Resume do Relatório anual 2008 - SNV

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Resume do Relatório anual 2008 14 Anexo : Exemplos de nosso trabalho Em baixo seguem os três casos que dão observações aos nossos trabalhos de consultoria nos domínios de desenvolvimento económico e no acesso aos serviços das necessidades básicas. I Caso República dos Camarões ‘Baka Pygmies’ como parceiros iguais de negócio Envolvimento equitativa na comercialização de produtos madeireiros não florestais Contexto: As florestas densas e tropicais de sudoeste da República dos Camarões contêm uma variedade impressionante de árvores folhosas e animais tais como gorila e antílopes, e o chamado produtos madeireiros não florestais (NTFPs), nomeadamente frutas, castanhas, cogumelos, plantas medicinais, folhas comestíveis e mel. Estas florestas constituem igualmente uma base da sobrevivência para cerca de 7 milhões de homens e mulheres. A contribuição de NTFPs aos rendimentos domésticos anuais varia entre 30-100%. Uma grande porção de floresta tornou-se praticamente fora dos limites destes povos por causa das concessões e guardas próximas que podem facilmente durar um quarto de século. Aumento da pressão da população, diminuição de acesso aos recursos, mas também a diminuição da biodiversidade devido a exploração da floresta, combinam com os problemas da sobrevivência diária. Isto é especialmente verdadeiro para os 3.500 pigmeus (Baka Pygmies), que as suas dependências culturas, económicas e espirituais tornam lhes especialmente vulneráveis. Conectando com a discriminação histórica, os ‘Baka Pygmies’ levam menos nível do que os seus pobres vizinhos ‘Bantu’ nos aspectos da esperança da vida (cerca de 40 anos), na educação (ninguém alcançou a universidade), emprego e rendimento. Não há uma figura exacta, mas muito pouco ‘Baka’ tem um trabalho estável ou uma prática agrícola. Os ‘Baka’ geralmente vendem os seus produtos nos preços inferiores em relação aos do mercado, ou, simplesmente trocam os produtos com cigarros ou álcool. O quê é que a SNV fez? A SNV conduziu um traço inicial da cadeia de valores da inteira NTFPs e dos seus vários envolventes, variando dos produtores na floresta aos compradores; transportadores, atacadistas e aos exportadores, mas igualmente os oficiais do governo envolvem-se na tributação e no controle. A SNV foi a primeira organização para identificar Venda agrupada por Pigmeus ‘Baka’ que os ‘Baka’ eram maiores produtores de NTFPs no sul do país (responsáveis por cerca de 70% da produção), e que a Nigéria era o maior mercado (com cerca de 80% da acção de mercado) e desesperadamente exigindo mais. A SNV decidiu centrar-se na reestruturação da cadeia de valores com as extremidades explícitas de ‘Baka’ serem maiores produtores. Os Nigerianos são maiores compradores e os seus produtos mais procurados é a manga de matas (um negócio com valor de 11 milhões de euros por ano). A SNV equipou-se com a Cooperação Técnica Belga (BTC), para que a BTC centre-se nos domínios de saúde, a educação e a cidadania, assim como os primeiros passos para a agricultura. A SNV deu enfoque na implicação equitativa dos ‘Baka’ na comercialização de NTFP. Uma formação prática foi conduzida sobre o trabalho em desenvolvimento da cadeia de valores, gestão interna organizacional, e organização de campanha de vendas. A BTC garantiu fundos, permitindo as economias de escalas necessárias para vendas agrupadas ao lado das grandes quantidades de produtos necessários por atacadistas. A SNV igualmente iniciou a partida de um sistema de rádio para trocar a informação da oferta e procura na quantidade, qualidade e preços de NTFPs, e a invenção das máquinas de corte a permitir o aumento da produtividade e produtos de melhor qualidade. Valor adicionado: Citações 1: “Este produto (Ebaye) cai das árvores ou é comido apenas por serpentes. Nós nunca imaginamos que nós poderíamos o vender.” (Membro de Baka da associação de Abagueni). SNV África Ocidental e Central
