Resume do Relatório anual 2008 - SNV
Resume do Relatório anual 2008 - SNV
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25 de Março de 2009<br />
<strong>Resume</strong> <strong>do</strong><br />
<strong>Relatório</strong> <strong>anual</strong> <strong>2008</strong><br />
África Ocidental e Central<br />
<strong>SNV</strong><br />
Connecting PeopleÊs Capacities<br />
N e t h e r l a n d s<br />
D e v e l o p m e n t<br />
O r g a n i s a t i o n
<strong>Resume</strong> <strong>do</strong> <strong>Relatório</strong> <strong>anual</strong> <strong>2008</strong> 2<br />
<strong>Resume</strong> <strong>do</strong> <strong>Relatório</strong> <strong>anual</strong> <strong>2008</strong><br />
Conteú<strong>do</strong><br />
1. Prefácio<br />
2. Sobre <strong>SNV</strong> da África Ocidental e<br />
Central<br />
3. Desafios da nossa região<br />
4. Destaques de <strong>2008</strong><br />
5. Estratégias<br />
6. Finanças<br />
7. Parcerias & <strong>do</strong>tação de fun<strong>do</strong>s<br />
8. Recursos Humanos<br />
Anexo : Exemplos <strong>do</strong> nosso trabalho<br />
I<br />
II<br />
III<br />
Caso de Camarões<br />
Caso de Mali<br />
Caso de Niger<br />
<strong>SNV</strong> África Ocidental e Central
<strong>Resume</strong> <strong>do</strong> <strong>Relatório</strong> <strong>anual</strong> <strong>2008</strong> 3<br />
1. Prefácio<br />
Capacidade reforçada para uma mudança<br />
positiva na África Ocidental e Central<br />
Os numerosos recentes sucessos demonstram<br />
que os progressos rápi<strong>do</strong>s são<br />
possíveis a volta de toda a África quan<strong>do</strong><br />
os programas nacionais são combina<strong>do</strong>s<br />
com a boa governação, dinamizar a governação<br />
local, adequar assistência ao<br />
desenvolvimento e com apoio técnico<br />
local.<br />
Essas tarefas têm-se torna<strong>do</strong> agora o<br />
maior desafio numa altura em que estamos<br />
a enfrentar o afrouxamento no merca<strong>do</strong><br />
económico global e uma crise da<br />
segurança alimentar, ambos numa incerteza<br />
de magnitude e de duração.<br />
As mudanças climáticas são igualmente<br />
uma das principais preocupações. Esses<br />
desenvolvimentos afectarão directamente<br />
os nossos esforços na redução da pobreza:<br />
a quebra económica global diminuirá<br />
o rendimento <strong>do</strong>s pobres, a crise<br />
alimentar aumentará o número de pessoas<br />
com fome no mun<strong>do</strong> e levará mais<br />
milhões à pobreza. A mudança climática<br />
terá um impacto desproporcional na vida<br />
<strong>do</strong>s pobres, especialmente em países sarianos.<br />
Não obstante, este facto podia igualmente<br />
ser uma oportunidade para que a<br />
África impulsione seus merca<strong>do</strong>s regionais.<br />
As reuniões recentes da Comunidade<br />
Económica <strong>do</strong>s Esta<strong>do</strong>s da África<br />
Ocidental (CEDEAO) mencionaram esta<br />
oportunidade.<br />
A avaliação a médio-prazo <strong>do</strong> esforço global<br />
para atingir os Objectivos de Desenvolvimento<br />
<strong>do</strong> Milénio (ODM) para o 2015<br />
demonstra que muitos países da África<br />
Ocidental e Central terão problemas de<br />
atingir os ajusta<strong>do</strong>s.<br />
Como enfrentamos esses novos desafios,<br />
a nossa estratégia permanece com enfoque<br />
em aumentar o acesso aos serviços<br />
básicos (nomeadamente a educação primária,<br />
cuida<strong>do</strong>s primários de saúde e saneamento),<br />
aumento de rendimento e<br />
oportunidade de trabalho.<br />
Ao mesmo tempo, não podemos esquecer<br />
as áreas como a governação para a<br />
concessão, a responsabilidade <strong>do</strong>méstica<br />
e a igualdade de género.<br />
Apoiar partes interessadas relevantes em<br />
identificar as acções e as políticas necessárias<br />
para responder a estes e a outros<br />
desafios múltiplos liga<strong>do</strong>s aos desafios de<br />
desenvolvimento, está no centro das acções<br />
e trabalhos da <strong>SNV</strong>.<br />
Como detalhes deste resumo <strong>do</strong> relatório<br />
<strong>anual</strong>, fazemos este em desenvolven<strong>do</strong><br />
as capacidades de homens, mulheres e<br />
instituições para melhorar a vida das pessoas<br />
e acelerar as mudanças a volta<br />
deles.<br />
Este relatório destaca a relevância <strong>do</strong><br />
nosso trabalho. Traça a forma como a<br />
<strong>SNV</strong> está a dar enfoque <strong>do</strong>s seus apoios<br />
em aumentar acesso aos bons serviços<br />
básicos (BASE) e aumentar a Produção,<br />
Rendimento e oportunidades de Emprego<br />
(PIE).<br />
Ao la<strong>do</strong> das duas áreas de impacto: BASE<br />
& PIE, estamos igualmente a dar enfoque<br />
a governação para a concessão e a sustentabilidade.<br />
Através destas e outras actividades,<br />
e em estreita colaboração com<br />
outros parceiros, nomeadamente a Embaixada<br />
<strong>do</strong> Reino da Holanda, a <strong>SNV</strong> da<br />
África Ocidental e Central (WCA) permanece<br />
engajada em apoiar países nos seus<br />
esforços e ajudar construir uma melhor<br />
vida para os seus povos, desenvolven<strong>do</strong> e<br />
conectan<strong>do</strong> as capacidades das pessoas.<br />
Hans Van der Graaf, Director Regional<br />
da <strong>SNV</strong> África Ocidental e Central<br />
<strong>SNV</strong> África Ocidental e Central
<strong>Resume</strong> <strong>do</strong> <strong>Relatório</strong> <strong>anual</strong> <strong>2008</strong> 4<br />
2. Sobre a <strong>SNV</strong> África Ocidental e Central<br />
<strong>SNV</strong> Organização Holandesa de Desenvolvimento,<br />
reforça capacidades de organizações<br />
locais para reduzir a pobreza,<br />
dan<strong>do</strong> conselhos em serviços <strong>do</strong> desenvolvimento<br />
económico e das necessidades<br />
básicas como a saúde e a educação. Trabalhamos<br />
com, e através de organizações<br />
locais para atingir as pessoas pobres. A<br />
nossa intenção ou alvo é de que esses<br />
povos devem ter um acesso mais fácil a<br />
educação da alta qualidade, a saúde a<br />
água e aos serviços de saneamento. Adicionalmente,<br />
queremos que eles sejam<br />
capazes de alargar a produção, rendimento<br />
e oportunidades de trabalho afim<br />
de criar mais bens para eles mesmos, as<br />
suas famílias e as suas comunidades.<br />
Em 32 países no mun<strong>do</strong> inteiro, os nossos<br />
800 conselheiros maioritariamente locais,<br />
estão nos terrenos para escutar, conectar,<br />
recomendar, facilitar e trocar a perícia.<br />
Servimos 2.500 clientes no sector público,<br />
no sector priva<strong>do</strong> e na sociedade civil em<br />
cinco áreas geográficas: Ásia, Balcãs,<br />
Leste e Su<strong>do</strong>este da África, Centro e Ocidente<br />
da África central, e América Latina.<br />
A nossa equipa de apoio (Support Staff) é<br />
responsável pelo desenvolvimento de<br />
conhecimento <strong>do</strong>s conteú<strong>do</strong>s, Recursos<br />
Humanos, e de Finanças para apoiar o<br />
núcleo das actividades da consultoria e de<br />
conselhos da <strong>SNV</strong>.<br />
A <strong>SNV</strong> tem esta<strong>do</strong> activo na África Ocidental<br />
e Central há mais de 40 anos.<br />
Somos bem conheci<strong>do</strong>s nessa região<br />
como um parceiro chave das autoridades<br />
locais e outros actores envolvi<strong>do</strong>s nos<br />
processos da descentralização. Centramos<br />
os nossos esforços sobre a educação,<br />
saúde, energia/biogás, & da água; saneamento,<br />
agricultura, incluin<strong>do</strong> o algodão,<br />
rebanhos animais, silvicultura e turismo.<br />
Trabalhan<strong>do</strong> em oito países com 33<br />
equipes em 28 escritórios e com mais de<br />
260 conselheiros locais e internacionais,<br />
trabalhan<strong>do</strong> em conjunto e de mãos<br />
dadas com actores locais, afirmamos um<br />
impacto positivo nas condições de vidas<br />
de 10 milhão de pessoas.<br />
A <strong>SNV</strong> não actua sozinha. Trabalhamos<br />
juntos com as ONGs locais, que como a<br />
<strong>SNV</strong>, apoiam os actores locais nas suas<br />
lutas contra a pobreza. Ao mesmo tempo,<br />
a <strong>SNV</strong> tem parcerias fortes e frutíferas<br />
com organizações de sociedade civil e privadas,<br />
associações <strong>do</strong>s fazendeiros e governos<br />
locais. Esta rede é usada para<br />
abordar local específico, a nível nacional,<br />
regionais (ou mesmo global) junto com<br />
clientes e parceiros.<br />
O Ministério <strong>do</strong>s Negócios Estrangeiros da<br />
Holanda é um parceiro chave e estratégico,<br />
um <strong>do</strong>s principais <strong>do</strong>a<strong>do</strong>res que financia<br />
os serviços da <strong>SNV</strong>. Com o apoio<br />
de <strong>do</strong>a<strong>do</strong>res externos, as organizações locais<br />
