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São Carlos, v.7 n. 29 2005 - SET - USP

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Determinação da capacidade resistente de nós de pórtico externos de concreto armado<br />

139<br />

P / Py<br />

1,1<br />

1,0<br />

0,8 Pmax<br />

Pmax<br />

F1<br />

P<br />

J2<br />

J3<br />

∆<br />

J1<br />

J: Colapso do nó<br />

F: Colapso por flexão da viga<br />

1<br />

4<br />

∆ / ∆y<br />

Figura 7 - Formas possíveis de colapso em nós externos – Adaptado de HWANG & LEE<br />

(1999).<br />

Pelo gráfico da figura 7, nota-se que a máxima força atingida na extremidade<br />

da viga e, conseqüentemente, a máxima força cortante atuante no nó, estão limitadas<br />

por uma das quatro possíveis formas de colapso da ligação:<br />

J1: Colapso por cisalhamento do nó antes de que se atinja a força de plastificação P y ;<br />

J2: Colapso por cisalhamento do nó após a força de plastificação: P/P y > 1,0;<br />

J3: Colapso por cisalhamento do nó para P/P y > 1,1 e ∆ (0,8Pmax) > 4∆ y , onde ∆ y é o<br />

deslocamento na plastificação;<br />

F1: Colapso por flexão da viga.<br />

O modelo proposto pelos autores deriva dos modelos de biela e tirante; no<br />

entanto, além de satisfazer apenas as condições de equilíbrio, também considera a<br />

compatibilidade de deformações e as leis constitutivas do material concreto.<br />

Os resultados do modelo proposto por HWANG & LEE (1999) apresentam uma<br />

correlação satisfatória com resultados experimentais obtidos por diversos<br />

pesquisadores.<br />

A seguir apresenta-se as hipóteses e a formulação matemática do referido<br />

modelo:<br />

O modelo é composto por três mecanismos. A resistência do nó se deve a<br />

participação da biela diagonal comprimida, dos estribos horizontais e das barras<br />

intermediárias do pilar (estribos verticais). O mecanismo promovido pela biela<br />

comprimida denomina-se mecanismo diagonal e os mecanismos promovidos pelos<br />

estribos horizontais e verticais, mecanismo horizontal e mecanismo vertical. A<br />

transferência de forças nesses mecanismos é ilustrada na figura 8.<br />

Cadernos de Engenharia de Estruturas, São <strong>Carlos</strong>, v. 7, n. <strong>29</strong>, p. 131-155, <strong>2005</strong>

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