São Carlos, v.7 n. 29 2005 - SET - USP
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136<br />
Gerson Moacyr Sisniegas Alva & Ana Lúcia Homce de Cresce El Debs<br />
N<br />
V p<br />
V p<br />
A st<br />
T<br />
T<br />
A sh<br />
D<br />
θ<br />
A sc<br />
C c<br />
u<br />
0<br />
V ch<br />
C c<br />
C s<br />
C s<br />
V p<br />
x p<br />
h p<br />
α hp<br />
Figura 5 - Ações em nós de pórtico externos.<br />
Com base no esquema de tensões internas e respectivas resultantes em nós<br />
de pórtico externos, ilustrado na figura 5, obtém-se, por equilíbrio de forças, a seguinte<br />
expressão para calcular a força cortante horizontal atuante no nó:<br />
V<br />
= T −<br />
(2)<br />
jh<br />
V p<br />
O valor desta força cortante é a soma da contribuição do concreto V ch e da<br />
contribuição da armadura (estribos horizontais) V sh :<br />
V = V + V<br />
(3)<br />
jh<br />
ch<br />
sh<br />
A contribuição de resistência do concreto pode ser deduzida por meio do<br />
equilíbrio de forças no volume de concreto definido pela interseção da biela<br />
comprimida com as zonas de compressão da viga e do pilar (figura 6):<br />
V<br />
ch<br />
= C + ∆T<br />
− V<br />
(4)<br />
c<br />
c<br />
p<br />
onde ∆ Tc<br />
é a parcela da resultante da armadura comprimida C<br />
s a ser transmitida à<br />
biela comprimida, com ∆ Tc<br />
< C<br />
s . Esta hipótese justifica-se pelo fato de os ganchos da<br />
armadura comprimida não serem totalmente eficientes na transmissão das resultantes<br />
de compressão para o interior do nó ou da biela. Em outras palavras, ∆ Tc<br />
representa<br />
a força que pode ser efetivamente transmitida à biela diagonal, por aderência, na zona<br />
comprimida do pilar x .<br />
p<br />
Cadernos de Engenharia de Estruturas, São <strong>Carlos</strong>, v. 7, n. <strong>29</strong>, p. 131-155, <strong>2005</strong>