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São Carlos, v.7 n. 29 2005 - SET - USP

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Rigidez de nó de pórtico em estruturas de seção composta pregada utilizando chapas...<br />

51<br />

Tabela 8 - Valores obtidos na análise de regressão múltipla<br />

Desvio<br />

variável efeito coeficiente padrão t-value P<br />

Constant 0.8<strong>29</strong>36 0.005<strong>29</strong>5 156.63 0.000<br />

C1 0.07310 0.03655 0.007005 5.22 0.002<br />

C2 -0.03007 -0.01503 0.007005 -2.15 0.075<br />

C3 0.20097 0.10049 0.007005 14.35 0.000<br />

C1*C2 -0.09891 -0.04946 0.007005 -7.06 0.000<br />

C1*C3 -0.03690 -0.01845 0.007005 -2.63 0.039<br />

C2*C3 0.01993 0.00997 0.007005 1.42 0.205<br />

C1*C2*C3 0.05109 0.02554 0.007005 3.65 0.011<br />

A relação entre variáveis X1×X2 apresenta também grande influência sobre a<br />

rigidez, com p= 0,000 e efeito= -0.09891, assim como a relação X1×X3 com p= 0,039<br />

e efeito= -0.03690. A relação X2×X3 apresenta pequena influência na rigidez, com p=<br />

0,205 e efeito= 0.01993 respectivamente. E, finalmente, a correlação entre as três<br />

variáveis apresenta influência na rigidez com p= 0,011 e efeito= 0.05109. Observa-se<br />

também pelo valor de p da curvatura que, por ser alto, demonstra que não existe<br />

efeito de curvatura significativo.<br />

Segundo a regressão múltipla, a rigidez da ligação poderia ser estimada de<br />

forma empírica, já desconsiderando as variáveis e combinações com pouca influência,<br />

por:<br />

R M = 0,8<strong>29</strong>4+0,0366×X1+0,1005×X3-0.04946×X1×X2+0,02554×X1×X2×X3<br />

Para os níveis das variáveis adotados, a análise estatística múltipla indica que<br />

a rigidez rotacional de uma ligação de nó de pórtico é influenciada pela geometria<br />

adotada, ou seja, se esta possui mísula ou não, e pela geometria do pórtico e dos<br />

elementos. O espaçamento apresentou pouca influência nessa análise devido aos<br />

intervalos de espaçamentos de 6d a 13d entre pregos utilizados nos ensaios, que são<br />

espaçamentos viáveis do ponto de vista de dimensionamento. Espaçamentos maiores<br />

resultariam em baixa eficiência da seção composta, e por isso não são<br />

recomendáveis. É importante observar que o espaçamento entre pregos está<br />

diretamente relacionado com a quantidade de pregos na ligação, e conseqüentemente<br />

com o cálculo de K r , portanto são importantes para a rigidez da ligação. Essa<br />

influência pode ser observada comparando-se os valores de K r de ensaio das ligações<br />

“-1,-1”com “-1,+1” e “+1,-1” com “+1,+1” na tabela 4.<br />

Os corpos-de-prova com meia mísula e colados foram ensaiados com o intuito<br />

de fornecer parâmetros extras para avaliar a coerência do comportamento dessas<br />

ligações. Esses CPs não estavam previstos no planejamento estatístico e, seus<br />

resultados não foram utilizados na análise estatística assim como os corpos-de-prova<br />

“+1,-1 a” e “+1,-1 extra” por apresentarem problemas de montagem.<br />

Observando-se na tabela 6 os valores de R M para esses corpos-de-prova<br />

acima citados, observa-se que a diferença entre K r observada entre os corpos-deprova<br />

colados e pregados tipo “-1” e “+1”, que era de praticamente o dobro, deixa de<br />

ser significativa quando comparados os respectivos valores de R M , pois mesmo para<br />

as ligações pregadas os valores de R M já eram acima de 0,85, ou seja, já podiam ser<br />

Cadernos de Engenharia de Estruturas, São <strong>Carlos</strong>, v. 7, n. <strong>29</strong>, p. 31-56, <strong>2005</strong>

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