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São Carlos, v.7 n. 29 2005 - SET - USP

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104<br />

Kristiane Mattar Accetti Holanda & João Bento de Hanai<br />

b o = 4(c+d) → perímetro onde ocorre a punção;<br />

d → altura útil da laje;<br />

c → largura do pilar;<br />

sendo f c em [MPa]; b o , d em [cm].<br />

Para levar em conta o efeito da adição de fibras de aço, introduz-se na Equação 8 o<br />

valor de f sp obtido na Equação 7, de modo a se obter uma equação modificada do ACI<br />

318 (1999). Nesta operação, são efetuadas as devidas adaptações para que não sejam<br />

alterados os fatores de ajuste e de ponderação da segurança, que se encontram embutidos no<br />

coeficiente 0,3321 da Equação 8. Desta forma, considerando um volume percentual de fibras<br />

(V f ) igual a zero, a Equação 9 torna-se igual à Equação 8.<br />

P<br />

0,3321<br />

= [ (0,19 Vf<br />

+ 0,53) fcbod] /10 = [ 0,6266 (0,19 Vf<br />

0,53) fcbod] /10 (9)<br />

0,53<br />

u<br />

+<br />

sendo f c em [MPa]; b o , d em [cm] e V f em [%].<br />

1,0<br />

0,8<br />

y = 0,1903x + 0,5255<br />

R 2 = 0,9089<br />

fsp / Raiz (fc)<br />

0,6<br />

0,4<br />

0,2<br />

0,0<br />

Valores experimentais<br />

Regressão linear<br />

0 0,5 1 1,5 2 2,5<br />

V f (%)<br />

Figura 4 - Relação entre a resistência do concreto à tração por compressão diametral e<br />

o volume de fibras de aço das lajes.<br />

No gráfico da Figura 7, a Equação 9 foi testada para os dados experimentais obtidos<br />

nesta pesquisa (inclusive as lajes L2 e L3), juntamente com alguns de ZAMBRANA VARGAS<br />

(1997) e de AZEVEDO (1999), utilizados como referência. No gráfico observa-se que a<br />

Equação 9 oferece resposta razoável às tendências experimentais, à medida que se aumenta<br />

o volume de fibras adicionado.<br />

No entanto, como a regressão linear sobre os dados experimentais resulta em uma<br />

reta que se aproxima da ordenada unitária, o nível de segurança que havia nas lajes sem<br />

fibras não é mantido. Portanto, considerando os dados particulares desta análise, um<br />

coeficiente empírico da ordem de 0,3102 deve ser aplicado para reduzir o efeito de V f na<br />

Equação 9. Resulta então a Equação 10, denominada “Equação do ACI 318 Modificada”<br />

(Figura <strong>29</strong>).<br />

P = 0,6266 (0,19×<br />

0,3102 V + 0,53) f b d = 0,6266 (0,06 V 0,53) f b d (10)<br />

u f<br />

c o<br />

f<br />

+<br />

c<br />

o<br />

Cadernos de Engenharia de Estruturas, São <strong>Carlos</strong>, v. 7. n. <strong>29</strong>, p. 79-111, <strong>2005</strong>

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