São Carlos, v.7 n. 29 2005 - SET - USP
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144<br />
Gerson Moacyr Sisniegas Alva & Ana Lúcia Homce de Cresce El Debs<br />
Assim, em nós de pórtico formados por vigas de grande altura em relação à altura da<br />
seção do pilar, a presença de estribos horizontais é mais relevante.<br />
Para verificar se a resistência do nó foi alcançada, as tensões de compressão<br />
da região nodal (nó 6 da figura 9) devem ser verificadas. Com algum esforço algébrico,<br />
determina-se a máxima tensão normal de compressão na região nodal, atuante na<br />
direção principal d, por:<br />
σ<br />
d,max<br />
=<br />
1<br />
A<br />
b<br />
⎡ ⎛ ⎛ h ⎞<br />
⎢ ⎜<br />
1<br />
⎞<br />
cos θ − arctg ⎟<br />
⎜<br />
⎟<br />
⎢ ⎝ ⎝ 2h<br />
2 ⎠⎠<br />
⎢D<br />
+<br />
× F<br />
⎢<br />
⎛ ⎛ h ⎞⎞<br />
⎜<br />
1<br />
cos arctg ⎟<br />
⎢<br />
⎜<br />
⎟<br />
⎣ ⎝ ⎝ 2h<br />
2 ⎠⎠<br />
h<br />
⎛ ⎛ 2h ⎞<br />
⎜<br />
1<br />
⎞<br />
cos arctg ⎟<br />
⎜<br />
⎟ − θ<br />
⎝ ⎝ h2<br />
⎠<br />
+<br />
⎠<br />
× F<br />
⎛ ⎛ 2h ⎞⎞<br />
⎜<br />
1<br />
sen arctg ⎟<br />
⎜<br />
⎟<br />
⎝ ⎝ h2<br />
⎠⎠<br />
v<br />
⎤<br />
⎥<br />
⎥<br />
⎥<br />
⎥<br />
⎥<br />
⎦<br />
(30)<br />
Segundo HWANG & LEE (1999), é possível demonstrar que a direção principal<br />
d coincide com a direção da biela diagonal.<br />
Leis constitutivas<br />
Sabe-se que o concreto em zonas fissuradas apresenta resistência e rigidez<br />
menores que o concreto submetido apenas à compressão uniaxial, em virtude dos<br />
efeitos de tração da armadura que o atravessa. Um exemplo típico deste<br />
comportamento é o caso das bielas comprimidas em nós de pórtico.<br />
Uma vez que as atenções estão voltadas para a resistência, representa-se<br />
apenas o ramo ascendente da curva tensão-deformação do concreto fissurado (figura<br />
11) por:<br />
σ<br />
2<br />
⎡ ⎛ ε<br />
⎤<br />
d<br />
⎞ ⎛ εd<br />
⎞<br />
εd<br />
= ζf ⎢ − ⎥<br />
c<br />
=<br />
⎢<br />
⎜<br />
⎟<br />
⎜<br />
⎟ para ≤ 1<br />
⎣ ⎝ ζε0<br />
⎠ ⎝ ζε0<br />
⎠ ⎥<br />
ζε0<br />
⎦<br />
d<br />
2<br />
(31)<br />
5,8 1 0,9<br />
ζ =<br />
≤<br />
(32)<br />
f + ε<br />
ε<br />
c<br />
1 400<br />
r<br />
1+<br />
400<br />
r<br />
onde<br />
σ<br />
d é a tensão principal de compressão na direção d.<br />
ζ é o coeficiente adimensional de redução da resistência;<br />
ε<br />
d e ε<br />
r são as deformações principais médias na direção d e r<br />
ε<br />
0 é a deformação correspondente à tensão de resistência à compressão (corpo de<br />
prova cilíndrico), a qual pode ser estimada por:<br />
⎛ fc<br />
− 20 ⎞<br />
ε0 = −0,002<br />
− 0,001⎜<br />
⎟ para 20MPa<br />
fc 100MPa<br />
⎝ 100 ⎠<br />
≤ ≤<br />
(33)<br />
Cadernos de Engenharia de Estruturas, São <strong>Carlos</strong>, v. 7, n. <strong>29</strong>, p. 131-155, <strong>2005</strong>