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São Carlos, v.7 n. 29 2005 - SET - USP

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108<br />

Kristiane Mattar Accetti Holanda & João Bento de Hanai<br />

ρ f<br />

' y<br />

ω =<br />

(23)<br />

f<br />

c<br />

k = (0,15V + 0,51) f<br />

(24)<br />

f<br />

f<br />

c<br />

sendo f y e f c dados em [MPa], c e d dados em [cm], ρ e V f dados em [%].<br />

No gráfico da Figura 31, o Modelo Viga-Arco Modificado foi aplicado a todos os<br />

resultados experimentais encontrados na revisão bibliográfica, mais os resultados obtidos<br />

nesta pesquisa. No gráfico observa-se que a dispersão dos resultados experimentais em<br />

relação à reta de regressão linear é muito pequena. Verifica-se que, para um volume de fibras<br />

de 2% (máximo para se conseguir trabalhabilidade adequada), o aumento de resistência à<br />

punção, em relação à laje sem fibras, chega a aproximadamente 25%.<br />

7 CONCLUSÕES<br />

A partir dos resultados experimentais, pode-se concluir que é possível utilizar ensaios<br />

de cisalhamento em vigas prismáticas para se obter indicadores a serem utilizados nos<br />

ensaios de lajes à punção. Verificou-se que existe uma similaridade de comportamento<br />

estrutural entre lajes de concreto com fibras sujeitas à punção e vigas prismáticas submetidas<br />

à força cortante e que, na maioria dos casos, existiu uma correlação entre suas resistências e<br />

suas ductilidades. Nestes ensaios foram testados apenas três tipos de fibras, devido à<br />

preocupação de se avaliar também outras variáveis, como resistência do concreto à<br />

compressão, volume percentual de fibras, altura útil do elemento e dimensão da chapa de<br />

carregamento. A execução de ensaios de vigas prismáticas, como foi feito nesta pesquisa,<br />

poderia também ter como finalidade selecionar o melhor tipo de fibra, de acordo com os<br />

requisitos de resistência e de ductilidade, a ser empregado na ligação laje-pilar. Seriam<br />

ensaios mais simples de se executar e menos onerosos, de onde se poderiam tirar boas<br />

conclusões sobre o comportamento da ligação laje-pilar a ser ensaiada posteriormente.<br />

As análises teóricas realizadas a partir das Equações do ACI Modificadas, tanto para<br />

lajes como para vigas, forneceram bons indicadores de previsão de resistência ao<br />

cisalhamento de vigas sem estribos e resistência à punção de lajes sem armadura de punção,<br />

considerando a contribuição da adição de fibras ao concreto.<br />

O Modelo Viga-Arco Modificado pode ser considerado um bom indicador para<br />

previsão de resistência e ductilidade de ligações laje-pilar interno, sem armadura transversal e<br />

reforçadas com fibras de aço, submetidas à punção. É um modelo simples de ser aplicado e,<br />

com base nos testes que foram feitos com os dados experimentais encontrados na revisão<br />

bibliográfica, parece fornecer bons resultados. Além disso, não se tinha, até o momento,<br />

conhecimento de um modelo de cálculo teórico que permitisse avaliar o efeito da adição de<br />

fibras e prognosticar a capacidade resistente de lajes-cogumelo à punção.<br />

Cadernos de Engenharia de Estruturas, São <strong>Carlos</strong>, v. 7. n. <strong>29</strong>, p. 79-111, <strong>2005</strong>

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