esforços na redução da pobreza. Todas as correntes agrícolas têm sido afectadas pelo aumento de preços de petróleo e pela ascensão difundida de preços globais do alimento, que poderiam ser uma carga em suas concorrências. Ao mesmo tempo, este contexto de novas exigências cria oportunidades para todos os produtos agrícolas. As expectativas são de que os preços se aumentarão em 2009-2010. A maioria de países adaptará as suas políticas agrícolas e investimentos. Os fazendeiros, os processadores e os comerciantes locais precisarão agora, mais do que nunca, as habilidades próprias às novas exigências do mercado Além disso o processo de descentralização e de harmonização continua em Mali, Burkina Faso, Benin e em Niger. Alguns países (como o Niger e Benin) estão a encontrar este processo como uma problemática devido a falta ou a lenta transferência das competências. O clima político parece estar estável em Mali, em Ghana, em República dos Camarões e na Guiné-Bissau. Niger enfrenta uma situação política relativamente instável por causa da crescente insegurança na zona nortenha do país. Para além disso, houve várias agressões armadas nas áreas de Gao de Mali, mas não é claro que estas acções estão relacionadas a um conflito político ou ao tráfico e banditismo. Apesar da ressurgência de problemas político-militares na zona oriental do país em Outubro de 2008, a RD de Congo continuou o seu processo de normalização durante o ano. Somente no fim de 2008 que a crise económica internacional começou a ter um enorme impacto nos rendimentos da exportação das matérias-primas que conduziu a uma rápida ascensão da inflação. Até finais de 2008, o contexto político na Guiné-Bissau foi caracterizado pela instabilidade institucional com diversas mudanças de governos. O governo recentemente instalado em Dezembro 2008 tem a tarefa de revitalizar o processo da descentralização. SNV África Ocidental e Central
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