que recebem os conselhos da <strong>SNV</strong><br />
não têm que pagar por nossos serviços.<br />
Com a nossa força motora: ´Conectan<strong>do</strong><br />
e desenvolven<strong>do</strong> as capacidades das pessoas`<br />
na mente, estamos activamente<br />
engaja<strong>do</strong>s na busca de outros parceiros,<br />
nomeadamente instituições de desenvolvimento<br />
e financia<strong>do</strong>ras que podem nos<br />
complementar em nosso trabalho de desenvolvimento<br />
e acelerar o seu impacto.<br />
A <strong>SNV</strong> da África Ocidental e Central,<br />
opera actualmente no Benin, Burkina<br />
Faso, Camarões, RD de Congo, Ghana,<br />
Guiné-Bissau, Mali e Níger.<br />
O nosso perfil de género aponta<strong>do</strong>, e a<br />
nossa capacidade de trazer juntos os diferentes<br />
actores, provam ser um instrumento<br />
poderoso para realçar o<br />
desenvolvimento. Ao la<strong>do</strong> disso, fornecen<strong>do</strong><br />
serviços de consultorias da alta<br />
qualidade, apoiamos organizações locais a<br />
encontrar um trajecto prático ao desenvolvimento.<br />
Neste relatório <strong>anual</strong>, encontrará<br />
muitos exemplos de África Ocidental<br />
e Central.<br />
<strong>SNV</strong> África Ocidental e Central
<strong>Resume</strong> <strong>do</strong> <strong>Relatório</strong> <strong>anual</strong> <strong>2008</strong> 5<br />
3. Desafios da nossa região<br />
O ano <strong>2008</strong> foi caracteriza<strong>do</strong> pelas consequências<br />
da ascensão total <strong>do</strong>s preços de produtos<br />
alimentares e petrolíferos. A subida de preços<br />
e especulação em diversos produtos fizeram<br />
desobstruí<strong>do</strong> de que a agricultura estava adquirir<br />
um novo lugar na economia mundial.<br />
Esta era a causa principal para a crise da<br />
energética e alimentar em muitos países pobres<br />
(como o ex. distúrbios em Burkina Faso,<br />
em Niger e em República <strong>do</strong>s Camarões).<br />
Em consequência, quase to<strong>do</strong>s os esta<strong>do</strong>s e<br />
instituições regionais recorreram a <strong>do</strong>is tipos<br />
de medidas: as respostas de emergência visaram<br />
reduzir a ascensão <strong>do</strong>s preços <strong>do</strong>s alimentos,<br />
e as medidas de curtas ou longo<br />
prazo visaram aumentar a produção nacional<br />
de alimento. Diferentes incentivos foram<br />
a<strong>do</strong>pta<strong>do</strong>s pelos esta<strong>do</strong>s: subsídio para entradas<br />
(fertilizantes e sementes), crédito de alocação<br />
para estacões de ano, desenvolvimento<br />
básico das terras agrícolas, a promessa de recolher<br />
produtos, e possível garantia de preços<br />
postos pelo Esta<strong>do</strong> (no caso <strong>do</strong> arroz em Burkina<br />
Faso e em Benin, e das ervilhas em<br />
Niger).<br />
As instituições regionais internacionais tomaram<br />
medidas de apoiar iniciativas <strong>do</strong> esta<strong>do</strong>. A<br />
Comunidade Económica <strong>do</strong>s Esta<strong>do</strong>s da África<br />
Ocidental (CEDEAO) planejou uma ofensiva<br />
regional para a produção alimentar e controle<br />
da fome, procuran<strong>do</strong> a consistência entre programas<br />
nacionais a nível regional e harmonizar<br />
respostas de curto prazo com a de longo<br />
prazo da política agrícola da região (ECOWAP)<br />
Além da a crise alimentar global, a situação <strong>do</strong><br />
sector de algodão tem si<strong>do</strong> ambígua. Em <strong>2008</strong><br />
havia uma redução significativa da terra sob o<br />
cultivo <strong>do</strong> algodão; havia um aumento <strong>do</strong>s<br />
preços de entrada, ten<strong>do</strong> por resulta<strong>do</strong> uma<br />
relação menos rentável <strong>do</strong> custo/benefício.<br />
Desde que os serviços da cadeia <strong>do</strong> algodão<br />
(finanças, entradas, transporte e extensão)<br />
sustentam outros produtos da cultiva <strong>do</strong>méstica,<br />
o impedimento <strong>do</strong> algodão afectou outras<br />
correntes (cereais, rebanhos animais, sementes<br />
oleaginosas e algodão <strong>do</strong> merca<strong>do</strong>niche<br />
bio algadão) e mesmo a segurança nacional<br />
alimentar em Mali, em Burkina Faso e<br />
em Benin. A manutenção sustentável de algodão<br />
de fibra, produção alimentar e uma indústria<br />
viável é a maior consideração <strong>do</strong>s<br />
governos nacional, que reagiram à situação,<br />
dan<strong>do</strong> subsídios e empréstimos às partes interessadas<br />
nas cadeias e re-capitazan<strong>do</strong> as empresas.<br />
Apesar <strong>do</strong>s efeitos adversos da mudança de<br />
clima global, a estação actual da produção<br />
agrícola (<strong>2008</strong>/2009) nos países Sahelianos,<br />
indica níveis abundantes da produção para<br />
uma grande variedade de colheitas.<br />
Felizmente, a estação das chuvas deste ano<br />
era boa. Apesar de algumas áreas pastorais tiveram<br />
a precipitação menos <strong>do</strong> que a média<br />
que conduziu a mudança da mobilidade de rebanhos<br />
pastorais e da pressão aumentada em<br />
recursos pastorais nas outras áreas. Um outro<br />
desafio é a afrouxamento <strong>do</strong> merca<strong>do</strong> económico<br />
numa incerteza de magnitude e da duração.<br />
A quebra económica diminuirá os fun<strong>do</strong>s<br />
disponíveis para os países emergentes e outros<br />
desenvolvimentos acima menciona<strong>do</strong>s<br />
afectarão directamente os nossos esforços na<br />
redução da pobreza. Todas as correntes agrícolas<br />
têm si<strong>do</strong> afectadas pelo aumento de preços<br />
de petróleo e pela ascensão difundida de<br />
preços globais <strong>do</strong> alimento, que poderiam ser<br />
uma carga em suas concorrências. Ao mesmo<br />
tempo, este contexto de novas exigências cria<br />
oportunidades para to<strong>do</strong>s os produtos agrícolas.<br />
As expectativas são de que os preços se<br />
aumentarão em 2009-2010. A maioria de<br />
países adaptará as suas políticas agrícolas e<br />
investimentos. Os fazendeiros, os processa<strong>do</strong>res<br />
e os comerciantes locais precisarão<br />
agora, mais <strong>do</strong> que nunca, as habilidades próprias<br />
às novas exigências <strong>do</strong> merca<strong>do</strong><br />
Além disso o processo de descentralização e<br />
de harmonização continua em Mali, Burkina<br />
Faso, Benin e em Niger. Alguns países (como o<br />
Niger e Benin) estão a encontrar este processo<br />
como uma problemática devi<strong>do</strong> a falta ou a<br />
lenta transferência das competências. O clima<br />
político parece estar estável em Mali, em<br />
Ghana, em República <strong>do</strong>s Camarões e na<br />
Guiné-Bissau.<br />
Niger enfrenta uma situação política relativamente<br />
instável por causa da crescente insegurança<br />
na zona nortenha <strong>do</strong> país. Para além<br />
disso, houve várias agressões armadas nas<br />
áreas de Gao de Mali, mas não é claro que<br />
estas acções estão relacionadas a um conflito<br />
político ou ao tráfico e banditismo. Apesar da<br />
ressurgência de problemas político-militares<br />
na zona oriental <strong>do</strong> país em Outubro de <strong>2008</strong>,<br />
a RD de Congo continuou o seu processo de<br />
normalização durante o ano. Somente no fim<br />
de <strong>2008</strong> que a crise económica internacional<br />
começou a ter um enorme impacto nos rendimentos<br />
da exportação das matérias-primas<br />
que conduziu a uma rápida ascensão da inflação.<br />
Até finais de <strong>2008</strong>, o contexto político na<br />
Guiné-Bissau foi caracteriza<strong>do</strong> pela instabilidade<br />
institucional com diversas mudanças de<br />
governos. O governo recentemente instala<strong>do</strong><br />
em Dezembro <strong>2008</strong> tem a tarefa de revitalizar<br />
o processo da descentralização.<br />
<strong>SNV</strong> África Ocidental e Central
<strong>Resume</strong> <strong>do</strong> <strong>Relatório</strong> <strong>anual</strong> <strong>2008</strong> 6<br />
4. Destaques de <strong>2008</strong><br />
Realizações<br />
Vimos resulta<strong>do</strong>s nas áreas práticas <strong>do</strong> nosso<br />
enfoque- educação, saúde, energia/biogás,<br />
água e saneamento, agricultura, algodão, rebanhos<br />
animais, silvicultura e turismo. Um<br />
exemplo é a Guiné-Bissau, onde a<br />
<strong>SNV</strong> aju<strong>do</strong>u a criar um ambiente empresarial<br />
para troca de exportações justas no sector de<br />
caju. Isto permitiu os produtores vender um<br />
quilograma de castanha de caju cru para<br />
0.56 EUR/kg em vez <strong>do</strong> preço precedente<br />
que era 0.23 EUR/kg. Sessenta e <strong>do</strong>is grupos<br />
de produtores e quinze unidades processa<strong>do</strong>res<br />
foram forma<strong>do</strong>s; 130.000 toneladas de<br />
