São Carlos, v.7 n. 29 2005 - SET - USP
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140<br />
Gerson Moacyr Sisniegas Alva & Ana Lúcia Homce de Cresce El Debs<br />
h 2<br />
0,5h<br />
h 2<br />
0,5h 0,5h<br />
2 2<br />
1<br />
h 1<br />
D<br />
θ<br />
Fh<br />
0,5h 1<br />
h 1<br />
Fv<br />
a<br />
a) Mecanismo Diagonal<br />
b) Mecanismo Horizontal<br />
c) Mecanismo Vertical<br />
Figura 8 - Mecanismos de resistência ao cisalhamento. a) Mecanismo Diagonal. b) Mecanismo<br />
Horizontal. c) Mecanismo Vertical.<br />
O mecanismo diagonal é composto pela biela de compressão principal, cujo<br />
ângulo de inclinação é definido a partir da seguinte expressão:<br />
⎛ h1<br />
⎞<br />
θ = arctan ⎜<br />
⎟<br />
(15)<br />
⎝ h2<br />
⎠<br />
onde<br />
h 1 é a distância vertical entre o eixos das armaduras superior e inferior da viga;<br />
h 2 é a distância horizontal entre o eixo da armadura longitudinal mais próxima da face<br />
interna do pilar e o eixo da armadura da viga dobrada a 90 graus no nó, conforme a<br />
figura 8.<br />
Outro parâmetro referente ao mecanismo diagonal é a área efetiva da biela,<br />
definida por:<br />
A = a ×<br />
(16)<br />
b<br />
b j<br />
onde<br />
a é a largura da biela;<br />
b j é a largura efetiva do nó.<br />
A largura da biela é definida a partir das zonas comprimidas da viga e do pilar.<br />
HWANG & LEE (1999) sugerem que essa largura seja estimada, com razoável<br />
precisão, a partir da expressão proposta por PAULAY & PRIESTLEY (1992):<br />
⎛ 0,85N ⎞<br />
a x ⎜<br />
p<br />
0,25 ⎟<br />
N<br />
= = + h<br />
p<br />
A<br />
pf<br />
com > 0, 1<br />
(17)<br />
⎝<br />
c ⎠<br />
Apfc<br />
onde<br />
x p é a altura da zona comprimida do pilar;<br />
Cadernos de Engenharia de Estruturas, São <strong>Carlos</strong>, v. 7, n. <strong>29</strong>, p. 131-155, <strong>2005</strong>