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São Carlos, v.7 n. 29 2005 - SET - USP

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Estudo da resistência e da deformabilidade da alvenaria de blocos de concreto submetidas...<br />

19<br />

produzir um conjunto mais rígido, ou seja, com módulo de elasticidade mais elevado.<br />

Com isso, os resultados indicaram uma maior deformabilidade ao utilizar o bloco de<br />

maior resistência. Isto pode ter ocorrido pelo fato de ter sido realizado o ensaio usando a<br />

argamassa do tipo 2, que apresentou resistências de prismas bem inferiores à esperada<br />

quando combinada com o bloco do tipo 2, resultando numa ruptura por esmagamento da<br />

argamassa. Dessa forma, o módulo de elasticidade menor para esta série indica a<br />

deformabilidade da parede levando à ruptura por esmagamento da argamassa, enquanto<br />

a série PRB1A2Ey indica a deformabilidade da parede levando à ruptura por tração do<br />

bloco.<br />

Tabela 3.20 - Relação entre módulo de elasticidade e resistência à compressão dos prismas (EF)<br />

Série de prisma E pm /f pm S d CV (%)<br />

B1A2E y 789 18,88 2,27<br />

B2A2E y 489 57,89 11,84<br />

A relação entre módulo de elasticidade e resistência à compressão média dos<br />

prismas, mostrada através da tabela 3.22, mostra que, provavelmente, a baixa resistência<br />

à compressão da argamassa em relação ao bloco tenha afetado o comportamento do<br />

conjunto.<br />

Influência da resistência à compressão do bloco na resistência à compressão do<br />

prisma<br />

Os valores de eficiência obtidos nos ensaios de prismas são apresentados na<br />

tabela 3.21.<br />

Tabela 3.21- Relação entre resistência à compressão do prisma e dos blocos (EF)<br />

Série f pm (A b ) f bm (A b ) Eficiência<br />

Correspondente (Mpa) (MPa) f pm /f bm<br />

PRB1A1E y 7,96 10,80 0,74<br />

PRB1A1E x 6,89 10,80 0,64<br />

PRB2A1E Y 7,75 22,92 0,34<br />

PRB2A1E X 10,48 22,92 0,46<br />

PRB1A2E Y 7,93 10,80 0,73<br />

PRB1A2E X 7,07 10,80 0,66<br />

PRB2A2E y 9,22 22,92 0,40<br />

PRB2A2E x 9,44 22,92 0,41<br />

As eficiências obtidas através dos ensaios de prismas aproximaram do valor 0,70<br />

quando usados prismas com blocos do tipo B1 e 0,40 quando usados blocos do tipo B2.<br />

Com isso, pode-se comprovar que para o primeiro caso os valores estão 14% abaixo da<br />

média obtida por ALY & SABBATINI (1994). No segundo caso o valor cai muito,<br />

indicando inadequação da argamassa para o bloco usado.<br />

O uso da argamassa de menor resistência à compressão teve pouquíssima<br />

interferência nos valores de resistências à compressão dos prismas, no caso do bloco<br />

B1, concordando com a consideração feita por ROMAGNA (2000). Esse autor afirma<br />

Cadernos de Engenharia de Estruturas, São <strong>Carlos</strong>, v. 7, n. <strong>29</strong>, p. 1-30, <strong>2005</strong>

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