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São Carlos, v.7 n. 29 2005 - SET - USP

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16<br />

Andrea Elizabeth Juste & Márcio Roberto Silva Corrêa<br />

No presente trabalho, verificou-se que o uso da argamassa industrializada não<br />

resultou numa boa combinação argamassa/tipo de bloco. Além disso, a argamassa Q é<br />

recomendada pelo fabricante para assentar blocos sílico-calcáreos, o que pode explicar<br />

em parte a perda de aderência.<br />

Outro motivo que poderia explicar o comprometimento dos valores obtidos nos<br />

ensaios é o uso de aditivos incorporadores de ar na argamassa. Segundo SOLÓRZANO<br />

(1994), apesar de diminuir a quantidade de água que deve ser colocada na argamassa,<br />

melhorar a sua trabalhabilidade e beneficiar na retenção de água, diminui a resistência<br />

de aderência.<br />

A BS 4721 limita o teor de ar incorporado para argamassa pronta<br />

industrializada em um teor mínimo de 7% e máximo de 18%. As argamassas utilizadas<br />

do tipo P e Q apresentaram teores de <strong>29</strong> e 17%, respectivamente. De fato, a argamassa<br />

do tipo P, que não atende aos limites estipulados por essa norma, foi a que mais<br />

apresentou comprometimento na resistência de aderência, resultando em valores de<br />

resistência à compressão e módulo de elasticidade poucos satisfatórios.<br />

Tabela 3.15 - Módulo de elasticidade dos prismas da série Q (EP1)<br />

Série E pm (Mpa) S d (MPa) CV (%)<br />

Q11 4756 64 1,35<br />

Q12 7302 410 5,61<br />

Q21 13738 543 3,95<br />

Q22 12412 190 1,53<br />

* Resistência do prisma na área líquida.<br />

A média dos prismas apresentou baixos coeficientes de variação. Notou-se que,<br />

conforme é aumentada a resistência à compressão do bloco, a influência da forma de<br />

assentamento no módulo de elasticidade do prisma diminui. Assim, a diferença entre o<br />

módulo de elasticidade do prisma quando comparado o assentamento total e o lateral<br />

para o bloco de 4,5 MPa foi de 54%, sendo que para o bloco de 10 MPa esta diferença<br />

foi de 11%. Além disso, observou-se um aumento no módulo de elasticidade quando<br />

utilizado o assentamento lateral para o bloco de 4,5 MPa e uma diminuição deste valor<br />

para blocos de 10 MPa (ver tabela 3.15).<br />

A influência da resistência à compressão da argamassa na resistência à compressão<br />

do prisma não pode ser analisada, já que os ensaios referentes ao segundo tipo de<br />

argamassa foram desconsiderados.<br />

Tabela 3.16 - Relação entre módulo de elasticidade e resistência à compressão dos prismas<br />

(EP1)<br />

Série de Prisma E pm /f pm S d CV (%)<br />

Q11 525* 10,36 1,97<br />

Q12 864 86,00 9,96<br />

Q21 964 243,25 25,23<br />

Q22 1145 26,32 2,30<br />

Média 991 116,45 11,75<br />

* Resultado descartado por apresentar um desvio grande em relação aos outros valores.<br />

Cadernos de Engenharia de Estruturas, São <strong>Carlos</strong>, v. 7, n. <strong>29</strong>, p. 1-30, <strong>2005</strong>

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