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São Carlos, v.7 n. 29 2005 - SET - USP

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18<br />

Andrea Elizabeth Juste & Márcio Roberto Silva Corrêa<br />

Tabela 3.18 - Resistência à compressão dos prismas (EF)<br />

Série F rup,prevista F rup,ensaio Diferença Resistência média à<br />

compressão<br />

Correspondente (kN) (kN) (%) f pm (MPa) S d (Mpa) CV (%)<br />

PRB1A1E y 422 437 3,6 7,96 0,67 8,39<br />

PRB1A1E x 422 377 -10,7 6,89 0,89 12,01<br />

PRB2A1E Y 1001 459 -54,2 7,75 0,78 10,03<br />

PRB2A1E X 1001 574 -42,7 10,48 1,37 12,74<br />

PRB1A2E Y 422 433 2,6 7,93 0,85 10,77<br />

PRB1A2E X 422 388 -8,1 7,07 0,84 11,91<br />

PRB2A2E y 1001 507 -49,4 9,22 1,23 13,38<br />

PRB2A2E x 1001 491 -51,0 9,44 1,46 15,44<br />

* Resistência do prisma na área bruta.<br />

Os valores apresentados na tabela acima mostram as resistências médias à<br />

compressão dos 6 prismas de cada série de paredes (2 prismas para cada parede).<br />

As séries moldadas com blocos do tipo 1 apresentaram variações de resistência à<br />

compressão desprezíveis ao variar os tipos de argamassa utilizados. Porém, pode-se<br />

perceber que os valores de resistência à compressão obtidos durante os ensaios finais<br />

distanciaram-se muito dos valores previstos teoricamente para os prismas que utilizaram<br />

o bloco do tipo 2. Esta ocorrência pode ter como motivo o uso de blocos de resistência à<br />

compressão muito elevada se comparada à resistência à compressão da argamassa.<br />

Desta forma, o esmagamento da argamassa ocorreu muito precocemente, fato este<br />

observado durante os ensaios. Com isso, comprova-se a observação de DRYSDALE et<br />

al. (1994), a respeito do aumento da influência da resistência à compressão da<br />

argamassa na resistência à compressão da alvenaria conforme se aumenta a resistência<br />

da unidade.<br />

Tabela 3.19 - Módulo de elasticidade dos prismas (EF)<br />

Série F pm Módulo de Elasticidade<br />

Correspondente (MPa) E pm (MPa) S d CV (%)<br />

(MPa)<br />

PRB1A2E y 7,74 6183 501 8,10<br />

PRB2A2E y 9,98 4870 487 10,00<br />

* Resistência do prisma na área bruta.<br />

Para estes ensaios, os valores médios de módulos de elasticidade dos prismas<br />

também apresentaram baixos coeficientes de variação. Vale lembrar que foram<br />

descartados os resultados que se distanciaram muito dos demais.<br />

A determinação do módulo de elasticidade foi realizada em apenas 3 prismas<br />

correspondentes a cada tipo de bloco estudado. Desta forma, procurou-se analisar os<br />

módulos de elasticidade das duas séries em que foram utilizadas duas resistências<br />

distintas de blocos, totalizando 6 prismas ensaiados.<br />

Observou-se que os prismas com resistência de blocos maiores tiveram seu<br />

módulo de elasticidade menor ao compará-los com os de menor resistência. Isto<br />

contradiz o que era esperado, partindo da hipótese de que resistências maiores tendem a<br />

Cadernos de Engenharia de Estruturas, São <strong>Carlos</strong>, v. 7, n. <strong>29</strong>, p. 1-30, <strong>2005</strong>

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