castanhas de caju foram exportadas, e o governo<br />
ganhou cerca de 40.000.000 de Euros<br />
através das taxas de exportação. Cerca de<br />
250.000 famílias beneficiaram directamente<br />
deste resulta<strong>do</strong>.<br />
Empregan<strong>do</strong> uma aproximação das partes interessadas<br />
ou envolventes para os seus engajamentos<br />
com o programa alimentar<br />
escolar em Ghana (GSFP), a <strong>SNV</strong> Ghana facilitou<br />
o diálogo, a partilha de informação e a<br />
participação entre o governo e as organizações<br />
não governamentais, a sociedade civil<br />
(NGO/CSO). Subsequentemente, o programa<br />
foi melhora<strong>do</strong>, o número de escolas com a<br />
água potável aumentou se de 50% em 2007<br />
a 65% em <strong>2008</strong>; as facilidades de saneamento<br />
aumentaram de 50% em 2007 a 75%<br />
em <strong>2008</strong> e o montante gasto na alimentação<br />
diária aumentou-se cerca de 25 centavos <strong>do</strong>s<br />
Dólares Americanos por criança.<br />
Desde Dezembro de <strong>2008</strong>, um total de<br />
571.783 alunos têm si<strong>do</strong> alimenta<strong>do</strong>s, representan<strong>do</strong><br />
assim 20% de to<strong>do</strong>s os alunos da<br />
escola primária pública no país, com um aumento<br />
de 12.8%. nas taxas de matrículas.<br />
A partir de 2009, ONG/OSC serão representadas<br />
no comité de direcção <strong>do</strong> projecto<br />
(PSC), um órgão maior decisor <strong>do</strong> programa<br />
alimentar escolar de Ghana (GSFP).<br />
No setor <strong>do</strong> algodão, a contribuição da <strong>SNV</strong><br />
Burkina Faso ao sistema de gestão da exploração<br />
agrícola melhorou a situação de 15.000<br />
produtores que é aproximadamente 15% de<br />
to<strong>do</strong>s os produtores na área da intervenção<br />
da <strong>SNV</strong>, cobrin<strong>do</strong> um terço da área inteira <strong>do</strong><br />
algodão; 25% mais <strong>do</strong> que em 2007. O sistema<br />
de gestão da exploração agrícola<br />
conduz para o maior rendimento através de<br />
melhor produção, planeamento e marketing.<br />
Em 2009, haverá uma extensão adicional e<br />
uma institucionalização <strong>do</strong> sistema de gestão<br />
da exploração agrícola em Burkina, assim<br />
como no Benin e Mali.<br />
A <strong>SNV</strong> Benin apoiou os municípios em estabelecer<br />
um sistema efectivo de desperdício<br />
<strong>do</strong>méstico e sistemas de gestão, em colaboração<br />
com outros actores que incluem associações<br />
das mulheres. Adicionalmente, os<br />
municípios reforçaram as suas capacidades financeiras,<br />
executan<strong>do</strong> estratégias da mobilização<br />
<strong>do</strong> imposto local. A contribuição da<br />
<strong>SNV</strong> Benin para a melhoria das infra-estruturas<br />
da água e saneamento resultou se no aumento<br />
de acesso a água de beber nas zonas<br />
rurais de 45% em 2007 a 51% em <strong>2008</strong>.<br />
<strong>SNV</strong> África Ocidental e Central
<strong>Resume</strong> <strong>do</strong> <strong>Relatório</strong> <strong>anual</strong> <strong>2008</strong> 7<br />
Destaques de <strong>2008</strong><br />
Além disso, a parceria aju<strong>do</strong>u os grupos a<br />
controlar de uma forma mais eficaz o<br />
prémio <strong>do</strong> comércio justo, e as sessões<br />
de formação na liderança e gestão das<br />
técnicas melhoraram a eficiência organizacional<br />
e a gerência <strong>do</strong>s grupos. Após<br />
uma reunião construtiva em Setembro de<br />
<strong>2008</strong> em Accra, Ghana, quatro países da<br />
região: (Ghana, Benin, Burkina Faso, e<br />
Mali) renovaram e reforçaram os seus engajamentos<br />
com o FLO, para alcançar<br />
merca<strong>do</strong>s para a manga, o caju, e a castanha<br />
de ´carite´.<br />
No âmbito da parceria regional entre a<br />
<strong>SNV</strong> WCA e o Centro <strong>do</strong> Objectivo de<br />
Desenvolvimento de Milénio, uma estratégia<br />
foi planejada para ampliar o Programa<br />
das Vilas <strong>do</strong> Milénio (MVP) dentro<br />
das estruturas nacionais, e contribuir<br />
para a formulação de mais MVPs (por<br />
exemplo a iniciativa de 66 comunas em<br />
Mali), estratégias de integrar género em<br />
MVPs e para aumentar o potencial para o<br />
desenvolvimento comunitário nos países<br />
que têm o MVP.<br />
Algumas parcerias regionais conduziram<br />
igualmente às realizações reais. Uma das<br />
tais parcerias está entre a <strong>SNV</strong> WCA e a<br />
organização de investigação de acção-<br />
Laboratoire Citoyennetés. Esta colaboração<br />
conduziu à oferta de serviços locais<br />
públicos melhora<strong>do</strong>s em 4 países, 124<br />
vilas e para 133.013 pessoas. Além disso,<br />
34 novos centros administrativos foram<br />
cria<strong>do</strong>s, facilitan<strong>do</strong> o registo das crianças<br />
após o nascimento, dan<strong>do</strong> lhes mais<br />
acesso a saúde, a água e a educação<br />
(não sen<strong>do</strong> regista<strong>do</strong> no nascimento pode<br />
significar a falta de acesso à educação).<br />
Os novos recursos locais foram igualmente<br />
procura<strong>do</strong>s para melhorar a oferta<br />
de serviços em relação a água de beber e<br />
para construir 3 novas salas hospitalares<br />
e garantir equipamentos para os 3 centros<br />
de saúde.<br />
A parceria regional entre a <strong>SNV</strong> WCA e o<br />
Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento<br />
continua em Niger, Mali,<br />
Benin, Burkina Faso e na República <strong>do</strong>s<br />
Camarões. Os esforços conjuntos visam<br />
atingir resulta<strong>do</strong>s tangíveis em oferta <strong>do</strong>s<br />
serviços básicos, a alargamento de rendimentos,<br />
e a criação de emprego,<br />
apoian<strong>do</strong> o desenvolvimento da capacidade<br />
e a mobilização <strong>do</strong>s recursos.<br />
A parceria entre a <strong>SNV</strong> WCA e a organização<br />
de Comércio Justo (FLO), aumentou<br />
oportunidades (em 2007/<strong>2008</strong>) para que<br />
os clientes da <strong>SNV</strong> alcancem merca<strong>do</strong>s <strong>do</strong><br />
comércio justo. Isto foi evidencia<strong>do</strong> pelo<br />
crescimento nas vendas de produtos <strong>do</strong><br />
comércio justo e pelo número crescente<br />
<strong>do</strong>s clientes da <strong>SNV</strong> que aplicam-se para<br />
a certificação <strong>do</strong> comércio justo.<br />
<strong>SNV</strong> África Ocidental e Central
<strong>Resume</strong> <strong>do</strong> <strong>Relatório</strong> <strong>anual</strong> <strong>2008</strong> 8<br />
5. Estratégia<br />
Sumário executivo<br />
Evolução na estratégia<br />
1 Para a <strong>SNV</strong> um capacita<strong>do</strong>r local (LCB) é qualquer<br />
tipo de actor que proporciona serviços de desenvolvimento<br />
das capacidades aos actores de nível intermediário<br />
a fim reduzir a pobreza, e é possuí<strong>do</strong> e<br />
conduzi<strong>do</strong> dentro <strong>do</strong> contexto regional ou <strong>do</strong> país.<br />
Em <strong>2008</strong> colocamos o maior esforço no trabalho<br />
com os capacita<strong>do</strong>res locais experientes<br />
(LCBs) 1 . A nossa ambição de<br />
estimular um ambiente viável e possibilidade<br />
de trabalhar muito com os LCBs como<br />
clientes, subcontratantes e parceiros, tornou-se<br />
uma parte marcante da <strong>SNV</strong>: a nossa<br />
forma de atingir resulta<strong>do</strong>s duráveis <strong>do</strong> desenvolvimento.<br />
A nossa ambição de ajudar<br />
melhorar o ambiente <strong>do</strong>s capacita<strong>do</strong>res locais<br />
é um <strong>do</strong>s mais essenciais desenvolvimentos<br />
da nossa estratégia incorporada. Os<br />
capacita<strong>do</strong>res locais são recursos vitais para<br />
uma efectiva e sustentável desenvolvimento<br />
local. Em <strong>2008</strong>, a <strong>SNV</strong> da África Ocidental e<br />
Central (<strong>SNV</strong> WCA) deu um maior esforço na<br />
ajuda de melhoria <strong>do</strong> ambiente <strong>do</strong>s capacita<strong>do</strong>res<br />
de desenvolvimento local. Em consequência,<br />
a maioria <strong>do</strong>s países da <strong>SNV</strong> WCA<br />
está a orientar e trabalhar junto com LCBs<br />
experientes, com o objectivo final de que as<br />
tarefas específicas da <strong>SNV</strong> poderão ser assumidas<br />
por eles. Os nossos serviços aos LCBs<br />
incluem sessões de formações que variam de<br />
simples formações sobre assuntos operacionais<br />
específicas (gestão financeira, e de Recuros<br />
Humanos RH e planeamento) a um<br />
desenvolvimento organizacional mais complexo.<br />
Opções de escolha <strong>do</strong> sector<br />
Em <strong>2008</strong> não havia um maior desvio em relação<br />
ao Plano estratégico Regional de WCA<br />
