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São Carlos, v.7 n. 29 2005 - SET - USP

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26<br />

Andrea Elizabeth Juste & Márcio Roberto Silva Corrêa<br />

Tabela 3.27 - Relação entre a resistências à compressão dos prismas e das paredinhas (EF)<br />

Série f prm (A b ) f pam (A b ) f pam /f prm<br />

Correspondente (MPa) (MPa)<br />

PAB1A1E y 7,96 4,97 0,62<br />

PAB1A1E x 6,89 2,16 0,31<br />

PAB2A1E Y 7,75 8,84 1,14*<br />

PAB2A1E X 10,48 5,20 0,50<br />

PAB1A2E Y 7,93 4,12 0,51<br />

PAB1A2E X 7,07 2,01 0,28<br />

PAB2A2E y 9,22 5,65 0,61<br />

PAB2A2E x 9,44 3,38 0,36<br />

* Resultado descartado<br />

Coeficiente de Poisson<br />

Notou-se uma grande dificuldade em calcular o coeficiente de Poisson a partir<br />

dos resultados obtidos experimentalmente. Esta dificuldade deveu-se ao fato da<br />

ocorrência de grandes oscilações nos resultados experimentais, principalmente sob<br />

baixas tensões, que pode ter tido como causa a grande variabilidade das medidas de<br />

ensaio aliada à variabilidade intrínseca do material. Além disso, a grandeza das medidas<br />

(pequenos valores de leitura) também dificultou sua obtenção, sendo desta forma<br />

bastante influenciada por imprecisões de medida ligadas ao ensaio.<br />

3.4.5. Modo de ruptura das paredinhas<br />

De um modo geral, as paredinhas ensaiadas na direção Y apresentaram<br />

propagação de fissuras verticais, predominantemente através das juntas verticais na<br />

região central das paredes, sendo algumas desviadas pelas faces dos blocos. Observouse<br />

também a presença de fissuras verticais ao longo dos septos laterais das paredinhas.<br />

A ruptura ocorreu, na maioria das vezes, por tração transversal dos blocos.<br />

Porém, para as paredinhas que utilizaram blocos do tipo 2, as fissurações descritas<br />

acima ocorreram de maneira bem menos pronunciada, prevalecendo a ruptura por<br />

esmagamento da argamassa.<br />

As paredinhas ensaiadas na direção X apresentaram fissuração dos septos<br />

transversais ao longo do comprimento da parede dos blocos, tanto no topo quanto na<br />

base das paredinhas, conforme mostra a figura 3.7. O início da fissuração visível deu-se<br />

normalmente em carregamentos com valores de cerca de 60% da carga de ruptura.<br />

Nesse momento ouviu-se um estalo que se repetiu mais tarde por cerca de duas ou três<br />

vezes, o que caracterizava a ruptura dos septos transversais dos blocos, provavelmente<br />

pela presença de concentração de tensões nessa região. Também observou-se a presença<br />

de fissuras nos septos longitudinais dos blocos próximos ao topo da paredinha (ver<br />

figura 3.7a). Na maioria das vezes a ruptura ocorreu posteriormente ao descolamento<br />

das fiadas dos blocos. (fig 3.7b).<br />

Cadernos de Engenharia de Estruturas, São <strong>Carlos</strong>, v. 7, n. <strong>29</strong>, p. 1-30, <strong>2005</strong>

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