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São Carlos, v.7 n. 29 2005 - SET - USP

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Rigidez de nó de pórtico em estruturas de seção composta pregada utilizando chapas...<br />

55<br />

Como pode ser observado na figura 17 os modos de ruptura encontrados para<br />

os CPs “0” pregados foram sempre por deformação excessiva da ligação, seguidos<br />

pela ruptura por flexão da mesa inferior após grande deformação. Já para os corposde-prova<br />

“+1” e “-1” os modos de ruptura final foram por ruptura na madeira das<br />

mesas ou das chapas de compensado.<br />

Essa mudança do modo de ruptura indica que o aumento da quantidade de<br />

pregos na região solicitada ao momento foi suficiente para que os pregos deixassem<br />

de ser o ponto crítico da ligação, permitindo um aumento de carga suficiente para que<br />

outros pontos rompessem antes dos pregos. É importante notar que pode ter ocorrido<br />

plastificação de alguns pregos durante o carregamento das ligações “+1” ou “-1”,<br />

porém não em escala perceptível a olho nu.<br />

Analisando-se os modos de ruptura das ligações coladas pode-se reforçar a<br />

afirmativa anterior, visto que as rupturas dos corpos-de-prova colados se deu<br />

praticamente igual às rupturas dos corpos-de-provas pregados “+1” e “-1”, sendo a<br />

carga de ruptura dos corpos-de-prova colados não muito superior às cargas de<br />

ruptura dos CPs pregados.<br />

5 CONCLUSÕES<br />

Dos ensaios de ligações por nó de pórtico observou-se um grande acréscimo<br />

da resistência e da rigidez com a utilização de mísulas. Essas mísulas permitem<br />

aumentar a quantidade de pregos na ligação e a seção da ligação na região mais<br />

solicitada, portanto aumentando a eficiência da ligação de nó de pórtico.<br />

O equacionamento utilizado na análise de rigidez de nó de pórtico, adaptado<br />

do proposto por RACHER (1995), considerando o centro de rotação como o contato<br />

entre as mesas inferiores das vigas, ou entre mísula e mesa inferior da viga<br />

apresentaram bons resultados.<br />

Segundo os resultados dos ensaios, as ligações de nó de pórtico de<br />

estruturas compostas com compensado podem ser consideradas como rígidas em<br />

quase todos os casos estudados, pois apresentam R M ≥ 0,85, que segundo RACHER<br />

é o suficiente para se considerar a ligação como rígida no cálculo da estrutura sem<br />

resultar em erro considerável.<br />

A eficiência das ligações pregadas, com rigidezes muito próximas das<br />

ligações coladas, justifica a utilização das ligações alma/mesa pregadas para a<br />

execução de estruturas “in loco”, sem necessidade de industrializar o sistema de<br />

montagem como é o caso das ligações coladas.<br />

6 AGRADECIMENTOS<br />

Os autores agradecem à Fundação de Aparo à Pesquisa do Estrado de São<br />

Paulo (FAPESP) pelo financiamento dessa pesquisa.<br />

Cadernos de Engenharia de Estruturas, São <strong>Carlos</strong>, v. 7, n. <strong>29</strong>, p. 31-56, <strong>2005</strong>

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