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São Carlos, v.7 n. 29 2005 - SET - USP

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Estudo da resistência e da deformabilidade da alvenaria de blocos de concreto submetidas...<br />

9<br />

Tabela 3.1 - Valores médios de resistência à compressão dos blocos (EP1)<br />

Tipo de<br />

bloco<br />

Classe de<br />

resistência<br />

Idade dos<br />

blocos<br />

Área bruta<br />

(546 cm 2 )<br />

Área líquida<br />

(300 cm 2 )<br />

(MPa) (dias) f bm<br />

(MPa)<br />

S d<br />

(MPa)<br />

CV (%) f bm<br />

(Mpa)<br />

S d<br />

(MPa)<br />

CV<br />

(%)<br />

1 4,5 114 9,43 0,86 9,12 17,15 1,56 9,10<br />

2 10,0 206 22,55 1,01 4,48 41,00 1,84 4,49<br />

Tabela 3.2 - Valores característicos de resistência à compressão dos blocos (EP1)<br />

Tipo Classe de Área bruta (546 cm 2 ) Área líquida (300 cm 2 )<br />

de<br />

bloco<br />

resistência (MPa) f bk,est<br />

(MPa)<br />

S d<br />

(Mpa)<br />

CV (%) f bk,est<br />

(MPa)<br />

S d<br />

(MPa)<br />

CV<br />

(%)<br />

1 4,5 8,37 0,86 10,27 15,22 1,56 10,25<br />

2 10,0 20,27 1,01 4,98 36,85 1,84 4,99<br />

A resistência à compressão média dos blocos foi cerca de 10% maior do que sua<br />

resistência característica. Além disso, pode-se perceber que os valores de resistência<br />

média dos blocos excederam em mais de 100% a resistência nominal dos mesmos.<br />

A determinação do módulo de elasticidade dos blocos foi feita a partir do gráfico<br />

tensão-deformação, utilizando-se a equação de uma parábola ajustada à curva obtida<br />

experimentalmente, com os valores médios entre os dois transdutores indutivos de<br />

deslocamento. Cabe ressaltar que esta curva foi determinada descartando-se o trecho de<br />

acomodação do corpo de prova e os pontos em que se percebeu grande distanciamento<br />

entre a parábola e os resultados dos ensaios, compreendendo níveis de carregamento<br />

superiores em torno de 50% da carga de ruptura.<br />

Segundo recomendação do ACI 530-92 (1995), o módulo de elasticidade<br />

longitudinal do bloco foi calculado a partir da inclinação de uma reta secante obtida no<br />

gráfico tensão-deformação, através da ligação entre os pontos correspondentes a 5% e<br />

33% da tensão de ruptura do bloco durante o ensaio à compressão. Com isso, pretendeuse<br />

minimizar as possíveis perturbações referentes ao início do ensaio.<br />

Na tabela 3.3 são apresentados os valores das relações entre o módulo de<br />

elasticidade e a resistência à compressão dos blocos. Segundo DRYSDALE et al.<br />

(1994), este valor para blocos de concreto pode variar entre 500 e 1000. Dessa forma,<br />

verificou-se que ambos os blocos atenderam as especificações do referido autor. Os<br />

valores também se encontram na faixa entre 500 a 1500, proposta por SAHLIN (1971).<br />

Além disso, pode-se concluir que a rigidez dos blocos aumenta proporcionalmente ao<br />

aumento das resistências dos mesmos. Esta tabela também apresenta a mesma relação<br />

ao utilizar as expressões sugeridas pelo CEB-FIP Model Code (1990) e pelo ACI –<br />

Building Code 318 (1990) para estimar o valor do módulo de elasticidade do concreto.<br />

Os valores obtidos através destas expressões mostraram grande distanciamento dos<br />

valores experimentais, exceto para a estimativa utilizando a expressão do CEB-FIP<br />

Mode Code (1990) para o bloco do tipo 2.<br />

Cadernos de Engenharia de Estruturas, São <strong>Carlos</strong>, v. 7, n. <strong>29</strong>, p. 1-30, <strong>2005</strong>

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