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São Carlos, v.7 n. 29 2005 - SET - USP

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ISSN 1809-5860<br />

ANÁLISE DE VIGAS DE MADEIRA PREGADAS COM<br />

SEÇÃO COMPOSTA I<br />

Jorge Luís Nunes de Góes 1 & Antonio Alves Dias 2<br />

Resumo<br />

As vigas compostas de madeira pregadas possuem vasta aplicação como material<br />

estrutural, desde vigas para instalações residenciais e industriais até longarinas de<br />

pontes de pequenos vãos, apresentando como principais vantagens o baixo custo e a<br />

facilidade de execução, não exigindo mão-de-obra qualificada. Este trabalho tem como<br />

objetivo o estudo teórico e experimental de vigas de madeira com seção composta I<br />

formadas por peças de madeira serrada e solidarizadas por pregos. São apresentados<br />

os critérios das normas EUROCODE 5 e NBR 7190, bem como a teoria a respeito do<br />

assunto. É avaliado o procedimento de cálculo da NBR 7190, em comparação com o<br />

EUROCODE 5, sendo realizada verificação experimental dos critérios destas normas,<br />

por meio de ensaios de flexão em protótipos de vigas compostas. Os resultados obtidos<br />

demonstram que o modelo do EUROCODE 5 é o mais indicado para estimar a rigidez<br />

efetiva, tensões normais e de cisalhamento bem como a força nos conectores.<br />

Palavras-chave: peças compostas; rigidez de ligações; vigas de madeira.<br />

1 INTRODUÇÃO<br />

O emprego de peças compostas de madeira, formadas pela união de peças<br />

de dimensões comerciais, vem alcançando importância no setor de estruturas de<br />

madeira do Brasil, principalmente em virtude da gradativa escassez de peças de<br />

grandes dimensões. As peças compostas de madeira serrada, solidarizadas<br />

continuamente por pregos, possuem vasta aplicação como material estrutural, desde<br />

vigas para instalações residenciais e industriais até longarinas de pontes de pequenos<br />

vãos. O sistema em vigas composta apresenta como principais vantagens a facilidade<br />

e o baixo custo de produção.<br />

Estas formas de composição não permitem emendas longitudinais, tornando<br />

seu comprimento restrito ao tamanho usual das peças de madeira. A facilidade e o<br />

baixo custo de produção, fazem com que estas vigas compostas sejam extensamente<br />

utilizadas como vigas de uso doméstico (figura 1), para 4 a 6 metros de vão, como<br />

também para longarinas de pequenas pontes até 10 metros de vão.<br />

1 Mestre em Engenharia de Estruturas - EESC-<strong>USP</strong>, jgoes@sc.usp.br<br />

2 Professor do Departamento de Engenharia de Estruturas da EESC-<strong>USP</strong>, dias@sc.usp.br<br />

Cadernos de Engenharia de Estruturas, São <strong>Carlos</strong>, v. 7, n. <strong>29</strong>, p. 57-77, <strong>2005</strong>

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