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São Carlos, v.7 n. 29 2005 - SET - USP

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Rigidez de nó de pórtico em estruturas de seção composta pregada utilizando chapas...<br />

47<br />

estrutura um pórtico biarticulado apresentado na figura 3, com duas ligações semirígidas<br />

de rigidez rotacional K r igual ao respectivo corpo-de-prova de nó de pórtico.<br />

Considerou-se também a relação α =1 (α = EI viga /EI col ) e os módulos de rigidez das<br />

peças, (EI) ef igual ao dos elementos utilizados no respectivo corpo-de-prova.<br />

Outros dois parâmetros importantes para a análise da rigidez dos nós de<br />

pórtico segundo o método de RACHER (1995) são o vão do pórtico (L) e a altura das<br />

colunas(H). Para uma análise mais geral do comportamento dessas estruturas<br />

considerou-se valores extremos de L/H c =1 ou 10 e valores do vão em relação à altura<br />

das vigas de 5 a 25, que condizem com situações reais de dimensionamento. Assim,<br />

para os valores citados, encontrou-se os valores de R M para a combinação de três<br />

variáveis: Tipo de ligação (X1); Espaçamento entre pregos (X2) e relação L/h v (X3).<br />

RACHER (1995) apresenta a equação para o cálculo de M j do pórtico em<br />

questão, para a qual é necessário o parâmetro βr (coeficiente de rigidez) que é<br />

calculado por:<br />

β<br />

r<br />

=<br />

K × L<br />

r<br />

EI<br />

ef<br />

As tabelas 5 e 6 apresentam os valores de β r e R M para as combinações de<br />

variáveis do planejamento estatístico.<br />

Tabela 5 - Valores de β r referentes a cada ligação de nó de pórtico ensaiada<br />

β r (L/Hc=1)<br />

β r (L/Hc=10)<br />

Tipo de nó L/h v =5 15 25 5 15 25<br />

0,0a 3,03 9,08 15,14 3,03 9,08 15,14<br />

0,0b 2,92 8,76 14,59 2,92 8,76 14,59<br />

0,0c 3,08 9,25 15,41 3,08 9,25 15,41<br />

0,0d 2,61 7,82 13,03 2,61 7,82 13,03<br />

0,0e 3,84 11,51 19,18 3,84 11,51 19,18<br />

0,0f 3,74 11,21 18,68 3,74 11,21 18,68<br />

-1,-1a 3,00 9,01 15,02 3,00 9,01 15,02<br />

+1,-1b 13,54 40,62 67,70 13,54 40,62 67,70<br />

-1,+1a 4,74 14,23 23,71 4,74 14,23 23,71<br />

+1,+1a 4,04 12,12 20,21 4,04 12,12 20,21<br />

+1,-1a 9,28 27,85 46,42 9,28 27,85 46,42<br />

+1,-1 ex 16,85 50,56 84,27 16,85 50,56 84,27<br />

m.mis,-1 6,71 20,12 33,54 6,71 20,12 33,54<br />

0,col 3,32 9,97 16,62 3,32 9,97 16,62<br />

-1,col 7,26 21,77 36,<strong>29</strong> 7,26 21,77 36,<strong>29</strong><br />

+1,col <strong>29</strong>,81 89,43 149,05 <strong>29</strong>,81 89,43 149,05<br />

Segundo RACHER (1995) e o EUROCODE 5, pode-se considerar rígida para<br />

efeito de cálculo as ligações com R M ≥ 0,85. Dos gráficos apresentados na figura 16<br />

observa-se que as ligações “0,0”e “-1” podem ser consideradas rígidas quando a<br />

relação L/h for maior que 15. Já as ligações “+1” são consideradas rígidas mesmo<br />

para L/h v menores que 5.<br />

Cadernos de Engenharia de Estruturas, São <strong>Carlos</strong>, v. 7, n. <strong>29</strong>, p. 31-56, <strong>2005</strong>

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