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São Carlos, v.7 n. 29 2005 - SET - USP

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Estudo da resistência e da deformabilidade da alvenaria de blocos de concreto submetidas...<br />

7<br />

Ensaios Finais<br />

Nos ensaios finais foram moldados 2 prismas com três blocos assentados a<br />

prumo para cada paredinha. A execução dos prismas obedeceu as especificações da<br />

NBR 8.215 (1983). Através destes prismas pretendeu-se obter correlações de resistência<br />

entre os mesmos e as paredinhas.<br />

A determinação do módulo de elasticidade dos blocos foi feita utilizando-se três<br />

prismas para cada classe de resistência de bloco. Os demais prismas foram ensaiados<br />

apenas para obter sua resistência à compressão.<br />

A denominação dos prismas durante os ensaios foi feita da seguinte maneira:<br />

As duas primeiras letras correspondem ao tipo de corpo de prova estudado (PR e<br />

PA), seguido do tipo de bloco (B1 e B2), tipo de argamassa (A1 e A2), direção de<br />

carregamento (EY e EX) e número do exemplar (1, 2 e 3).<br />

Exemplo: PRB1A1EY1<br />

2.2.4. Paredinhas<br />

Optou-se por realizar ensaios em paredinhas de blocos de concreto com<br />

dimensões 80 cm x 80 cm. Para tanto, foram moldadas 24 paredinhas, onde foram<br />

consideradas duas resistências de bloco, duas resistências de argamassa e duas direções<br />

de aplicação de carregamento, estando cada variação dividida em séries compostas por<br />

três exemplares, seguindo por analogia as recomendações da NBR 8522 (1984) para a<br />

determinação do módulo de elasticidade.<br />

Com o objetivo de realizar um controle de resistência, para cada paredinha<br />

foram moldados dois prismas de três blocos. E, para cada mistura de argamassa,<br />

calculada para ser suficiente na execução de três paredinhas e 6 prismas, foram<br />

moldados 4 corpos de prova.<br />

Os esquemas de instrumentação utilizados durante os ensaios para a paredinha<br />

ensaiada nas direções x e y são mostrados na figura 2.5 e 2.6, respectivamente.<br />

Os extensômetros 1, 2, 3 e 4 tiveram como objetivo medir os deslocamentos<br />

verticais dos blocos, de modo a possibilitar a obtenção do módulo de elasticidade<br />

longitudinal das paredinhas. Os extensômetros 5 e 6 foram utilizados para medir os<br />

deslocamentos horizontais nos blocos na região central da paredinha. Com isso, tinha-se<br />

como objetivo calcular o coeficiente de Poisson local nas paredes.<br />

A realização dos ensaios das paredinhas seguiu basicamente os mesmos<br />

procedimentos utilizados durante os ensaios de determinação do módulo de elasticidade<br />

longitudinal dos prismas.<br />

Cadernos de Engenharia de Estruturas, São <strong>Carlos</strong>, v. 7, n. <strong>29</strong>, p. 1-30, <strong>2005</strong>

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