<strong>2008</strong>-2009. A nossa opção de escolha <strong>do</strong><br />
sector permaneceu as mesmas: educação,<br />
água, saneamento e higiene (WaSH) a saúde<br />
preliminar, e sectores de biogás para aumentar<br />
o acesso aos melhores serviços básicos e<br />
a agricultura de sector, os rebanhos animais,<br />
o algodão, os produtos de silvicultura e não<br />
madeireiros, (NFTP) e o turismo para aumentar<br />
as oportunidades de produção, rendimentos<br />
e emprego.<br />
Em <strong>2008</strong> começamos um mapa ro<strong>do</strong>viário<br />
para preparar o nosso novo perío<strong>do</strong> de planeamento<br />
2010-2012. A parte <strong>do</strong>s procedimentos<br />
é uma análise <strong>do</strong>s nossos sectores e<br />
intervenções. Com este instrumento podemos<br />
tomar decisões mais exactas em relação<br />
as opções de escolhas <strong>do</strong> sector e zonas da<br />
intervenção. Isto vai nos ajudar estimar os<br />
custos e compará-los com os resulta<strong>do</strong>s tangíveis.<br />
Tornan<strong>do</strong> uma organização de conhecimento<br />
Em <strong>2008</strong> levamos a cabo esforços para manter<br />
e desenvolver a qualidade de gestão de<br />
conhecimento. No fim, estabelecemos redes<br />
<strong>SNV</strong> África Ocidental e Central
<strong>Resume</strong> <strong>do</strong> <strong>Relatório</strong> <strong>anual</strong> <strong>2008</strong> 9<br />
Estratégia<br />
baseadas no <strong>do</strong> conhecimento de sector para<br />
trazer junto toda a região e conhecimentos.<br />
As necessidades de desenvolvimento foram<br />
identificadas com a ajuda de um inventário.<br />
As redes de conhecimento <strong>do</strong>s campos específicos<br />
são plataformas abertas com que os<br />
nossos conselheiros, clientes principais, centros<br />
de perícias externas e profissionais participam.<br />
As nossas actividades de partilha de<br />
conhecimento visam permitir organizações locais<br />
e LCBs a alcançar, aplicar e renovar<br />
continuamente os seus conhecimentos. Durante<br />
estas actividades, trocamos, e consolidamos<br />
as nossas experiências e<br />
conhecimentos em benefício <strong>do</strong>s nossos<br />
clientes, parceiros, colegas e outros actores<br />
(dentro e entre os sectores). Os nossos esforços<br />
estão na linha da nossa ambição de<br />
transformar-se a uma organização verdadeira<br />
de conhecimento.<br />
Reposicionamento e aprendizagem interna<br />
Internamente, to<strong>do</strong>s os países enfrentam<br />
exercícios de reposicionamento. O número<br />
das equipas foi reduzi<strong>do</strong> em Benin, República<br />
<strong>do</strong>s Camarões, Mali e Burkina Faso. Ao<br />
mesmo tempo, os grupos temáticos foram<br />
treina<strong>do</strong>s nas equipas com base nas opções<br />
da escolha <strong>do</strong> sector.<br />
Esta estrutura matriz estimula uma colaboração<br />
estreita entre e dentro <strong>do</strong>s sectores,<br />
conduzin<strong>do</strong> à maior coerência, ao conhecimento<br />
que compartilha, a eficiência e as possibilidades<br />
para levar avante. Para melhorar a<br />
qualidade, a coerência e a eficácia <strong>do</strong>s nossos<br />
serviços, conduzimos várias sessões de formação,<br />
informação e orientação com a<br />
equipa de administração, de portfolio e de<br />
redes de conhecimento, por exemplo, gerir<br />
para resulta<strong>do</strong>s e governação para fortalecimento.<br />
Em 2009 estes processos serão inteiramente<br />
executa<strong>do</strong>s e integra<strong>do</strong>s.<br />
Situação interna<br />
Enquanto a primeira parte de <strong>2008</strong> foi maioritariamente<br />
devotada para alinhar a nossa<br />
estrutura organizacional e portfolio <strong>do</strong>s nossos<br />
clientes com as nossas ambições estratégicas,<br />
forneceu-se igualmente as fortes<br />
fundações para aumentar a qualidade e impacto<br />
de to<strong>do</strong> o nosso trabalho. A transição<br />
foi suave e os conselheiros enfrentaram desafios<br />
de mudanças de equipas, e as vezes<br />
sectores. Essas mudanças e misturas <strong>do</strong> pessoal<br />
incentivaram uma cooperação temática<br />
das equipas para melhor contribuir e fazer a<br />
<strong>SNV</strong> chegar a este lugar onde está. Especialmente<br />
na RD de Congo, o <strong>2008</strong> foi um ano de<br />
transição. No final de 2007, o conselho de administração<br />
decidiu formalmente investir na<br />
RD de Congo como um programa a nível de<br />
to<strong>do</strong> o país. Em <strong>2008</strong> os primeiros passos<br />
foram da<strong>do</strong>s para executar esta decisão.<br />
Os planos operacionais finaliza<strong>do</strong>s e as<br />
constelações de actor foram projectadas<br />
como uma base para o engajamento <strong>do</strong><br />
cliente. Atingimos resulta<strong>do</strong>s seja em termos<br />
de reforçar performance <strong>do</strong>s nossos clientes,<br />
como na criação de um ambiente viável. O<br />
impacto das nossas práticas é mais difícil<br />
avaliar. Para ilustrar o foco das nossas práticas<br />
de consultoria e criar uma estrutura sadia<br />
para gerir os resulta<strong>do</strong>s, investiremos mais<br />
em linhas de bases adequadas de elaboração<br />
e resulta<strong>do</strong>s de cadeias, aplicação duma monitorização<br />
regular e eficaz.<br />
<strong>SNV</strong> África Ocidental e Central
<strong>Resume</strong> <strong>do</strong> <strong>Relatório</strong> <strong>anual</strong> <strong>2008</strong> 10<br />
6. Finanças<br />
Houve um movimento significativo <strong>do</strong><br />
pessoal em <strong>2008</strong> com diversos novos oficiais<br />
de finanças que juntaram a equipa.<br />
Apesar das mudanças, a unidade das finanças<br />
(que inclui a administração, análise<br />
de negócio, a gestão de processos de<br />
negócio, a TIC, Obtenção ´Procurement´e<br />
logísticas) atingiu muito <strong>do</strong>s<br />
seus objectivos:<br />
• A administração: o objectivo de ajustar<br />
o sistema da administração e facilitar<br />
uma organização matriz e requerimentos<br />
de mobilização de recursos da parceria<br />
não foram ainda completamente implementa<strong>do</strong>s.<br />
• Plano e Controlo: a gestão dum sistema<br />
melhora<strong>do</strong> de informação reportada,<br />
e apoiar na sensibilização de<br />
gestão de negócio e gestão de resulta<strong>do</strong>s<br />
orienta<strong>do</strong>s.<br />
• Obtenção (procurement) e Logística:<br />
as compras da ICT central estão no lugar<br />
que resultam de, e apoiam, redução de<br />
custos. Há igualmente uma avaliação em<br />
curso <strong>do</strong>s contratos de obtenção (procurement)<br />
para identificar possíveis reduções<br />
de custo.<br />
• TIC: a melhoria da conectividade da<br />
Internet está em curso.<br />
• Controle Interno & auditoria: as melhorias<br />
foram feitas no processo de auditoria.<br />
• A iniciativa da gestão de processo de<br />
negócio (BPM) contribuirá significativamente<br />
em relação aos objectivos. BPM<br />
encara a simplificação e harmonização,<br />
introduzin<strong>do</strong> mais responsabilidades.<br />
O Indica<strong>do</strong>r Quantitativo das Finanças de<br />
<strong>2008</strong> inteiro foi satisfatório para as regiões<br />
da África Ocidental e Central:<br />
<strong>SNV</strong> África Ocidental e Central
<strong>Resume</strong> <strong>do</strong> <strong>Relatório</strong> <strong>anual</strong> <strong>2008</strong> 11<br />
7. Parcerias & Financiamento<br />
Parcerias Estratégicas<br />
Para um alcance eficaz de resulta<strong>do</strong>s, a<br />
<strong>SNV</strong> da África Ocidental e Central dá enfoque<br />
na construção duma parceria estratégica<br />
de grande impacto.<br />
Vários países da região desenvolveram ou<br />
garantiram colaborações estreitas com a<br />
Embaixada <strong>do</strong> Reino <strong>do</strong>s Países Baixos<br />
(EKN).<br />
A <strong>SNV</strong> Benin e a <strong>SNV</strong> Ghana são <strong>do</strong>is <strong>do</strong>s<br />
cinco países pilotos a experimentar com<br />
um programa da responsabilidade <strong>do</strong>méstica.<br />
a <strong>SNV</strong> Ghana está a pilotar a implementação<br />
de Fun<strong>do</strong> de Desenvolvimento<br />
das Capacidades Locais (LCDF) (a introdução<br />
deste fun<strong>do</strong> pela <strong>SNV</strong> é uma iniciativa<br />
inova<strong>do</strong>ra para estimular o merca<strong>do</strong><br />
local para os serviços de desenvolvimento<br />
das capacidades. O canal de LCDF expandirá<br />
nos próximos tempos para estimular<br />
a emergência de merca<strong>do</strong> local para serviços<br />
exigi<strong>do</strong>s orienta<strong>do</strong>s para o desenvolvimento<br />
das capacidades <strong>do</strong>s actores<br />
locais. Os fun<strong>do</strong>s serão desenvolvi<strong>do</strong>s<br />
com os actores locais e internacionais,<br />