Resume do Relatório anual 2008 15 Exemplos de nosso trabalho Citações 2: “As ‘Baka’ vendem melhor qualidade; estou a pensar ter um armazém nas suas vila para que possam vender só para mim.” (Sr. Abdou Ndi, atacadista). Resultados: Os agradecimentos ao sistema de rádio, - pela primeira vez os ‘Baka’ podiam vender produtos ao preço de mercado (600 quilos de manga do arbusto por cerca de 1.000 euros). Após o período de manga do arbusto, os ‘Baka’ podem vender um outro produto que nunca se vendia antes (uma castanha grande, redonda, lisa chamada Ebaye). O atacadista - quem veio de uma outra província - pagou o preço de mercado indo de 280 euro por 1.000 quilos. Enquanto este não for muito, a questão é que nunca tinha sido vendido antes, e os pigmeus ‘Baka’ estão agora a ganhar experiência comercial, e, - o mais importante - a confiança e a estatura igual com os outros Cameroneses. As experiências acima mencionadas são emocionantes, mas ainda experimental e que exigem um grande seguimento. Precisam de ser uma questão de rotina e bem espaçada ao longo do ano, a fim de assegurar uma mais estável emprego e rendimento. Os desafios em vista têm a ver com os lucros assim como a diversificação dos produtos para garantir o rendimento ao longo do ano. Há uma tendência contínua de dividir o dinheiro das vendas, em vez de reabastecer os fundos rotativos. A SNV está a orientar um experiente capacitador local (LCB) 2 , chamado FONJAK para olhar aos aspectos de investimento nos projectos da comunidade bem como uma melhor gestão dos fundos rotativos. O LCB dirigirá a ramificação dos outros produtos disponíveis em alguns períodos do ano, permitindo a diversificação de produtos e introduzir as máquinas de corte. No final de 2009, a SNV espera ceder as suas actividades a este LCB. Informações adicionais: Autor: Raoul Ngueko, Forest Team, SNV Cameroon, rngueko@snvworld.org Fotógrafo: Luc Moutoni 2 Para a SNV um capacitador local (LCB) é qualquer tipo de actor que proporciona serviços de desenvolvimento das capacidades aos actores de nível intermediário a fim reduzir a pobreza, e é possuído e conduzido dentro do contexto regional ou do país. II Caso de Mali Alianças robustas Um programa da SNV constrói parcerias multi-níveis para melhorar o nível da saúde em Mali. Contexto: Em 1993, o novo governo maliano democraticamente eleito adoptou uma política de descentralização administrativa. Esta política dividiu Mali em 703 municípios, responsáveis pela gestão dos seus próprios serviços públicos. Para reforçar o processo da descentralização, o estado começou a transferir recursos aos municípios. A transferência dos recursos no sector da saúde, apesar de levantar alguns problemas. Desde 1990, uma convenção legal encarregou (as comunidades locais) as Associações da saúde de Mali (ASACO) para a gestão dos serviços sanitários das comunidades. A decisão do estado para transferir os recursos de saúde aos municípios criou uma ambiguidade sobre o papel e as responsabilidades das duas entidades. Desde 2003, para facilitar a transferência dos recursos e incentivar a colaboração entre o ASACO e os municípios, a SNV Mali e o KIT (Royal Institute for the Tropics) têm levado a cabo um programa piloto chamado “parceiros na saúde”. Co-dirigido pelo Koulikoro, o escritório regional de saúde e o ministério da descentralização das células de saúde (CADD-MS); o programa visa desenvolver parcerias eficazes e locais através de: - estabelecer convenções entre associações de saúde da comunidade (ASACO); - apoiar com planos anuais e monitorização anuais; e - facilitar transferência das técnicas e habilidades a partir de nacional/ regional às autoridades locais O quê é que a SNV fêz? A SNV ajudou durante todo o estabelecimento e a execução do programa piloto. Em 2004, o piloto foi primeira vez executado em Wacoro e em Nangola, os dois municípios da região de Koulikoro de Mali. A SNV estabeleceu canais de comunicação, organizou avaliações e reuniões, e organizou formações para representantes de municípios, a ASACO e aos peritos técnicos. A SNV contribuiu igualmente na re- SNV África Ocidental e Central
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