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Daniel dos Santos & José Samuel Giongo<br />
comprimentos de suas larguras e pela espessura da estrutura. Considerando que a<br />
espessura é um fator que dificilmente gera dúvidas, pois pode-se considerar como<br />
espessura efetiva dos elementos a espessura total da estrutura, as dúvidas recaem<br />
nas determinações das larguras efetivas de bielas e tirantes. Deve-se verificar se as<br />
larguras adotadas não ultrapassam os limites da estrutura. Em seguida, é interessante<br />
dispor corretamente as barras das armaduras dos tirantes, em camadas quando<br />
necessário, a fim de garantir que os tirnates da treliça tenham espessuras suficientes<br />
para que não ocorra ruptura localizada na face de encontro entre o tirante e o nó ao<br />
qual ele está conectado;<br />
5) Definição de nós como contínuos ou singulares. Até hoje não existem<br />
critérios bem definidos para distinguir nós contínuos e nós concentrados. Tendo em<br />
vista que nós singulares, que são aqueles em que há espaço suficiente para que os<br />
desvios das forças neles atuantes sejam suaves, não são críticos e, portanto, não<br />
precisam ser verificados, é necessário muita cautela para se definir um nó como<br />
contínuo.<br />
Além desses aspectos principais, todas as demais verificações necessárias às<br />
vigas devem ser realizadas, como as verificações para Estados Limites de Serviço.<br />
Cita-se que, caso a treliça adotada não seja estaticamente determinada ou caso não<br />
haja correta disposição de suas barras, o CAST (2000) indicará que há algum<br />
problema e não fornecerá ao projetista nenhuma resposta.<br />
A seguir apresentam-se as respostas obtidas na modelagem da viga VB.<br />
Essas respostas são apresentadas em porcentagens de solicitação dos elementos, ou<br />
seja, em foma da relação solicitação dividida pela resistência. Valores iguais ou<br />
superiores à unidade indicam que a capacidade última resistente do elemento foi<br />
atingida.<br />
A Figura 11 apresenta as forças solicitantes aplicadas em cada membro da<br />
treliça. Valores positivos indicam tração e negativos indicam compressão.<br />
Figura 11 - VB - forças nos membros da treliça.<br />
A Figura 12 apresenta a envoltória resistência a que está submetida a viga.<br />
Os valores entre parênteses representam a razão entre a solicitação no elemento e a<br />
resistência do mesmo, também chamada de fator de utilização. Valores baixos<br />
tendem às cores frias (azul) e valores altos tendem às quentes (vermelho).<br />
Cadernos de Engenharia de Estruturas, São Carlos, v. 10, n. 46, p. 61-90, 2008