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São Carlos, v.7 n. 29 2005 - SET - USP

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2<br />

Andrea Elizabeth Juste & Márcio Roberto Silva Corrêa<br />

Isto é também influenciado pelo reduzido número de publicações sobre o assunto em<br />

português, pois a maior parte da bibliografia é estrangeira e voltada para as<br />

peculiaridades do país de origem.<br />

Nos últimos cinco anos essa situação tem se alterado de forma significativa. O<br />

interesse por esse sistema estrutural cresceu de forma notável, especialmente pelas<br />

condições nitidamente favoráveis que se obtêm em termos de economia. E, no<br />

momento, a demanda por tecnologias que possam garantir a execução de obras<br />

econômicas e seguras é realmente muito grande.<br />

Nesse aspecto, um ponto de grande importância a ser mais bem estudado é<br />

exatamente a deformabilidade de painéis de alvenaria de blocos, especialmente levandose<br />

em consideração as características dos materiais empregados no Brasil e as<br />

peculiaridades nacionais dos sistemas construtivos utilizados na confecção desses<br />

painéis. Devido à carência dessas informações, o projetista de estruturas é, em geral,<br />

obrigado a lançar mão da intuição ou adaptar tabelas presentes em Normas Técnicas<br />

Internacionais, produzidas para materiais e condições construtivas diferentes dos<br />

utilizados no Brasil.<br />

2 PROGRAMA EXPERIMENTAL<br />

2.1. Resumo dos ensaios realizados<br />

Durante o programa experimental foram ensaiados os componentes bloco e<br />

argamassa e os elementos com eles executados: prismas e paredinhas.<br />

A divisão do trabalho experimental consistiu em duas partes: ensaios-piloto<br />

utilizando apenas prismas e ensaios finais utilizando prismas e paredinhas. Os ensaiospiloto<br />

em prismas de três blocos foram realizados para determinar os parâmetros que<br />

deveriam ser considerados nos posteriores ensaios com paredinhas.<br />

Assim, definiu-se para os ensaios-piloto em prismas, a análise das seguintes<br />

variáveis:<br />

a) Resistência à compressão dos blocos<br />

Consideração das resistências de 4,5 MPa e 10,0 MPa para blocos de concreto, por<br />

serem representativos da utilização prática no Brasil.<br />

b) Argamassa<br />

Utilização de dois tipos de argamassa industrializada da empresa CIMPOR, a F07 e<br />

a F51. A escolha dessas argamassas baseou-se na distinção em relação ao módulo de<br />

elasticidade e à resistência à compressão relatada em boletins técnicos fornecidos<br />

pelo fabricante.<br />

Obs.: Foi realizado, paralelamente ao estudo em prismas, um estudo para a<br />

determinação da resistência e do módulo de elasticidade de um terceiro tipo de<br />

argamassa – a F11, através de ensaios utilizando-se apenas corpos de prova<br />

cilíndricos com dimensões de 5 cm x 10 cm, considerando-se a eventualidade de sua<br />

utilização, o que não ocorreu.<br />

Cadernos de Engenharia de Estruturas, São <strong>Carlos</strong>, v. 7, n. <strong>29</strong>, p. 1-30, <strong>2005</strong>

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