para que possam tornar-se auto-sustenta<strong>do</strong>s<br />
e localmente/ regionalmente possui<strong>do</strong>s).<br />
As parcerias regionais com Programa das<br />
Nações Unidas para o Desenvolvimento<br />
(PNUD), Organização de Comércio Justo<br />
(FLO), a organização de acção da pesquisa<br />
- Laboratoire Citoyennetés, Royal<br />
Tropical Institute (KIT), e o programa da<br />
vila de milénio continua<strong>do</strong>.<br />
<strong>SNV</strong> África Ocidental e Central
<strong>Resume</strong> <strong>do</strong> <strong>Relatório</strong> <strong>anual</strong> <strong>2008</strong> 12<br />
Parcerias & Financiamento<br />
No que diz respeito ao financiamento externo,<br />
a <strong>SNV</strong> WCA forjou diversas parcerias<br />
financeiras e recebeu um total de<br />
2.581.000 euros (que não inclue o financiamento<br />
<strong>do</strong> nosso principal parceiro - o<br />
Ministério <strong>do</strong>s Negócios Estrangeiros da<br />
Holanda). A <strong>SNV</strong> Niger recebeu recursos<br />
financeiros externos da Cooperação<br />
Suíça, da cooperação Dinamarquesa através<br />
de DED e USAID, Mercy Corps e a<br />
UNICEF. Os fun<strong>do</strong>s num valor total de<br />
240.000 euros ajudaram em possibilitar<br />
uma melhor integração <strong>do</strong>s Objectivos de<br />
Desenvolvimento de Milénio nos planos<br />
de desenvolvimento local e alguns investimentos<br />
a nível <strong>do</strong>s municípios.<br />
A <strong>SNV</strong> Mali entrou em duas parcerias financeiras<br />
em <strong>2008</strong>. Uma é a segunda<br />
fase para o programa de SIDA num valor<br />
de 1.495.056 euros para <strong>do</strong>is anos. Com<br />
este programa, apontamos melhorar a<br />
governação local no algodão e nos rebanhos<br />
de animais. Por isso, estamos a trabalhar<br />
em parceria com a Associação<br />
Suíça para a cooperação Internacional<br />
(Helvetas), Fun<strong>do</strong> Evangélico Norueguês<br />
(AEN) e a Organização cristã de Desenvolvimento<br />
(Diakonia). O outro é relaciona<strong>do</strong><br />
com a descentralização e a<br />
transferência das competências para os<br />
cuida<strong>do</strong>s da saúde primária e a educação<br />
primária. A Embaixada da Holanda (EKN)<br />
está a financiar a Associação Maliana <strong>do</strong>s<br />
Municípios. A <strong>SNV</strong> fornecerá serviços de<br />
consultorias e mobilizará 207.635 euros<br />
para os processos preliminares das actividades<br />
relativas.<br />
A <strong>SNV</strong> Guiné-Bissau mobilizou cerca de<br />
162.846 euros junto a Cooperação Espanhol<br />
e Plan International Guiné-Bissau. Os<br />
fun<strong>do</strong>s foram usa<strong>do</strong>s para o rendimento<br />
das actividades gera<strong>do</strong>ras para apoiar a<br />
educação primária e o Plano de desenvolvimento<br />
Comunitário.<br />
Há ainda espaço para a melhoria das nossas<br />
parcerias e mobilização <strong>do</strong>s recursos.<br />
Esperamos que durante os próximos anos<br />
to<strong>do</strong>s os parceiros estarão centra<strong>do</strong>s<br />
sobre os resulta<strong>do</strong>s a serem atingi<strong>do</strong>s nos<br />
nossos sectores selecciona<strong>do</strong>s. Além<br />
disso, cada parceria regional/incorporada<br />
terá um ponto focal regional para monitorar<br />
os progressos.<br />
Estamos activamente engaja<strong>do</strong>s em encontrar<br />
outros parceiros, tais como as<br />
instituições de desenvolvimento e financeiras<br />
que possam nos complementar nos<br />
nossos trabalhos de desenvolvimento e<br />
acelerar o impacto.<br />
Está interessa<strong>do</strong> em tornar um parceiro<br />
da <strong>SNV</strong>? Ou gostaria de mais informações?<br />
Favor contacte a Brigitte Dia, a<br />
nossa conselheira da estratégia regional:<br />
bdia@snvworld.org.
<strong>Resume</strong> <strong>do</strong> <strong>Relatório</strong> <strong>anual</strong> <strong>2008</strong> 13<br />
8. Recursos Humanos<br />
Em <strong>2008</strong>, a equipa de Recursos Humanos<br />
movimentou no recrutamento e no desenvolvimento<br />
das capacidades das nossas<br />
equipas nacionais.<br />
Houve um progresso significante e realizações<br />
nas seguintes áreas:<br />
• Descrições mais claras de postos de trabalhos<br />
foram planejadas para os conselheiros<br />
e com um projecto dinâmico para<br />
fazer a mesma para a equipa de pessoal<br />
auxiliar e <strong>do</strong> escritório.<br />
• Um aumento de 6% nos objectivos <strong>do</strong><br />
equilíbrio de género.<br />
• Recrutamento significativo de novos<br />
membros da equipa para o pessoal de escritório<br />
regional, incluin<strong>do</strong>: o director regional,<br />
o controla<strong>do</strong>r regional, o gestor de<br />
processos de negócio, o oficial de comunicação<br />
regional, o oficial de recursos humanos,<br />
analista de negócios, e chefe da<br />
administração.<br />
• Progressos sóli<strong>do</strong>s na descentralização<br />
<strong>do</strong>s processos de recrutamento nacional e<br />
internacional a nível <strong>do</strong>s respectivos<br />
países, com o apoio de escritório regional.<br />
Conforme o pedi<strong>do</strong>.<br />
• Movimento em relação a implementação,<br />
compensação e a filosofia <strong>do</strong>s benefícios<br />
com a reestruturação das escalas<br />
de salários e benefícios nos países da<br />
África Ocidental e Central.<br />
• Um número considerável <strong>do</strong>s países da<br />
<strong>SNV</strong> reviu e actualizou os seus planos de<br />
segurança.<br />
• Um programa de aprendizagem <strong>do</strong>s<br />
conselheiros foi implementa<strong>do</strong> na região.<br />
O total crescimento modesto da região<br />
em prover o pessoal com um aumento<br />
total de apenas acima de 5 porcento. A<br />
tabela em baixo resume este.<br />
Interessa<strong>do</strong> a trabalhar para a <strong>SNV</strong>?<br />
Trabalhar para <strong>SNV</strong> pode ser de um desafio, uma recompensa e inspiração - tu<strong>do</strong> ao<br />
mesmo tempo. Procuramos sempre empregar pessoas experientes e com envolvimento<br />
para ajudar fazer a diferença real na vida das pessoas mais pobres e marginalizadas<br />
<strong>do</strong>s países emergentes.<br />
Está a procura de um emprego atractivo com oportunidades competitivas? Pode apenas<br />
encontrar este aqui. Procure as recentes vagas abertas aqui: www.snvworld.org.<br />
<strong>SNV</strong> África Ocidental e Central
<strong>Resume</strong> <strong>do</strong> <strong>Relatório</strong> <strong>anual</strong> <strong>2008</strong> 14<br />
Anexo : Exemplos de nosso trabalho<br />
Em baixo seguem os três casos que dão observações aos nossos trabalhos de consultoria nos<br />
<strong>do</strong>mínios de desenvolvimento económico e no acesso aos serviços das necessidades básicas.<br />
I Caso República <strong>do</strong>s Camarões<br />
‘Baka Pygmies’ como parceiros iguais de<br />
negócio<br />
Envolvimento equitativa na comercialização de<br />
produtos madeireiros não florestais<br />
Contexto: As florestas densas e tropicais de<br />
su<strong>do</strong>este da República <strong>do</strong>s Camarões contêm<br />
uma variedade impressionante de árvores folhosas<br />
e animais tais como gorila e antílopes, e<br />
o chama<strong>do</strong> produtos madeireiros não florestais<br />
(NTFPs), nomeadamente frutas, castanhas, cogumelos,<br />
plantas medicinais, folhas comestíveis<br />
e mel.<br />
Estas florestas constituem igualmente uma<br />
base da sobrevivência para cerca de 7 milhões<br />
de homens e mulheres. A contribuição de<br />
NTFPs aos rendimentos <strong>do</strong>mésticos anuais<br />
varia entre 30-100%. Uma grande porção de<br />
floresta tornou-se praticamente fora <strong>do</strong>s limites<br />
destes povos por causa das concessões e guardas<br />
próximas que podem facilmente durar um<br />
quarto de século.<br />
Aumento da pressão da população, diminuição<br />
de acesso aos recursos, mas também a diminuição<br />
da biodiversidade devi<strong>do</strong> a exploração<br />
da floresta, combinam com os problemas da<br />
sobrevivência diária.<br />
Isto é especialmente verdadeiro para os 3.500<br />
pigmeus (Baka Pygmies), que as suas dependências<br />
culturas, económicas e espirituais tornam<br />
lhes especialmente vulneráveis.<br />
Conectan<strong>do</strong> com a discriminação histórica, os<br />
‘Baka Pygmies’ levam menos nível <strong>do</strong> que os<br />
seus pobres vizinhos ‘Bantu’ nos aspectos da<br />
esperança da vida (cerca de 40 anos), na educação<br />
(ninguém alcançou a universidade), emprego<br />
e rendimento. Não há uma figura exacta,<br />
mas muito pouco ‘Baka’ tem um trabalho estável<br />
ou uma prática agrícola. Os ‘Baka’ geralmente<br />
vendem os seus produtos nos preços<br />
inferiores em relação aos <strong>do</strong> merca<strong>do</strong>, ou, simplesmente<br />
