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São Carlos, v.7 n. 29 2005 - SET - USP

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34<br />

Guilherme Corrêa Stamato & Carlito Calil Júnior<br />

Figura 2 - esq.: Estrutura de residência utilizando madeira compensada - fonte: IPL. Dir.:<br />

Pórtico composto de madeira maciça e almas em compensado construído pela CASEMA em<br />

Guaratinguetá - SP - fonte: do autor.<br />

Uma das principais aplicações das estruturas compostas cm alma em<br />

compensado são os galpões industriais, em pórticos bi-articulado ou tri-articulado. No<br />

dimensionamento dessas estruturas em pórtico, as ligações devem ser consideradas<br />

tanto na análise local quanto na análise global da estrutura. A rigidez das ligações<br />

pode afetar a distribuição de tensões internas da estrutura bem como os<br />

deslocamentos desta. Os critérios de dimensionamento atuais normalmente assumem<br />

que uma ligação é ou engaste perfeito ou rótula perfeita. Segundo STAMATO(1998),<br />

como as deformações por embutimento na madeira produzem grandes deformações<br />

nas ligações, a rigidez da ligação deveria ser considerada no dimensionamento, o que<br />

alteraria os cálculos dos deslocamentos da estrutura e a distribuição de tensões<br />

internas no caso de estruturas hiperestáticas. RACHER (1995) apresenta um estudo<br />

sobre a rigidez de ligação, onde desenvolve os conceitos utilizados pelo EUROCODE<br />

5:1993 no cálculo de estruturas com ligações resistentes ao momento.<br />

A classificação de uma ligação como rígida, semi-rígida ou rotulada esta<br />

apresentada a seguir utilizando como modelo um pórtico com duas ligações (Figura<br />

3a), onde foram desconsideradas as deformações devido aos esforços normais e de<br />

cisalhamento ao longo dos elementos por serem pequenas em relação às<br />

deformações devidas ao embutimento. O momento na ligação para esse pórtico<br />

considerado é dado pelas Equações 1 e 2.<br />

K<br />

r<br />

EI<br />

= βr<br />

(1)<br />

L<br />

M<br />

j<br />

2<br />

q × L 1<br />

= ⋅<br />

(2)<br />

8 H<br />

c 3<br />

1,5 + α +<br />

L β<br />

r<br />

Onde q é a carga uniformemente distribuída aplicada na peça horizontal do<br />

pórtico e α a relação entre os módulos de rigidez da viga e da coluna.<br />

A eficiência da ligação é medida bela razão R M , que relaciona o momento M j<br />

com o momento de uma ligação perfeitamente rígida (K r = ∝). A figura 3b e 3c<br />

apresentam a influência da rigidez da ligação na razão R M para diferentes<br />

configurações de pórticos.<br />

Cadernos de Engenharia de Estruturas, São <strong>Carlos</strong>, v. 7, n. <strong>29</strong>, p. 31-56, <strong>2005</strong>

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