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São Carlos, v.7 n. 29 2005 - SET - USP

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Determinação da capacidade resistente de nós de pórtico externos de concreto armado<br />

133<br />

regiões mais críticas do sistema estrutural como um todo, devido a uma série de<br />

fatores, entre os quais se incluem a mudança de direção de esforços e tensões, as<br />

elevadas tensões cisalhantes que ali surgem, além dos aspectos construtivos<br />

associados à ancoragem das armaduras.<br />

Em termos de desempenho estrutural, é desejável que o nó de pórtico<br />

apresente resistência suficiente de modo a não impedir o total desenvolvimento da<br />

capacidade resistente dos elementos que serão conectados. Levando em conta que a<br />

filosofia de projeto recomenda, em situação de ruína, que a plastificação ocorra antes<br />

nas vigas que nos pilares, o nó de pórtico deve resistir a ações maiores à<br />

correspondente ao momento último da viga.<br />

Em termos de execução em obra, é desejável também que o arranjo das<br />

armaduras na ligação não dificulte a sua colocação nem a compactação do concreto.<br />

De fato, deve haver a preocupação do projetista estrutural quanto ao problema de<br />

congestionamento das armaduras nessa região.<br />

Conhecendo-se a resistência ao cisalhamento do nó do pórtico torna-se<br />

possível avaliar se os elementos viga e pilar poderão alcançar a capacidade máxima.<br />

Essa grandeza pode ser obtida por meio dos modelos de PAULAY & PRIESTLEY<br />

(1992) e HWANG & LEE (1999) - os quais utilizam conceitos dos modelos de biela e<br />

tirante - e por expressões prescritas por normas de cálculo que tratam dos nós de<br />

pórtico.<br />

2 FORÇAS SOLICITANTES EM NÓS DE PÓRTICO EXTERNOS<br />

Os nós de pórticos, em função da geometria das ligações e em função da<br />

posição das armaduras longitudinais da viga, estão submetidos, essencialmente, a<br />

esforços de cisalhamento.<br />

A força cortante solicitante é obtida simplesmente por equilíbrio de forças no<br />

painel. Assim, em um nó externo, por exemplo, a força cortante horizontal atuante é<br />

expressa por (vide figura 3):<br />

V<br />

jh<br />

= T − V<br />

(1)<br />

v<br />

p<br />

onde<br />

T v é a resultante na armadura tracionada da viga;<br />

V p é a força cortante no pilar.<br />

Cadernos de Engenharia de Estruturas, São <strong>Carlos</strong>, v. 7, n. <strong>29</strong>, p. 131-155, <strong>2005</strong>

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