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São Carlos, v.7 n. 29 2005 - SET - USP

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Determinação da capacidade resistente de nós de pórtico externos de concreto armado<br />

135<br />

3 CAPACIDADE RESISTENTE DOS NÓS EXTERNOS<br />

3.1 Modelo de PAULAY & PRIESTLEY (1992)<br />

PAULAY & PRIESTLEY (1992) propõem que a resistência ao cisalhamento do<br />

nó seja composta pela contribuição de duas parcelas: uma parcela relativa ao<br />

concreto, promovida pela biela diagonal comprimida, e a outra relativa à armadura<br />

transversal. Assumem algumas hipóteses de cálculo com relação à transferência de<br />

esforços, as quais permitem determinar a área de estribos horizontais na região nodal.<br />

Embora a preocupação estivesse voltada para as ações cíclicas reversíveis, a<br />

formulação proposta pelos autores para o cálculo da armadura transversal em nós de<br />

pórtico pode nortear o dimensionamento sob ações monotônicas, como no caso dos<br />

nós externos.<br />

Algumas expressões apresentadas originalmente pelos autores foram<br />

novamente deduzidas e reescritas, ficando isentas de simplificações adicionais que<br />

não são comentadas neste trabalho.<br />

Nós externos:<br />

Segue-se a nomenclatura utilizada no equacionamento deste item:<br />

T é a resultante da armadura longitudinal de tração da viga;<br />

C<br />

s é a resultante da armadura longitudinal de compressão da viga;<br />

C é a resultante das tensões de compressão no concreto na seção da viga;<br />

c<br />

V<br />

p é a força cortante atuante no pilar;<br />

N é a força normal de compressão no pilar;<br />

A<br />

cp é a área bruta da seção do pilar;<br />

A é a área da armadura longitudinal de tração da viga;<br />

st<br />

A é a área da armadura longitudinal de compressão da viga;<br />

sc<br />

A é a área total de estribos horizontais necessários no nó;<br />

p<br />

sh<br />

x é a altura da zona comprimida do pilar;<br />

h<br />

p é a altura da seção do pilar;<br />

u<br />

0 é o fluxo de cisalhamento produzido pela transmissão das forças de compressão<br />

da armadura da viga ao interior do nó por aderência;<br />

f<br />

c é a resistência à compressão do concreto;<br />

f<br />

y é a resistência ao escoamento do aço para as armaduras principais de vigas e<br />

pilares;<br />

f é a resistência ao escoamento do aço para os estribos horizontais do nó.<br />

yh<br />

Cadernos de Engenharia de Estruturas, São <strong>Carlos</strong>, v. 7, n. <strong>29</strong>, p. 131-155, <strong>2005</strong>

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