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São Carlos, v.7 n. 29 2005 - SET - USP

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Estudo da resistência e da deformabilidade da alvenaria de blocos de concreto submetidas...<br />

11<br />

A figura 3.1 apresenta um gráfico com uma curva ajustada aos valores médios<br />

de deformações.<br />

Gráfico Tensão x Deformação PRB1A2E y 2 - Bloco de 4,5 MPa<br />

6,0<br />

5,0<br />

Tensão (MPa)<br />

4,0<br />

3,0<br />

2,0<br />

y = -3E+06x 2 + 7515,9x<br />

R 2 = 0,9938<br />

Média Transdutores<br />

Ajuste da curva (parábola)<br />

1,0<br />

0,0<br />

0,0000 0,0002 0,0004 0,0006 0,0008 0,0010 0,0012 0,0014 0,0016 0,0018<br />

Deformação<br />

Figura 3.1 - Exemplo da curva ajustada para os valores médios de tensão-deformação para o<br />

bloco de 4,5 MPa (EF).<br />

Cabe ressaltar que, ao contrário dos ensaios-piloto, o módulo de elasticidade<br />

longitudinal foi calculado a partir da resistência à compressão em relação à área bruta<br />

dos corpos de prova. Admitiu-se esta convenção para que fosse possível fazer<br />

comparações coerentes entre blocos, prismas e paredinhas ensaiadas nas duas direções,<br />

sem a necessidade de determinação da área efetiva de cada corpo de prova.<br />

Os valores dos módulos de elasticidade longitudinal dos blocos, obtidos a partir<br />

da inclinação da reta secante entre os pontos correspondentes a 5% e 33% da tensão de<br />

ruptura são apresentados na tabela 3.6 para os blocos de 4,5 MPa e na tabela 4.10 para<br />

os blocos de 12,0 MPa. Os valores obtidos que se distanciaram muito em relação aos<br />

demais foram descartados.<br />

A tabela 3.6 também apresenta as relações entre módulo de elasticidade e<br />

resistência à compressão dos blocos para os valores obtidos nos ensaios, ao utilizar a<br />

expressão sugerida pelo ACI – Building Code 318 (1990) e a proposta pelo CEB-FIP<br />

Mode Code (1990), para estimar o valor do módulo de elasticidade do concreto.<br />

Verificou-se que, para os blocos de 4,5 MPa, a relação E bm /f bm obtida<br />

experimentalmente atendeu aos limites especificados por DRYSDALE et al. (1994),<br />

entre 500 e 1000, e SAHLIN (1971), entre 500 e1500. Porém, para os blocos de 12 MPa<br />

este valor ficou abaixo do esperado.<br />

Para estes ensaios, pode-se observar também que os valores calculados a partir<br />

da equação sugerida pelo CEB-FIP Mode Code (1990) ficaram bem distantes dos<br />

obtidos experimentalmente.<br />

Cadernos de Engenharia de Estruturas, São <strong>Carlos</strong>, v. 7, n. <strong>29</strong>, p. 1-30, <strong>2005</strong>

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