São Carlos, v.7 n. 29 2005 - SET - USP
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Determinação da capacidade resistente de nós de pórtico externos de concreto armado<br />
141<br />
N é a força normal no pilar;<br />
A p é a área da seção transversal do pilar;<br />
f c é a resistência à compressão do concreto em corpos de prova cilíndricos;<br />
h p é a altura da seção do pilar.<br />
O cálculo exato para a obtenção da largura da biela é dado pela seguinte<br />
expressão:<br />
⎛<br />
⎞<br />
2 2<br />
⎛ ⎞<br />
⎜ ⎜<br />
x<br />
v<br />
a = x<br />
⎟⎟<br />
v<br />
+ x<br />
p<br />
sen θ + arctg<br />
⎜<br />
⎟<br />
(18)<br />
⎝ ⎝ x<br />
p ⎠⎠<br />
onde<br />
x v é a altura da zona comprimida na seção da viga.<br />
A largura efetiva do nó b j pode ser obtida com as recomendações das<br />
principais normas que tratam do assunto. Em suas análises, HWANG & LEE (1999)<br />
utilizaram a largura efetiva definida pelo ACI-318 (1995).<br />
O mecanismo horizontal consiste em um tirante (representando os estribos<br />
horizontais) e em duas bielas secundárias, mais abatidas que a biela principal. É<br />
importante citar que os diversos estudos experimentais realizados em nós de pórtico<br />
indicam que os estribos horizontais mais solicitados são os que se encontram mais<br />
próximos à metade da altura do nó, enquanto que os demais são menos solicitados.<br />
Por esse motivo, HWANG & LEE (1999) sugerem que os estribos centrais sejam<br />
considerados totalmente efetivos no cômputo da área da seção do tirante, devendo-se<br />
considerar, para os demais estribos, uma contribuição de apenas 50% da área.<br />
O mecanismo vertical é composto por um tirante vertical e duas bielas<br />
secundárias mais íngremes que a biela principal. O tirante vertical representa as<br />
barras longitudinais intermediárias do pilar. A forma de avaliar a área do tirante vertical<br />
é similar à indicada para o mecanismo horizontal. Evidentemente, quando o pilar não<br />
possui barras intermediárias, ou seja, quando contém apenas barras longitudinais<br />
próximas às faces externas do mesmo, o mecanismo vertical inexiste.<br />
A figura 9 ilustra o modelo de biela e tirante empregado por HWANG & LEE<br />
(1999).<br />
1<br />
2<br />
Vjh<br />
Fv<br />
V jv<br />
3 4<br />
F h<br />
6<br />
5<br />
biela<br />
tirante<br />
Figura 9 - Modelo de biela e tirante utilizado por HWANG & LEE (1999).<br />
Cadernos de Engenharia de Estruturas, São <strong>Carlos</strong>, v. 7, n. <strong>29</strong>, p. 131-155, <strong>2005</strong>