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São Carlos, v.7 n. 29 2005 - SET - USP

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42<br />

Guilherme Corrêa Stamato & Carlito Calil Júnior<br />

Forçaxdeslocamento dos nós de pórtico<br />

Força (N)<br />

4000<br />

3500<br />

3000<br />

2500<br />

2000<br />

1500<br />

1000<br />

500<br />

0<br />

0 2 4 6 8 10<br />

deslocamento (mm)<br />

média 0,0<br />

-1,-1a<br />

+1,-1b<br />

-1,+1a<br />

+1,+1a<br />

0,col<br />

-1,col<br />

+1,col<br />

Figura 11 - Curvas força × deslocamento referente ao relógio comparador 1.<br />

A partir dos dados de deslocamentos obtidos nos ensaios e apresentados na<br />

tabela 1 foram calculados os módulos de rigidez rotacional das ligações: K r . Foram<br />

calculados os valores de K r referente às leituras dos 4 relógios. É importante observar<br />

porém, que os relógios 1 e 2 estão afastados do centro de rotação da ligação e,<br />

portanto, as deformações por flexão da viga podem ser significativas. Por outro lado, o<br />

relógio 4 está muito próximo do centro de rotação, e sua sensibilidade pode não ser<br />

suficiente para fornecer boas leituras. Observa-se que para os CPs “-1” e “+1”, os dois<br />

pontos de fixação do relógio 4 estão na mesma peça, não apresentando portando<br />

deformações relativas entre as duas vigas que compõem o nó. Diante dessas<br />

considerações, o módulo de rigidez rotacional das ligações calculados a partir das<br />

medidas do relógio 3 são as mais recomendadas. A tabela 3 apresenta os valores dos<br />

K r para os 4 relógios comparadores.<br />

O módulo de rigidez rotacional das ligações de nós de pórtico em estruturas<br />

compostas com alma em compensado é um dos principais objetivos de estudo deste<br />

trabalho, visto que na bibliografia internacional não existe referência ao cálculo dessa<br />

rigidez por meios teóricos. O EUROCODE 5 e outros autores já citados no capítulo 3<br />

apresentam critérios de cálculo para ligações em nós de pórtico de estruturas de<br />

elementos de seção retangular, como MLC, LVL ou mesmo madeira maciça. Nesses<br />

critérios os cálculos baseiam-se no giro relativo entre as peças em torno de um centro<br />

de rotação. Nas estruturas de seção maciça, somente a rigidez do pinos metálicos e<br />

que contribuem para a rigidez rotacional, e conseqüentemente o centro de rotação<br />

está no centro geométrico do conjunto de pregos.<br />

Nas ligações de nó de pórtico de estruturas compostas, além da rigidez dos<br />

pregos existe a rigidez do contato entre as mesas inferiores, conforme apresentado na<br />

figura 12. Com o acréscimo dessa rigidez, o centro de rotação deixa de ser o centro<br />

geométrico do conjunto de pregos. A partir dos ensaios de nó de pórtico realizados,<br />

observou-se após a ruptura que o centro de rotação da ligação pode ser considerado<br />

o ponto de compressão entre as mesas. A figura 13 apresenta detalhes de rupturas<br />

de corpos-de-prova onde se observa pelas deformações dos pregos e deslocamentos<br />

Cadernos de Engenharia de Estruturas, São <strong>Carlos</strong>, v. 7, n. <strong>29</strong>, p. 31-56, <strong>2005</strong>

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