trocam os produtos com cigarros ou<br />
álcool.<br />
O quê é que a <strong>SNV</strong> fez? A <strong>SNV</strong> conduziu um<br />
traço inicial da cadeia de valores da inteira<br />
NTFPs e <strong>do</strong>s seus vários envolventes, varian<strong>do</strong><br />
<strong>do</strong>s produtores na floresta aos compra<strong>do</strong>res;<br />
transporta<strong>do</strong>res, atacadistas e aos exporta<strong>do</strong>res,<br />
mas igualmente os oficiais <strong>do</strong> governo<br />
envolvem-se na tributação e no controle. A<br />
<strong>SNV</strong> foi a primeira organização para identificar<br />
Venda agrupada por Pigmeus ‘Baka’<br />
que os ‘Baka’ eram maiores produtores de<br />
NTFPs no sul <strong>do</strong> país (responsáveis por cerca<br />
de 70% da produção), e que a Nigéria era o<br />
maior merca<strong>do</strong> (com cerca de 80% da acção<br />
de merca<strong>do</strong>) e desesperadamente exigin<strong>do</strong><br />
mais. A <strong>SNV</strong> decidiu centrar-se na reestruturação<br />
da cadeia de valores com as extremidades<br />
explícitas de ‘Baka’ serem maiores produtores.<br />
Os Nigerianos são maiores compra<strong>do</strong>res e os<br />
seus produtos mais procura<strong>do</strong>s é a manga de<br />
matas (um negócio com valor de 11 milhões de<br />
euros por ano).<br />
A <strong>SNV</strong> equipou-se com a Cooperação Técnica<br />
Belga (BTC), para que a BTC centre-se nos <strong>do</strong>mínios<br />
de saúde, a educação e a cidadania,<br />
assim como os primeiros passos para a agricultura.<br />
A <strong>SNV</strong> deu enfoque na implicação equitativa<br />
<strong>do</strong>s ‘Baka’ na comercialização de NTFP.<br />
Uma formação prática foi conduzida sobre o<br />
trabalho em desenvolvimento da cadeia de valores,<br />
gestão interna organizacional, e organização<br />
de campanha de vendas. A BTC garantiu<br />
fun<strong>do</strong>s, permitin<strong>do</strong> as economias de escalas<br />
necessárias para vendas agrupadas ao la<strong>do</strong> das<br />
grandes quantidades de produtos necessários<br />
por atacadistas. A <strong>SNV</strong> igualmente iniciou a<br />
partida de um sistema de rádio para trocar a<br />
informação da oferta e procura na quantidade,<br />
qualidade e preços de NTFPs, e a invenção das<br />
máquinas de corte a permitir o aumento da<br />
produtividade e produtos de melhor qualidade.<br />
Valor adiciona<strong>do</strong>:<br />
Citações 1: “Este produto (Ebaye) cai das árvores<br />
ou é comi<strong>do</strong> apenas por serpentes. Nós<br />
nunca imaginamos que nós poderíamos o vender.”<br />
(Membro de Baka da associação de Abagueni).<br />
<strong>SNV</strong> África Ocidental e Central
<strong>Resume</strong> <strong>do</strong> <strong>Relatório</strong> <strong>anual</strong> <strong>2008</strong> 15<br />
Exemplos de nosso trabalho<br />
Citações 2: “As ‘Baka’ vendem melhor qualidade;<br />
estou a pensar ter um armazém nas<br />
suas vila para que possam vender só para<br />
mim.” (Sr. Ab<strong>do</strong>u Ndi, atacadista).<br />
Resulta<strong>do</strong>s: Os agradecimentos ao sistema<br />
de rádio, - pela primeira vez os ‘Baka’ podiam<br />
vender produtos ao preço de merca<strong>do</strong><br />
(600 quilos de manga <strong>do</strong> arbusto por cerca<br />
de 1.000 euros). Após o perío<strong>do</strong> de manga<br />
<strong>do</strong> arbusto, os ‘Baka’ podem vender um<br />
outro produto que nunca se vendia antes<br />
(uma castanha grande, re<strong>do</strong>nda, lisa chamada<br />
Ebaye). O atacadista - quem veio de<br />
uma outra província - pagou o preço de merca<strong>do</strong><br />
in<strong>do</strong> de 280 euro por 1.000 quilos. Enquanto<br />
este não for muito, a questão é que<br />
nunca tinha si<strong>do</strong> vendi<strong>do</strong> antes, e os pigmeus<br />
‘Baka’ estão agora a ganhar experiência comercial,<br />
e, - o mais importante - a confiança<br />
e a estatura igual com os outros Cameroneses.<br />
As experiências acima mencionadas são emocionantes,<br />
mas ainda experimental e que exigem<br />
um grande seguimento. Precisam de ser<br />
uma questão de rotina e bem espaçada ao<br />
longo <strong>do</strong> ano, a fim de assegurar uma mais<br />
estável emprego e rendimento. Os desafios<br />
em vista têm a ver com os lucros assim como<br />
a diversificação <strong>do</strong>s produtos para garantir o<br />
rendimento ao longo <strong>do</strong> ano. Há uma tendência<br />
contínua de dividir o dinheiro das vendas,<br />
em vez de reabastecer os fun<strong>do</strong>s rotativos.<br />
A <strong>SNV</strong> está a orientar um experiente capacita<strong>do</strong>r<br />
local (LCB) 2 , chama<strong>do</strong> FONJAK para<br />
olhar aos aspectos de investimento nos projectos<br />
da comunidade bem como uma melhor<br />
gestão <strong>do</strong>s fun<strong>do</strong>s rotativos. O LCB dirigirá a<br />
ramificação <strong>do</strong>s outros produtos disponíveis<br />
em alguns perío<strong>do</strong>s <strong>do</strong> ano, permitin<strong>do</strong> a diversificação<br />
de produtos e introduzir as máquinas<br />
de corte. No final de 2009, a <strong>SNV</strong><br />
espera ceder as suas actividades a este LCB.<br />
Informações adicionais:<br />
Autor: Raoul Ngueko,<br />
Forest Team, <strong>SNV</strong> Cameroon,<br />
rngueko@snvworld.org<br />
Fotógrafo: Luc Moutoni<br />
2 Para a <strong>SNV</strong> um capacita<strong>do</strong>r local (LCB) é qualquer<br />
tipo de actor que proporciona serviços de desenvolvimento<br />
das capacidades aos actores de nível intermediário<br />
a fim reduzir a pobreza, e é possuí<strong>do</strong> e<br />
conduzi<strong>do</strong> dentro <strong>do</strong> contexto regional ou <strong>do</strong> país.<br />
II Caso de Mali<br />
Alianças robustas<br />
Um programa da <strong>SNV</strong> constrói parcerias<br />
multi-níveis para melhorar o nível da saúde<br />
em Mali.<br />
Contexto: Em 1993, o novo governo maliano<br />
democraticamente eleito a<strong>do</strong>ptou uma política<br />
de descentralização administrativa. Esta<br />
política dividiu Mali em 703 municípios, responsáveis<br />
pela gestão <strong>do</strong>s seus próprios serviços<br />
públicos. Para reforçar o processo da<br />
descentralização, o esta<strong>do</strong> começou a transferir<br />
recursos aos municípios.<br />
A transferência <strong>do</strong>s recursos no sector da<br />
saúde, apesar de levantar alguns problemas.<br />
Desde 1990, uma convenção legal encarregou<br />
(as comunidades locais) as Associações<br />
da saúde de Mali (ASACO) para a gestão <strong>do</strong>s<br />
serviços sanitários das comunidades. A decisão<br />
<strong>do</strong> esta<strong>do</strong> para transferir os recursos de<br />
saúde aos municípios criou uma ambiguidade<br />
sobre o papel e as responsabilidades das<br />
duas entidades.<br />
Desde 2003, para facilitar a transferência <strong>do</strong>s<br />
recursos e incentivar a colaboração entre o<br />
ASACO e os municípios, a <strong>SNV</strong> Mali e o KIT<br />
(Royal Institute for the Tropics) têm leva<strong>do</strong> a<br />
cabo um programa piloto chama<strong>do</strong> “parceiros<br />
na saúde”. Co-dirigi<strong>do</strong> pelo Koulikoro, o escritório<br />
regional de saúde e o ministério da descentralização<br />
das células de saúde<br />
(CADD-MS); o programa visa desenvolver<br />
parcerias eficazes e locais através de:<br />
- estabelecer convenções entre associações<br />
de saúde da comunidade (ASACO);<br />
- apoiar com planos anuais e monitorização<br />
anuais; e<br />
- facilitar transferência das técnicas e habilidades<br />
a partir de nacional/ regional às autoridades<br />
locais<br />
O quê é que a <strong>SNV</strong> fêz? A <strong>SNV</strong> aju<strong>do</strong>u durante<br />
to<strong>do</strong> o estabelecimento e a execução<br />
<strong>do</strong> programa piloto. Em 2004, o piloto foi primeira<br />
vez executa<strong>do</strong> em Wacoro e em Nangola,<br />
os <strong>do</strong>is municípios da região de<br />
Koulikoro de Mali. A <strong>SNV</strong> estabeleceu canais<br />
de comunicação, organizou avaliações e reuniões,<br />
e organizou formações para representantes<br />
de municípios, a ASACO e aos peritos<br />
técnicos. A <strong>SNV</strong> contribuiu igualmente na re-<br />
<strong>SNV</strong> África Ocidental e Central
<strong>Resume</strong> <strong>do</strong> <strong>Relatório</strong> <strong>anual</strong> <strong>2008</strong> 16<br />
Exemplos de nosso trabalho<br />
visão da convenção legal da saúde, para<br />
que a gestão <strong>do</strong> sector da saúde pudesse<br />
ser encarregada à parceria municipal da<br />
ASACO-. O KIT seguiu o programa piloto<br />
muito perto, compartilhan<strong>do</strong> as suas observações<br />
em instrumentos /aproximações<br />
