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São Carlos, v.7 n. 29 2005 - SET - USP

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118<br />

Francisco Patrick Araujo Almeida & Humberto Breves Coda<br />

autores, seja em casos de placas, cascas, pavimentos e edifícios de múltiplos<br />

pavimentos.<br />

O elemento finito DKT faz parte do grupo dos elementos finitos triangulares de<br />

placa com 9 graus de liberdade, sendo 3 por vértice (translação em z (w) e rotações<br />

em x (θ x ) e y (θ y )). Ver figura 2.<br />

z, w θ x = w ,y , θ y = -w ,x<br />

w<br />

NÓ 3<br />

θ x<br />

θ y<br />

0<br />

θ y<br />

y<br />

θ x<br />

x<br />

NÓ 1<br />

w<br />

θ x<br />

θ y<br />

h<br />

NÓ 2<br />

w<br />

θ x<br />

θ y<br />

Figura 2 - Elemento finito DKT.<br />

A teoria de pequenos deslocamentos de placas com deformações por esforço<br />

cortante incluídos, também conhecida como teoria das placas de Reissner-Mindlin, é<br />

utilizada na formulação do elemento finito DKT. Após as deduções das expressões de<br />

energia de deformação e antes de se chegar à matriz de rigidez do elemento DKT,<br />

admite-se que o elemento será utilizado na análise de placas delgadas, e assim, as<br />

deformações por esforço cortante, e conseqüentemente a energia de deformação<br />

causada por esse esforço, são desprezadas quando comparadas com a energia de<br />

deformação por flexão.<br />

A formulação do elemento finito DKT baseia-se nas seguintes hipóteses: as<br />

rotações β x e β y variam quadraticamente no elemento, sendo β x e β y as rotações da<br />

normal ao plano médio indeformado do elemento, segundo os planos x−z e y−z,<br />

respectivamente; a hipótese de Kirchhoff é imposta discretamente ao longo dos lados<br />

do elemento em seus pontos nodais, possibilitando relacionar as rotações com as<br />

primeiras derivadas dos deslocamentos transversais; a variação de w é cúbica e<br />

definida apenas ao longo dos lados do elemento; impõe-se uma variação linear de β n<br />

ao longo dos lados, onde β n é a rotação na direção normal aos lados.<br />

Cadernos de Engenharia de Estruturas, São <strong>Carlos</strong>, v. 7, n. <strong>29</strong>, p. 113-1<strong>29</strong>, <strong>2005</strong>

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