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São Carlos, v.7 n. 29 2005 - SET - USP

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36<br />

Guilherme Corrêa Stamato & Carlito Calil Júnior<br />

Figura 4 - Ligações resistentes ao momento. a) distribuição circular dos pinos metálicos. b)<br />

distribuição por linhas e colunas; c) definições geométricas e forças nos pinos.<br />

Com seu desenvolvimento, RACHER(1995) afirma que a rigidez rotacional K r<br />

pode ser determinada pela Equação 4:<br />

K<br />

n<br />

2<br />

r<br />

= ∑ K r<br />

j j<br />

j=<br />

1<br />

α<br />

(4)<br />

Onde K αj representa a rigidez ao embutimento na direção α do pino j e r j<br />

representa a distância do pino j ao centro de rotação da peça.<br />

Essas teorias apresentadas por RACHER são baseadas em ligações entre<br />

elementos de seção cheia, como madeira maciça, madeira laminada colada, etc. e<br />

segundo WOODARD(1995) vem sendo utilizadas por calculistas para estruturas<br />

compostas com compensado com ligações pregadas. A utilização desses critérios<br />

desenvolvidos para seção retangular cheia é questionável no caso de seções<br />

compostas, devido principalmente à natureza diferente dos elementos que compõem<br />

a seção e dos mecanismos de transferência de tensão entre esses elementos.<br />

Pesquisa detalhada realizada por WOODARD(1995) em ligações pregadas de nós de<br />

pórtico de estruturas de elementos seção caixão com alma em compensado<br />

confirmaram que as teorias existentes para ligações rígidas em peças maciças não<br />

são aplicáveis para pórticos de seção caixão.<br />

WOODARD(1995) descreve um método de dimensionamento específico para<br />

ligações rígidas ao momento em pórticos de seção composta com almas em<br />

compensado. Segundo ele, as pesquisas com elementos de seção maciça têm se<br />

concentrado na distribuição de tensões na cobrejunta e na quantidade de pregos<br />

necessários para a ligação e a partir desses resultados foram propostos vários<br />

procedimentos de cálculo por Pneuman (1964), Burgess (1970), Batchelar (1982,<br />

1983, 1984), Pierce (1982), Milner (1988), Walford (1988a&b), Bier(1989), Hutchings<br />

(1989) e Kermani&Lee (1991), apud MILNER&WOODARD(1995). Embora<br />

Walford(1988b) e Milner (1988) tenham recomendado seções caixão como alternativa<br />

aos pórticos de viga e coluna maciças, seus respectivos procedimentos de cálculo<br />

estão de acordo somente com seções de laminado colado.<br />

Cadernos de Engenharia de Estruturas, São <strong>Carlos</strong>, v. 7, n. <strong>29</strong>, p. 31-56, <strong>2005</strong>

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