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São Carlos, v.7 n. 29 2005 - SET - USP

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76<br />

Jorge Luís Nunes de Góes & Antonio Alves Dias<br />

A figura 13 indica boa correspondência entre os valores teóricos calculados<br />

pelo método do EUROCODE 5 e os valores experimentais obtidos pelos<br />

extensômetros elétricos.<br />

8.3 Força de ruptura<br />

Em relação aos estados limites últimos, foram comparados os valores de força<br />

máxima calculados teoricamente pelo método do EUROCODE 5 e NBR 7190, e<br />

comparados com os resultados experimentais obtidos.<br />

Vigas de Angelim<br />

Força de Ruptura (kN)<br />

90<br />

80<br />

70<br />

60<br />

50<br />

40<br />

30<br />

20<br />

10<br />

0<br />

A1 A2 A3<br />

Vigas<br />

EC5<br />

NBR<br />

Exp.<br />

Figura 14 - Diagrama de força de ruptura das vigas de Angelim.<br />

A figura 14 ilustra os valores teóricos da forças obtidas, bem como, o valor<br />

experimental, correspondente à ruptura da peça. Os valores de ruptura experimentais<br />

das vigas de Angelim são de 102% a 240% superiores quando comparados com os<br />

teóricos obtidos do cálculo do EUROCODE 5. A grande diferença têm fundamento na<br />

consideração do estado de ruptura da viga. Tanto o método do EUROCODE 5 quanto<br />

o método da NBR consideram, para estes exemplos particulares de vigas, que,<br />

quando a ligação mais solicitada (extremo da viga) atinge sua capacidade máxima, a<br />

viga atingiu o estado o estado limite último. Entretanto, pode ser observado que, após<br />

este ponto, ocorre uma redistribuição de esforços, devido a alta flexibilidade dos<br />

conectores, garantindo maior capacidade resistente para o elemento estrutural. Por<br />

fim, a ruptura das vigas foi caracterizada por de tração na mesa inferior ou tração na<br />

alma, por flexão.<br />

Comparando os valores teóricos da capacidade resistente obtidos pela norma<br />

EUROCODE 5 e NBR 7190, nota-se que esta conduz a valores inferiores. Isto é<br />

devido ao fato da norma brasileira considerar o fluxo de cisalhamento como se a viga<br />

fosse maciça. Já a norma européia admite um redução no valor do fluxo de<br />

cisalhamento, em função da eficiência da conexão. Em média esta diferença na<br />

resistência ficou por volta de 10 a 14%.<br />

Cadernos de Engenharia de Estruturas, São <strong>Carlos</strong>, v. 7, n. <strong>29</strong>, p. 57-77, <strong>2005</strong>

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