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São Carlos, v.7 n. 29 2005 - SET - USP

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152<br />

Gerson Moacyr Sisniegas Alva & Ana Lúcia Homce de Cresce El Debs<br />

Tabela 2 - Dados relativos à geometria da ligação e aos materiais adotados<br />

Materiais Viga Pilar Nó<br />

f c = 30 MPa<br />

ε o = -0,002<br />

f yh = 500 MPa<br />

E s = 210.000 MPa<br />

b v = 20 cm<br />

h v = 40 cm<br />

h 1 = 34,0 cm<br />

b p = 20 cm<br />

h p = 30 cm<br />

h 2 = 22,8 cm<br />

N = 360 kN<br />

A b = 365 cm 2<br />

A j = 600 cm 2<br />

θ = 56,2°<br />

A área da biela A b foi calculada de acordo com a expressão (18), tomando-se,<br />

por facilidade, a profundidade da linha neutra da viga (x v ) como sendo à<br />

correspondente ao início de plastificação das barras longitudinais da viga.<br />

Procedendo-se ao cálculo da seção da viga, obtém-se que:<br />

x v<br />

= 10,87cm<br />

Logo:<br />

a =<br />

b<br />

⎛<br />

⎜<br />

⎝<br />

⎛ 10,87 ⎞⎞<br />

14,64 ⎟<br />

⎝ ⎠⎠<br />

2<br />

2<br />

( 10,87) + ( 14,64) sen⎜55,2<br />

+ arctg⎜<br />

⎟⎟<br />

= 18,23cm<br />

A = 18,23 × 20 =<br />

365cm<br />

2<br />

Vale ressaltar que os valores da resistência à compressão do concreto e da<br />

resistência ao escoamento do aço fornecidos ao modelo de biela e tirante foram<br />

minorados pelos coeficientes de ponderação da resistência de cada material.<br />

A tabela 3 contém os resultados fornecidos pelo modelo de HWANG & LEE<br />

(1999) para diferentes áreas de armadura transversal no nó.<br />

Tabela 3 - Resultados fornecidos pelo modelo de HWANG & LEE (1999)<br />

A sh V jh,d<br />

(kN)<br />

τ d<br />

(kN/cm 2 )<br />

τ d / f cd D<br />

(kN)<br />

σ cd<br />

(kN/cm 2 )<br />

F h<br />

(kN)<br />

σ sh,d<br />

(kN/cm 2 )<br />

Sem estribos 252,6 0,421 0,196 453,6 1,243 0,000 0,000<br />

1φ8 (1,0 cm 2 ) 267,6 0,446 0,208 402,3 1,102 43,48 43,48<br />

2φ8 (2,0 cm 2 ) 282,6 0,471 0,220 351,2 0,962 87,00 43,48<br />

3φ8 (3,0 cm 2 ) <strong>29</strong>7,6 0,496 0,231 300,0 0,822 130,5 43,48<br />

4φ8 (4,0 cm 2 ) 312,6 0,521 0,243 248,8 0,682 174,0 43,48<br />

5φ8 (5,0 cm 2 ) 327,5 0,546 0,255 199,5 0,546 216,4 43,28<br />

6φ8 (6,0 cm 2 ) 338,8 0,565 0,264 206,3 0,565 223,9 37,31<br />

8φ8 (8,0 cm 2 ) 355,7 0,593 0,277 216,6 0,593 235,1 <strong>29</strong>,39<br />

A partir dos resultados da tabela 3, são feitas algumas análises e observações:<br />

• Para taxas de estribos pequenas, a resistência ao cisalhamento do nó é<br />

governada pelo escoamento dos estribos. Para taxas de estribos maiores, a<br />

resistência do nó acaba sendo governada pela resistência da biela comprimida,<br />

podendo os estribos trabalhar no regime elástico.<br />

• A resistência ao cisalhamento cresce linearmente com a área de estribos<br />

enquanto estes permanecem em regime de escoamento. Quando os estribos<br />

começam a trabalhar no regime elástico, observa-se um crescimento não-linear<br />

da resistência com a área de armadura transversal (figura 14).<br />

Cadernos de Engenharia de Estruturas, São <strong>Carlos</strong>, v. 7, n. <strong>29</strong>, p. 131-155, <strong>2005</strong>

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