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São Carlos, v.7 n. 29 2005 - SET - USP

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46<br />

Guilherme Corrêa Stamato & Carlito Calil Júnior<br />

Figura 15 - Modo de ruptura típico dos CPs “-1”<br />

Utilizando esses valores em uma nova análise, o coeficiente de regressão<br />

resultou em 92,1%, considerando aqui todas as ligações ensaiadas.<br />

Com esses valores pode-se concluir que o cálculo do módulo de rigidez<br />

rotacional da ligação de nó de pórtico considerando como centro de rotação o contato<br />

entre as mesas inferiores das vigas ou entre a mesa e a mísula fornece valores<br />

confiáveis para serem utilizados no dimensionamento de estruturas compostas.<br />

Ainda na tabela 4 e da figura 14, comparando-se K r das ligações pregadas<br />

com das ligações coladas observa-se que para os CPs “0” essa diferença é<br />

insignificante, para os CPs “-1” e “+1”, K r das ligações coladas é praticamente o dobro<br />

de K r das ligações pregadas. Observa-se ainda que K r da ligação “meia mísula”<br />

apresenta valor intermediário entre a ligação “0“ e a ligação “+1”, como era previsto.<br />

Outro ponto importante na análise de rigidez de ligações é a relação entre o<br />

momento transmitido pela ligação em questão e o momento transmitido por uma<br />

ligação hipotética de rigidez infinita (engastamento perfeito). O EUROCODE 5<br />

representa essa relação por R M , sendo:<br />

R<br />

M<br />

=<br />

M<br />

M<br />

j<br />

∞<br />

Onde M j é o momento atuante na ligação real e M ∞ é o momento referente a<br />

uma ligação hipotética de rigidez infinita.<br />

Essa análise é válida para estruturas onde ocorre redistribuição dos esforços,<br />

o que não é o caso dos corpos-de-prova de ligações por nó de pórtico ensaiados.<br />

Optou-se então pela análise de uma estrutura com ligações semi-rígidas equivalentes<br />

às ensaiadas. Para essa análise utilizou-se então os valores de K r obtidos nos<br />

ensaios e calcularam-se os momentos M j em uma estrutura hipotética utilizando esses<br />

elementos segundo a metodologia apresentada por RACHER (1995), sendo a<br />

Cadernos de Engenharia de Estruturas, São <strong>Carlos</strong>, v. 7, n. <strong>29</strong>, p. 31-56, <strong>2005</strong>

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