com a <strong>SNV</strong> e o Ministério de Saúde.<br />
Após a fruição bem sucedida <strong>do</strong> piloto, a<br />
<strong>SNV</strong> replicou-se desde então o programa<br />
nas diferentes regiões de Mali.<br />
Em <strong>2008</strong>, a <strong>SNV</strong> conduziu um programa<br />
de parceria em seis municípios da região<br />
de Koulikoro e de Dioila.<br />
tradicionais sobre as práticas da medicina<br />
moderna serão leva<strong>do</strong>s a cabo. Em Koulikoro,<br />
para apoiar a cooperação multinível,<br />
o presidente <strong>do</strong> Conselho regional<br />
iniciou missões e discussões da pesquisa<br />
com os concelhos locais e a ASACO. Em<br />
consequência destes esforços, identificouse<br />
três prioridades de interesse da saúde<br />
da prioridade que o concelho vai endereçar:<br />
o diagnóstico e a evacuação de<br />
emergências obstétricas, a medicamentação<br />
essencial e plano regional da saúde.<br />
O programa aju<strong>do</strong>u criar parcerias simbióticas<br />
entre os municípios e a ASACO.<br />
Através das interacções frequentes, os<br />
actores definiram as suas tarefas e responsabilidades<br />
no sector de gestão da<br />
saúde. O programa permitiu assim transferência<br />
eficaz <strong>do</strong> conhecimento entre os<br />
municípios e ASACO.<br />
Valor adiciona<strong>do</strong>:<br />
“Este programa aju<strong>do</strong>u os eleitos regionais<br />
e a ASACO a compreenderem as<br />
melhores práticas da gestão <strong>do</strong>s serviços<br />
públicos, uma vez que muitos deles têm<br />
ocupa<strong>do</strong> as suas funções sem ter as habilidades<br />
necessárias.” (Moussa Sissoko,<br />
Presidente da Comissão da Assembleia<br />
Regional de saúde de Koulikoro)<br />
Resulta<strong>do</strong>s: Para melhorar o nível da<br />
saúde materna (um <strong>do</strong>s Objectivos de<br />
Desenvolvimento de Milénio) nas regiões<br />
<strong>do</strong> programa piloto, a <strong>SNV</strong> guiou a<br />
ASACO e os municípios em como incentivar<br />
consultas pré-natais. Os esforços<br />
deram frutas, melhoran<strong>do</strong> a qualidade<br />
<strong>do</strong>s cuida<strong>do</strong>s médicos para os 12.608 habitantes<br />
de Wacoro, e os 1.516.486 residentes<br />
de Koulikoro. Somente entre 2005<br />
e 2006, as taxas de consultas pré-natais<br />
em Wacoro, Dioila e Koulikoro aumentaram-se<br />
para 11%, 2% e 6% respectivamente.<br />
Num outro município de Banco, a municipalidade/ASACO,<br />
os parceiros discutiram<br />
como aumentar consultas com os centros<br />
de saúde comunitária (CSCOM) que eram<br />
aban<strong>do</strong>na<strong>do</strong>s em favor <strong>do</strong>s curandeiros<br />
tradicionais. Os esforços para aumentar a<br />
sensibilização e educar os curandeiros<br />
Em Wacoro (Mali), a <strong>SNV</strong> trabalha com as autoridades da<br />
saúde local para melhorar a taxa de consultas pré-natais.<br />
Num futuro próximo, o Ministério de<br />
Saúde entende institucionalizar o programa<br />
piloto à escala nacional, com ajuda<br />
das outras entidades nacionais da saúde.<br />
A <strong>SNV</strong> e o KIT garantirão auxílio técnico e<br />
consultorias durante o processo da institucionalização.<br />
A transferência <strong>do</strong>s fun<strong>do</strong>s<br />
regionais aos municípios locais reforçará<br />
a parceria multi-nível.<br />
Informações adicionais:<br />
Autor: Dr. Brahima Kone,<br />
bkone@snvworld.org<br />
Fotógrafo: Dramane Dao.<br />
<strong>SNV</strong> África Ocidental e Central
<strong>Resume</strong> <strong>do</strong> <strong>Relatório</strong> <strong>anual</strong> <strong>2008</strong> 17<br />
Exemplos de nosso trabalho<br />
III Caso Niger<br />
Finança para os pequenos possui<strong>do</strong>res<br />
Asseguran<strong>do</strong> o acesso ao micro crédito para a<br />
União de Cultiva<strong>do</strong>res da semente da ervilha e<br />
<strong>do</strong> sésamo na região de Zinder.<br />
Contexto: Promover o acesso <strong>do</strong>s pequenos<br />
possui<strong>do</strong>res às finanças formais é uma estratégia<br />
crucial nos programas mundiais para o<br />
alivio da pobreza. A designação de 2005 como<br />
o ano internacional de micro-crédito, e em<br />
2006, a introdução <strong>do</strong> Prémio Nobel da Paz a<br />
Mohammed Yunus confirmam uma crescente<br />
consciencialização sobre o papel vital que os<br />
sistemas financeiros pro-pobres podem jogar<br />
em conseguir os Objectivos de Milénio (ODM),<br />
reduzin<strong>do</strong> até metade a proporção de povos<br />
que vivem em extrema pobreza até 2015.<br />
Facilitar o acesso <strong>do</strong>s produtores aos recursos,<br />
incluin<strong>do</strong> micro-crédito, é o objectivo chave de<br />
intervenções da <strong>SNV</strong> na cadeia de valores. O<br />
microcrédito permite que os produtores comprem<br />
agro-produtos, para investir, aumentar<br />
colheitas para as futuras vendas (aos preços<br />
mais eleva<strong>do</strong>s) e lidar com os riscos liga<strong>do</strong>s<br />
ao cultivo. O maior desafio é transformar a finança<br />
rural num sistema sustentável e rentável<br />
que combine os interesses divergentes de<br />
agricultores de baixo rendimento (nomeadamente,<br />
necessidades urgentes da capital) e<br />
das instituições financeiras (nomeadamente<br />
gerar o lucro e reduzir os custos e riscos).<br />
Desde 2006, a <strong>SNV</strong> tem apoia<strong>do</strong> o desenvolvimento<br />
da cadeia de valores da ervilha nas diferentes<br />
regiões de Niger. A ervilha é uma das<br />
principais colheitas de dinheiro em Niger, juntamente<br />
com cebolas. Da produção total de<br />
700.000 toneladas), 75% é exporta<strong>do</strong> para<br />
outros países da região, em particular a Nigéria,<br />
Togo, Benin e Ghana. A região de Zinder<br />
produz um quarto da saída nacional. (national<br />
output). Quase 90% <strong>do</strong>s seus fazendeiros<br />
onde (20% são as mulheres) concebem as ervilhas<br />
em uma área total de 944.364 ha.<br />
O grupo alvo compreende aproximadamente<br />
800 agricultores da ervilha nos <strong>do</strong>is municípios<br />
<strong>do</strong> departamento de Magaria. Os agricultores<br />
estão organiza<strong>do</strong>s em 29 grupos e em 3<br />
uniões. A <strong>SNV</strong> apoia-os na gestão dessas cooperativas,<br />
para aplicar a melhor produção e<br />
as técnicas pós colheita, assim como estabelecer<br />
enlaces com outros actores e parceiros da<br />
cadeia de valores. Cerca de 80% deles são<br />
agricultores de pobre subsistência que combinam<br />
um sistema misto de colheita com rebanhos<br />
animais, que usam o trabalho familiar, e<br />
cultivam pequenos lotes da terra (menos de 3<br />
ha). Sen<strong>do</strong> incapazes de armazenar os seus<br />
produtos para mais tarde com mais lucros,<br />
vendas prendidas num um ciclo vicioso de um<br />
investimento pobre (por exemplo o uso de fertilizante<br />
de 2.3 kg/ha, em comparação com<br />
uma média subsariana de 12 kg/ha), a baixa<br />
produtividade (rendimento grosso: 200 kg/ha)<br />
e baixo rendimento (50% comercializa suas<br />
colheitas imediatamente depois da colheita<br />
nos preços extremamente baixos).<br />
As acções de micro finança garantem uma<br />
maneira viável de sair armadilha de pobreza.<br />
Não obstante, a maioria <strong>do</strong>s institutos de<br />
micro- finanças (MFIs) na região é relutante a<br />
conceder empréstimos aos agricultores devi<strong>do</strong><br />
a uma falta de custos colaterais, eleva<strong>do</strong>s custos<br />
de transacção, percepção de reembolso indisciplina<strong>do</strong><br />
de empréstimo, incertezas <strong>do</strong><br />
clima, flutuações de preço e outros riscos associa<strong>do</strong>s<br />
com empréstimo agrícola. Menos de<br />
1% das famílias rurais tiram proveito <strong>do</strong>s serviços<br />
rurais da finança. Consequentemente os<br />
agricultores convidam os serviços de prestamistas<br />
informais para as suas necessidades financeiras.<br />
Para reembolsar estes empréstimos<br />
caros (em dinheiro ou o tipo), são sempre<br />
obriga<strong>do</strong>s a vender os produtos imediatamente<br />
depois da colheita quan<strong>do</strong> os preços<br />
estão baixo.<br />
O objectivo da atribuição:<br />
- Para realçar o rendimento e a segurança<br />
alimentar <strong>do</strong>s agricultores da ervilha no<br />
departamento de Magaria, facilitan<strong>do</strong> os<br />
seus acessos ao microcrédito. Tais créditos<br />
permitem eles a comprar entradas (inputs)<br />
da alta qualidade (por exemplo sementes e<br />
fertilizantes), de investir (por exemplo rendimento<br />
das actividades gera<strong>do</strong>ras) e armazenar<br />
o produto.<br />
- Para realçar o desempenho de grupos <strong>do</strong>s<br />
agricultores da ervilha no que diz respeito<br />
a: (i) conectan<strong>do</strong> e colaboran<strong>do</strong> com os<br />
