São Carlos, v.7 n. 29 2005 - SET - USP
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Gerson Moacyr Sisniegas Alva & Ana Lúcia Homce de Cresce El Debs<br />
⎛ 0,8x<br />
p<br />
⎞<br />
V ⎜ ⎟<br />
sh<br />
= Cs<br />
1−<br />
(10)<br />
⎝ αhp<br />
⎠<br />
Finalmente, a área de estribos horizontais necessários é determinada por:<br />
V ⎛ ⎞<br />
sh<br />
C 0,8x<br />
s<br />
p<br />
A = = ⎜ − ⎟<br />
sh<br />
1<br />
(11)<br />
fyh<br />
fyh<br />
⎝ αhp<br />
⎠<br />
As expressões (10) e (11) podem ser reescritas considerando-se que a altura<br />
da zona comprimida do pilar é razoavelmente estimada por meio da seguinte<br />
aproximação:<br />
⎛ 0,85N ⎞<br />
x ⎜<br />
p<br />
0,25 ⎟<br />
N<br />
= + × h<br />
p<br />
fc<br />
A<br />
válida para > 0, 1<br />
(12)<br />
⎝<br />
cp ⎠<br />
fc<br />
A<br />
cp<br />
Substituindo o valor de<br />
α = 0,7 , obtém-se que:<br />
x<br />
p nas expressões (10) e (11) e adotando o valor sugerido de<br />
⎛ ⎞<br />
⎜<br />
N<br />
V ⎟<br />
sh<br />
= Cs<br />
0,7 −<br />
(13)<br />
⎝ fcA<br />
cp ⎠<br />
V ⎛ ⎞<br />
sh<br />
Cs<br />
⎜<br />
N<br />
A = = − ⎟<br />
sh<br />
0,7<br />
(14)<br />
fyh<br />
fyh<br />
⎝ fcA<br />
cp ⎠<br />
De acordo com o modelo de PAULAY & PRIESTLEY (1992), tanto na expressão (11)<br />
quanto na expressão (14), percebe-se que a força normal do pilar influencia o<br />
comportamento do nó, uma vez que o aumento da intensidade da normal reduz a<br />
quantidade de estribos necessários ao nó de pórtico.<br />
Notar que o modelo não é aplicável aos casos em que não existe armadura<br />
negativa na viga. Este fato decorre em virtude da força cortante V sh resistida pelos<br />
estribos depender da resultante de compressão C s .<br />
3.2 Modelo de HWANG & LEE (1999)<br />
Neste item aborda-se o modelo analítico proposto por HWANG & LEE (1999)<br />
para a avaliação da força cortante resistente em nós externos.<br />
A figura 7 ilustra a classificação dos modos típicos de colapso em modelos<br />
físicos de ligações viga-pilar extremidade, apresentada por HWANG & LEE (1999).<br />
Cadernos de Engenharia de Estruturas, São <strong>Carlos</strong>, v. 7, n. <strong>29</strong>, p. 131-155, <strong>2005</strong>