institutos da micro-finança e as outras<br />
partes interessadas, particularmente fornece<strong>do</strong>res<br />
de meios da entrada (input) e serviços<br />
governamentais, (ii) executar e<br />
monitorizar o uso de microcréditos e a<br />
compra <strong>do</strong>s meios da entradas e (iii) aplicar<br />
as técnicas eficazes da produção e da<br />
conservação da ervilha.<br />
<strong>SNV</strong> África Ocidental e Central
<strong>Resume</strong> <strong>do</strong> <strong>Relatório</strong> <strong>anual</strong> <strong>2008</strong> 18<br />
Exemplos de nosso trabalho<br />
- Incitação/Defesa (lobbying/Advocacy):<br />
a <strong>SNV</strong> incentivou a plataforma <strong>do</strong>s<br />
agricultores (i.e. uma organização nacional<br />
que defende os interesses de agricultores)<br />
para fazer lobby junto ao Ministério de Agricultura<br />
sobre uma distribuição eficaz e oportuna<br />
de fertilizantes da qualidade a preços<br />
razoáveis (Junho-Julho <strong>2008</strong>).<br />
- Formações: a <strong>SNV</strong> treinou os principais<br />
membros das uniões de produtores da ervilha<br />
sobre as técnicas eficazes da produção<br />
e da conservação (Setembro-Outubro<br />
<strong>2008</strong>).<br />
- Promover um ambiente de possibilidades<br />
de financiamento agrícola, apoian<strong>do</strong> os<br />
MFIs em desenvolver e promover serviços<br />
financeiros adequa<strong>do</strong>s para os produtores<br />
de menor escala.<br />
O quê é que a <strong>SNV</strong> fez?<br />
- Análise: a <strong>SNV</strong> conduziu uma análise da<br />
cadeia de valores da ervilha para uma área<br />
alvo que focaliza em actores e suas interdependências,<br />
funções, mecanismos de financiamento,<br />
preços/merca<strong>do</strong>s, governação,<br />
constrangimentos e oportunidades (Fevereiro-Março<br />
<strong>2008</strong>).<br />
- Ajuste da estratégia: a <strong>SNV</strong> apoiou o<br />
MFI Yarda em desenvolver, executar e promover<br />
um conjunto de produtos financeiros<br />
(i.e um pacote de créditos <strong>do</strong>s meios da entrada<br />
(input) e <strong>do</strong> inventário) que são bem<br />
adapta<strong>do</strong>s às necessidades <strong>do</strong>s pequenos<br />
possui<strong>do</strong>res (Abril <strong>2008</strong>).<br />
- Conectan<strong>do</strong> pessoas: a <strong>SNV</strong> conectou as<br />
uniões de cultiva<strong>do</strong>res da ervilha com o MFI<br />
Yarda no senti<strong>do</strong> de lhes informar sobre serviços<br />
de micro- finanças (produtos, procedimentos,<br />
condições etc.) e criar a confiança;<br />
a <strong>SNV</strong> conectou as uniões com os serviços<br />
governamentais responsáveis pela provisão<br />
<strong>do</strong>s meios da entrada (input) (o Ministério<br />
de Agricultura); a <strong>SNV</strong> apoiou esses actores<br />
em analisar o merca<strong>do</strong>, avaliar as necessidades<br />
<strong>do</strong>s meios da entrada (input) e necessidades<br />
de crédito, plano de actividades<br />
etc. (Maio-Junho <strong>2008</strong>).<br />
- Monitorizar: a <strong>SNV</strong> continuou o processo<br />
de entregue de crédito e de meios da entrada<br />
(incluin<strong>do</strong> créditos inventários) (Novembro-Dezembro<br />
<strong>2008</strong>)<br />
Valor adiciona<strong>do</strong>:<br />
- a <strong>SNV</strong> criou sinergias efectivas de diferentes<br />
actores da cadeia de valores da ervilha<br />
(organizações de agricultores,<br />
institutos de micro-finança, serviços governamentais<br />
e parceiros).<br />
- a <strong>SNV</strong> construiu a confiança entre eles,<br />
estimulan<strong>do</strong> os seus engajamentos e responsabilidades<br />
A <strong>SNV</strong> assegurou uma compreensão comum<br />
<strong>do</strong>s tipos de serviços financeiros que combinam<br />
os interesses divergentes <strong>do</strong>s cultiva<strong>do</strong>res<br />
da ervilha (capital necessária) e MFI<br />
Yarda (baixos custos e operações de risco,<br />
viabilidade financeira).<br />
- A <strong>SNV</strong> aumentou o nível da consciencialização<br />
sobre o papel da incitação/defesa<br />
(lobbying/advocacy) para as organizações<br />
de agricultores<br />
Resulta<strong>do</strong>s:<br />
Na linha <strong>do</strong>s Objectivos de Desenvolvimento<br />
de Milénio<br />
1 (acabar a pobreza) e 3 (igualdade de género)<br />
e a estratégia nacional de desenvolvimento<br />
(PRSP), os seguintes resulta<strong>do</strong>s<br />
foram atingi<strong>do</strong>s:<br />
- O IMF Yarda melhorou, adaptou e<br />
aumentou proporcionalmente os seus serviços<br />
financeiros para encontrar as exigências<br />
<strong>do</strong>s agricultores no departamento de Magaria.<br />
Em <strong>2008</strong>, Yarda concedeu créditos aos<br />
pequenos possui<strong>do</strong>res num montante de<br />
128.771 euros, cinco vezes maior que os de<br />
ano anterior (25.794 euro.<br />
- 3 uniões de produtores da ervilha<br />
<strong>SNV</strong> África Ocidental e Central
<strong>Resume</strong> <strong>do</strong> <strong>Relatório</strong> <strong>anual</strong> <strong>2008</strong> 19<br />
Exemplos de nosso trabalho<br />
usaram os créditos (20.720 euros) para<br />
comprar 9 toneladas de fertilizante da alta<br />
qualidade para os seus membros. Os beneficiários<br />
directos são 520 homens e 266 mulheres.<br />
Consideran<strong>do</strong> a quantidade média de<br />
agrega<strong>do</strong> familiar de 10 pessoas, o número<br />
de beneficiários indirectos era aproximadamente<br />
8.000. O efeito da produção e de rendimento<br />
de uso de fertilizante pode somente<br />
ser avalia<strong>do</strong> após o perío<strong>do</strong> de colheitas (Setembro-Outubro<br />
2009).<br />
Não obstante, as simples avaliações revelam<br />
que estes fertilizantes aumentam a média de<br />
rendimentos de 20% a 100%.<br />
- O aumento de rendimentos para os<br />
agricultores que receberam créditos <strong>do</strong> inventário<br />
para armazenar os seus produtos<br />
por um perío<strong>do</strong> mais prolonga<strong>do</strong>. Uma venda<br />
mais lucrativa é estimada em 50%.<br />
- A organização ´umbrella´ plataforma<br />
<strong>do</strong>s fazendeiros fez um lobby de sucesso.<br />
A distribuição de fertilizantes foi bem<br />
gerida e monitorizada, apesar de atraso na<br />
entrega.<br />
Perspectivas & Sustentabilidade:<br />
- A união de produtores da ervilha estabeleceu<br />
uma ligação sustentável com a<br />
Yarda. Ficaram satisfeitos com a qualidade<br />
de serviços e continuarão a trabalhar com<br />
este MFI.<br />
- A experiência positiva de Yarda com<br />
financiamento agrícola mu<strong>do</strong>u a sua atitude<br />
em relação aos pequenos possui<strong>do</strong>res. Yarda<br />
considera agora os pequenos possui<strong>do</strong>res<br />
como clientes interessantes, ao invés de os<br />
considerar como pobres e inconsistentes. Podemos<br />
esperar que a Yarda invista com mais<br />
peso em créditos agrícolas no futuro. A<br />
longo prazo, este processo assegurará uma<br />
luta esforçada contra a pobreza estrema e a<br />
inclusão social nos seus serviços que ainda<br />
são limita<strong>do</strong>s.<br />
Lições aprendidas:<br />
- A necessidade de envolver to<strong>do</strong>s os<br />
actores relevantes (produtores, MFIs, fornece<strong>do</strong>res<br />
de meios da entrada) na análise <strong>do</strong><br />
merca<strong>do</strong>/preços, identificação <strong>do</strong>s meios da<br />
entrada e de necessidades <strong>do</strong> crédito, planear<br />
a oferta de serviços e dum melhor monitorização<br />
deste processo.<br />
- Os pequenos possui<strong>do</strong>res tendem<br />
ser oposto de riscos e sempre desacreditam<br />
em (´contratos´ formais basea<strong>do</strong>s) operações<br />
bancárias. Consequentemente, o maior<br />
esforço deve ser feito para construir a<br />
confiança entre eles e MFI. Os agricultores<br />
tendem ser hesitantes, e mesmo pessimistas,<br />
sobre arranjos de micro-crédito até que<br />
testemunhem aplicações bem sucedidas por<br />
outros agricultores dentro das suas comunidades.<br />
Informações adicionais:<br />
Guy Dejongh<br />
(conselheiro de desenvolvimento<br />
cadeia de valores-Niamey),<br />
gdejongh@snvworld.org<br />
Salamatou Dioffo<br />
(conselheiro de desenvolvimento<br />
cadeia de valores-Maradi),<br />
sdioffo@snvworld.org.<br />
<strong>SNV</strong> África Ocidental e Central
Detalhes de contacto<br />
África Ocidental e Central<br />
Escritório Regional da <strong>SNV</strong> África Ocidental e Central<br />
Endereço de visita:<br />
Rue 8.05 Porte 206 Quartier Gounghin,<br />
Ouaga<strong>do</strong>ugou, Burkina Faso<br />
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Caixa postal 625<br />
Ouaga<strong>do</strong>ugou 01, Burkina Faso<br />
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